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MELHORAMENTO GENÉTICO NA SUINOCULTURA, Trabalhos de Metodologia

Trabalho realizado para aprovação na disciplina, com foco baseado na área da suinocultura.

Tipologia: Trabalhos

2019

Compartilhado em 25/08/2019

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eveline-funk 🇧🇷

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UNIDADE CENTRAL DE EDUCAÇÃO FAI FACULDADES – UCEFF
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAI
EVELINE FUNK
MELHORAMENTO GENÉTICO EM SUÍNOS
Itapiranga, SC
2019
EVELINE FUNK
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UNIDADE CENTRAL DE EDUCAÇÃO FAI FACULDADES – UCEFF

CENTRO UNIVERSITÁRIO FAI

EVELINE FUNK

MELHORAMENTO GENÉTICO EM SUÍNOS

Itapiranga, SC 2019 EVELINE FUNK

MELHORAMENTO GENÉTICO EM SUÍNOS

Trabalho apresentado como requisito para a aprovação na disciplina de Metodologia Científica do Curso de Agronomia do Centro Universitário FAI.

Professora Orientadora: Dr. Fabiana Raquel Mühl

Itapiranga, SC 2019

espécies de animais domésticos, o melhoramento genético de suínos vem passando por modificações e se adequando às metodologias modernas de avaliação”. Conforme Cavalcanti (1984), o melhoramento genético tem por objetivo principal a redução de custo de produção, e consequentemente, ter animais com maior qualidade para o mercado. Porém, para se obter um retorno positivo, dependemos de vários fatores, dentre eles podemos destacar o ambiente e condições nas quais os animais estiverem alojados, pois assim todo o processo de melhoramento poderá se tornar mais evidente durante a reprodução do animal. O que pode ocasionar perdas, são as instalações, manejo, nutrição e sanidade do meio. Além de termos condições adequadas para a reprodução dos animais, devemos também atentar para termos as melhores raças. Através dessa escolha, temos uma melhor eficiência reprodutiva e produtiva dos animais.

2 INTERAÇÕES FENÓTIPO X GENÓTIPO X AMBIENTE

Conforme Irgang (1998), o fenótipo depende do genótipo e das interações genótipo versus ambiente. Genótipo é a herança que os animais ganham dos pais, no caso o cachaço e a porca, no momento onde ocorre a fertilização, onde estão todos os genes ao longo da cadeia de DNA, nos cromossomos da célula. É representado por raça, linhagem, híbrido ou sintético que pertence ao animal. Já o ambiente é o local onde o animal se desenvolve, onde pertence as instalações da granja, higiene, sanidade, nutrição e demais manejos para seu desenvolvimento e criação. No caso de interação genótipo x ambiente, por exemplo, podemos considerar duas raças de animais são submetidas com regime de alimentação a vontade e ração mais restrita, podendo ser observado desempenhos diferenciados, obtendo mais sucesso no desempenho de uma raça do que com a outra, dependendo de como os animais são alimentados. Mafessoni, Barcellos e Araujo (2006) afirmam que as mudanças de desempenho, como por exemplo o peso quando nascem, o tamanho da leitegada e o desmame, podem ser efeitos de ordem genética, mas podemos altera-las por meio de alimentação, manejo e as instalações.

2.1 EVOLUÇÃO GENÉTICA

Conforme explica Flor (2009), com o passar dos anos, os geneticistas vem tendo um maior reconhecimento sobre a importância do direcionamento do melhoramento genético na área da suinocultura, considerando que os suínos tendem a competir na inclusão na dieta do ser humano, e também na competição no mercado com outros produtos, como carne de frango sendo o mais evidente. A exploração das mais diversas vantagens na questão de produção de suínos, é possível devido na divergência genética que esta evidente, nas raças, para muitas das características com potencial econômico muito importante. Sabemos que para se ter um plantel com altos índices, deve ser feito periodicamente seleções entre os melhores animais. Atualmente, a metodologia utilizada para uma avaliação genética, vem sendo empregada e recomendada por vários pesquisadores. Dentre as espécies de animais domésticos, a suína é a que mais se beneficia com o processo no conhecimento do genoma, pois pode-se observar pelos investimentos que vem sido realizados em pesquisas com sua rápida conversão dos conhecimentos que são adquiridos. Segundo Fávero e Figueiredo (2009, p.421), A década de 70 foi uma das que mais contribuiu para a melhoria genética de suínos no Brasil, pois além do TP, contou com o incremento das integrações, (associação entre produtor e indústria), grandes responsáveis pela disseminação do material genético melhorado; com a substituição de fêmeas puras por fêmeas híbridas (F1), para produção de animais para o abate, aumentando a prolificada pela exploração do vigor híbrido ou heterose; com a implantação da primeira Central de Inseminação Artificial (CIA), introduzindo a possibilidade de maior difusão do sêmen dos machos geneticamente superiores nas características economicamente importantes; com a implantação, em 1976, do Teste de Performance em Estações Centrais (ETRS), destinado a testar animais oriundos de várias granjas, para comparar a qualidade do material genético produzido e destinar os machos de maior potencial genético para a inseminação artificial e para a reposição dos plantéis; e, em 1979, a implantação do Teste de Performance na Granja (TG) que, ao possibilitar a seleção de machos e fêmeas nas condições ambientais em que irão se reproduzir, minimiza a interação genética x meio ambiente, garantindo maior resposta à seleção.

2.2 MELHORIA GENÉTICA

Conforme Mafessoni, Barcellos e Araujo (2006), a seleção tem por objetivo aumentar, consideravelmente, a frequência de genes de determinadas características. como essas informações não são feitas diretamente nos cromossomos, se utiliza informações dos fenótipos de animais para escolher os melhores genótipos. Essa escolha será mais precisa e mais uniforme quando as condições do ambiente forem da mesma dimensão onde o teste comparativo de desempenho dos animais.

Landrace apresenta pelagem branca, orelhas caídas e compridas, excelente comprimento corporal e rendimento de carne, ótima capacidade materna, produzindo e criando leitegadas com mais de dez ou onze leitões, boa taxa de crescimento, conversão alimentar e rendimento de carne. Large White apresenta pelagem branca, orelhas curtas e eretas, mais prolífica, com taxa boa de crescimento diário, conversão alimentar e rendimento de carne.

4 PRINCIPAIS CRUZAMENTOS

Cruzamento não é nada além do que o acasalamento entre machos e fêmeas de raças ou linhas diferentes.. A principal finalidade dos cruzamentos é aumentar a heterozigose, e buscar mais efeitos benéficos com vigor híbrido. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-Embrapa (1998), a heterose caracteriza-se pelo seu desempenho maior em raças mestiças do que as raças que as originaram, como podemos citar leitões nascidos, desmamados e peso das leitegadas e o desmame, são as que apresentam maior ganho genético da heterose, sendo entre 5% e 8%. Esses cruzamentos são usados para agrupar caracteres, em um único animal, para se fazer um aproveitamento e complementar as características entre raças diferentes ou até mesmo para fazer maior aproveitamento dos efeitos combinatórios dos genes (MAFESSONI; BARCELLOS; ARAUJO, 2006) Os principais cruzamentos utilizados são: Cruzamento simples: onde temos machos e fêmeas de raças distintas, exigindo é necessário repor constantemente os reprodutores, e não se utiliza o vigor de fêmeas que foram cruzadas, pois são utilizadas fêmeas puras. Nesse caso, só é possível validar em granjas que são especializadas em produção de F1, pois assim todo o benefício gerado é transferido para o cliente. Cruzamento alternado: da mesma forma que o cruzamento citado anteriormente, porém nesse tipo de cruzamento são utilizadas as fêmeas cruzadas, e também se beneficia da heterose. As fêmeas são escolhidas na própria granja e os machos de outros fornecedores. Cruzamento triplo: envolvimento de fêmeas cruzadas, geralmente Landrace e Large White e com machos puros de diferentes raças, como Duroc. Em algumas situações são usados machos sintéticos. Duplo cruzamento: seria cruzamento de dois híbridos. No caso, uma raça A x raça B x raça C x raça D. Então teríamos um híbrido AB x híbrido CD (MAFESSONI; BARCELLOS; ARAUJO, 2006. LOPES, S. I.).

5 REPOSIÇÃO DOS PLANTÉIS

Segundo Irgang (1998), é recomendado uma taxa de reposição de 50% para machos ao ano, e entre 30% a 40% para fêmeas no plantel. Essa porcentagem representa uma reposição a cada 2 anos para machos e entre 2 anos e meio a 3 anos para as fêmeas. O objetivo dessa substituição é visar a troca de animais, para sempre ter uma melhor qualidade genética na questão de características, trazer maior rendimento econômico para o produtor e atender as exigências dos clientes, sejam eles frigoríficos que adquirem matéria- prima e consumidores finais.

5.1 PROGRAMAS COMERCIAIS QUE PRODUZEM AS LEITOAS DE REPOSIÇÃO

Figueiredo (S. I.) cita que quem mede o desempenho dos animais, é o próprio criador. Metas deverão refletir em mudanças que o mesmo considera necessária para conseguir manter um programa lucrativo. Para tanto, as características e desempenhos variam de produtor para produtor. Para isso, cada produtor deve usar um registro de produtividade da porca e o desempenho e desenvolvimento do cachaço para poder avaliar e monitorar a produção do rebanho.

5.1.1 Critérios para avaliação no programa de seleção genética

Tanto para a linha de fêmeas e machos, os critérios usados são a taxa de crescimento, consumo de ração, espessura de toucinho e escore de aprumos.

5.1.2 Objetivos para avaliação no programada de seleção genética

Ambos os objetivos giram em torno de idade ao abate, conversão alimentar, porcentagem de carne magra na carcaça e a qualidade de aprumos.

5.1.3 Seleção pelo aspecto exterior – leitoas

As leitoas devem ter no mínimo 7 pares de tetas funcionando, não ter tetas cegas ou invertidas

5.1.4 Seleção pelo aspecto exterior – machos

SUINOCULTURA Intensiva: produção, manejo e saúde do rebanho. Brasília/DF: Embrapa- SPI, Concórdia: Embrapa CNPSa, 1998, p. 349-359. FÁVERO, Jerônimo Antônio; FIGUEIREDO, Elsio Pereira de. Evolução do melhoramento genético de suínos no Brasil. Revista Ceres. v. 56, n. 4, 2009. Disponível em: http:// www.ceres.ufv.br/ojs/index.php/ceres/article/view/3447/1346. Acesso em: 23 mar. 2019