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Guias e Dicas
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Mecânica-Manutenção Industrial, Notas de estudo de Engenharia de Manutenção

Bíblia da Manutenção

Tipologia: Notas de estudo

2017

Compartilhado em 14/03/2017

Carlosrdc45
Carlosrdc45 🇧🇷

4.3

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2 documentos

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Dedicatória

Este trabalho demandou muito tempo e dedicação ao mais preciso conteúdo

voltado para a máxima disponibilidade do ativo, seja qual for o segmento.

Tudo para não deixar nada de fora, no que há de mais moderno nas técnicas

de manutenção industrial do mundo.

Por isso dedico a pessoa que mais teve paciência e tolerância a falta de meus

cuidados para com ela “ minha esposa Adma Cristina ”

O foco deste tabalho é capacitar a manutenção para ser a melhor na guerra

da competitividade industrial, onde quem usufluir deste manual poderá

levar a manutenção da empresa como uma vantagem competitiva perante os

concorrentes, onde o ativo poderá produzir mais com menos recurso, onde os

custos de fabricação ficará mais atrativo ao cliente final.

Assim como em RH Idalberto Chiavenato tem trabalhado para este foco,

em Marketing Philip Kotler entre outros renomados em segmentos

específicos no mundo das estratégias de captação de vantagem competitiva

empresarial. Nós da Fulltreina pretendemos levar a Fulltreina a ser

referencia nas técnicas apresentadas na manutenção assim como nos

trabalhos acadêmicos de técnicos e engenheiros.

WWW.FULLTREINA.COM.BR

https://www.youtube.com/user/Fulltreina

Jefferson Fujarra de Souza

Indice

  • Capitulo 01 – Objetivo do manual pag -
  • Capitulo 02 – TPM pag -
  • Capitulo 03 - Manutenções geral pag -
  • Capitulo 04 – Lubrificação Industrial pag -
  • Capitulo 05 - As estratégias manutenção planejada pag -
  • Capitulo 06 – SAP-PM módulo de manutenção planejada pag -
  • Capitulo 07 – Almoxarifado de peças de manutenção pag -
  • Capitulo 08 – Kpi´S de manutenção pag -
  • Capitulo 09 – Notas de TPM- SAP PM pag -
  • Capitulo 10 – FLUXOGRAMA DO PCM pag –
  • Capitulo 11 – TECNICAS DE MANUTENÇÃO QUEBRA ZERO. pag –
  • Capitulo 12 – Normas e certificações da manutenção pag –
  • Capitulo 13 – Utilidades / EHS pag –
  • Capitulo 14 – (RH) Avaliação de desempenho da manutenção e mantenedores–
  • Capitulo 15 – conclusão e referencias pag –

CAPÍTULO 1

Introdução

O material apresentado é resultado de mais de 20 anos de desenvolvimento de técnicas administrativas voltadas para manutenção de qualquer segmento e tipo de equipamento Predial, Industrial, Transporte, Naval ou aeronáutico etc.. Este manual tem relação direta com todas as atividades de manutenção, os exemplo são detalhados mostrando as mais modernas técnicas de manutenção usadas nas multinacionais de todo mundo. O software de paremetro utilizado neste manual é o Sap-Pm mais utilizado no mundo pelas empresas multinacionais tais com Ford, Fiat, Embraer, GM, Johnson, Chery, Petrobras, entre outras milhares no mundo todo. Temos o objetivo de registrar os processos e os procedimentos da manutenção. Serão estabelecidos a forma de organização da manutenção bem como as estratégias que serão utilizadas. Serão estabelecidos e abordados também, os indicadores de desempenho, quais os documentos necessários para registro dos eventos, qual o formato, como serão usados e preenchidos utilizando o SAP, módulo PM(Plant Maintenance), módulo de manutenção da planta. Iremos oferecer as técnicas TPM, PCM, RCM, EHS na teoria com os conceitos e na prtica com formulários via sap transportados para formulários do Excel 2013 onde mostraremos de forma simple a programação das atividades levando a organização a zero acidentes e zero defeito/quebras. Ao final deste manual o leitor estará apto a oferecer melhorias ou conduzir a organização a vantagem competitiva perante os demais concorrentes, oferecendo a diretoria uma fatia maior no Market share.

2.1.1 PILAR DE EHS

Deve ser tratado as condições inseguras e os atos inseguros com ferramentas administrativas e software de gestão mapeando os riscos e as condições inseguras para tratativas com medidas.

2.1.2 PILAR DE ADMINISTRATIVO

Neste pilar deve fazer uma planilha máster pontuando os pilares nos resultados de cada um individual, para ser apresentado a diretoria, ou seja cada pilar deve trazer resultados compatível as expectativas da direção de acordo com a implementação.

2.1.3 PILAR DE CONTROLE INICIAL

Este pilar garante as melhorias de um projeto implementado no equipamento, ou seja a maquina deve ser entregue em perfeito estado de trabalho sem gambiarras e com todo controle de mudança formatada e concluídos.

2.1.4 PILAR DE MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DOS PROCESSOS E PRODUTOS

Este pilar garante que todos as especificações do processo e produtos esta sendo estabelecidos de acordo com controle de designer para que o processo não deforme o produto final.

2.1.6 MELHORIA CONTINUA

Exemplo de um pequeno projeto de melhoria

Este pilar gerencia os pequenos projetos de melhoria de produto, processo e EHS, onde o funcionário identifica uma melhoria, aponta em um formulário de DMAIC. O D significa definir o problema ou a oportunidade de melhoria. O M caracteriza os dados de medida,ou seja os valores mensuráveis da proposta de melhoria. O A analise de implementação onde deve ser usada ferramentas da qualidade para extratificar caso haja diversas melhorias envolvidas, bem como avaliar custos. O I a implementação da ideia proposta e avaliação do sucesso com fotos de antes e depois da implementação. E o C a conclusão do projeto com a contabilidade dos gastos x retorno financeiro.

2.1.7 PILAR DE MANUTENÇÃO PLANEJADA

Neste pilar trabalha forte na quebra zero para aumentar a disponibilidade do ativo ao menor custo com as manutenção preditiva e preventiva e corretiva programada.

Esse processo se baseia na melhoria do desempenho através das pessoas, disponibilidade dos recursos produtivos, confiabilidade dos equipamentos e utilização da mão-de-obra e desempenho. A gestão da manutenção é feita através de:

 Controle do trabalho;  Planejamento e programação do trabalho;  SAP: O módulo de aplicação PM (Plant Maintenance) apóia o planejamento, o processamento e a execução das tarefas de manutenção.  Registros dos equipamentos;  Gestão de contrato de serviços;  Gestão do inventário de peças;  Calibração;

A gestão da produção é feita através de:

 Normas de gestão de produção e operação;  Organização do local de trabalho e layout;  Cuidado do ativo pelo operador;  Troca de equipamentos;  Estratégias de produção;  Introdução de novos produtos;

A gestão da confiabilidade é feita através de:

 Realocação e design de ativos;  Manutenção centrada em confiabilidade;

A gestão da performance é feita através de:

 Organização dos papéis e prestação de contas;  Desenvolvimento de habilidades e treinamentos;  Indicadores de manutenção;  Indicadores de produção;  Eficácia global dos equipamentos;  Melhoria contínua;  Budget e custos;

2.2 Divisões dos centros de manutenção

Nas maiorias das organizações a manutenção é mista, ou seja, cada centro produtivo, ou fábricas, possui um grupo de execução para realização das intervenções e atividades. Esses grupos seguem processos e padrões definidos por um grupo centralizado formado por representantes das fábricas e o time da Engenharia de Manutenção. Os centros de Manutenção estão divididos em:

 Manutenção dos setores de produção  Central de Utilidades;  Manutenção geral:

  1. Calibração
  2. Central de Usinagem (prestadores de serviço);
  3. Oficina de Empilhadeiras (prestadores de serviço);
  4. Central de manutenção Predial (prestadores de serviço);
  1. Controle: É o grupo responsável em realizar auditorias nas áreas de execução dos processos, garantindo assim a padronização e atendimento às regras internas de qualidade e requisitos de legislação e regulatórios. Esse grupo é formado por auditores do setor de qualidade com suporte da engenharia de manutenção. Para melhor compreensão quanto à divisão dos responsáveis pelo planejamento e execução da manutenção, seguem abaixo os organogramas que mostram como essas áreas estão divididas: Planejamento e controle da manutenção:

Figura 3-Organograma do site Maintenance & Facilites

Site Maintenance & Facilities

Engenharia de^ Supervisor Manutenção

predial-CMP^ Manutenção

Engenharia de^ Gerente Manutenção

Confiabilidade Pilar de Manut. Planejada

Planejamento daManutenção

Site SupervisorMaintenance

Almoxarifado Oficina de usinagem

empilhadeiras^ Oficina de

Calibração

Responsáveis pela execução da manutenção:

Figura 4-Organograma dos responsáveis pela execução da manutenção

Fábricas

Gerente de Planta

Supervisor de

Manutenção

Líder 1/

Produção

Planejadores/

Facilitadores Facilitador de

TPM

Membros

operadores

Mantenedores

O sistema de calibração nas organizações é documentado e descrito nos Procedimentos ( Programa de calibração e ajuste de instrumentos de medição ). Calibração é o conjunto de operações que estabelece, sob condições específicas, a relação entre os valores indicados por um instrumento de medição ou sistema de medição ou valores representados por uma medida materializada ou um material de referência, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por padrões. As principais características do sistema de calibração da Johnson &Johnson Industrial são:

 Sistema integrado interagindo em tempo real;  Gerenciamento automático das calibrações por Sistema informatizado;  Sistema disponibilizado em rede para usuários chaves com acesso ao cadastro dos equipamentos e aos resultados de suas calibrações; como exemplo Tovts/QIS (Quality Information System, sistema de qualidade integrado que gerencia o processo de calibração através do módulo metrologia).  Categorização de instrumentos (que permite calibrar somente instrumentos críticos otimizando recursos e reduzindo gastos);  Utiliza o critério de Schumaker que permite otimizar recursos da área de calibração e identificar desvios;  Opera com “Sistema de Gestão da Medição” em conformidade com a norma ISO

Principais Grandezas de medição atendidas pela Área de calibração  Dimensional;

 Temperatura & Umidade ;  Pressão;  Força ;  Volumetria ;

 Peso;  Espectrometria ;  Densidade;  Vazão;  Eletricidade;

O envolvimento da manutenção em relação à calibração está no conserto dos E quipamentos de I nspeção, M edição e E nsaios (EIMES).

Para as manutenções preventivas existem os planos de manutenção gerenciados pelo sistema informatizado; de forma que o planejador de manutenção da calibração possa programar os técnicos de calibração. Para as manutenções corretivas, a própria área realiza o conserto, o instrumentista da fábrica verifica e parametriza o equipamento, em seguida aciona o setor de calibração para fazer a inspeção final, somente então tal equipamento poderá ser utilizado normalmente.

Em auditorias de qualidade os auditores sempre buscam ver os certificados de calibraçao e os desvios de manutençao, que são os dias de atraso de execução das ordens de serviço. Onde se uma ordem atrasar deve ser justificada pois não se tem garantia dos produtos que foram fabricados após o vencimento de uma ordem, ou seja, depois do prazo final da manutenção todo produto prozuduzido deve ser quarentenado para analise de qualidade e somente depois de avalidao e aprovado deve ser liberado para mercado consumidor.