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Guias e Dicas
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materiais de odontologia, Resumos de Odontologia

Materiais de implantodontia, prótese total, clínica integrada.

Tipologia: Resumos

2023

À venda por 12/07/2023

fernanda-pressoto
fernanda-pressoto 🇧🇷

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Odontologia
Fernanda Pressoto
1
Prótese fixa
DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO
Anamnese
- Motivo da consulta?
- História médica
- Idade e sexo
- Ocupação
- História odontológica
Exame clínico
Tecidos duros:
- Cáries, restaurações existentes, abrasões e erosões,
extrusões, disposição no arco, movimentos
mandibulares, espaço intermaxilar.
Tecidos moles:
- Bolsas periodontais, freios e inserções musculares,
fibromucosa gengival, tórus palatino e mandibular,
língua, lábios e bochechas.
Exame radiográfico
- Higidez do tecido ósseo alveolar, espaço biológico,
lesões periodontais e periapicais, contorno cervical
restaurações, forma e tamanho das raízes,
profundidade das lesões das raízes, profundidade das
lesões cariosas, obturações dos condutos radiculares.
Modelo de diagnóstico
Deve incluir todos os dentes erupcionados e tecidos
moles envolvidos na fase de diagnóstico. Analisar o arco
dentário.
PLANEJAMENTO EM PPF
Avaliação do dente pilar:
1. Pilares: raiz e porção coronária
2. Tecidos de sustentação.
>> Deverá suportar as forças que incidem sobre eles
mais as forças que incidiram sobre os dentes ausentes.
(R=2F).
>> Tecidos de sustentação que circundam os dentes
pilares devem ser sadios e sem inflamação
>> Dentes pilares sem mobilidade
Avaliar: proporção coroa-raiz, configuração da raiz, área
de superfície periodontal.
PROPORÇÃO COROA-RAIZ
Relação ideal é de 2/3 (dois para tamanho da coroa e
três para raiz)
Relação mínima aceitável: 1/1 no mínimo coroa do
mesmo tamanho da raiz
CONFIGURAÇÃO DA RAIZ
O molar com raízes divergentes (A) será melhor pilar
que o outro com raízes fusionadas (B).
Quanto maior for a forma e o tamanho da raiz do dente
pilar e quanto maior sua superfície inserida no osso,
mais indicado será o dente como pilar.
Por isso, devemos levar em conta a Lei de Ante: área de
superfície periodontal. Quanto maior e divergentes as
raízes, mais indicado será o pilar.
LEI DE ANTE
A soma das áreas das raízes dos dentes pilares, devem
ser maiores ou iguais aos dentes que serão substituídos.
A área de inserção da raiz no osso alveolar pelo
ligamento periodontal é outro fator que deve ser
considerado na avaliação de prováveis pilares.
Os dentes com maior área são mais aptos a suportar
tensões.
Johnston et al. Afirmam que um dente ausente será
substituído com sucesso se os pilares forem saídos. Se 2
dentes estiverem ausentes provavelmente poderão ser
substituídos por uma PPF, mas já se está perto do limite
máximo.
pf2

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Odontologia Fernanda Pressoto Prótese fixa 1

DIAGNÓSTICO E PLANO DE TRATAMENTO

Anamnese

  • Motivo da consulta?
  • História médica
  • Idade e sexo
  • Ocupação
  • História odontológica Exame clínico Tecidos duros:
  • Cáries, restaurações existentes, abrasões e erosões, extrusões, disposição no arco, movimentos mandibulares, espaço intermaxilar. Tecidos moles:
  • Bolsas periodontais, freios e inserções musculares, fibromucosa gengival, tórus palatino e mandibular, língua, lábios e bochechas. Exame radiográfico
  • Higidez do tecido ósseo alveolar, espaço biológico, lesões periodontais e periapicais, contorno cervical restaurações, forma e tamanho das raízes, profundidade das lesões das raízes, profundidade das lesões cariosas, obturações dos condutos radiculares. Modelo de diagnóstico Deve incluir todos os dentes erupcionados e tecidos moles envolvidos na fase de diagnóstico. Analisar o arco dentário.

PLANEJAMENTO EM PPF

Avaliação do dente pilar:

  1. Pilares : raiz e porção coronária
  2. Tecidos de sustentação. >> Deverá suportar as forças que incidem sobre eles mais as forças que incidiram sobre os dentes ausentes. (R=2F). >> Tecidos de sustentação que circundam os dentes pilares devem ser sadios e sem inflamação >> Dentes pilares sem mobilidade Avaliar: proporção coroa-raiz, configuração da raiz, área de superfície periodontal. PROPORÇÃO COROA-RAIZ Relação ideal é de 2/3 (dois para tamanho da coroa e três para raiz) Relação mínima aceitável: 1 /1 no mínimo coroa do mesmo tamanho da raiz CONFIGURAÇÃO DA RAIZ O molar com raízes divergentes (A) será melhor pilar que o outro com raízes fusionadas (B). Quanto maior for a forma e o tamanho da raiz do dente pilar e quanto maior sua superfície inserida no osso, mais indicado será o dente como pilar. Por isso, devemos levar em conta a Lei de Ante: área de superfície periodontal. Quanto maior e divergentes as raízes, mais indicado será o pilar. LEI DE ANTE A soma das áreas das raízes dos dentes pilares, devem ser maiores ou iguais aos dentes que serão substituídos. A área de inserção da raiz no osso alveolar pelo ligamento periodontal é outro fator que deve ser considerado na avaliação de prováveis pilares. Os dentes com maior área são mais aptos a suportar tensões. Johnston et al. Afirmam que um dente ausente será substituído com sucesso se os pilares forem saídos. Se 2 dentes estiverem ausentes provavelmente poderão ser substituídos por uma PPF, mas já se está perto do limite máximo.

Odontologia Fernanda Pressoto Prótese fixa 2 Quando a área radicular dos dentes que forem substituídos por pônticos for maior que a dos pilares tem-se uma situação geralmente considerada como inaceitável.

TABELA DA ÁREA DE SUPERFÍCIE

PERIODONTAL

TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO

Verificar: → Higidez do tecido ósseo alveolar → Espaço biológico → Lesões periodontais e periapicais POLÍGONO DE ROY Em reabilitações orais extensas onde ocorreu reabsorção óssea deve-se determinar o Polígono de ROY para estabilizar o arco dentário. Nos casos em que ocorrer reabsorção óssea o arco:

  • Requer ferulização contendo diferentes grupos dentários
  • Inviabiliza vários planejamentos protéticos
  • Requer maior avaliação com provisórios → Nos arcos dentários ocorrem migrações dentárias em diferentes direções e sentidos, conforme o grupo que os dentes pertencem, por isso para se determinar o polígono deve ter um dente de cada grupo na confecção das próteses fixas: incisivo, canino, pré-molares e molares. 3° molar como pilar???
  • Pouca inclinação mesial
  • Raízes longas e divergentes
  • Completa erupção
  • Gengiva inserida adequada TABELA DE VEST Dessa forma pode-se calcular o número de dentes pilares necessários em relação ao espaço protético, indicando uma prótese fixa, somente quando a soma dos valores da resistência dos dentes pilares for maior que a soma dos valores da força dos dentes ausentes (pônticos). A proporção força resistência necessária deverá ser tal que resultante R-F seja sempre positiva. Restituição das forças mastigatórias: PPF 80% F. mast -- PPR 50% F. mast – PT 20% F. mast