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Guias e Dicas
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Manual Habitação 10, Manuais, Projetos, Pesquisas de Cultura

Habitação e Projetos

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2012

Compartilhado em 24/04/2012

benedito-mendonca-pereira-filho-5
benedito-mendonca-pereira-filho-5 🇧🇷

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Habitação com qualidade de vida A ABCP adota este conceito

A ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland, braço tecnológico da indústria brasileira de cimento, em parceria com a ONG paulista Água e Cidade e com o apoio da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP) apresenta o projeto Habitação 1.0®, que prevê a construção de casas de cerca de 40 m 2 em concreto celular ou alvenaria estrutural de blocos de concreto - alternativas à base de cimento - casas essas que devem estar inseridas em espaços urbanos com sistema de coleta e tratamento de esgoto, galerias multiuso, coleta de lixo seletiva e pavimentos intertravados, configurando assim o que se chama de "Bairro Saudável". Cada casa tem um custo médio que atende às exigências de várias linhas de crédito voltadas à habitação de interesse social. O maior beneficiário dessa proposta é a população de baixa renda, que precisa de apoio, tanto do poder público quanto da sociedade civil, para alcançar me- lhores padrões de vida. Por isso, o projeto Habitação 1.0 ® destina-se a administradores municipais, sindi- catos, ONGs, prefeituras e secretarias de obras que tenham um terreno saneado e vontade política de mudar a realidade do município onde se encontram.

A indústria brasileira do cimento e a habitação social

A indústria brasileira do cimento quer participar ativamente do projeto social do país, oferecendo alternativas duráveis, de qualidade e econômicas, que trabalhem o conceito de habitação com sus- tentabilidade. Quer também sair do lugar-comum das construções de interesse social, agregando harmonia e beleza aos projetos. A Habitação 1.0 ® apresenta um conceito diferente de moradia popu- lar. Não adianta simplesmente fazer casas repeti- das, sem identidade, que acabam se transformando em depósito de gente. A população precisa de uma moradia digna, que além de paredes, teto, tenha esgoto tratado, água limpa, pavimentação, energia

elétrica, área de lazer. A casa sozinha não resolve o problema social. É preciso que ela esteja em um bairro, com toda a infra-estrutura e serviços. Alguns dos principais pontos do projeto Habitação 1.0 ® são:

  • Construção de casas em alvenaria estrutural de blocos de concreto ou de concreto celular, sem desperdício de material e mão-de-obra e com grande aproveitamento dos espaços internos
  • Pavimentação de ruas com blocos intertravados, ótima solução técnica e econômica
  • Utilização de sistemas de coleta e tratamento de esgoto
  • Coleta de lixo seletiva
  • Economia de energia com a eliminação das fontes de grande consumo e a instalação de central de aquecimento a gás
  • Envolvimento da comunidade local, educando-a para a gestão da água.

O papel da ABCP

O papel da ABCP é oferecer alternativas construtivas detalhadas e dar assistência aos municípios. Para isso, estará à disposição das administrações municipais para auxiliá-las na implementação de sua proposta, orientando técni- cos da prefeitura, construtoras, mão-de-obra e até mesmo moradores. A ABCP acredita que é possí- vel, com tecnologia, construir casas populares uti- lizando materiais de qualidade a custo baixo. Para ter a ABCP como parceira do município, basta solicitar uma visita. Juntos, se avaliará a implementação do projeto Habitação 1.0 ®. As plan- tas aqui apresentadas estão disponíveis para exe- cução por qualquer prefeitura ou instituição da área habitacional, devendo apenas ser atendidos os ter- mos que regulamentam a autoria e a responsabili- dade técnica. Futuramente, as novas soluções serão incorporadas ao projeto Habitação 1.0 ®. Faça um contato com a ABCP pelo telefone (11) 0800-555776. Vamos mudar o Brasil, que é a nossa casa.

O Brasil é a nossa casa

HABITAÇÃO 1.

Bairro saudável. População saudável

A ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland foi fundada em 1936 com a finalidade de promover estudos sobre o cimento e seu uso. É uma entidade sem fins lucrativos mantida pela indústria brasileira de cimento. A ABCP é conside- rada um centro de referência em tecnologia do cimento e concreto, reconhecida nacional e interna- cionalmente pelos serviços prestados ao mercado de construção civil. Nestes 66 anos de atividades, a ABCP vem tra- balhando para desenvolver o mercado de produtos e sistemas construtivos à base de cimento. Para isso, estuda o cimento e o concreto em todos os seus aspectos ligados à qualidade e interação com o meio ambiente; promove cursos, colabora com uni- versidades em pesquisas científicas, apóia tecnica- mente a indústria de pré-fabricados de concreto, e realiza seminários. Como exemplo, a primeira norma técnica brasileira foi justamente sobre cimento, cria- da a partir de estudos desenvolvidos pela Associação.

Hoje seus principais objetivos são:

  • difundir novas tecnologias e sistemas constru- tivos à base de cimento;
  • acompanhar a tendência do mercado global, alavancando o desenvolvimento da construção civil; e, para isso,
  • atuar em sinergia com toda cadeia produtiva da construção. A multidisciplinariedade está em todas as áreas de concentração da ABCP. Seus colaboradores se incluem entre os maiores especialistas do País em tecnologia de concreto, pavimentação urbana e rodoviária, edificações e barragens. São enge- nheiros, químicos, geólogos, arquitetos e econo- mistas que interagem para desenvolver o trabalho da entidade. A ABCP tem escritórios e representações regionais em 13 dos 27 estados brasileiros.

A Associação conta, ainda, com um serviço gra- tuito de utilidade pública para responder a dúvidas de usuários sobre a forma correta de utilização de concreto, argamassas, cimento e derivados. As con- sultas são feitas pelo telefone 0800-55-57-76. A ABCP trabalha neste momento em quatro grandes projetos: pavimentos de concreto; blocos e alvenaria; artefatos e pré-fabricados; e estruturas de concreto e argamassa. E a Associação está comprometida, junto com todos os segmentos da indústria da construção civil, no desenvolvimento de um projeto de longo alcance: o combate ao déficit habitacional brasileiro, estimado em mais de 6 milhões de moradias. Assim, a ABCP propôs a Habitação 1.0®, um pro- jeto para a construção de moradias para a população de baixa renda, e que está descrito no Manual.

HABITAÇÃO 1.

Bairro saudável. População saudável

1. Introdução. A História da ABCP

Fotos da sede

Bairro saudável. População saudável

Prefácio

  • HABITAÇÃO 1.
    1. Introdução. A História da ABCP
    1. Conceito de bairro sustentável.
    1. Fontes de recursos.
    1. Casa 1.0.
  • 4.1 Diretrizes básicas de projeto.
  • 4.2 Sistemas construtivos.
  • 4.2.1 Alvenaria estrutural com blocos de concreto.
  • 4.2.2 Concreto celular.
    1. Infra-estrutura.
  • 5.1 Sistemas de esgoto sanitário.
  • 5.1.1 Diretrizes básicas.
  • 5.1.2 Rede coletora de esgoto.
  • 5.2 Sistemas de abastecimento e distribuição de água.
  • 5.2.1 Diretrizes básicas.
  • 5.3 Sistemas de gás.
  • 5.3.1 Diretrizes básicas.
  • 5.4 Sistema de captação de águas pluviais.
  • 5.5 Sistema de energia e comunicação.
  • 5.5.1 Sistema de distribuição de energia elétrica.
  • 5.5.2 Sistemas de comunicação.
  • 5.6 Vala técnica.
  • 5.7 Capacitação de gestores dos sistemas.
  • 5.8 Pavimento intertravado.
    1. Sustentabilidade.
    1. Conclusão.

A Habitação 1.0 ® é mais que um projeto de moradia popular – trata-se, sim, de um conceito de habitação, pois contempla uma proposta de quali- dade de vida para a população: "Bairro saudável. População saudável." Esse conceito é fruto de um profundo trabalho de planejamento e pesquisa na área habitacional brasileira, cujos programas enfrentam dificuldades em todas as etapas: sistema construtivo a ser adotado, mão-de-obra qualificada, implantação, pós-ocupação e sustentabilidade. A Habitação 1.0 ® é o aprimoramento de outro con- ceito, o da Casa 1.0, lançado pela parceria Governo, Iniciativa Privada e Trabalhadores em junho de 2001, durante o 4º Construbusiness (4º Seminário da Indústria Brasileira da Constrção), evento realizado um mês depois de constituído o primeiro fórum das cadeias produtivas.

A casa própria é um sonho de todo brasileiro e o primeiro grande passo para o resgate de sua cidadania. Porém, a realidade atual é de um déficit superior a 6 milhões de habitações, segundo dados de 2001 da Fundação João Pinheiro, de Minas Gerais. Ajudar esse brasileiro a ser mais cidadão é o grande desafio da Habitação 1.0 ®. Para atingir esse objetivo, o projeto Habitação 1.0 ® oferece as informações e subsídios fundamentais relativos a fontes de recursos, projetos de infra-estrutura e implantação de saneamento básico, soluções con- cretas e tecnologicamente avançadas de sistemas construtivos e potencial de mobilização, organiza- ção, conhecimento e logística para a auto-susten- tação do bairro. O que está descrito a seguir é um passo-a-passo de todo o procedimento para a realização da Habitação 1.0 ® em seu município.

1. Introdução

HABITAÇÃO 1.

Bairro saudável. População saudável

HABITAÇÃO 1.

Bairro saudável. População saudável

2. Conceito de bairro sustentável

Economia de energia

  • Projeto inovador, sistemas e produtos que econo- mizem energia

Aquecimento e conforto

  • Projeto viável, técnica e economicamente, que contemple a eficiência energética

Lixo

  • Melhoria do gerenciamento do lixo
  • Redução do impacto ambiental causado pelo lixo

Economia de recursos

  • Redução do consumo de recursos físicos e natu- rais nas atividades produtivas

Ferramentas

  • Criação de procedimentos (práticas) e manuais de operação para a gestão de moradias susten- táveis
  • Compilação de indicadores de desempenho para análise da sustentabilidade

Processos construtivos

  • Melhoria do processo construtivo
  • Evolução da tecnologia de projeto nos métodos construtivos
  • Desenvolvimento de sistemas e materiais
  • Investigação dos aspectos de sustentabilidade social da autoconstrução

Qualidade do sistema construtivo Considerando que o objetivo é a concepção de um sistema adequado de infra-estrutura (água, esgoto, energia, gás) e captação de águas pluviais para os bairros saudáveis e sustentáveis, os princi- pais aspectos para a escolha desse sistema são:

  • Estanqueidade
  • Durabilidade
  • Facilidade de operação e manutenção
  • Redução do impacto ambiental
  • Redução do consumo de energia
  • Flexibilidade
  • Funcionalidade ao propósito de sua aplicação
  • Viabilidade técnico-econômica
  • Produtividade executiva
  • Racionalização do processo construtivo

HABITAÇÃO 1.

Bairro saudável. População saudável

Parcerias regionais mostram formas inovadoras de atuação com soluções diferenciadas e compar- tilhadas com a comunidade no Norte, Nordeste, Centro-oeste, Sudeste e Sul do Brasil. A postura da comunidade beneficiada em relação ao investimen- to também é um aspecto importante das ações rea- lizadas em parceria. Pelo fato de participar da ação desde o início, a comunidade também passa a se sentir responsável pela manutenção das obras construídas em boas condições. A CAIXA tem acreditado e investido intensamente em iniciativas como essas. Mas ainda há muito o que fazer. Qualquer município e estado também pode ser parceiro da CAIXA.

Os parceiros mais freqüentes da CAIXA são:

  • Associações comerciais
  • Associações de moradores
  • Câmaras Legislativas locais
  • Cooperativas
  • Profissionais liberais/técnicos autônomos
  • Entidades de classe/sociedade civil
  • Entidades religiosas
  • Fundações
  • Organizações Não Governamentais
  • Governo Federal, Governos Estaduais e Prefeituras
  • Universidades, escolas técnicas e instituições de ensino e de pesquisa
  • Sindicatos de lojas de material de construção
  • Movimentos populares/voluntários

Programa de Subsídio Habitacional

A Medida Provisória No. 2.212, de 30 de agosto de 2001 criou o Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social (PSH), que vai permitir a insti- tuições financeiras financiar casas populares com subsídio do Orçamento Geral da União. Com R$ 350 milhões previstos no Orçamento Geral da União, a CAIXA estima que possa participar, junto a outros bancos, do financiamento da casa própria para 100 mil famílias com renda de até R$ 1.000,00. Os benefícios sociais decorrentes desse programa, com recursos provenientes do Orçamento Geral da União, ficarão transparentes e explícitos. Para famílias que ganham entre R$ 580,00 e R$ 1.000,00, o subsídio será usado para reduzir os custos do financiamento, garantindo o equilíbrio econômico-financeiro das operações realizadas pelas instituições financeiras. Neste caso, o di- nheiro é para ajudar as famílias a arcar com parte das despesas de contratação, administração, cobrança e demais custos decorrentes do financia- mento. Em ambos os casos, fica limitado a R$ 10 mil o valor do imóvel a ser financiado e cada operação não poderá receber subsídio superior a R$ 4.500,00. Os financiamentos serão realizados por meio das mesmas linhas de crédito que utilizam recursos do FGTS, mantidos os mesmos custos financeiros, ou seja, TR mais 8% ao ano.

3. Fontes de recursos

Maiores informações podem ser obtidas no site www.caixa.gov.br ou no Escritório de Negócios da CAIXA da região.

HABITAÇÃO 1.

Bairro saudável. População saudável

3. Fontes de recursos

Atendimento habitacional afamílias moradoras em assenta-mentos subnormais (favelas) emoradoras em áreas de risco

Recursos originários do FGTS para Empréstimo ou Financiamento de Empreendimentos Habitacionais ou de Soluções Habitacionais Individuais^ CARTA DE CRÉDITOINDIVIDUAL

Financiamento direto ao cidadão– Pessoa Física – adquirente ouproprietário de imóvelhabitacional ou de loteurbanizado

Até R$ 2.000,00Modalidades 1,2, 3 e 4Até R$ 4.500,00Modalidades5, 6 e 7

  1. Aquisição de lotes urbanizados

R$ 62 mil

R$ 7 mil

6% p/ RF=R$ 1.000,008,16% p/ RF=R$ 1.001/3.25010,16% p/ RF=R$ 3.250/4.500VF>R$ 55.000VV> R$ 62.

  1. Aquisição de material construção

R$ 62 mil

R$ 7 mil

  1. Conclusão, ampliação e/ou melhoria

R$ 62 mil

R$ 17.

4.Aquisição de imóvel usado

R$ 62 mil

R$ 44 mil

  1. Aquisição de imóvel novo

IMÓVEL NA PLANTA(Ex-Carta de CréditoAssociativo)

Destinação

de recursos

para

construção

de unidades

e^ aquisição

de^ unidades

prontas

desde

que

produzidas

pelo

programa,

por

meio

de^ entidades

privadas,

associações,

sindicatos,

Cohabs

etc

Até R$ 4.500,

Produção de lotes urbanizadosAquisição terreno e construçãoConstrução em terreno próprio

R$ 10 mil

R$ 8 mil

PRÓ-MORADIA(recursoscontingenciados)

Financiamento ao setor público,para apoio no desenvolvimentode ações integradas e articuladascom outras políticas setoriais,que resultem na melhoria daqualidade de vida da população,por intermédio de alternativashabitacionais

Prioritariamenteaté 03 SM

Aquisição de material de construçãoInfra-estrutura em conjuntoshabitacionaisUrbanização de áreasProdução de lotes urbanizadosConstrução de unidades habitacionaisSaneamento básicoResíduos sólidos

  • o -

R$ 4 mil

5, (+ 1,00 carência e+2,00 amortiz).

R$ 3 milR$ 4.500,00R$ 7 milR$ 8.

Recursos originários do FAR – Fundo de Arrendamento Residencial^ PAR – Programa deArrendamentoResidencial

Permitir o acesso à moradia pormeio de arrendamento comopção de compra a famíliasmoradoras em aglomeradosurbanos, regiões metropolitanase capitais

Até 06 SM

Aquisição terreno e construção

80% índicecorreçãodo FGTS

Programas

Objetivo principal

Modalidades

Recursos do Orçamento Geral da União com contrapartida dos Estados ou Municípios – Sem Retorno^ MORAR MELHOR(Habitar Brasil)

Universalizar os serviços desaneamento básico, reduzir odéficit habitacional e melhorar ainfra-estrutura urbana

Prioritariamenteaté 3 SM

Urbanização de áreasLotes urbanizadosProdução de moradiasUrbanização de áreas

Depende do ProjetoVer Tabela

Repasse de80% a 95% dovalor da obra

Não há(Repasse)Não há(Repasse)

Repasse de80% a 95 % dovalor deInvestimento

NOSSO BAIRRO(Habitar Brasil / BID)

Prioritariamenteaté 3 SM

Taxa de Juros

(%aa)

Imóvel

Financiamento

Valores Limites (R$)

Faixa de renda^ (SM = R$ 200,00)

  1. Aquisição de terreno e construção

R$ 80 mil

R$ 64 mil

  1. Construção em terreno próprio

R$ 62 mil

R$ 55 mil

Idem ao Cartade CréditoIndividual

R$ 35 mil

R$ 25 mil

Programas Habitacionais de Interesse Social do Governo Federal - Resumo

HABITAÇÃO 1.

Bairro saudável. População saudável

3. Fontes de recursos.

Composição do investimento

Composição do investimento

Modalidade: lotes urbanizados

  • TERRENO: valor de aquisição, desapropriação ou avaliação, inclusive despesas de legaliza- ção
  • PROJETOS: valor dos projetos a 1,5% do valor do investimento
  • INFRA-ESTRUTURA E RECUPERAÇÃO AMBIENTAL: valor correspondente ao custo das obras, incluindo:
    • abastecimento de água
    • esgotamento sanitário
    • drenagem pluvial
    • pavimentação e obras viárias
    • energia elétrica/iluminação pública
    • contenção e estabilização do solo
    • recuperação ambiental
  • EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS PÚBLICOS; limitado a 10% dos recursos da União
  • TRABALHO SOCIAL: fortalecimento da mobilização e organização comunitária, a capaci- tação profissional ou geração de trabalho e renda e a educação sanitária e ambiental

Modalidade: produção de moradias

  • TERRENO: valor de aquisição, desapropriação ou avaliação, inclusive despesas de legalização
  • PROJETOS: valor dos projetos a 1,5% do valor do investimento
  • HABITAÇÃO: valor do custo da edificação, recuperação ou melhoria das unidades habita- cionais (módulo básico = 32 m 2 no max), e da construção de unidades sanitárias (4,0 m^2 no max)
  • EQUIPAMENTOS COMUNITÁRIOS PÚBLICOS; limitado a 10% dos recursos da União
  • TRABALHO SOCIAL: fortalecimento da mobilização e organização comunitária, a capaci- tação profissional ou geração de trabalho e renda e a educação sanitária e ambiental

(continuação)

HABITAÇÃO 1.

Bairro saudável. População saudável

3. Fontes de recursos

Programa

Objetivo

Acesso aos recursos Faixa de renda Modalidades Valores limites

Taxa de juros Ações, obras e serviços integrantes do projeto

NOSSO BAIRRO (Habitar-Brasil/BID) Implantação, de forma coordenada, de projetos integrados de urbanização de assentamentos subnor- mais, que compreendam a regularização fundiária e a implantação de infra-estrutura urbana e de recu- peração ambiental nessas áreas, assegurando a efetiva mobilização e participação da comunidade na concepção e implantação dos projetos. Seleção dos Municípios / Estados beneficiários a cargo da SEDU/PR

Predominantemente famílias com renda mensal de até 03 Salários Mínimos (SM)

  • Urbanização de áreas Do imóvel: Ver tabela Do financiamento: Repasse de 80 a 95% do valor do investimento

Não há (repasse de recursos sem retorno)

  • TERRENO: valor de compra/venda, desapropriação ou avaliação, menor dos valores
  • REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA: valor do cadastramento físico da ocupação, projeto de regularização ou parcelamento
  • INDENIZAÇÃO DAS BENFEITORIAS: nos casos de remanejamento ou reassentamento
  • PROJETOS E ESTUDOS PRELIMINARES: Os componentes do projeto integrado, limitado a 1,5% do valor de obras do projeto
  • ALOJAMENTO PROVISÓRIO: para as famílias que venham a ser remanejadas, na implan- tação do projeto
  • REMANEJAMENTO / REASSENTAMENTO: despesas com remanejamento de famílias
  • INFRA-ESTRUTURA:
    • abastecimento de água, esgotamento sanitário e drenagem pluvial
    • sistema viário
    • iluminação pública e ligações intradomiciliares de eletricidade
    • Coleta de resíduos sólidos
    • Contenção e estabilização de encostas e/ou de áreas
    • Recuperação de áreas degradadas
    • Obras especiais, tais como: adução, estações elevatórias, estações de tratamento de esgo- to, diques, canais, ancoradouros, subestações, entre outras
    • Provisão de serviços sociais básicos: postos de saúde, escolas de primeiro grau, centros comunitários, centros de assistência ao menor e outros equipamentos comunitários
  • UNIDADE HABITACIONAL: Unifamiliar ou multifamiliar com área de até 32,0 m^2 , construída pelo regime de empreitada, mutirão ou autoconstrução
  • CESTA BÁSICA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO: para a construção, ampliação, melhoria ou conclusão da unidade habitacional, do módulo hidráulico ou do equipamento comuni- tário público, podendo incluir remuneração do trabalho das famílias beneficiadas ou contra- tação de mão-de-obra especializada (continua)

Recursos do Orçamento Geral da União (OGU) com contrapartida dos Estados ou Municípios – Sem retorno (continuação)

HABITAÇÃO 1.

Bairro saudável. População saudável

3. Fontes de recursos

Programa

Objetivo

Acesso aos recursos Faixa de renda familiar

Modalidades

Valores limites

Taxa nominal de juros

Composição do investimento

CARTA DE CRÉDITO INDIVIDUAL

Financiamento direto ao cidadão – Pessoa Física – adquirente ou proprietário de imóvel habitacional ou de lote urbanizado

Crédito direto via agência da Caixa, se enquadrado nos requisitos do programa

Até R$ 2.000,00, nas modalidades 1 a 4 Até R$ 4.500,00 nas modalidades 5 a 7

  1. Aquisição de lotes urbanizados
  2. Aquisição de material de construção
  3. Conclusão, ampliação e melhoria
  4. Aquisição de imóvel usado
  5. Aquisição de terreno e construção
  6. Aquisição de imóvel novo
  7. Construção em terreno próprio

Do Imóvel: Até R$ 80 mil (depende da modalidade) Do Financiamento: Até R$ 64 mil (depende da modalidade)

6% a 10,16%, dependendo da renda familiar (^) Prazos

Custos diretos TERRENO: valor de avaliação do imóvel e suas benfeitorias, acrescido das despesas de legalização PROJETOS: valor do custo de elaboração dos projetos, limitado a 1,5% valor das obras e serviços propostos CONSTRUÇÃO: valor das obras de construção, conclusão, ampliação ou melhoria das unidades, incluídos os custos das ligações domiciliares de água, esgoto e energia elétrica, e/ou os referentes à aquisição de materiais de construção e contratação de profissionais necessários à execução de obras MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO: valor de aquisição de materiais, contratação de mão-de-obra especializada e assistência técnica Custos indiretos JUROS NA CARÊNCIA SEGURO: valor correspondente aos prêmios de seguro DESPESAS DE LEGALIZAÇÃO: valor das despesas para regularização e constituição do crédito TAXA DE RISCO DE CRÉDITO E REMUNERAÇÃO DO AGENTE FINANCEIRO: Res 289/98 e afins TAXA DE ACOMPANHAMENTO DA OPERAÇÃO:

  • até 1% do financiamento concedido, na "aquisição de unidade habitacional ou lote urbanizado", para cobrir custos referentes à avaliação da proposta pelo ag. financeiro
  • até 3% do financiamento concedido, nas demais modalidades, para cobrir os custos referentes ao acompanhamento das obras e orientação técnica aos mutuários

Recursos originários do FGTS para empréstimo ou financiamento de empreendimentos habita- cionais ou de Soluções Habitacionais Individuais

Até 96 meses – material de construção Até 240 meses – demais modalidades

HABITAÇÃO 1.

Bairro saudável. População saudável

3. Fontes de recursos

Programa

Objetivo

Acesso aos recursos Faixa de renda familiar

Modalidades

Valores limites

Taxa nominal de juros

Composição do investimento

IMÓVEL NA PLANTA (Carta de Crédito Associativo) Destinação de recursos para construção de unidades habitacionais, aquisição de unidades prontas desde que produzidas pelo programa, através de empresas de construção civil, associações, sindicatos, etc

Crédito via agência da Caixa para grupos formados por associações e construtoras

Até R$ 4.500,

  • Produção de lotes urbanizados
  • Aquisição terreno e construção
  • Construção em terreno próprio

Do imóvel: Até R$ 80 mil (depende da modalidade) Do financiamento: Até R$ 64 mil (depende da modalidade)

De 6% a 10,16%, dependendo da renda Prazos Até 240 meses – Tabela Price familiar Até 300 meses - SACRE

Não se aplica, por se tratar de programa cujo valor da alternativa habitacional é regulado pelas regras de mercado

Recursos originários do FGTS para empréstimo ou financiamento de empreendimentos habita- cionais ou de Soluções Habitacionais Individuais (continuação)