Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

MANUAL DE SEGURANÇA E BOAS Praticas em Laboratório de Química, Manuais, Projetos, Pesquisas de Química

MANUAL DE SEGURANÇA E BOAS Praticas em Laboratório de Química

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2015

Compartilhado em 07/08/2015

matheus-brito-9
matheus-brito-9 🇧🇷

4.5

(25)

82 documentos

1 / 37

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
MANUAL DE SEGURANÇA E BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS – DQUI-UFES
MANUAL DE SEGURANÇA E BOAS
PRÁTICAS PARA LABORATÓRIOS DE
ENSINO E QUÍMICA
Elaborado por:
Cristina Maria dos Santos Sad
DQUI/UFES
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff
pf12
pf13
pf14
pf15
pf16
pf17
pf18
pf19
pf1a
pf1b
pf1c
pf1d
pf1e
pf1f
pf20
pf21
pf22
pf23
pf24
pf25

Pré-visualização parcial do texto

Baixe MANUAL DE SEGURANÇA E BOAS Praticas em Laboratório de Química e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Química, somente na Docsity!

MANUAL DE SEGURANÇA E BOAS PRÁTICAS LABORATORIAIS – DQUI-UFES

MANUAL DE SEGURANÇA E BOAS

PRÁTICAS PARA LABORATÓRIOS DE

ENSINO E QUÍMICA

Elaborado por:

Cristina Maria dos Santos Sad DQUI/UFES

SUMÁRIO

REFLEXÃO

O risco de acidentes é maior quando nos acostumamos

a conviver com o perigo e passamos a ignorá-lo.

A segurança em qualquer local está apoiada em cada

um: você é responsável por si e por todos.

Cristina Sad

SEGURANÇA NOS LABORATÓRIOS

Mais de 90% dos acidentes de laboratório são devidos a deficiências de informação sobre as fontes de perigo bem como a negligência no respeito por normas de segurança. A única maneira de evitar os perigos associados ao trabalho químico é conhecê-los bem.

  • O estudante é obrigado a conhecer os regulamentos de segurança em vigor para as aulas práticas, bem como a responsabilizar-se pelos danos pessoais e materiais provocados a terceiros pelo desrespeito por estas normas.
  • A atitude profissional ao manusear reagentes e equipamentos químicos faz com que o trabalho de Laboratório não seja mais perigoso do que qualquer outra atividade.

I REGRAS BÁSICAS

Cada aluno deverá ter o seu “kit de segurança”, que incluirá:  óculos de segurança (pode ser adquirido em qualquer casa de venda de produtos odontológicos)  avental, com as seguintes características: ⇒ comprimento: até a altura dos joelhos ⇒ mangas compridas com fechamento, preferivelmente com velcro ⇒ em algodão, quanto mais encorpado melhor  luvas (apropriadas ao produto manipulado), para serem utilizadas principalmente na lavagem de material

1. RECOMENDAÇÕES GERAIS

O trabalho em laboratório exige concentração. Não converse desnecessariamente, nem distraia seus colegas.

2. RECOMENDAÇÕES DE ORDEM PESSOAL

⇒ Use SEMPRE óculos de segurança quando estiver no laboratório; ⇒ Use SEMPRE avental quando estiver no laboratório; ⇒ Os cabelos compridos devem SEMPRE estar presos; ⇒ Certifique-se da localização e funcionamento dos equipamentos de segurança coletivos: extintores de incêndio, lava-olhos e chuveiros de emergência; ⇒ Certifique-se da localização das saídas de emergência; ⇒ Não pipete nenhum tipo de produto com a boca; ⇒ Use calçados fechados de couro ou similar; ⇒ Não misture material de laboratório com seus pertences pessoais; ⇒ Não leve as mãos à boca ou aos olhos quando estiver manuseando produtos químicos;

gases ou vapores desconhecidos, se for necessário, nunca o faça diretamente, use sua mão para frente e para trás (“abanar”), a pouca distância do recipiente e aspire vagarosamente. ⇒ Não abandone peças de vidro aquecidas em qualquer lugar. Quando aquecer substâncias ou soluções em tubos de ensaio, dirija-o para o lado em que você e seus colegas não possam ser atingidos. ⇒ Os materiais de vidro devem ser utilizados com cuidado, pois se rompem facilmente e quando isso acontecer deve ser trocados imediatamente. Use sempre um pedaço de pano protegendo a mão quando estiver cortando vidro ou introduzindo-o em orifícios. Antes de inserir tubos de vidros (termômetros, etc.) em tubos de borracha ou rolhas, lubrifique-os. ⇒ Tenha cuidado especial ao trabalhar com sistemas sob vácuo ou pressão. Dessecadores sob vácuo devem ser protegidos com fita adesiva e colocados em grades de proteção próprias. ⇒ Não pipete líquidos com a boca, utilize pêra de borracha, vácuo ou pump. Não use a mesma pipeta para medir soluções diferentes. ⇒ Quando houver sobras nunca retorne ao frasco de origem. ⇒ Fique atento às operações onde for necessário realizar aquecimento. ⇒ Cuidado para não se queimar ao utilizar nitrogênio ou CO 2 líquidos. ⇒ As válvulas dos cilindros devem ser abertas lentamente com as mãos ou usando chaves apropriadas. Nunca force as válvulas, com martelos ou outras ferramentas, nem as deixe sobre pressão quando o cilindro não estiver sendo usado. ⇒ Ao se ausentar de sua bancada ou deixar reações em andamento à noite ou durante o fim de semana deixe uma ficha visível e próximo ao experimento constando informações sobre a reação em andamento, nome do responsável e de seu superior imediato, com endereço e telefone para contato, além de informações de como proceder em caso de acidente, falta d’ água ou eletricidade. ⇒ Sempre que possível, antes de realizar reações onde não conheça totalmente os resultados, faça uma em pequena escala, na capela.

Ao trabalhar com ÁCIDOS, NUNCA ADICIONE ÁGUA AO ÁCIDO E SIM ÁCIDO À ÁGUA LENTAMENTE.

⇒ Não deve - se acumular materiais sobre bancadas e pias. Todo material que não estiver em uso deve ser guardado limpo, em lugar apropriado. ⇒ Saber operar corretamente com o s equipamentos e aparelhagens do laboratório, conhecer seus riscos, usos e limitações. ⇒ Não misturar pertences pessoais com material de laboratório. ⇒ Discriminar a voltagem de todas as tomadas, de preferência padronizando suas cores, bem como indicar nos equipamentos suas respectivas voltagens. ⇒ Indicar com um aviso do tipo “Chapa quente” as chapas de aquecimentos Utilizadas. ⇒ Possuir em suas dependências uma Caixa de Primeiro Socorros, divulgar conhecimento de todos os usuários.

II. ACESSÓRIOS DE SEGURANÇA E EMERGÊNCIA .............................................

Fazem parte dos acessórios os:

Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC).

Os EPI devem ser utilizados rotineiramente, são eles:

PROTEÇÃO PESSOAL

  • Proteção dos Olhos - Óculos de Segurança - As lentes de contacto são proibidas no laboratório porque podem facilitar o contacto da córnea com corpos estranhos provocando a sua lesão, serem difícil de remover no caso de salpicos. As lentes acrílicas representam um perigo adicional porque podem absorver e reter vapores químicos.
  • Proteção do Corpo - Avental - Proteção contra salpicos; deve ser fácil de remover em caso de

acidente; devem evitar-se os tecidos que queimam facilmente ou que façam uma massa quando fundidos. Evitar também aqueles que possam

desenvolver eletricidade estática. O algodão é uma boa opção na generalidade dos casos.

- Calçado - Não se devem usar: Sapatos de salto alto, sandálias, sapatos

de tecido, sapato de couro é mais apropriado. Luvas - Atenção: As luvas por vezes são permeáveis aos compostos

químicos. Deve- se utilizar luvas apropriadas ao uso (de borracha, nitrílicas, cirúrgicas e para alta temperatura).

-Devem estar preparadas para se adaptarem perfeitamente à cara do

utilizador. -As máscaras devem ser cuidadosamente limpas, higienizadas, secas e guardadas em armários fora da ação de gases contaminantes. Os filtros

que estejam fora da duração ou que estejam saturados devem ser substituídos por novos.

-É de considerar que uma máscara de filtro só deve ser utilizada quando se sabe que a concentração do poluente na atmosfera não excede 2% em

volume e o oxigênio do ar tem concentração superior a 15% em volume.

  • Filtros

Os filtros são específicos dos poluentes a que se destinam. Eles são

indicados por uma cor e uma letra. FILTROS ESPECÍFICOS DE POLUENTES

LETRA COR POLUENTES

A Castanho Vapores orgânicos solventes.

B Cinzento Gases ácidos, halogênios, ácido cianídrico, ácido sulfídrico, hidretos de arsênio, hidretos de

fósforo, gases de queima exceto o monóxido de carbono.

CO Anel negro Monóxido de carbono.

E Amarelo Ácidos sulfurosos.

K Verde Amoníaco, pequenas % de ácido sulfídrico.

  • Para além destes filtros também há os chamados "filtros combinados".

Estes podem ter várias pastilhas absorventes e ainda outros contra poeiras. Neste caso para além da letra ou letras que referimos tem a

indicação "St".

  • Os filtros, mesmo armazenados têm um prazo máximo de duração:
  • Tipo A - 5 anos;
  • Tipo B e CO - 4 anos;
  • Tipo E e K - 3 anos.
  • De ordem Pessoal -Todos os que utilizam um laboratório químico devem evitar os perigos da

ingestão dos compostos químicos. -As seguintes precauções do senso comum minimizam a possibilidade a

essa exposição: -Não preparar, guardar ou consumir comida ou bebidas no laboratório;

-Não fumar no laboratório ou nas suas proximidades, tendo em consideração que os maços que encontram em embalagens abertas

podem absorver os vapores químicos; -Não aplicar cosméticos no laboratório; -Lavar as mãos antes de sair do laboratório mesmo que tenha usado luvas;

-Lavar a bata na qual tenha ocorrido salpicos de produtos químicos separada da roupa pessoal;

-Nunca usar ou transportar a bata para áreas onde haja alimentos; -Usar sempre os cabelos curtos ou apanhados

Os EPC mais comuns são:

⇒ capelas adequadas e instaladas fora da rota de evacuação. ⇒ chuveiros de emergência - instalado em local de fácil acesso e utilização. ⇒ lavador de olhos - deve funcionar junto aos chuveiros com jato de ar.

Para sua melhor segurança quando você estiver trabalhando em um laboratório, você deve:

01. Localizar os extintores de incêndio e verificar a que tipo pertencem e que tipo de fogo podem apagar. 02. Localizar as possíveis saídas. 03. Localizar a caixa de primeiros socorros ou kit de emergência e verificar os tipos de medicamentos existentes e sua utilização. 04. Localizar a caixa de máscaras contra gases. Se precisar usá-las, lembre-se de verificar a existência e qualidade dos filtros adequados à sua utilização. 05. Localizar a chave geral de eletricidade do laboratório e aprender a desligá-la. 06. Localizar o cobertor anti-fogo. 07. Localizar a caixa de areia. 08. Localizar o lava-olhos mais próximo e verificar se está funcionando adequadamente. 09. Localizar o chuveiro e verificar se este está funcionando adequadamente. 10. Informe-se quanto aos telefones a serem utilizados em caso de emergência (hospitais, ambulância, bombeiros, etc.)

  1. Jamais use água para apagar o fogo em um laboratório. Use extintor de CO 2 ou de pó químico.
  2. Fogo em sódio, potássio ou lítio. Use extintor de pó químico (não use o gás carbônico, CO 2 ). Também pode - se usar os reagentes carbonato de sódio (Na 2 CO 3 ) ou cloreto de sódio (NaCl - sal de cozinha).

OBS.

**_- Areia não funciona bem para Na, K e Li.

  • água reage violentamente com estes metais_** - Se a situação estiver fora de controle abandone imediatamente a área e acione o alarme contra incêndio localizado no corredor

“NÃO TENTE SER HERÓI”

III. RISCOS COM EQUIPAMENTOS .........................................................................

Em geral:

  • Leia atentamente as instruções sobre a operação do equipamento antes de iniciar o trabalho;
  • Saiba de antemão o que fazer no caso de emergência, como por exemplo, a falta de energia ou água.
  • Equipamentos elétricos
  • Só opere o equipamento quando os fios, tomadas e plugs estiverem em perfeitas condições; o fio terra estiver ligado; tiver certeza da voltagem correta entre equipamento e circuitos.
  • Não instale nem opere equipamentos elétricos sobre superfícies úmidas
  • Verifique periodicamente a temperatura do conjunto plug-tomada. Caso esteja quente, desligue o equipamento e chama o serviço de manutenção
  • Não deixe equipamentos elétricos ligados no laboratório, fora do expediente (exceto geladeiras e freezer) sem comunicar aos técnicos responsáveis.
  • Remova frascos inflamáveis das proximidades do local onde será utilizado equipamento elétrico
  • Enxugue qualquer líquido derramado no chão antes de operar o equipamento

IMPORTANTE

⇒ Não use nenhum equipamento em que não tenha sido treinado ou autorizado a utilizar. ⇒ Observe sempre a voltagem do equipamento a ser utilizado.

1. Equipamentos para vácuo......................................................................................

Ao utilizar equipamentos para vácuo não deixe o ar entrar rapidamente no equipamento sob vácuo, pode ocorrer choque mecânico e implosão.

⇒ Não deixar o ar entrar rapidamente no equipamento sob vácuo, pode ocorrer choque mecânico e implosão. ⇒ Dessecador sob vácuo:

  • Não deve ser transportado com vácuo
  • Deve ser protegido com fitas adesivas ou filmes plásticos
  • As juntas devem ser engraxadas (graxa de silicone para vácuo)
  • Um frasco de segurança (trap) deve ser utilizado entre a bomba e o dessecador
  • A escolha do agente dessecante depende do material a ser secado
  • Evite H 2 SO4, P 2 O 5 e Mg(ClO 4 ) 2.

⇒ Evaporação sob vácuo

  • Evaporadores rotatórios - os recipientes não devem ser totalmente cheios com a solução.
  • Desligar o aquecimento, antes da evaporação total do líquido.
  • Esfriar o frasco.
  • Desligar o vácuo.

⇒ Filtração sob vácuo.

  • O equipamento deve estar firmemente preso.
  • Se a filtração é lenta, não aumente o vácuo.

⇒ Destilação à vácuo.

  • Usar manta elétrica ou banho (silicone/areia), sobre um sistema móvel (lab-jack)
  • A ebulição deve ser regulada por um tubo capilar.
  • O frasco de destilação deve estar apenas semi preenchido.
  • O vácuo deve ser ligado antes do aquecimento. 2. Chapas ou mantas de aquecimento
  • Não deixe chapas/mantas aquecedoras ligadas sem o aviso “LIGADA”
  • Use SEMPRE chapas ou mantas de aquecimento, para evaporação ou refluxo, dentro da capela
  • Não ligue chapas ou mantas de aquecimento que tenham resíduos aderidos sobre a sua superfície 3. Muflas
  • Não deixe mufla em operação sem o aviso “LIGADA”
  • Desligue a mufla ou não a use se a termostato não indicar a temperatura ou se a temperatura ultrapassar a programada
  • Não abra bruscamente a porta da mufla quando estiver aquecida
  • Não tente remover ou introduzir material na mufla sem utilizar pinças adequadas, protetor facial e luvas de amianto ou couro.
  • Não evapore líquidos na mufla Empregue para calcinação somente cadinhos ou cápsulas de material resistente à temperatura de trabalho

⇒ Verifique a causa do problema, corrija-o ou procure o setor de manutenção para que o façam. ⇒ Somente reinicie o trabalho no mínimo 5 minutos depois da normalização do sistema de exaustão

IV MANIPULAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS

1. Líquidos inflamáveis...............................................................................................

Ponto de fulgor < 70 oC  Classe I : Ponto de fulgor < 37,7 oC  Classe II : 70oC > ponto de fulgor > 37,7 oC

Combustíveis: ponto de fulgor > 70 oC, quando aquecidos acima do ponto de fulgor, comportam-se como inflamáveis

Tabela 1 : Ponto de fulgor de alguns líquidos inflamáveis de uso comum em

laboratórios

4. Ponto de Inflamabilidade........................................................................................

Fulgor (oC)

Substância Ponto de Fulgor (oC) Acetato de etila - 4.4 Ciclohexano - Acetato de metila - 9.0 1,2 dicloroetano 13 Acetona -38 Dissulfeto de carbono - Álcool etílico 12 Éter de petróleo - Álcool isopropílico 12 Éter etílico - Álcool metílico 23 Hexano 23 Benzeno 11 Trieltilamina -7.

O ponto de fulgor para outros líquidos pode ser encontrado no Handbook of Physical

and Chemical Constants ou no Merck Index

Observações Importantes ⇒ Não manipule líquidos inflamáveis sem se certificar da inexistência de fontes de ignição nas proximidades: aparelhos que geram calor, tomadas, interruptores, lâmpadas, etc ⇒ Use a capela para trabalho com líquidos inflamáveis que exijam aquecimento ⇒ Use protetor facial e luvas de couro quando for necessária a agitação de frascos fechados contendo líquidos inflamáveis e/ou extremamente voláteis ⇒ Nunca jogue líquidos inflamáveis na pia. Guarde-os em recipiente próprios para resíduos de inflamáveis

V. CONHECENDO AS SUBSTÂNCIASE E MISTURAS ..........................................

1. Propriedades Físico Químicas dos Solventes.......................................................

Solventes

Densidade Relativa a 20^0 C (água = 1)

PE (^0 C)

Ponto de Fugor (^0 C)

Limites de Explosividade (%Vol./ar)

Temp. Autoignição (^0 C)

Densidade Vapor 20^0 (ar = 1)

Acetato de etila 0,90 77,1 -4 2,0 a 11,5 426 3, Acetona 0,79 56,2 -18 2,2 A 13,0 465 2, Acetonitrila 0,79 81,6 12,8 3 A 16 524 1, Benzeno 0,90 80,0 -11 1,2 A 7,8 498 2, n-Butanol 0,80 117,0 37,8 1,4 A 11,2 343 2, Ciclohexano 0,78 81,0 -20 1,3 A 8,0 245 2, Clorofórmio 1,48 61,7 NA NA +1000 4, Dimetilformamida 0,90 153,0 58 2,2 a 25,2 445 2, Etanol 0,79 78,5 12 3,3 a 19 363 1, Éter etilico 0,71 34,5 -45 1,8 a 36,5 160 2, Éter isopropílico 0,73 68,0 -28 1,4 a 21 443 3, Éter de petróleo 0,6 a 0,9 35 a 60 -57 a 18 1,0 a 6,0 232 a 290 -3, Etilenoglicol 1,11 198,0 111 3,2 a 15,3 398 2, Formaldeído 0,82 -19,5 NA 7,0 a 73 300 1, n-Hexano 0,66 69,0 -22 1,2 a 7,5 223 3, n-Heptano 0,70 98,4 -1,0 1,1 a 6,7 204 3, Isooctano 0,69 99,0 -12 1,0 a 6,0 418 3, Isopropanol 0,78 82,4 12 2,0 a 12 460 2, Metanol 0,79 64,5 12 6,0 a 36 385 1, Metiletilcetona 0,81 79,6 -9 1,8 a 12 404 2, Metilisobutilcetona 0,80 117,0 18 1,2 a 8,0 448 3, n-Propanol 0,80 82,5 25 2,6 a 13,5 412 2, Tetracloreto de Carbono

1,59 76,5 NA NA NA 5,

Tetrahidrofurano 0,90 66,0 -14 2,0 a 11,8 321 2, Tolueno 0,86 111,0 4 1,3 a 7,1 536 1, Xilenos ( o m p ) ~0,87 ~140,0 27 a 32 0,9 a 7,0 463 a 528 3, Obs.: NA - Não aplicável

♦ metoxietanol, etoxietanol influem no sistema nervoso central.

♦ nitroanilina,anilina, nitrobenzeno são tóxicos ao sangue.

♦ dimetilformamida (DMF) irritante e penetra na pele com facilidade.

♦ dimetilsulfóxido (DMSO) irritante e penetra na pelo com facilidade.

OBS : Precauções no uso dos solventes

⇒ Uso de óculos de segurança.

⇒ Escolha cuidadosa do solvente e substituição, se for o caso.

⇒ Evite o contato com a pele.

⇒ Nunca pipete com a boca.

⇒ Trabalhe na capela.

⇒ Longe de fontes de calor.

⇒ Não estoque no laboratório: clorofórmio, éteres, dissulfeto de carbono.

⇒ Evite os halogênios. Fogo e/ou calor podem formar fosgênio (COCl 2 ) e HCl.

⇒ Não jogue os solventes diretamente na pia.

⇒ Recupere os solventes.

⇒ Separe os halogenados dos não-halogenados.

⇒ Guarde-os em frascos escuros rotulados: “Resíduos clorados”

“Resíduos inflamáveis” “Resíduos de hidrocarbonetos”

“Resíduos de metais pesados”

4.Agentes de Secagem para Compostos Orgânicos.................................................

Álcoois

Carbonato de potássio anidro; sulfato de cálcio ou

de magnésio anidro; cal viva (CaO).

Haletos de arila e de

ácidos

Cloreto de cálcio anidro; sulfato de sódio, magnésio

ou cálcio anidros; pentóxido de fósforo.

Aldeídos Sulfato de sódio, magnésio ou cálcio anidros.

Cetonas Sulfato de sódio, magnésio ou cálcio anidros;

carbonato potássio anidro.

Bases orgânicas

(aminas)

Hidróxido de sódio ou potássio, sólido, cal viva;

óxido de bário.

Ácidos orgânicos Sulfato de sódio, magnésio ou cálcio.

5. Misturas Perigosas.................................................................................................

Peróxido de hidrogênio (H 2 O 2 ) – é decomposto com traços de Pb, Fe, Cu, Cr –

com explosão.

Cloratos alcalinos (NaClO 3 , KClO 3 ) → oxidantes – reagem fortemente com

carbono, enxofre e papel.

Permanganato de potássio (KmnO 4 ) - é um poderoso agente oxidante em meios

de ácido, base ou neutro.

KMnO 4 + H 2 SO4(conc.) → HMnO 4

Não pode explode

Ácido nítrico → forma nitratos instáveis com álcoois, acetona, acetonitrila.

HNO 3 + H 2 SO4,conc → não pode