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O Manual de Execução de Sondagens foi baseado nas “Normas para Execução de Sondagens em Obras da SABESP “, e nas normas NBR 6484 - Execução de Sondagens de Simples Reconhecimento do Solo, NBR 7250 - Identificação e Descrição de Amostras de Solos Obtidas em Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos, NBR 9603 - Sondagens a Trado, da ABNT.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Programa de Trabalho
O reconhecimento do subsolo para efeito de implantação de uma estrutura, preliminarmente, é feito através de sondagens. O tipo e a quantidade será definido em função da estrutura a ser implantada. Os valores definidos abaixo deverão ser adotados como quantidade mínima a ser executada, podendo a critério da Fiscaliza- ção, ser ampliadas em face do terreno sondado.
2.1 - Obras Estruturais Localizadas
Para o caso de fundações para residências e edifícios o número de sonda- gens depende da área ocupada da construção, isto é, sua projeção. Nestes casos deve ser previsto no mínimo:
Área de Projeção Quantidade de Furos
Até 1.200 m² 1 para cada 200 m² * De 1.200 a 2.400 m² 1 para cada 250 m² Acima de 2.400 m² 1 para cada 300 m²
Os furos de sondagem deverão ser distribuídos, em planta, cobrindo toda a área de estudo, não devendo a distancia entre furos ultrapassar 25 m, salvo com a anuência da Fiscalização.
2.2 - Obras de Terraplanagem e Jazidas de Empréstimo de Solos
Para estes casos mais especificamente para projetos e implantação de lagoas de estabilização, valos de oxidação com diques em terra e obras similares, deverá ser previsto uma malha de furos de 30 X 30 m, cobrindo toda a área de projeto.
Nos casos de obras em terra, quando do lançamento das linhas dos diques for constatada uma cobertura insuficiente de furos, deverão ser efetuadas sonda- gens complementares para a perfeita definição dos projetos.
Para jazidas de empréstimo, a malha a ser implantada deverá aprovitar ao máximo os furos elaborados no estudo preliminar da jazida, se existirem.
Programa de Trabalho
2.3 - Interceptores, Coletores Tronco, Emissários, Adutoras e Linhas Tronco
Para sistemas de esgoto sanitário, após definidos os traçados dos intercepto- res, coletores troncos e emissários, deverão ser executadas sondagens a percussão e/ ou rotativas nos trechos de diâmetro igual ou superior a 400 mm e/ou profundida- de igual ou superior a 3 metros. Sondagens a trado e/ou poços de inspeção nos tre- chos de menor diâmetro e profundidade, devendo o plano de sondagem ser baseado nas quantidades mínimas abaixo e aprovado previamente pela Fiscalização.
Para sistemas de abastecimento de água, após definidos os traçados da adutoras e linhas tronco, deverão ser executadas sondagens a percussão e/ ou rota- tivas nos trechos de diâmetros igual ou superior a 300 mm e/ou profundidade igual ou superior a 2 metros. Sondagens a trado e/ou poços de inspeção nos trechos de menor diâmetro e profundidade, devendo o plano de sondagem ser baseado nas quantidades mínimas abaixo e aprovado previamente pela Fiscalização.
2.4 - Redes Coletoras e Redes de Distribuição
Para eistemas de esgoto sanitário, deverá ser elaborado um plano de sonda- gem, baseado nas quantidades mínimas abaixo e aprovado previamente pela Fisca- lização.
Os furos realizados para definição dos Interceptores e coletores troncos, po- derão ser usados na definição da rede coletora, a critério da Fiscalização.
Para sistemas de abastecimento de água, deverá ser elaborado um plano de sondagem, baseado nas quantidades mínimas abaixo e aprovado previamente pela Fiscalização.
Os furos realizados para definição das adutoras e linhas tronco, poderão ser usados na definição da rede de distribuição, a critério da Fiscalização.
Sondagens a Trado
3.1 - Definição
Sondagem a trado é um método de investigação geológico-geotécnica que utiliza como instrumento o trado; um tipo de amostrador de solo constituído por lâ- minas cortantes, que podem ser espiraladas (trado helicoidal ou espiralado) ou convexas (trado concha). Tem por finalidade a coleta de amostra deformadas, de- terminação do nível d’água e identificação dos horizontes do terreno.
3.2 - Identificação
As sondagens a trado deverão ser identificadas pela sigla ST seguida de número indicativo. Em cada obra este número deverá ser sempre crescente, inde- pendentemente do local, fase ou objetivo da sondagem. Quando for necessária a execução de mais de um furo em um mesmo ponto de investigação (item 3.1.4.l) os furos subseqüentes terão a mesma numeração do primeiro furo acrescida das le- tras A, B, C, etc.
3.3 - Equipamentos e ferramentas
3.3.1 - A contratada deverá possuir equipamentos e ferramentas para execu- ção de sondagem até 15 m de profundidade, ou que atendam a programção e especificação estabelecida no contrato de serviço.
3.3.2 - Os equipamentos e ferramentas constarão, no mínimo, dos seguintes elementos:
Sondagens a Trado
3.3.3 - As hastes deverão ser retilíneas e dotadas de roscas em bom estado que permitam firme conexão com as luvas. Quando acopladas, as hastes de- verão formar um conjunto retilíneo.
3.3.4 - A contratada deverá dispor de hastes com comprimentos métricos exatos (p. ex. 1, 2, 3 m etc.), a fim de facilitar as operações de início do furo e evitar emendas sucessivas (inconvenientes) a maiores profundidades.
3.3.5 - A Fiscalização poderá solicitar a substituição de qualquer material que julgar inadequado.
3.4 - Execução da sondagem
3.4.1 - A sondagem deverá ser iniciada após a limpeza de uma área que per- mita o desenvolvimento de todas as operações sem obstáculos e abertura de um sulco ao seu redor para desviar as águas de enxurradas, no caso de chu- va. Este procedimento não será necessário quando da realização de sonda- gens para determinação da espessura de material em jazidas.
3.4.2 - Junto ao local onde será executada a sondagem deverá ser cravado um piquete, com a identificação da sondagem, que servirá de ponto de refe- rência para medidas de profundidade e para fins de amarração topográfica.
3.4.3 - A sondagem deverá ser iniciada com o trado concha e seu avanço de- verá ser feito até os limites especificados no item 3..4.11, observando-se antes as condições discriminadas no item 3.4.4.
3.4.4 - Quando o avanço do trado concha se tornar difícil deverá ser utilizado o trado helicoidal, em se tratando de solos argilosos. No caso de camadas de cascalho, deverá ser feita uma tentativa de avanço empregando-se uma pon- teira.
3.4.5 - A critério da Fiscalização, poderão ser empregados pequenas quanti- dades de água a fim de ajudar a perfuração e coleta de amostras, principal- mente em se tratando de materiais duros e areias sem coesão.
3.4.6 - O material retirado do furo deverá ser depositado à sombra, em local ventilado, sobre uma lona ou tábua, de modo a evitar sua contaminação com solo superficial do terreno e a diminuição excessiva de umidade.
3.4.7 - Os materiais obtidos deverão ser agrupados em montes dispostos se- gundo as profundidades de coleta.
3.4.8 - O controle da profundidade do furo deverá ser com precisão de 5 (cin- co) centímetros, pela diferença entre o comprimento total das hastes com o trado e a sobra das hastes em relação ao piquete de referência fixado junto à boca do furo.
Sondagens a Trado
As anotações deverão ser feitas com caneta esferográfica ou tinta indelével, em papel cartão, devendo as etiquetas serem protegidas de avarias no manuseio das amostras.
3.5.3 - Amostras para ensaios geotécnicos
a) As amostras para ensaios geotécnicos deverão ser acondicionadas imedi- atamente após a sua retirada do furo.
b) Inicialmente coleta-se 100 g em recipiente de tampa hermética, parafinada ou selada com fita colante, para determinação da umidade natural.
c) A seguir coleta-se cerca de 15 kg em sacos de lona ou plástico com amar- rilho, para os demais ensaios geotécnios.
3.5.4 - Amostras para estudos geológicos
a) Para estudos geológicos as amostras poderão ser coletadas após a con- clusão do furo.
b) Coleta-se uma ou mais amostras por metro de furo, dependendo da ho- mogeneidade do material atravessado. As amostras com cerca de 0,5 kg serão acondicionadas em recipiente rígido ou saco plástico transparente. O material retirado dos últimos centímetros do furo deverá constituir-se em uma amostra.
c) Todo material coletado deverá permanecer guardado à sombra, em local ventilado, até o final da jornada diária, quando será transportado para o local indicado pela Fiscalização na obra.
3.6 - Apresentação dos resultados
3.6.1 - Informações diárias
Informações sobre o andamento da sondagem deverão ser fornecidas diari- amente, quando solicitadas pela Fiscalização da CASAN.
Sondagens a Trado
3.6.2 - Resultados preliminares
Os resultados preliminares de cada sondagem a trado deverão ser apresen- tados num prazo máximo de 10 dias após seu término, em boletins com duas vias onde conste, no mínimo:
3.6.3 - Resultados finais
Os resultados finais de cada sondagem a trado deverão ser apresentados num prazo máximo de 30 (trinta) dias após seu término, na forma de perfis individu- ais na escala 1:100 (modelo em anexo) onde conste, além dos dados do item 3.1.6.2, a classificação geotécnica visual dos materiais atravessados, feita por ge- ólogo cujo nome e assinatura deverão constar no perfil.
3.6.4 - Relatório final
Até 30 dias após o término do último furo da campanha programada, a firma empreiteira deverá entregar o relatório final contendo:
Poços de Inspeção
c) A corda e o sarilho deverão ser suficientemente resistentes para suporta- rem, com segurança, carga de no mínimo 150 kg.
d) A caixa cúbica de madeira deverá ter suas partes componentes aparafu- sadas.
4.4 - Execução da sondagem
4.4.1 - A escavação do poço deverá ser iniciada após a limpeza superficial de uma área de 4,00 x 4,00 m e a construção de uma cerca, no desta, constituída de madeira ou com quatro fios de arame farpado fixados em mourões.
4.4.2 - No caso de escavação de poço próximo a edificações ou em áreas ur- banas, deverá ser mantido ao redor do poço um isolamento resistente e segu- ro contra o acesso de pessoas e animais, com dimensões de acordo com a área disponível, e sinalização de advertência.
4.4.3 - Para evitar a entrada de água da chuva no poço deverá ser providenci- ado a abertura de um sulco para drenagem no perímetro da área cercada.
4.4.4 - A dimensão mínima do poço a ser aberto será 1,10 m. A sua forma de- verá ser de preferência circular, para maior segurança e rendimento.
4.4.5 - A escavação deverá ser executada com picareta, enxadão e pá e pros- seguirá normalmente até uma profundidade que possibilite lançar para fora o material escavado. Para o prosseguimento da escavação, deverá ser instalado um sarilho munido de corda, para a entrada e saída dos trabalhadores e reti- rada do material escavado.
4.4.6 - Durante a fase de execução, por razõe de segurança, a Empreiteira deverá manter uma corda de reserva estendida junto à parede do poço e fir- memente fixada na superfície do terreno. Nas paredes do poço deverão ser
Poços de Inspeção
escavados os degraus, dispostos segundo duas fileiras diametralmente opos- tas que facilitem escalar o poço com o auxílio da corda de reserva.
4.4.7 - No caso de serem detectados quaisquer indícios de instabilidade, por menores que sejam, deverá ser imediatamente providenciado o escoramento das paredes do poço.
4.4.8 - O escoramento a ser adotado deverá garantir a estabilidade nos pontos considerados instáveis, sem prejudicar a inspeção visual das paredes. Para tanto, o escoramento deverá ter aberturas retangulares, verticais, com largura suficiente para permitir o exame de toda a seqüência vertical do terreno.
4.4.9 - Caberá única e exclusivamente ao Empreiteiro a responsabilidade de verificar a estabilidade das paredes dos poços em execução, interrompendo os trabalhos de escavações tão logo seja verificado indício de desmorona- mento, que possa colocar em risco a integridade dos trabalhadores.
4.4.10 - A Fiscalização opinará sobre a necessidade de dar continuidade ao poço, no caso de insegurança para o trabalho. Se seu aprofundamento for ne- cessário, o escoramento será feito pela própria Empreiteira, com base em sua experiência neste tipo de serviço.
4.4.11 - Em poço escavado em terrenos ricos em matéria orgânica, deverá ser providenciada ventilação forçada, de modo a expulsar eventuais emanações de gases tóxicos.
4.4.12 - Todo solo retirado do poço deverá ser depositado ao seu redor, em ordem seqüencial, de maneira a formar um anel, fora da área cercada, onde a distribuição vertical dos materiais atravessados fique reproduzida sem escala.
4.4.13 - O controle da profundidade do poço será feito através de medida di- reta entre o fundo do poço e um ponto de referência na superfície natural do terreno.
4.4.14 - Quando a escavação estiver a uma profundidade de 0,10 m acima da cota prevista para a retirada da amostra indeformada, deve-se evitar o písote- amento do terreno sobrejacente à superfície do topo da amostra. Deverão ser observados os procedimentos do item 4.5.2.d.
4.4.15 - No caso de se atingir o nível freático a operação de escavação deverá ser interrompida, anotando-se sua profundidade. No caso de artesianismo, deverá ser registrado o nível estático.
4.4.16 - O nível d'água deverá ser medido todos os dias antes do inicio dos trabalhos e na manhã seguinte após a conclusão do poço.
4.4.17 - O poço será considerado concluído nos seguintes casos:
Poços de Inspeção
d) As amostras serão coletadas do material retirado do poço à medida que a escavação avance. Não será permitida a amostragem por raspagem da parede do poço após sua conclusão, no caso de determinação de umida- de natural.
e) As amostras deverão ser colocadas sem demora em dois recipientes: um, de tampa hermética parafinada ou selada com, fita colante, com aproxi- madamente 100 g de material e outro, de lona ou plástico com amarriiho, com cerca de 20 kg.
f) As amostras deverão permanecer guardadas à sombra em local ventilado, até o final da jornada diária, quando serão transportadas para o local indi- cado pela Fiscalização, na obra.
4.5.2 - Amostras indeformadas
a) Amostras indeformadas são aquelas extraídas com o mínimo de perturba- ção possível, de modo a preservar suas estruturas o condições de umida- de, compacidade e consistência naturais.
b) O número de amostras indeformadas, bem como as profundidades de co- leta, deverão ser determinadas pela equipe técnica que acompanha a obra.
c) As amostras indeformadas serão coletadas em blocos com formato cúbi- co. com arestas de 0,30 m de dimensão mínima.
d) Quando o fundo do poço se encontrar a cerca de 0,10 m da profundidade a ser amostrada, a escavação deverá ser cuidadosa, e executada com as mesmas ferramentas utilizadas na talhagem do bloco.
e) Atingida a cota de topo do bloco, deverá ser iniciada a talhagem lateral até sua base, sem seccioná-lo.
f) Talhado o bloco, o seu topo deverá ser identificado com a marcação de um T (topo) , e suas faces expostas, inicialmente deverão ser envolvidas com faixa de crepom ou similar, e, recebendo em seguida uma camada de pa- rafina líquida aplicada com pincel. g) Após a operação do item anterior, envolve-se a amostra com uma forma quadrada de madeira, dimensão interna 0,04 m maior que o bloco. Colo- cada a forma e, bem selado o contato com o solo abaixo do bloco, despe- ja-se parafina líquida nos vazios da forma e na face superior do bloco.
h) Após o endurecimento da parafina, seciona-se cuidadosamente o bloco pela sua base, regularizando-se e parafinando-se esta.
i) O bloco deverá ser retirado do poço com a forma e, após a sua remoção, deverá ser indicado o topo do bloco, bem como ser-lhe colada uma eti- queta de identificação em que constem os seguintes dados:
Poços de Inspeção
j) Completada a identificação, o bloco deverá ser colocado em uma caixa cú- bica de madeira ou material de rigidez similar, com dimensão interna 0, maior que o lado do bloco, com tampa aparafusada. Os espaços entre as face do bloco e caixa deverão ser preenchidos com serragem fina pouco umedecida.
k) No lado da caixa correspondente ao topo do bloco, deverá ser afixada uma etiqueta com os mesmos dizeres da etiqueta colada no bloco.
l) Os procedimentos descritos nos itens anteriores sobre a retirada de amos- tras indeformadas deverão ser executados sem interrupções, no menor espaço de tempo possível, ao abrigo de luz solar direta ou da água de chuva.
m) As amostras coletadas deverão permanecer guardadas à sombra, em lo- cal ventilado, até o final da jornada diária, quando serão transportadas com o máximo cuidado sem choques ou vibrações, até o local indicado para a realização dos ensaios.
4.6 - Apresentação dos resultados
4.6.1 - Informações diárias
Informações sobre o andamento da execução do poço deverão ser forneci- das diariamente, quando solicitadas pela Fiscalização. 4.6.2 - Resultados Preliminares
Os resultados preliminares da abertura de cada poço deverão ser apresen- tados num prazo máximo de 15 dias após seu término, em com duas vias onde conste, no mínimo:
Sondagens a Percussão
5.1 - Definição
Sondagem a percussão é um método para investigação de solos em que a perfuração é obtida através do golpeamento do fundo do furo por peças de aço cortantes. É utilizada tanto para a obtenção de amostras de solo, como dos índices de sua resistência à penetração.
5.2 - Identificação
As sondagem à percussão deverão ser identificadas pela sigla SP seguida de número indicativo. Em cada obra o número indicativo deverá ser sempre cres- cente, independentemente do local, fase ou objetivo da sondagem. Quando for ne- cessária a execução de mais de um furo num mesmo ponto de investigação, os furos subsequentes terão a mesma numeração do primeiro acrescida das letras A, B, C etc.
5.3 - Equipamentos e ferramentas
5.3.1 - A firma Empreiteira deverá fornecer equipamentos e ferramentas para execução de sondagens de até 40 m de profundidade ou que atendam as es- pecificações de serviços.
5.3.2 - Os equipamentos e ferramentas constarão no mínimodos seguintes elementos:
Sondagens a Percussão
5.3.3 - As peças de avanço da sondagem deverão permitir a abertura de um furo com diâmetro mínimo de 2 1/2”.
5.3.4 - A forma e distribuição das saídas d'água do trépano, bem como as ca- racterísticas das hastes dos ensaios penetrométricos e de lavagem por tempo, deverão ser idênticas para todos os equipamentos, durante todo o serviço de sondagem de uma Empreiteira numa mesma obra.
5.3.5 - Para os ensaios penetrométricos as hastes serão do tipo Schedule 80, retilíneas, com 1” de diâmetro interno e dotadas de roscas em bom estado, que permitam firme conexão com as luvas, e peso de aproximadamente 3,0 kg por metro linear. Quando acopladas, as hastes deverão formar um conjunto retilíneo.
5.3.6 - A firma Empreiteira deverá dispor de hastes com comprimentos métri- cos exatos (p. ex. 1, 2, 3 m, etc.), a fim de facilitar as operações de início do furo, e evitar emendas sucessivas (inconvenientes) a maiores profundidades.
5.3.7 - Os barriletes amostradores deverão se encontrar em bom estado, com roscas e ponteiras perfeitas e firmes, assim como não apresentar fraturas em nenhuma parte.
5.3.8 - O trépano deverá estar em bom estado e sua extremidade inferior cor- tante sempre afiada.
5.4 - Execução da sondagem
5.4.1 - A sondagem deverá ser iniciada após a limpeza de uma área que per- mita o desenvolvimento de todas as operações sem obstáculos. Deverá ser providenciada a abertura de um sulco ao seu redor para desviar as águas de enxurradas, no caso de chuvas. Quando for necessária a construção de uma plataforma, essa deverá ser totalmente assoalhada e cobrir, no mínimo, a área delimitada pelos pontos de fixação do tripé.
5.4.2 - Junto ao local onde será executada a sondagem deverá ser cravado um piquete com a identificação da sondagem, que servirá de ponto de refe- rência para medidas de profundidades e para fins de amarração topográfica.
5.4.3 - As sondagens deverão ser iniciadas utilizando-se o trado concha até onde possível.