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Manual para orientação em projetos de arquitetura
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Este volume 4 da Coletânea do Uso do Aço, sobre os princípios da arquitetura que utiliza a estrutura metálica como sistema estrutural, começa com um resumo cronológico contendo a descrição de alguns materiais e a evolução científica e tecnológica das descobertas estruturais nos últimos séculos, com a data e a identificação do autor, o que é uma novidade em publicações de engenharia. Coloca a seguir, de forma questionadora, que para conceber a arquitetura como espaço construído será necessário precisar com a maior clareza possível, no atendimento às necessidades funcionais, quais os componentes estruturais a serem utilizados e como eles deverão ser articulados, de modo a garantir a estabilidade da forma - propriedade integrante e inseparável da mesma. Esta preocupação fenomenológica e qualitativa, própria da forma de pensar de Heloísa, revela o seu potencial criador, aspecto pouco comum na engenharia de estruturas e que muito auxilia o arquiteto ao conceber um projeto onde a estrutura nasce junto com a definição do partido formal - não apenas como opção aleatória do material a ser utilizado - passando a constituir uma parte importante e definidora do todo. O capítulo 3 trata da especificidade do projeto em aço e descreve seu processo de produção, sua sustentabilidade, suas variadas tipologias, conceitos e vantagens, sua condição de produto industrializado e sua racionalidade na composição entre si e com os demais componentes da construção. Descreve a tipologia estrutural de elementos básicos nós, barras e lâminas cuja combinação gera sistemas e exemplifica os principais: quadros, treliças, arcos, pórticos, estruturas estaiadas e sistemas de planos malhas, grelhas, treliças associadas a malhas, sistemas celulares, membranas. Termina esta série com sistemas tridimensionais como as geodésicas e as estruturas espaciais. A autora continua a abordagem do projeto estrutural tratando dos esforços solicitantes e resistentes: axiais, de flexão, cisalhamento, torção e deformações. Encerra falando sobre o dimensionamento, as ligações, o detalhamento, a fabricação, o transporte, a montagem e a manutenção. Este trabalho surge oportunamente, como mais uma contribuição para a formação de estudantes, arquitetos e engenheiros cujo interesse nas estruturas metálicas vem crescendo, e que reclamam o conhecimento nesta área, dificultado pelo número reduzido de publicações especializadas. Esta edição vem, assim, preencher uma lacuna no entendimento do aço estrutural em edificações, ajudando a romper a resistência ao seu uso fenômeno que ocorre só no Brasil, visto que nos principais países da Europa, América e Ásia sua utilização ocorre em grande escala, há várias décadas.
Arq. Siegbert Zanettini Prof. Titular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo
APRESENTAÇÃO
COLETÂNEA DO USO DO AÇO
INTRODUÇÃO
Aço é sinônimo de arquitetura moderna. No século XX, este material inspirou arquitetos e engenheiros, combinando resistência e eficiên- cia com oportunidades de expressão escultural. Hoje, na era do pluralismo arquitetônico e da inovação da engenharia, o aço está presente nos mais sofisticados e modernos edifícios. Parte disso se deve à evolução a passos largos da metalurgia, análise estrutural, fabricação, montagem e desenvolvimento de componentes construtivos que complementam e fecham a estrutura. Os limites do aço são cada vez mais explorados, técnica e expressivamente gerando soluções estéticas ricas, criativas e variadas. Os Perfis Estruturais Gerdau vieram reforçar a tendência da racionalização e da utilização da construção industrializada. Os arranjos das ligações podem ser padronizados e transformam-se em elementos arquitetôni- cos importantes. Este Manual fornece uma visão geral de conceitos construtivos e estruturais em que a maioria das edificações se baseiam.
INTRODUÇÃO
9 COLETÂNEA DO USO DO AÇO
1.1 - CRONOLOGIA
Materiais
Ciência e Tecnologia
Obras
Ano
Matemática (India)
500
Numerais, álgebra e geometria (Arábia)
600
Cúpula da Rocha - Jerusalen (Islâmica)
692
Grande Mesquita de Córdoba
788
Catedral de Cartres - Arquitetura Gótica
1154
Arquitetura Islâmica é difundida na India
12151425
Comportamento das treliças (Da Vinci)
Cúpula de Santa Maria del Fiore
1452
Tijolo
1500
Resistência dos materiais (Galileu)
1564
Coordenadas cartesianas - O Método (René Descartes)
1637
Terminada a construção do Taj Mahal
1653
Robert Hooke - Teoria da Elasticidade
1660
Leibnitz - Cálculo diferencial e integral
1677
Principia (Newton)
1687
Abraham Darby descobre o croque para produção do ferro guza
1709
Ferro fundido e batido
Primeira ponte de ferro em arco - Rio Severn (Inglaterra)
1775
Motor elétrico (Faraday-Ingaterra)
1821
Exposição mundial Londres
Palácio de Metal - Joseph Praxton (Inglaterra)
1851
Elisha Graves Otis - Elevador
1853
Cimento & concreto
Joseph Louis Lambot - Argamassa reforçada com ferro
1855
Aço
Processo Bressener (aço)
1856
Henri Laboustre - uso de vigas, arcos e pilares
Bibliotheque de Sainte-Genevieve
1856
1º Metrô (Londes)
1863
1º Ferrovia transcontinental (EUA)
1869
1º Hidrelétrica (EUA)
1882
1º Ponte Pensil Brooklyn (EUA)
1883
Torre Eiffel (Gustave Eiffel-França)
1889
Urbanização Moderna (Howard)
1899
Teoria da relatividade (Einstein-Alemanha)
1905
Plástico
1910
Robert Maillart - Laje cogumelo
1912
Bauhaus (Alemanha)
1919
Alumínio
Hardy Cross - Processo para determinação de esforços -Estruturas Hiperestáticas
1930
Empire State Building 381 m (EUA)
1931
Primeiro computador (EUA)
1946
Computadores eletrônicos (EUA)
1953
Torre da Sears, Chicago 443 m (EUA)
1974
Computadores pessoais (EUA)
1980
Torre do Banco da China- Hong Kong - 315 m
1988
Guggenheim - Bilbao
1997
COLETÂNEA DO USO DO AÇO
10
Santiago Calatrava Tenerife Concert Hall Santa Cruz de Tenerife - Ilhas Canárias - Espanha - 1991
13 COLETÂNEA DO USO DO AÇO
Walter Gropius, Adolf Meyer e Eduard Werner Fábrica de formas de calçados Fagus Alfeld/Laine 1910/
15 COLETÂNEA DO USO DO AÇO
2.2.1 - Vãos
2.2.2 - Cargas
O atendimento a um programa muitas vezes pede vãos especiais: para uma linha de montagem, prática de esportes, passagem de veículos ou equipamentos, salas de espetáculos. A relação entre vãos e custos não é linear. Vãos pequenos podem estar desprezando as potencialidades do material. Vãos grandes podem ser deformáveis e antieconômicos.
A avaliação de cargas sobre uma estrutura é um item de grande importância. Dela depende não só o dimensionamento de cada elemento do conjunto, mas também o sistema estrutural a ser adotado. Há uma série de cargas que atuam numa estrutura, sobre algumas temos a liberdade de esco- lha. Avaliá-las de acordo com as necessidades do projeto é um meio de otimizar custos.
Cargas permanentes
Sua avaliação é função dos materiais escolhidos:
Custos
Vão
16 COLETÂNEA DO USO DO AÇO
2
Residências 150 kg/m
21 pessoas em 10 m^2 150 kg/m^2
42 pessoas em 10 m^2 300 kg/m^2
57 pessoas em 10 m^2 400 kg/m^2
28 pessoas em 10 m^2 200 kg/m^2
2
Escritórios 200 kg/m
2
Lojas e restaurantes 300 kg/m
2
Teatros e lojas 400 kg/m
Sobrecargas São aquelas que podem ou não agir sobre a estrutura, independente de nossa determinação. Assim serão as cargas de vento, variação de temperatura, recalques, e uma reserva de carga para atender eventuais manutenções, acúmulos de resíduos, etc. Cargas de recalque e temperatura dependem da condição local, e devem ser avaliadas com bases em dados e observações. Para a ação dos ventos as cargas são determinadas em função da localização da obra, altura e forma do edifício, utilização e aberturas, conforme NBR 6123.
Cargas dinâmicas
Dependem do uso e do tipo de estrutura. No caso de equipamentos, devem ser obtidas junto ao fornecedor. Para o caso de fluxo de veículos ou vibração, podem ser consideradas através de coeficientes de majoração sobre as cargas de utilização. Estruturas muito esbeltas, sujeitas à ação do vento, devem ser verificadas sob análise dinâmica. Ex.: áreas industriais com prensas, galpões com pontes-rolantes, pontes ferroviárias e rodoviárias, passarelas, etc.
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19 COLETÂNEA DO USO DO AÇO
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