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Guias e Dicas
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Manual de Analise de Projectos, Manuais, Projetos, Pesquisas de Projeto Estrutural e Arquitetura

Um bom livros para estudantes, professores da área.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019
Em oferta
30 Pontos
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Compartilhado em 14/11/2019

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Rua!Massano!de!Amorim,!Bairro!Chicala!I!–!Luanda!–!República!de!Angola!
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REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
DEPARTAMENTO DE PROJECTOS E GESTÃO URBANA
1. INTRODUÇÃO
O licenciamento de certa edificação normalmente deve respeitar
aspectos legais, partindo dos estudos, até a implementação,
deste modo, a alternativa passa para a criação de instrumentos
de avaliação que flexibilizem e orientem todo projecto e o
projectista, facilitando deste modo a linguagem entre entidade
licenciadora e projectistas.
Este Manual sistematiza os procedimentos para a apreciação de
Projectos (processos) de licenciamento nas áreas de
arquitectura, estrutura, hidráulica e outras especialidades, de
forma a uniformizar os pareceres técnicos para as diversas
áreas, portanto, o manual visa contudo, orientar, a elaboração
de projectos, estabelecendo procedimentos, directrizes
técnicas, normas de representação, etc. De forma a oferecer o
maior número de in-puts a todos os profissionais. As
directrizes, normas e padrões neles estabelecidos, são
exigências mínimas extraídas de legislações, manuais técnicos,
da prática de projectos desenvolvida ao longo dos tempos e de
estudos relacionados ao bom desempenho de um projecto.
Este Manual interessa aos responsáveis pela apreciação de
projectos, aos autores dos referidos projectos (arquitectos,
engenheiros, etc), aos requerentes, bem como a outras entidades
licenciadoras.
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Rua Massano de Amorim, Bairro Chicala I – Luanda – República de Angola

GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

DEPARTAMENTO DE PROJECTOS E GESTÃO URBANA

1. INTRODUÇÃO

O licenciamento de certa edificação normalmente deve respeitar

aspectos legais, partindo dos estudos, até a implementação,

deste modo, a alternativa passa para a criação de instrumentos

de avaliação que flexibilizem e orientem todo projecto e o

projectista, facilitando deste modo a linguagem entre entidade

licenciadora e projectistas.

Este Manual sistematiza os procedimentos para a apreciação de

Projectos (processos) de licenciamento nas áreas de

arquitectura, estrutura, hidráulica e outras especialidades, de

forma a uniformizar os pareceres técnicos para as diversas

áreas, portanto, o manual visa contudo, orientar, a elaboração

de projectos, estabelecendo procedimentos, directrizes

técnicas, normas de representação, etc. De forma a oferecer o

maior número de in-puts a todos os profissionais. As

directrizes, normas e padrões neles estabelecidos, são

exigências mínimas extraídas de legislações, manuais técnicos,

da prática de projectos desenvolvida ao longo dos tempos e de

estudos relacionados ao bom desempenho de um projecto.

Este Manual interessa aos responsáveis pela apreciação de

projectos, aos autores dos referidos projectos (arquitectos,

engenheiros, etc), aos requerentes, bem como a outras entidades

licenciadoras.

Rua Massano de Amorim, Bairro Chicala I – Luanda – República de Angola

GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

2. DISPOSIÇÕES GERAIS

Estas Instruções Normativas de Projecto apresentam os critérios e

padrões a serem adoptados para análises dos Projectos de

Arquitectura, Estruturas, Hidráulica, Eléctrica e outras

especialidades, a serem apresentados ao Instituto de Planeamento

e Gestão Urbana de Luanda.

Todos os serviços referentes a projectos de edificações deverão

ser realizados com rigorosa observância dos desenhos dos mesmos,

respectivos detalhes e obediência às prescrições e exigências do

Corpo Técnico de Arquitectura e Engenharia do IPGUL.

Os projectos deverão ser apresentados ao Instituto de Planeamento

e Gestão Urbana de Luanda, para análise pelo corpo técnico não

sendo aprovados sem o cumprimento dos itens constantes nestas

instruções. Estes deverão ser detalhados, de forma a facilitar a

leitura sendo que somente serão aprovados pelos técnicos se

cumprirem com os requisitos gerais admissíveis para continuidade

do tratamento do mesmo.

A memória descritiva deve fazer uma exposição geral do projecto,

das partes que o compõem e dos princípios em que se baseou,

apresentando-se ainda justificativa, que evidencie o atendimento

às exigências estabelecidas pelas respectivas Normas Técnicas e

por estas instruções; explicará a solução apresentada

evidenciando a sua compatibilidade com o projecto arquitectónico

e com os demais projectos especializados e sua execução. Todos os

materiais e serviços deverão ser devidamente especificados na

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GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

A partir da entrega e todo processo de protocolo dos documentos,

este seguirá tramitação e controles adequados, com prazo para

avaliação de no máximo noventa dias.

2.2- A Tramitação dos Processos

A tramitação dos processos obedece à seguinte ordem:

  • Entrada e registro dos processos no sistema de

protocolo da instituição;

  • Encaminhamento ao Departamento de Análise de Projectos
  • Registro e controle no referido Departamento;
  • Análise por ordem cronológica;
  • Emissão de parecer técnico conclusivo;
  • Encaminhamento de cópia do parecer técnico aos

interessados.

SE APROVADO:

Será encaminhado ao interessado, formal e oficialmente, uma cópia

do projecto e do parecer técnico que o aprova, mencionando a

obrigatoriedade de informar à entidade licenciadora sobre o final

da execução da obra, para a realização da Inspecção Técnica

SE NÃO APROVADO:

  • Será encaminhado parecer técnico formalmente;
  • Aguarda-se, obedecidos os prazos legais, o encaminhamento

de nova proposta (o projecto melhorado);

  • Inclui-se formalmente no processo a nova proposta (o

projecto melhorado);

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GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

  • Se aprovado, seguir os passos já descritos anteriormente;
  • Se não aprovado, concluir o parecer técnico, encaminhando

cópia aos interessados.

2.3- Os Pareceres

O parecer técnico Contém:

  • Identificação do processo (nº do processo, Requerente,

local da obra);

  • Identificação do parecer técnico;
  • Descrição e identificação da proposta avaliada;
  • Identificação dos problemas existentes, de forma

descritiva;

  • Solicitação de alterações e/ou complementações

necessárias;

  • Observação sobre a necessidade de apreciação e aprovação

do projecto por órgãos competentes, para execução da obra;

  • Despacho conclusivo.

Nota Importante:

  • Nenhuma obra deve ser executada sem que seu projecto

tenha sido aprovado pela entidade licenciadora;

  • O facto de uma obra ter sido executada anteriormente à

aprovação do projecto, não é argumento para a aprovação

do mesmo;

  • A execução de obra com modificações ao projecto

aprovado, impossibilita a emissão das vistorias

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GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

  • Outros Doc. Como: Direito de Superfície; Taxas de

ocupação; Contrato promessa; Termo de quitação;

Declaração de ocupação, etc.

Tendo todos os itens reunidos, o processo é encabeçado por um

Formulário de Petição (Requerimento) - modelo interno a ser

solicitado à Entidade Licenciadora.

3.2- Parte desenhada

3.2.1- Elementos

A parte desenhada irá conter os desenhos das mais variadas

especialidades como arquitectura, estrutura, hidráulica,

electricidade entre outras. Note-se que em todas elas deverão

estar anexas elementos como:

  • Declaração, termo de responsabilidade, cópia do B.I,

carteira profissional e declaração de autoria técnica

da respectiva ordem, do autor do projecto;

  • Memória descritiva e justificativa, dentro dos padrões

estabelecidos;

  • Memória de Cálculos*

3.2.1.1- Modelos de Representação- Legendas e Folhas

  • Legendas

Os projectos devem contemplar na esquadria, informações

necessárias a uma clara leitura, como identificação e

endereço do imóvel, numeração das folhas, data, escalas

utilizadas, e assinatura do autor.

A legenda deve existir em todas as peças desenhadas, ser

clara e contemplar os arquivos dos desenhos, que deverão

ser apresentados em cópia impressa, assinada pelo autor do

projecto. As folhas serão numeradas, tituladas, datadas,

com identificação do autor do projecto e de acordo com o

modelo de selo.

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GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

  • Folhas

O tamanho das folhas deve seguir as normas, folhas de

desenho, layout e dimensões conteúdo da folha para desenho

técnico, de cópias dobradas e convenções usuais referentes

às folhas para representação de desenhos técnicos. As

normas em vigor editadas adoptam a sequência “A” de folhas:

A0 (841mm x 1189mm), A1 (594mm x 841mm), A2 (420mm x

594mm), A3 (297mm x 420 mm), A4 (210mm x 297mm) – largura

(mm) x altura (mm). Também deverá ser entregues gravados em

arquivos digitais tipo CD-ROM, com extensão DWG, PDF ou

DXF. Deverão conter nos arquivos o projecto no modo modelo

espace e também o layout de cada prancha para impressão.

3.2.1- Projecto de Arquitectura

A apresentação dos projectos pode ser feita sobre duas vertentes,

nomeadamente o anteprojecto de arquitectura e o projecto

executivo.

Anteprojecto

Entende-se como anteprojecto o conjunto de elementos necessários

e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar

a obra ou serviço, elaborado com base nas indicações dos estudos

técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o

adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que

possibilite a avaliação do custo da obra e elaborados de acordo

com o regulamento Geral das Edificações Urbanas(REGEU).

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GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

c) Avaliação do Paisagismo, Circulação Pedonal e

Estacionamento.

d) Avaliação do Enquadramento do imóvel com a envolvente

(Compatibilidade e Imponência) e a sua Integração urbana.

e) Desempenho Térmico, Acústico, Luminoso e Eficiência

Energética da edificação.

Tabela de pontuação

Tema: IMPLANTAÇÃO

PONTOS PRINCIPAIS AVALIAÇÃO PONTUAÇÃO

BOM RAZOÁVEL MAU

Plano de Massas

Acessibilidade

Envolvente (lote)

Integração (quart)

CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO DO EDIFÍCIO

As condições de exposição de uma edificação são as seguintes:

a) - Características climáticas locais.

As variáveis climáticas que devem ser identificadas são:

temperatura e humidade do ar, irradiação solar, ventos

(direcção e velocidade), nebulosidade e pressão atmosférica.

b) - Entorno construído imediato.

O entorno construído caracteriza-se pela localização,

geometria e dimensões (largura, altura e profundidade) das

edificações do entorno do terreno e dos passeios (calçadas)

e vias de tráfego que o “contornam”, que definem os horários

de sombreamento e obstruções provocados pelas edificações

vizinhas e nem sempre as mais significativas são aquelas que

se situam no terreno vizinho.

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GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

c) - Ambiente sonoro.

O ambiente sonoro permite avaliar o impacto do ruído de

tráfego e caracteriza-se Pelo tipo de via (expressa,

colectora, local), pelo número de veículos (veículos/hora),

tipo e velocidade média dos veículos que trafegam em cada uma

das vias circundantes e por outras fontes de ruído eventuis

como de obras, fábricas, etc.

d) Características Construtivas.

As características construtivas são as informações relativas

à envoltória, pavimento tipo e terreno. Para a Envoltória

importa as dimensões da edificação, aberturas, fator solar e

transmissão luminosa dos vidros, dimensões da proteção solar

e cor dos revestimentos externos. Para o Pavimento tipo

importa o pé direito médio de um ambiente típico de cada

fachada. Para o Terreno importa as suas dimensões e a

orientação (“Norte”).

e) Programa e Uso.

Com relação ao programa de uso dos ambientes da edificação em

estudo, deve ser analisada o tipo, período do dia e numero de

dias no mês da atividade a ser realizada nos ambientes do

pavimento tipo por fachada, o período de uso da luz artificial

(somente para complementar a iluminação natural ou tempo

integral), o condicionamento de ar natural ou artificial e

qual a prioridade do aspecto de conforto (térmico, acústico,

luminoso e energético).

USO DO SOLO

Taxa de ocupação - A Taxa de ocupação é a relação percentual

entre a projeção da edificação e a área do terreno. Ou seja, ela

representa a percentagem do terreno sobre o qual há edificação. A

área de projeção da edificação não poderá ultrapassar a taxa de

ocupação de 50%.

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GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

Recuos e Afastamentos (mínimos obrigatórios)

A edificação principal deverá obedecer aos Recuos e Afastamentos

definidos pelo plano de massas, mas devemos observar os mínimos:

  • Recuo lateral: 2,00m. ( Entre edificação e linha divisória da Via Pública)
  • Recuo de frente: 5,00m.
  • Recuo de fundo: 4,00m.
  • Afastamento lateral: 1,50m ( Entre a edificação e linha divisória dos Lotes)
  • Afastamento de fundo: 4,00m.
  • Afastamento entre edificação principal e o Anexo: 4,00m.

O Subsolo deverá atender aos mesmos Recuos podendo em alguns

casos ocupar o terreno na sua totalidade. A Sótão, a sua ocupação

esteja limitada a 1/3 (um terço) da área correspondente ao

pavimento imediatamente inferior.

3.2.1.3- PLANTAS - PARÂMETROS

Plantas - Análise espacial e funcional

a) CONTEXO ESPACIAL

A obra a arquitetura está sempre relacionada à utilização do

lugar, onde deve-se sempre levar em conta o contexto espacial e o

meio construído (artificial) ou natural no qual ela se insere.

Assim sendo, e mais uma vez deve-se analisar como o edifício

insere-se no terreno, acessos, relação que se estabelece entre o

interior e exterior e a clareza do controle do território.

Aspectos Visuais e perspectivas dominantes, Compatibilidade formal

e Relação da edificação com as demais construções do contexto. A

configuração formal do edifício em geral é ser melhor percebida

quando analisamos os volumes e fachadas do edifício como um todo.

Nesse item de análise deve-se observar o seguinte:

A definição espacial esta configurada por volumes ou por planos?

Quantos volumes compõem o edifício? É Monolítico ou possui mais

de um volume? Qual a relação entre eles?

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GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

A opção por volume ou plano gera diferentes tipos de definição

espacial e relação interior e exterior. A Hierarquia pode ser

definida entre volumes ou entre elementos que compõem a unidade

do edifício e trata-se da acentuação de um determinado elemento

em comparação aos demais com base na dimensão, orientação,

singularidade da cor, forma, etc.

A busca de uma composição harmoniosa e equilibrada pode ser

adquirida por simetria entre os elementos ou por jogo de planos e

volumes assimétricos. A Simplicidade está ligada a um número

reduzido de elementos. O Ritmo pode ser observar na repetição de

elementos semelhantes, aberturas ou vazios que estejam agrupadas.

Quanto ao material e a textura, nas suas características

técnicas, formais e simbólicas, eles possuem efeito directo na

percepção estética e espacial arquitectónico do edifício.

b) CONTEXTO FUNCIONAL

Neste ponto é preciso ter em conta a relação entre forma e função

e identificar as funções dos vários volumes que compõem o

edifício ou sectorizar as funções nas plantas, nomeadamente:

  • Forma da planta - bloco único, linear ou central?
  • Há Existência de simetria? que pode ser axial ou multiaxial.
  • Ligações espaciais internas - como são resolvidas as

ligações e os fluxos entre os ambientes e divisões?

  • O Uso dos espaços são definidos ou flexíveis? – como por

exemplo ao tipo de planta pavilhonar de Mies van der Rohe.

c) ÁREAS MÍNIMAS

As Áreas Mínimas devem ser observadas no projecto, se as

compartimentações cumprem com as exigências mínimas

definidas no Regulamento Geral de Edificações Urbanas

(RGEU), no artigo de condições mínimas de habitabilidade.

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GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

exceder sua altura, devendo ser chanfrados na proporção máxima

de 45° a partir de um recuo mínimo de 2,00 m.

Tabela de pontuação

TEMA: PLANTAS- ANÁLISE FORMAL/FUNCIONAL

PONTOS PRINCIPAIS

A V A L I A Ç Ã O

PONTUAÇÃO

BOM RAZOÁVEL MAU

Apresentação

Configuração Espacial

Relação Forma Função

Especificação técnica

3.2.1.4- Alçados e Cortes- Parâmetros

ALÇADOS E CORTES

Corte transversal e longitudinal (esc. 1:200, 1:100 ou 1:50)

  • Apresentar corte desenhando todo o lote e muros de divisa.

Representar também os recuos de fundo, frontal e laterais,

assim como passeios, áreas de lazer e Anexos;

  • Indicar perfil natural do terreno em linha pontilhada,

confrontantes e casa de máquinas de elevador, quando houver;

  • Indicar altura total de piso acabado do pavimento térreo à

última cumeeira e cotar pé-direito livre, sem laje e cotar

altura dos arrimos e muros em relação ao perfil do terreno;

  • Atentar para os limites de altura dos muros de arrimo e de

divisa e soma de alturas, quando executados um sobre o outro;

  • Cotar altura do tecto falso/laje e indicar no espaço entre

este e a cobertura: ”espaço inabitável, acesso por alçapão”;

  • Fazer um corte passando pelo reservatório de água superior e

indicar capacidade e acessos (alçapão);

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GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

Corte transversal e longitudinal (esc. 1:200, 1:100 ou 1:50)

  • Especificar materiais de acabamento, revestimento interno e

externo de muros de divisa, pintados, frisados ou chapiscados;

  • Desenhar o lote em toda a sua extensão, incluindo os muros,

quando houver. Nível do pavimento térreo O nível da face

superior do primeiro PATAMAR do PAV. TÉRREO deverá localizar

se, no máximo, 1 ,50m acima ou abaixo do nível do PONTO DE

REFERÊNCIA. O patamar deverá ter, no mínimo, 10,00m² de área

construída.

Tabela de pontuação

TEMA: ALÇADOS E CORTES- EXIGÊNCIA ESTETICO/FUNCIONAL

PONTOS PRINCIPAIS

A V A L I A Ç Ã O

PONTUAÇÃO

BOM RAZOÁVEL MAU

Apresentação

Análise Estética (enquadramento)

Especif. técnica e revestim.

Alturas (cotas)

3.2.1.5- Sustentabilidade e Grafismo - Parâmetros

Na Análise do ponto de vista da sustentabilidade do imóvel; deve-

se ter em conta a avaliação dos factores de interacção entre a

edificação e o meio ambiente, tais como a iluminação e ventilação

natural do projecto.

A Análise do ponto de vista do grafismo; baseia-se na avaliação

da representação gráfica dos desenhos, cotagem, nomenclatura,

enquadramento do desenho na folha, arrumação dos moveis, quadro

de áreas e mapa de acabamentos, dentro dos padrões oficiais de

desenho técnico, conforme o REGEU.

O licenciamento do projecto de arquitectura está sempre

relacionada à utilização do lugar, onde deve-se sempre levar em

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GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

Tabela de pontuação

Tema: PLANTA - SUSTENTABILIDADE

PONTOS PRINCIPAIS A V A L I A Ç Ã O

PONTUAÇÃO

BOM RAZOÁVEL MAU

Ventilação e Iluminação

Isolamento térmico

Orientação da edificação

Sustentabilidade da Edif.

VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO

Este estudo visa avaliar as condições de Ventilação e Iluminação

dos edifícios, de modo a optimizar e reduzir o uso de iluminação

e ventilação artificial de energia visto que uma parte

significativa do uso de energia em edificações está associada ao

condicionamento de ar e à iluminação artificial.

O uso optimizado da luz natural em edificações usadas

principalmente de dia pode servir para substituição da luz

artificial, além de produzir uma contribuição significativa para

a redução do consumo de energia eléctrica, contribuir para a

melhoria do conforto visual e bem-estar dos ocupantes. A luz

natural possui uma variabilidade e qualidade mais agradáveis e

apreciadas que o ambiente proporcionado pela iluminação

artificial. O uso da luz natural é desejável tanto para suprir as

necessidades humanas de contacto visual com o exterior, quanto

para a economia de energia, reduzindo o uso da iluminação

artificial. No entanto, se esse recurso não for utilizado de

maneira coerente, o desconforto pode ser maior que os benefícios.

Diante disso, o uso de estratégias de conforto para barrar a

insolação directa é essencial.

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GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA

Os vãos, em geral, proporcionam aos ocupantes o contacto visual

com o mundo exterior e permitem também o relaxamento do sistema

visual pela mudança das distâncias focais.

A presença da luz natural pode garantir uma sensação de bem-estar

e um relacionamento com o ambiente maior no qual estamos

inseridos.

Para uma edificação ser energeticamente eficiente, deve

proporcionar um nível adequado de iluminação que permita reduzir

ou que substitua o uso da iluminação artificial. No entanto, esta

estratégia visando a eficiência pode gerar um conflito com o

objectivo de reduzir os ganhos térmicos provenientes da radiação

solar, principalmente em regiões de clima tropical. Para ser

energeticamente eficiente, então, a edificação deve proporcionar

um balanço entre a iluminação natural e os ganhos térmicos nos

ambientes internos. Há tendência em reduzir a carga térmica em

edificações, o que ocasiona um baixo potencial de uso da

iluminação natural nos ambientes internos da edificação.

O compromisso entre ganho de luz natural e redução da carga

térmica pode ser atendido com a qualidade do projecto. Há opções

que proporcionam diferentes níveis de iluminação interna para um

mesmo caso e não fornece obstáculos para que sistemas mais

eficientes de distribuição da luz natural sejam utilizados,

permitindo que a eficiência da edificação seja elevada com uso de

brises verticais. Neste sentido, a ventilação apresenta papel

importante no que diz respeito à redução da carga térmica e ao

balanço entre iluminação natural e temperatura de interiores.

Dessa forma, a elaboração de projectos que considerem

adequadamente o clima da região qual a edificação está inserida,

resulta na melhoria da eficiência energética da mesma.

Os projectos devem garantir boas condições de habitabilidade,

tais como, a Estanqueidade, o Conforto térmico, o Conforto

acústico, o Conforto luminoso, a Saúde, a higiene e qualidade do

ar, a Funcionalidade e acessibilidade.