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livro sobre pedagogia de paulo freire
Tipologia: Trabalhos
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Rosemary Santos de Menezes¹; Irene da Silva Coelho²
¹UNIBR ²UNIMES – Universidade Metropolitana de Santos
RESUMO
Este artigo aborda a história, as origens da Pedagogia Sistêmica fundamentada a partir do paradigma sistêmico e do trabalho do professor Bert Hellinger criador da terapia sistêmica fenomenológica constelação f amiliar. De acordo com essa visão, procura-se entender o efeito do pensamento sistêmico no cenário educacional e familiar.Trata-se de pesquisa bibliográfica cuja finalidade é dar a conhecer a pedagogia sistêmica..
Palavras-chave: Pedagogia Sistêmica; História; Escola.
HISTORICAL ASPECTS OF SYSTEMIC PEDAGOGY
ABSTRACT
This article addresses the history, the origins of Systemic Pedagogy grounded from the systemic paradigm and the work of Professor Bert Hellinger, creator of the phenomenological systemic family constellation therapy. According to this view, it is sought to understand the effect of systemic thinking on the educational and family background.It is a bibliographic research whose purpose is to make known the systemic pedagogy.
Palavras-chave: Systemic Pedagogy; History; School.
INTRODUÇÃO
A escola contemporânea abrange identidades e culturas diversificadas e apresenta uma singularidade implícita em salas de aula por todo o país. Nesses espaços, há um número significativo de crianças que enfrentam dificuldades no processo de aprendizagem e não acompanham o ritmo das classes comuns impõem estímulos na busca da superação dessas dificuldades. Diferenças de raça, religião, sexualidade, gênero e dentre outros aspectos, auxiliam a construir valores e a produzir conhecimento. Acreditamos que em um ambiente plural não seja mais possível moldar caráter e formar pessoas. As relações e as diferenças precisam ser trabalhadas, respeitadas e isso é fundamental para o psicopedagogo, e sendo
assim, a escola deve se abrir para novas concepções que valorizem o indivíduo como ele é, incluindo sua bagagem cultural, familiar e histórica contribuindo com a aprendizagem significativa desses educandos a fim de prepará-los de uma maneira saudável para a vida em sociedade. Para o desenvolvimento da pesquisa foram realizadas as leituras que fundamentam a teoria sistêmica. Von Bertalanffy (1997) citado por Vasconcellos (2010) sobre a Teoria Geral de Sistemas que se dedica a estudar os processos de interação sociais, Bert Hellinger (2007) por tratar das “leis naturais dos relacionamentos humanos” Gasparian, (1997) que aborda as relações entre as pessoas, bem como da influência do comportamento de uma sobre o comportamento de outra. Polity (2004) que coloca o sujeito na condição sistêmica que tanto influencia quanto é influenciado a partir das relações interpessoais, tratando-se, portanto de uma pesquisa bibliográfica.
A ideia de uma “Teoria Geral dos sistemas” foi pela primeira vez introduzida por Ludwig Von Bertalanffy, cientista e biólogo alemão, por volta dos anos 40. Entretanto, só recentemente, tornou-se visível a necessidade de abordagem dos sistemas. Isso resultou num pensamento mecanicista das séries causais isoláveis e num tratamento por partes – o que se mostrou insuficiente para atender aos problemas teóricos, especialmente na área da biologia. Bertalanffy (1997) citado por Vasconcellos (2010) entendia que o enfoque mecanicista, então prevalecente, parecia negar ou desprezar de todo exatamente aquilo que é essencial nos fenômenos da vida. Ele advogava uma visão organísmica na biologia, que acentuasse a consideração do organismo como uma totalidade. O biólogo alemão desenvolveu uma abordagem científica dos “todos interligados” o que representou uma profunda revolução na história do pensamento cientifico ocidental, a partir da crença segundo a qual um todo sistema complexo de comportamento pode ser entendido inteiramente a partir de suas propriedades e de suas partes. Para o autor, os subsistemas são interligados, ou seja, o todo ou o mundo organizado como um sistema único é composto por unidades independentes, mas ligadas de modo indivisível, isto é, funcionam de forma
externos. Já os sistemas abertos são aqueles que estão permanentemente sujeitos a serem influenciados por fatores externos e, portanto, sujeitos à mudança. E, por sua vez, desde que mudem, mudam também as qualidades das interações que se darão no exterior, de modo que tendem a provocar mudanças para além do próprio sistema.
Segundo Gasparian (1997), a escola deve ser considerada como um sistema aberto, devido ao movimento de seus membros dentro e fora, de uma interação uns como os outros e com sistemas familiares e extrafamiliares, como o meio ambiente e a comunidade, numa constante interação de informações, energias e material. A escola e a família tendem a funcionar como um sistema total. As práticas e os comportamentos de um dos membros influenciam e simultaneamente são influenciados pelos comportamentos de todos os outros. A partir dessas concepções, fica claro que para a teoria sistêmica os indivíduos são construídos e constituídos a partir das interações sociais, sendo essas a peça fundamental para se entender os comportamentos dos membros de um sistema. Analisar, pois, as interações sociais e suas influências sobre os indivíduos é ponto crucial para a teoria sistêmica.
A Psicopedagogia surgiu a partir de grandes teorias que influenciam e continuam influenciando e determinando diferentes formas de atuação e compreensão dos problemas de aprendizagem humana e a teoria sistêmica pode ser vista como uma dessas teorias que procurou dar sua contribuição nessa compreensão. Conforme Polity (2004), o modelo relacional sistêmico pode contribuir para uma ampliação da visão psicopedagógica Institucional e, dentro dessa perspectiva, ver a função do psicopedagogo como um observador, coordenador e facilitador das relações entre os indivíduos na escola e das relações entre o ensinar e o aprender, e que seu papel de participante, também nesse sistema, vai influir e ser influenciado pela sua observação, coordenação e atuação.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS DA PEDAGOGIA SISTÊMICA
O trabalho denominado “Pedagogia Sistêmica” tem suas raízes a partir dos trabalhos do professor alemão Bert Hellinger, criador da Terapia Sistêmico-
Fenomenológico – Constelação Familiar – originalmente uma técnica terapêutica que permite perceber o indivíduo dentro do seu contexto familiar, a partir das ligações que estabelece com pessoas que fazem parte ou não da sua família, por meio de vínculos de amor e lealdade. Hellinger nasceu em 1925, estudou filosofia, teologia e pedagogia. Seu desenvolvimento pessoal o conduziu a pesquisar e a praticar uma vasta gama de abordagens psicoterapêuticas, a saber: esculturas familiares, psicanálise, hipnoterapia ericsksoniana, terapia primal, gestalt, psicodrama, análise de histórias e diversos métodos hipnoterapêuticos – que o conduziram a sua própria terapia sistêmica familiar. Hellinger (2007) redescobriu, com centenas de sistemas familiares, que o reconhecimento do amor que habita no núcleo das famílias comove as pessoas e transforma suas vidas. Afirma que um amor rompido em gerações anteriores pode causar sofrimentos aos membros posteriores de uma família. Para ele, um organismo ou um sistema vive num campo mórfico que refletem as ideias de Ruper Sheldrake (1994) e Cal Gustav Jung (1997) sobre um inconsciente coletivo. Toda estrutura, seja uma organização, um organismo ou um sistema atua como memória, onde estão armazenadas todas as informações importantes do sistema. Portanto, todos os elementos individuais como partes do todo estão em ressonância com o todo. Para Franke (2009) cada parte dessa estrutura, cada membro desse sistema, cada indivíduo de uma organização participa do conhecimento sobre o todo e de todos os acontecimentos importantes. Nesse sentido, a memória não é observada como uma função ou uma conquista pessoal do nosso cérebro, mas como um “campo de memória” no qual nos movimentamos como um rádio, no meio das ondas radiofônicas. (FRANKE, 2009)
Bert Hellinger foi além da natureza, da consciência pessoal, adentrando em aspectos do inconsciente que refletem no comportamento humano, em sistemas familiares e sociais, às quais ele denominou de “leis naturais dos relacionamentos humanos” como princípios básicos, a saber: necessidade do pertencimento (todos tem um lugar); equilíbrio (o dar e o receber na medida certa); e hierarquia (ordem de chegada, que coloca cada indivíduo no lugar certo, quem veio antes e quem veio depois). Segundo o mesmo autor, esses princípios são critérios pré-estabelecidos e estão imersos nas circulações que
estrutura inter-relacionada e que em nível inconsciente participa na trama familiar (FRANKE, 2009).
Ao entrarmos no sistema escolar, faremos parte dele e estaremos influenciando e sendo influenciado por ele. Assim, a Pedagogia Sistêmica contribui para expandir essa visão desenvolvendo a capacidade de reconhecer a consciência de cada contexto, e o que nela se manifesta, aproximando o que antes estava separado. Portanto, devemos ficar atentos às nossas reações e as reações do grupo. De maneira que através dessa sensibilidade, possa se passar pela confrontação de “boas e más” consciências em um espaço de interações respeitosas no qual o psicopedagogo possa olhar em todas as direções.
Cientistas como Maturama e Varela (1983) têm demonstrado que muito do comportamento individual apenas pode ser realmente compreendido dentro de um sistema. Assim sendo, as relações se tornam mais importantes que os objetos, com isso, os alunos não são mais vistos como indivíduos isolados, mas como expressão viva de suas famílias, pois cada estudante vem de um contexto específico fundamental para o seu desenvolvimento e isso deve ser respeitado.
Para Hellinger (2007) a Pedagogia Sistêmica fundamenta-se no natural da vida, e nos componentes que ainda não tinham sido observados dentro de um sistema, que constantemente estão interagindo, interrelacionando-se totalmente um com o outro, referindo-se à família, à escola e o social. Como ponto essencial, Hellinger destaca:
Essencialmente como professores, precisamos tomar nossos pais em nossos corações, para que a partir daí se abra a sensibilidade, junto com a sensibilidade outra ferramenta fundamental a firmeza. Tomar os pais no coração e concordar que são os pais certos para os filhos certos, sem julgamento. Imaginemos os professores usando o amor que lhes é comum, porém tomando a força de seus próprios pais, e daí fluindo para os alunos; e imaginemos o amor dos pais de seus alunos fluindo através deles; toda a diferença é educar no amor, fluindo desde a ordem. Sem ordem, não flui o amor, não tem a mesma força e, portanto o mesmo impacto; o amor dos pais fluindo nos filhos é a força na educação (HELLINGER, 2007 p.82) Para que esse amor dê certo - no sentido de expressar-se com respeito aos educandos, à sua história de vida, à sua dignidade e a sua identidade – é
necessário que o corpo docente possa olhar para os alunos enxergando-os através deles seus pais, mesmo sem conhecê-los. Entende-se, ainda, que um dos elementos que caracteriza a perspectiva sistêmica na pedagogia é a capacidade de desenvolver nossa percepção. Assim, para estarmos conectados com esta percepção, devemos conhecer nossas próprias origens, saber sobre os nossos vínculos e heranças que configuram nossa história, tomar nossos pais em nossos corações e concordar que fazemos parte deste sistema.
Neste relato, Franke (2009) comenta: Na verdade, isso acontece quando nós, professores, abrimos nosso coração às famílias, permitindo-lhes entrar em nossas salas de aula como uma presença invisível e permanente (...). Gradualmente conseguir ver nas crianças os representantes de suas famílias com suas leis, suas dinâmicas próprias e suas particularidades. Os alunos me mostravam constantemente que estavam comprometidos de um modo profundo com suas famílias e davam inabalável prioridade a essas dinâmicas (...). “As ideias de fundamentais de Hellinger do que significa inserido no contexto familiar é que me levaram inicialmente a usar as ideias sistêmicas em minhas aulas” (p.21) Assim, a escola é vista não como um sistema mecânico, mas como um organismo vivo, um espaço que permite perceber o quadro geral, os detalhes mínimos que o compõem, o valor da inclusão que tem a ver com a família de origem. Para Polity (2004), dentro de determinadas dinâmicas familiares é interessante destacar como o conflito interior dos pais aparece exteriorizado em relação com seu filho. No qual pode observar a força da família agindo nas disfuncionalidade da aprendizagem da criança. Esse olhar contribui para uma melhor integração da criança no sistema escolar e, nesse sentido, as crianças são reconhecidas por tudo o que trazem consigo, pois estão vinculadas com todas as experiências de suas famílias, especialmente através de eventos não superados, tais como: morte trágica, separação ou injustiça sofrida. A esse respeito, diz Hellinger (2007) que a visão da Pedagogia Sistêmica é belíssima, pois vê nas atitudes disfuncionais dos alunos, somente uma mostra profunda de amor, uma lealdade incondicional ao pai, uma lealdade incondicional à mãe. Assim, aceitar a criança do jeito que ela é e com tudo o que ela traz depende da nossa sensibilidade, do nosso olhar, da nossa consciência e do nosso trabalho. Nessa perspectiva, pode-se dizer que a educação, não passa somente pelo currículo. Passa, sobretudo, pelos processos e pelas pessoas
sintomático”, é apenas um representante circunstancial de alguma disfunção no sistema familiar. Tradicionalmente, o “sintoma” se produz e se manifesta por força de conflitos internos que tem a sua origem no próprio indivíduo.
O modelo sistêmico, por outro lado, enfatiza a ”disfunção” como uma expressão de padrões inadequados de interações no interior da família. Bem como, a estrutura social, cultural da qual faz parte o sistema familiar irá determinar os tipos de relações que irão ser estabelecidas por cada um de seus membros. Para Calil (1987), o sistema da família nuclear participa de um processo de influência recíproca com outros sistemas humanos como: trabalho, escola, religião, etnia, subculturas, grupos sociais, dentre outros. Assim sendo, professores, estudantes e demais funcionários, ao entrarem na escola, levam consigo seus sistemas de origem, experiências, culturas, singularidades, realidades e crenças. Para Hellinger (2007), o educador de forma inconsciente, acaba transferindo as experiências de sua família nuclear para o sistema dos educandos, dos outros professores e da direção da escola, esses sistemas caminham junto com outras regras e regulamentos. Nesse sentido, cada família desenvolve formas básicas, específicas de transações, ou seja, uma sequencia padronizada de comportamentos, de caráter repetitivo, que garantem a organização familiar. Calil (1987) considera que essas formas padronizadas e repetitivas de se comportar na família são governadas por regras. Regras que não são na sua grande maioria verbalizadas, mas que podem ser deduzidas a partir da observação das qualidades, das interações na família e que estão vinculadas a valores culturais..
A família em nossa cultura tende a cumprir uma tarefa paradoxal. Ao mesmo tempo em que se propõe a ser um refúgio afetivo que cuida e protege seus membros, precisa educá-los “para a vida”, isto é, tornar cada um de seus membros um indivíduo autônomo e produtivo. De acordo com Fernandez (1990), a família é o palco onde dramaticamente entram em cena forças emocionais de depressão, medo, teimosia defensiva, dificuldade de aprendizagem escolar, isolamento e protesto, acompanhando o encontro e o choque de gerações. Isso tem como função, segundo a mesmo autora (1990), a conservação de uma experiência (social, cultural, etc.) com a finalidade de reproduzir a herança recebida. Neste relato Fernandez descreve:
A origem do problema de aprendizagem não se encontra na estrutura individual. O sintoma se ancora em uma rede particular de vínculos familiares, que se entrecruzam com uma também particular estrutura individual. A criança suporta a dificuldade, porém, necessária e dialeticamente, os outros dão o sentido. (FERNANDEZ, 1991 p. 31) Mannoni (2002) nos ensina que, para compreender “disfuncionalidade de aprendizagem” de uma determinada criança, é preciso recorrer pelo menos à terceira geração de antecessores. Para ele (2002), os pais estão, por sua vez, incluídos em uma estrutura edípica que abrange seus próprios pais.
Nesse sentido, é que a teoria sistêmica aponta as suas suposições a respeito desse grande sistema que é a família. Um sistema pode ser entendido como um conjunto de pessoas que exercem influência uma sobre as outras, sendo a família o maior sistema que influencia os comportamentos de seus membros a partir da circularidade das relações. Ao falar de circularidade Vasconcelos (1990) afirma que “cada comportamento e cada evento no sistema está vinculado, em forma circular, a muitos outros e que nenhum comportamento ou evento isolado ocasiona outro”. Essa circularidade de que fala a autora citada, diz respeito à influência do comportamento de um membro da família sobre o comportamento de outro, a qual também ressalta que essa influência nunca se acaba, pois os membros de determinada família estão sempre se influenciando mutuamente, de forma retroalimentar. Isso significa que o comportamento de um alimenta de certa forma o comportamento de outro, o que leva a pensar que um sistema é muito mais do que a soma de suas partes. Segundo Piletti (1991)
A estrutura e as funções da família variam muito de uma sociedade para outra, de um povo para outro. A função que parece constante a todos os tipos de família, em todos os povos, é a de procriar e dar atendimento inicial às necessidades dos filhos (p. 39) Mas, o que se vê no sistema familiar, são os membros da família ocupando papéis que não são seus como, por exemplo, a criança que é responsável por algumas tarefas que competem aos pais, ou até mesmo aquelas situações em que os pais não conseguem por questões pessoais, ocuparem seu lugar de pais, sendo que quem acaba ocupando esse lugar dentro da família é o próprio filho. Tanto a teoria sistêmica quanto o pensamento de Minuchin (1990) e de Feschman (2008) concordam que as fronteiras delimitam também as formas de relacionamentos entre os
e da influência de um membro sobre outro nessas mudanças de comportamentos.
A teoria sistêmica dentro dessa cibernética, parte do pressuposto de que todo ser humano faz parte de um sistema (família), que se move regularmente por um sistema maior. (a sociedade) Ao fazer parte de um micro e macrossistema os seres humanos segundo GASPARIAN, (1997) vão construindo o seu “eu” a partir das interações sociais. Essa abordagem sistêmica, parte do ponto de vista, de que os seres humanos desde o seu nascimento relacionam-se e interagem socialmente com outras pessoas, e que essas interações determinam o processo de construção de nossa identidade e de toda a construção do psiquismo.
REFERÊNCIAS
BERTALANFY, Ludwig Von. Teoria Geral dos Sistemas. Petrópolis: Vozes,
BOSSA, A. Nadia, A psicopedagogia no Brasi l: Contribuições a partir da prática. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
______________. Fracasso Escolar : Um olhar psicopedagógico. Porto Alegre: Artmed, 2002.
ESTEVES DE VASCONCELOS, M. J. Pensamento Sistêmico: O novo paradigma da ciência. Campinas, São Paulo: Papirus, 2010.
FERNANDEZ, Alicia. A inteligência aprisionada: abordagem psicopedagógica clinica da criança e sua família. Porto Alegre: Artes Médicas. 1990
FRANKE-GRICKSH, M. Você é um de nós : Percepções e soluções sistêmicas para professores, pais e alunos. Ed. Atman, 2009. __________. Porque eu amo vocês : Pedagogia Sistêmica para pais, professores e educadores. Ed. Kosel, 2007.
GASPARIAN, Maria. C. C. Psicopedagogia Institucional Sistêmica. São Paulo: Lemos. 1997.
HELLINGER, Bert. Ordens do Amor. Ed. Cultrix. 2007.
MINUCHIN, Salvador. Famílias , funcionamento e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
POLITY, Elizabete. Psicopedagogia: um enfoque sistêmico. 1ed. São Paulo: Vetor, 2004.
PRADO, Luiz. C. Famílias e terapeutas : construindo caminhos. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
SCOZ, B. Psicopedagogia e realidade escolar: O problema escolar e de aprendizagem. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1996.