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Introdução ao idealismo-liberalismo, Notas de estudo de História das Relações Internacionais

Uma introdução às Relações Internacionais, abordando temas como a natureza humana, características do sistema internacional, atores do sistema internacional, ordem SI e conceitos centrais. Além disso, o documento apresenta a primeira cátedra das Relações Internacionais e os principais temas de estudos da primeira composição de RI.

Tipologia: Notas de estudo

2016

À venda por 04/10/2023

mlegnaioli
mlegnaioli 🇧🇷

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Introdução às Relações Internacionais
Idealismo/Liberalismo 22/09/2016
Natureza humana:
Os homens são naturalmente bons;
Cooperativos e pacíficos apesar das aparências negativas;
Com bons incentivos, eles se revelam como realmente são.
Características do Sistema Internacional:
Anarquia na origem mutável;
Cooperação latente;
Desordem pode ser controlada por meio das leis e instituições;
Guerra não é necessário ou inevitável paz perpétua;
Atores não perseguem somente o poder moral e princípios (não faça ao outro aquilo que não quer
que faça com você);
Pode funcionar como a sociedade doméstica privilegiando a liberdade, igualdade e individualidade
por meio do estabelecimento de leis e canais cooperativos.
Atores do Sistema Internacional:
Estados principais;
Forças transnacionais (ONGI’S/Empresas Multinacionais) organizações não estatais (sociedade civil
global, passa pela porosidade das fronteiras estatais). Exemplo: greenpeace, cruz vermelha,
mcdonald’s. Organizações que vão além do Estado.
OIG’S (organizações intergovernamentais).
Ordem SI:
Nasce da cooperação organizada por meio da lei e da relação pacífica e controlada de todos os atores
internacionais.
Aumento da cooperação levará a sociedade/governança global.
Conceitos centrais:
Cooperação;
OIG’S (organizações intergovernamentais);
Forças transnacionais;
Interdependências;
Transnacionalização;
Cosmopolitismo.
Primeira cátedra das Relações Internacionais data a partir do século XX País de Gales.
Principais temas de estudos da primeira composição de RI:
Paz
Guerra.
Como evitar novamente uma guerra de tamanhas proporções? - Falharam num primeiro momento,
uma vez que ocorreu a Guerra Mundial.
Entender as causas da guerra.
Escola dominante IDEALISMO. Propõe uma paz perpetua.
O Estado é formado por homens.
Se você der as condições necessárias para o homem, ele se realiza pacificamente.
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Introdução às Relações Internacionais Idealismo/Liberalismo – 22/09/ ● Natureza humana: Os homens são naturalmente bons; Cooperativos e pacíficos apesar das aparências negativas; Com bons incentivos, eles se revelam como realmente são. ● Características do Sistema Internacional: Anarquia na origem – mutável; Cooperação latente; Desordem pode ser controlada por meio das leis e instituições; Guerra não é necessário ou inevitável – paz perpétua; Atores não perseguem somente o poder – moral e princípios (não faça ao outro aquilo que não quer que faça com você); Pode funcionar como a sociedade doméstica privilegiando a liberdade, igualdade e individualidade por meio do estabelecimento de leis e canais cooperativos. ● Atores do Sistema Internacional: Estados – principais; Forças transnacionais (ONGI’S/Empresas Multinacionais) – organizações não estatais (sociedade civil global, passa pela porosidade das fronteiras estatais). Exemplo: greenpeace, cruz vermelha, mcdonald’s. Organizações que vão além do Estado. OIG’S (organizações intergovernamentais). ● Ordem SI: Nasce da cooperação organizada por meio da lei e da relação pacífica e controlada de todos os atores internacionais. Aumento da cooperação levará a sociedade/governança global. ● Conceitos centrais: Cooperação; OIG’S (organizações intergovernamentais); Forças transnacionais; Interdependências; Transnacionalização; Cosmopolitismo. Primeira cátedra das Relações Internacionais data a partir do século XX – País de Gales. Principais temas de estudos da primeira composição de RI: − Paz − Guerra. Como evitar novamente uma guerra de tamanhas proporções? - Falharam num primeiro momento, uma vez que ocorreu a 2ª Guerra Mundial. Entender as causas da guerra. Escola dominante – IDEALISMO. Propõe uma paz perpetua. O Estado é formado por homens. Se você der as condições necessárias para o homem, ele se realiza pacificamente.

Condições sistêmicas/exógenas precisam colaborar para que o Estado viva como uma colmeia. O Estado racionalmente pensa que é melhor cooperar do que competir. Anarquia – ausência de um governo central regulador. Anarquia é mutável – não é um estado permanente. É o estado original do sistema. Cooperação latente – próxima e tende a se expandir. É latente porque é natural (não faz parte de uma construção histórica, artificial). Facilita as relações. Leis comuns entre os estados e a formulação de instituições controlam a desordem e a anarquia. Exemplos de instituições intergovernamentais/internacionais: -OMC – controla o funcionamento internacional do comércio.

  • Banco Mundial. Instituições regionais: Mercosul. União Europeia. Liberal – a única saída para um conflito é a cooperação (arranjos multilaterais). A desordem pode ser controlada por leis e instituições. Guerra pode ser suprimida. Paz perpétua. Tratado de Fronteiras de Schengen – liberalismo por ser um arranjo multilateral. Interdependência entre a União Europeia é enorme. Atores também são movidos por moral e princípios – princípios e moralidade vêm antes da busca pelo poder. Não perseguem o poder, preferem perseguir moral e princípios primeiramente. Se todos pensassem assim, não teria guerra. Leis e canais cooperativos (instituições) – o Estado pode funcionar bem. Saída para a anarquia. A partir do momento da expansão da internet, as arenas transnacionais também se expandiram. Estado não consegue controlar. Gera uma rede de influência. O desenvolvimento tecnológico possibilita o desenvolvimento das forças transnacionais. Possibilita também o desenvolvimento terrorista. Ordem nasce por meio da cooperação. Do ponto de vista liberal, o indivíduo vem antes do Estado. Cosmopolitismo (pessoa cosmopolita – quem nasce no cosmos, todos somos cosmopolitas) – somos indivíduos, no fundo não faz sentido uma nação matar outra, uma vez que antes de se tornarem cidadãos de uma nação, todos somos cidadão universais.