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Prótese Parcial Fixa: Conceitos, Tipos e Fatores a Considerar, Resumos de Odontologia

Introdução a Prótese fixa, tipos de prótese, classificação, elementos constituintes.

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 03/05/2022

Jeh_Costa
Jeh_Costa 🇧🇷

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Jéssica Costa Prótese III 2022.1
Prótese Fixa
Introdução
Conceitos
Prótese: É um componente artificial que tem por
finalidade suprir necessidades e funções de
indivíduos sequelados por amputações, traumáticas
ou não.
Prótese Dentária: Reposição dos tecidos bucais e
dentes perdidos, restaurando forma, função,
aparência e saúde bucal do paciente.
Prótese Parcial Fixa: Um elemento capaz de
substituir um ou mais dentes ausentes, sendo
permanentemente unida aos dentes remanescentes.
P.S: Esse termo “permanente” deve ser evitado,
pois esse termo impressão de que o paciente
não precisa retornar futuramente para trocar a
prótese.
- Legalmente o trabalho protético dura em média de
5 anos, desde que o paciente tenha feito consultas
regulares.
Fatores que devem ser considerados na
confecção de uma prótese
Estética: Deve ser harmônico de acordo com o perfil
do paciente.
Fonética: Deve devolver a fala, sem deixar o
paciente ficar “chiando”.
Mastigação: Deve devolver a mastigação.
Psicológico: Em relação à expectativa do paciente.
Vantagens x Desvantagens
Não deslocamento na
mastigação, pois ela é fixa.
Dificuldade de
higienização deve
orientar ao paciente o
uso de fio dental e
escova interdental.
Não apresenta aumento de
volume coronário, facilitando
a adaptação por parte dos
pacientes, pois não tem
como fazer uma prótese
mais larga do que os dentes
do paciente.
Técnica de execução
delicada, além disso, é
demorado (Em torno de
5 sessões).
Transmite aos dentes de
suporte forças funcionais
que estimulam
favoravelmente o
periodonto de sustentação
(Transmite para os tecidos
de suporte força da carga
mastigatória, ou seja, não vai
ter reabsorção).
Desgaste acentuado dos
dentes de suporte, pois
deve desgastar os
elementos pilares.
Elevado custo entre
material empregado e
trabalho artesanal
Limitações das Próteses Fixas
Fatores Gerais:
Condições sistêmicas: Pacientes com deficiência
motora, ou com dificuldade de higienizar os dentes.
Custos: Pois é caro.
Fatores Locais:
Condições ortodônticas: É contraindicado em caso
de mau posicionamento do dente no arco, como
extruído, apinhado, etc.
Condições periodontais: Casos de problemas
periodontais devem ser analisados, pois se haver
grande mobilidade não é indicado, porém se for um
quadro reversível, passivo de tratamento, pode-se
fazer a confecção da prótese.
Condições endodônticas: Avaliar se o dente tem
tratamento endodôntico, se está em boas condições
ou não, ou se ele é candidato ao tratamento
endodôntico (Nesse último caso, deve-se fazer o
T.E., colocar um retentor intra-radicular para que em
cima disso, possa se fazer uma prótese).
Condições radiculares: Deve analisar se o dente está
bem implantado no osso, para poder suportar a
chegada da prótese.
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Prótese Fixa

Introdução

Conceitos

Prótese: É um componente artificial que tem por finalidade suprir necessidades e funções de indivíduos sequelados por amputações, traumáticas ou não. Prótese Dentária: Reposição dos tecidos bucais e dentes perdidos, restaurando forma, função, aparência e saúde bucal do paciente. Prótese Parcial Fixa: Um elemento capaz de substituir um ou mais dentes ausentes, sendo permanentemente unida aos dentes remanescentes. P.S: Esse termo “permanente” deve ser evitado, pois esse termo dá impressão de que o paciente não precisa retornar futuramente para trocar a prótese.

  • Legalmente o trabalho protético dura em média de 5 anos, desde que o paciente tenha feito consultas regulares.

Fatores que devem ser considerados na

confecção de uma prótese

Estética: Deve ser harmônico de acordo com o perfil do paciente. Fonética: Deve devolver a fala, sem deixar o paciente ficar “chiando”. Mastigação: Deve devolver a mastigação. Psicológico: Em relação à expectativa do paciente.

Vantagens x Desvantagens

Não há deslocamento na mastigação, pois ela é fixa.

Dificuldade de higienização deve orientar ao paciente o uso de fio dental e escova interdental. Não apresenta aumento de volume coronário, facilitando a adaptação por parte dos pacientes, pois não tem como fazer uma prótese mais larga do que os dentes do paciente.

Técnica de execução delicada, além disso, é demorado (Em torno de 5 sessões).

Transmite aos dentes de suporte forças funcionais que estimulam favoravelmente o periodonto de sustentação (Transmite para os tecidos de suporte força da carga mastigatória, ou seja, não vai ter reabsorção).

Desgaste acentuado dos dentes de suporte, pois deve desgastar os elementos pilares.

Elevado custo entre material empregado e trabalho artesanal

Limitações das Próteses Fixas

Fatores Gerais:

Condições sistêmicas: Pacientes com deficiência motora, ou com dificuldade de higienizar os dentes. Custos: Pois é caro.

Fatores Locais:

Condições ortodônticas: É contraindicado em caso de mau posicionamento do dente no arco, como extruído, apinhado, etc. Condições periodontais: Casos de problemas periodontais devem ser analisados, pois se haver grande mobilidade não é indicado, porém se for um quadro reversível, passivo de tratamento, pode-se fazer a confecção da prótese. Condições endodônticas: Avaliar se o dente tem tratamento endodôntico, se está em boas condições ou não, ou se ele é candidato ao tratamento endodôntico (Nesse último caso, deve-se fazer o T.E., colocar um retentor intra-radicular para que em cima disso, possa se fazer uma prótese). Condições radiculares: Deve analisar se o dente está bem implantado no osso, para poder suportar a chegada da prótese.

Classificação das Próteses Fixas

TIPO

 Total (Confecção total da coroa de um elemento):  Unitária: Quando reabilita um elemento.  Múltipla: Quando reabilita mais de um elemento.

Atenção! Uma Prótese Múltipla precisa ter pelo menos 02 (DOIS) elementos ferulizados!

 Parcial (Confecção de partes da coroa de um elemento): o Inlay: Não envolve cúspides, repõe sulcos centrais e pontos de contato. o Onlay/Overlay: Ambos rompem cúspides. A overlay envolve a face vestibular ou palatina. Toda overlay é onlay, mas nem toda onlay é overlay.  Faceta: São feitas de porcelana. É considerada “a menina dos olhos da Odontologia”.

MATERIAL

 Metálica: É indicado para pacientes com colapso de mordida, pois se for de porcelana há grande risco de fratura.. Não é estético.  Metal-free (Não metálica): A infraestrutura é de porcelana e zircônia.  Metalocerâmica (Mista): A infraestrutura dela é de metal e por cima há porcelana. Níquel, cromo ou ouro.

Elementos constituintes

Elementos biológicos

Dentes suporte/pilares: Dentes que sustentam ou suportam a prótese. Eles que sofrem desgaste.

  • Dentes pilares devem suportar sua carga incidente mais a carga que incide sobre o pôntico.
    • A área de inserção periodontal das raízes dos dentes de suporte deve ser maior ou igual que a dos dentes que serão respostas pela prótese (No mínimo 1:1). Espaço protético: Espaço edêntulo que será reabilitado por um ou mais pônticos

Elementos mecânicos

 Retentor: Elemento que reabilita (Total ou parcialmente) o dente pilar

Sobre o dente pilar deve-se fazer sempre um retentor. É o elemento que vai ser cimentado ao dente suporte. Retentor em prótese fixa é coroa total, e não parcial, pois precisa ser obtido retenção, paralelismo, estabilidade e eixo de inserção.

 Pôntico: Feito onde não há dente. Elemento que irá substitui os dentes perdidos, recuperando suas funções. É a parte que substitui o elemento ausente. Conformação básica da superfície gengival deve ser convexa em todos os sentidos, para facilitar a higienização e não favorecer a proliferação de placa. Contorno e espaços de conveniência são necessários para permitir o controle de placa (Abertura das ameias), e isso melhora também a estética. O contato com o rebordo deve ser suave, sem pressão e com extensão mínima. O pôntico não pode ficar apertando o rebordo, apenas em casos de alvéolo pós-cirúrgico, em que se quer manter a conformação gengival. Há exceções nos casos de exodontias que faz enxerto, em que necessita preservar tecido, logo, não precisa suavizar o contato com o rebordo.

Existem quatro tipos de pônticos:

 Sela: Ele é côncavo; Abraça o rebordo; É desfavorável para higienização.  Higiênico: Não toca o rebordo; Não é estético; Permite higienização; Indicado para pós-cirúrgicos em que não pode haver pressão.  Ovoide: Ele é convexo; Há pouca pressão; Há ponto de contato mínimo; Não é estético, principalmente por vestibular porque ele está em cima do rebordo e não tem perfil de emergência.  Conóide: É o mais usado; É o mais estético; Há perfil de emergência; Permite higienização; É mais suave; Não há pressão e nem retenção nos tecidos.

 Conector: Elemento de união retentor-pôntico, pôntico-pôntico ou retentor-retentor. Pode ser rígido (Metal com metal e é soldado) ou semi-rígido (É em um sistema de encaixe, não é soldado; Indicado para próteses mais extensas que não possuem paralelismo igual em todos os pilares).

“A soma dos valores de resistência dos dentes pilares deve ser maior que a soma dos valores de resistência dos dentes ausentes (Pônticos)”.

 Posicionamento no arco – Polígono de sustentação ou Estabilidade de Roy: “O envolvimento de pilares em 2 ou mais planos reduz o efeito da mobilidade individual de cada dente através da estabilização da prótese proporcionado por estes.”

Sequência Clinica

  1. Exame clínico
  2. Preparo e confecção de provisórios
  3. Moldagem
  4. Confecção da infraestrutura
  5. Prova/ Ajuste da infraestrutura
  6. Registro interoclusal
  7. Aplicação de cerâmica
    1. Prova/ Ajuste de cerâmica
    2. Cimentação

Plano de Tratamento

Analisar na primeira consulta:

  • Expectativas
  • Medos
  • Motivações
  • Necessidades
  • Psicológico do paciente
  • Presença de doenças orais

O que deve ser feito na primeira consulta:

  • Transmitir confiança
  • Elaborar o plano de tratamento
  • Reconhecer e entender
  • Explorar e identificar
  • Interpretar e explicar
  • Oferecer soluções baseado num modelo biopsicossocial único

Anamnese:

  • Identificação do paciente
  • Dados pessoais: Endereço, telefone.
  • Histórico médico: Doenças preexistentes, condições sistêmicas, alergias a medicações, histórico familiar.
  • Histórico odontológico: Queixas, tratamentos prévios, frequência, hábitos parafuncionais, hábitos de higiene.

Modelo de gesso

Coleta de imagens

  • Fotos
  • Exames Radiográficos (Periapicais, panorâmica, tomografia)

Exame clínico:  Extra-oral:

  • Fala (sons sibilantes);
  • ATM;
  • Musculatura;
  • Dimensão vertical (DV);
  • Suporte de lábio;
  • Linha do sorriso
  • Hábitos parafuncionais  Intra-oral:
  • Levar em consideração o dente, periodonto e área edêntulas;
  • Oclusão
  • Estética
  • Vitalidade pulpar: Deve ter cuidado com os preparos
  • Tamanho da coroa clínica: Coroa curta tem que ter maior retenção
  • Mobilidade
  • Risco à doença periodontal
  • Se estiver invadindo o espaço biológico, deve-se fazer aumento de coroa clínica.
  • Na área edêntulas, analisar as características do rebordo se é em forma de lâmina de faca, se é flácido, etc.

Check-list estético:

  • Linha média
  • Margem gengival
  • Zênite gengival: Ponto mais alto da parte distal do dente
  • Morfologia, proporção e forma
  • Papila interdental
  • Contato interproximal
  • Ângulo interincisal
  • Bordos incisais
  • Contorno labial
  • Textura e brilho superficial

Dimensão Vertical (DV)

Reduzida: Como resultado de atrição acentuada

ou perda de contenção posterior

Atrição acentuada

  • Colapso facial (redução do terço inferior da face, projeção do mento, intrusão dos lábios e aprofundamento dos sulcos nasogenianos);
  • Queilite angular (Acúmulo de saliva nas comissuras labiais );
  • Sensibilidade dentária
  • Dificuldades fonéticas

Perda de contenção posterior:

  • Vestibularização dos dentes anterossuperiores: como consequência de contatos mais fortes na região anterior, em virtude da perda de contenção posterior.

Aumentada: Em consequência de um inadequado

tratamento restaurador.

  • Face demasiadamente alongada; -Sintomatologia muscular (decorrente de estiramento das fibras musculares e dos ligamentos);
  • Sensibilidade dentária decorrente de forças traumatogênicas geradas por contração reflexa;
    • Dificuldade de deglutição e de mastigação;
  • Alteração da fala, percebida principalmente nos sons sibilantes e devida a contatos dentários desagradáveis durante a fonação.