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Interação Antígeno-Anticorpo “in vitro”, Slides de Imunologia

Interação Antígeno-Anticorpo “in vitro”

Tipologia: Slides

2020

Compartilhado em 11/02/2020

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katia-machado 🇧🇷

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Interação Antígeno-Anticorpo “
in
vitro
Profa. Dra. Kátia Machado
CURSO DE FARMÁCIA
IMUNOLOGIA CLÍNICA
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Baixe Interação Antígeno-Anticorpo “in vitro” e outras Slides em PDF para Imunologia, somente na Docsity!

Interação Antígeno-Anticorpo “ in

vitro”

Profa. Dra. Kátia Machado

CURSO DE FARMÁCIA

IMUNOLOGIA CLÍNICA

COMO SÃO PRODUZIDOS OS ANTICORPOS???

Anticorpo = imunoglobulina

Todas as moléculas de anticorpos possuem uma estrutura

básica, porém possuem grande variabilidade nas regiões

onde os antígenos se ligam.

Porção Fab ( fragment antigen binding ):

liga-se ao antígeno e varia segundo a

especificidade de cada linfócito B.

Porção Fc ( fragment crystalizable ):

interage com células, principalmente

fagócitos, através de receptores Fc ou

ativa o complemento.

Antígenos

Podem ser definidos como moléculas que podem ligar-se aos

anticorpos.

  • Imunógenos: são aqueles antígenos que podem desencadear uma resposta do sistema imune. Nesse ponto, é importante destacar que todo imunógeno é um antígeno, porém nem todo antígeno é um imunógeno.
  • Haptenos : São moléculas que reagem com anticorpos, contudo, não são capazes, sozinhas, de desencadear uma resposta imunológica. Para provocar essas reações, os haptenos devem estar acoplados a moléculas carreadoras.

Epitopo ou determinante antigênico é a menor porção do antígeno com potencial de gerar a resposta imune. É a região da molécula do antígeno que se liga aos receptores celulares e aos anticorpos. É o sítio de ligação específico que é reconhecido por um anticorpo.

FATORES QUE INFLUENCIAM A IMUNOGENICIDADE

**A. Contribuição do Imunógeno

  1. Estranheza** O sistema imune normalmente discrimina entre o próprio e não próprio de modo que somente moléculas estranhas são imunogênicas.

2. Tamanho Não há um tamanho absoluto acima do qual uma substância será imunogênica. Entretanto, em geral, quanto maior a molécula mais imunogênica ela poderá ser.

Grande parte dos testes são in vitro , mas existem in vivo.

Avaliação qualitativa e quantitativa da resposta imune do hospedeiro;

Sensibilidade : mede a capacidade do teste em identificar

corretamente a doença entre aqueles que a possuem.

Especificidade : mede a capacidade do teste em excluir corretamente

aqueles que não possuem a doença.

Interação Antígeno-Anticorpo “in vitro”

Características da interação Ag-Ac

Ø Reversibilidade – natureza das forças que atuam na estabilidade da

reação Ag-Ac são:

ü Interações hidrofóbicas (repelem água);

ü Pontes de hidrogênio

ü Forças de Van der Waals (atração do núcleo de uma molécula e os

elétrons de outra);

ü Forças não covalentes

São forças fracas mas que se somam e geram estabilidade ao

imunocomplexo.

Avidez: Força resultante de interações múltiplas entre uma

molécula de anticorpo e os epítopos de um antígeno complexo.

è Soma das afinidades

  • Quanto maior a avidez, melhor seu efeito biológico final (ex.

reconhecimento de antígenos complexos sobre a superfície de

patógenos)

  • A baixa afinidade de um Ac pode ser compensada por sua

elevada avidez

Ex: IgM

  • Uma molécula de IgM de baixa afinidade pode ter alta avidez em antígenos polivalentes

Diagnóstico imunológico

Ø Interação antígeno-anticorpo

  • Anticorpo reconhece um epítopo específico

Ø Anticorpos

  • Monoclonais
  • Policlonais

Reação cruzada

  • É a interação de um anticorpo com um antígeno que não tenha sido aquele que induziu a formação;
  • Essa interação ocorre porque alguns dos determinantes antigênicos são semelhantes ou pelo fato de dois antígenos diferentes apresentarem o mesmo determinante antigênico. Quanto maior a similaridade maior a intensidade da interação.