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O conceito de integral definido completo, Exercícios de Cálculo Diferencial e Integral

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Tipologia: Exercícios

2019

Compartilhado em 22/10/2019

adriano-manuel
adriano-manuel 🇦🇴

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44
INTEGRAL DEFINIDO
O conceito de integral definido está relacionado com um problema
geométrico: o cálculo da área de uma figura plana.
Vamos começar por determinar a área de uma figura delimitada por
duas rectas verticais, o semi-eixo positivo dos XX e por uma dada
função
)
(
x
f
y
=
.
Definição:
Seja
f
uma função, real de variável real, definida num intervalo
[
]
ba,
. Chama-se partição P desse intervalo a qualquer decomposição
de
[
]
ba,
em n subintervalos da forma
i
x
tais que:
bxxxxa
=
<
<
<
<
=
.
Definição:
Seja
f
uma função, real de variável real, definida num intervalo
[
]
ba,
e P uma partição desse intervalo. Chama-se Soma de Riemann
de
f
em relação à partição P, a toda a expressão da forma:
n
i
ii
xwf
1
)(
,
onde
i
w
é um valor qualquer do intervalo
i
x
.
pf3
pf4
pf5
pf8
pf9
pfa
pfd
pfe
pff

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Baixe O conceito de integral definido completo e outras Exercícios em PDF para Cálculo Diferencial e Integral, somente na Docsity!

INTEGRAL DEFINIDO

O conceito de integral definido está relacionado com um problema geométrico: o cálculo da área de uma figura plana.

Vamos começar por determinar a área de uma figura delimitada por duas rectas verticais, o semi-eixo positivo dos XX e por uma dada função y = f ( x ).

Definição:

Seja f uma função, real de variável real, definida num intervalo [ a , b ]. Chama-se partição P desse intervalo a qualquer decomposição

de [ a , b ]em n subintervalos da forma  xi tais que:

a = x 0 < x 1 < x 2 < < x n = b.

Definição:

Seja f uma função, real de variável real, definida num intervalo [ a , b ]e P uma partição desse intervalo. Chama-se Soma de Riemann

de f em relação à partição P, a toda a expressão da forma:

=

n

i

f wi x i 1

onde wi é um valor qualquer do intervalo  xi.

Definição:

Seja f uma função, real de variável real, definida num intervalo [ (^) a , b ]e P uma partição desse intervalo. Chama-se integral definido de

f desde a até b e escreve-se 

b

a

f ( x ) dx , ao limite tal que

 

  



 =^  ∆

→ =

n

i P i i

b

a

f x dx f w x (^0 )

( ) lim ( ) ,

onde wi é um valor do intervalo ∆ xi.

NOTAS:

  1. Se tal limite existe então dizemos que f é integrável no intervalo [ a , b ].

  2. A a e a b chama-se limites de integração:

a →limite inferior do integral; b → limite superior do integral.

  1. Sempre que utilizamos um intervalo [ a , b ]supomos que a < b. Mas

a definição anterior pode ser estendida ao caso a > b :

a

b

b

a

f ( x ) dx f ( x ) dx.

Como consequência imediata temos o resultado seguinte:  ( ) = 0

a

a

f x dx.

4. Se a < c < b e f é integrável nos intervalos [ a , c ] e [ c , b ] então a

função f é integrável em [ a , b ]e tem-se:

b

c

c

a

b

a

f ( x ) dx f ( x ) dx f ( x ) dx.

5. Se f é integrável num intervalo [ a , b ]e f ( x )≥ 0 , ∀ x ∈[ a , b ], então

 (^ ) ≥^0

b

a

f x dx.

6. Se f e g são duas funções integráveis em [^ a , b ] e f ( x )≥ g ( x ),

x ∈ [ a , b ], então (^)  ≥

b

a

b

a

f ( x ) dx g ( x ) dx.

Nota:

As tabelas e as técnicas de integração utilizadas para o cálculo de integrais indefinidos são ainda válidas para o cálculo de integrais definidos.

Exemplo:

Calcule os seguintes integrais definidos:

a) 

10

2 5 1

(^1) dx x

b) 

ln 3

0

5 ex dx

Mudança de variável no cálculo do integral definido

Seja f uma função contínua no intervalo [ a , b ]. Pretende-se calcular

b

a

f ( x ) dx por mudança de variável. Seja t a nova variável tal que

t = g ( x ). Quando se faz a mudança de variável os limites de integração, por dizerem respeito à variável apresentada, deixam de ter significado, pelo que surge a necessidade de também se efectuar mudanças nos limites de integração. Para tal, basta calcular os valores correspondentes de a e b em função da nova variável: t 1 (^) = g ( a ) e

t (^) 2 = g ( b ). Utilizando estes valores torna-se então desnecessário voltar

à variável original x após a integração.

Exemplo: Calcule  −

5

1

(^1) dx x

x (^).

  1. Cálculo da área de uma região plana limitada por duas curvas e por duas rectas verticais

Definição:

Se f e g são funções contínuas no intervalo [ a , b ] e se f ( x )≥ g ( x )

x ∈ [ a , b ], então a área da região plana fechada, limitada pelas curvas y = f ( x ), y = g ( x ) e pelas rectas verticais x = a e x = b , é dada por:

= [ − ]

b

a

A f ( x ) g ( x ) dx.

Nota:

Se falhar a condição f ( x )≥ g ( x ), =  −

b

a

A f ( x ) g ( x ) dx.

  1. Cálculo da área de uma região plana limitada por duas curvas e por duas rectas horizontais

Definição:

Se f e g forem funções contínuas no intervalo [c,^ d] e se f ( y )≥ g ( y )

y ∈ [c, d], então a área da região plana fechada, limitada pelas curvas

x = f ( y ), x = g ( y ) e pelas rectas horizontais y = c e y = d , é dada por

= [ − ]

d

c

A f ( y ) g ( y ) dy.

Nota:

Se falhar a condição f ( y )≥ g ( y ), =  −

b

a

A f ( y ) g ( y ) dy.

Exemplos:

a) Calcule a medida da área da região fechada limitada pela função y = sen ( x ) e pelo eixo das abcissas quando x ∈[ 0 , 2 π].

b) Calcule a medida da área da região limitada pelas rectas y = 2 x + 1 ,

3 2

y = x + e x = 0.

c) Calcule a medida da área de um círculo de raio 3.

d) Calcule a área da região fechada limitada pelas funções y = − x + 1 ,

y = 0 e x = 0.

e) Calcule a medida da área da região fechada compreendida entre os

gráficos das funções y = x^3 e x = y^2.

Definição:

Seja f : xy = f ( x ) uma função real de variável real contínua em

[ c , d ]. O volume V do sólido de revolução gerado pela rotação, em

torno do eixo dos YY, da região limitada pelos gráficos de x = f ( y ),

y=c , y=d e pelo eixo dos YY é dado por:

=  [ ]

d

c

V π f ( y )^2 dy.

Definição:

Sejam f : xy = f ( x ) e g : xy = g ( x ) funções, reais de variável

real, contínuas em [ a , b ], com f ( x )≥ g ( x )≥ 0. O volume V do sólido

de revolução gerado pela rotação, em torno do eixo dos XX, da região limitada pelos gráficos de y = f ( x ), y = g ( x ), x=a e x=b é dado por:

=  ( [ ] −[ ] )

b

a

V π f ( x )^2 g ( x )^2 dx.

Definição:

Sejam f : yx = f ( y ) e g : yx = g ( y ) funções, reais de variável

real, contínuas em [ c , d ], com f ( y )≥ g ( y )≥ 0. O volume V do sólido

de revolução, gerado pela rotação em torno do eixo dos YY, da região limitada pelos gráficos de x = f ( y ), x = g ( y ), y=c , de y=d é dado por:

=  ( [ ] −[ ] )

d

c

V π f ( y )^2 g ( y )^2 dy.

Exemplos:

a) Calcule a medida do volume do sólido gerado pela rotação da

região do plano limitada pelos gráficos das funções y = x^2 + 1 , y = 0 , x =− 1 e x = 1 , em torno do eixo dos xx.

b) A região do plano limitada pelos gráficos das funções y = x ,

y = 2 x e y = x^2 roda em torno do eixo dos xx. Determine a medida do volume do sólido gerado.

c) Utilizando integrais definidos, prove que o volume de uma esfera

de raio r é dado por 3 3

V = 4 π r.

d) Determine o volume do sólido de revolução, gerado pela rotação da

região limitada pelos gráficos de y = x^2 e y = 2 , em torno do eixo dos yy.

e) Calcule o volume do sólido de revolução, gerado pela rotação em

torno do eixo dos yy , da região limitada por y = x , y = 2 e x = 0.

f) Utilizando integrais definidos, prove que o volume de um cilindro

circular recto de altura h e raio r é dado por V= π r^2 h.

Definição:

Seja f uma função contínua no intervalo [ a ,+∞[. Se existir

f x dx L

X

x (^) a

→ +∞

lim ( ) então dizemos que a área da figura limitada pelo

gráfico de f , pela recta x = a , pelo eixo dos XX e tal que x > a ,existe e é igual a L.

Nota:

  1. No caso do limite não existir ou ser infinito diz-se que o integral impróprio é divergente ou que a medida da área não existe.

  2. No caso do integral impróprio (^)  −∞

b

f ( x ) dx mantém-se tudo o que

foi dito desde que se considere o limite: 

→+∞ −

b

x (^) Y

lim f ( x ) dx.

Definição:

Seja f uma função integrável em qualquer intervalo fechado. Seja a

um número real qualquer. Se existirem f x dx A

X

x (^) a

→ +∞

lim ( ) e

f x dx B

a

y (^) y

→+∞ (^) −

lim ( ) então dizemos que o integral impróprio

− ∞

f ( x ) dx é convergente e que 

− ∞

f ( x ) dx = A + B.

Exemplo: Calcule 

− ∞ +^

dx 1 x^2

Definição:

Seja f uma função contínua e positiva num intervalo [ a , b ], excepto

num ponto c , com c ∈ [ a , b ]. Tem-se que:

b

c

c

a

b

a

f ( x ) dx f ( x ) dx f ( x ) dx ,

com  

→ −

y

y c a

c

a

f ( x ) dx lim f ( x ) dx e  

→ +

b

z c z

b

c

f ( x ) dx lim f ( x ) dx.

Quando tais limites existem, diz-se que o integral 

b

a

f ( x ) dx

converge. Caso contrário diverge.

Exemplo: Calcule 

3

0 3

dx x

Exemplos:

Determine a natureza dos seguintes integrais impróprios:

a) 

  • ∞ (^) −

1

e x^ dx b) 

− ∞ +^

dx 1 x^2

c) 

− ∞ +^

dx x

x (^21)

d) 

1

0

ln( x ) dx e) 

0

1

dx x

f) 

1

1

2

dx x

g) ( )

2

2

1 ln(^ )^1 /^5

dx x x

h) 

2

0

tan( )

π

x dx i)

( )

1

0

sen ln( ) dx x

x