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Informações sobre as infecções cutâneas mais comuns em crianças, incluindo impetigo, celulite, erisipela, dermatite estreptocócica perianal e síndrome da pele escaldada estafilocócica. São discutidos os agentes causadores, sintomas, diagnóstico e tratamento de cada infecção. O documento também aborda a dermatofitose, uma infecção fúngica da pele que afeta principalmente crianças em idade escolar.
Tipologia: Resumos
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Matérias Pediatria Data ANKI Finalizado
Muito frequentes na infância, podem ser bacterianas, virais ou fúngicas. A pele da criança é mais fina, mais sensível, superficie corporal maior que do adulto e está freqeuntemnete exposta ao agentes iinfecciosos porque brinca no chão e na terra.
20 a 25% de todas as dermatoses Regulação da proteção da pele se deve a: Renovação celular Ressequidão da superfície cutânea Virulência do organismo Presença de flora normal Reposta do hospedeiro Presença do Staphylococcus aureus – 20% dos indivíduos podem ser portadores nasais dessa bactéria Esta presente na mucosa nasal e leva a ter infeccoes de repetição Impetigo Causado pelo Streptococcus pyogenes , Staphylococcus aureus São cocos gram positivos. Staphylococcus podem ser coagulase positivos ou negativos Streptococcus tem o alfa, beta, viridas (mucosa oral, da endocardite) beta hemoliticos (grupo A e B, o grupo A são os PYOGENES - amiigdaliite e piodermite e Sd nefritica - grupo B são os agalatis - trnsmitido ao feto no canal de parto). enterococo são os gama hemoliticos.
@October 14, 2021
Bolhoso → afeta mais crianças menores Começa com uma vesicula (papula elevada com conteudo citriineo), pode confluir e ficar maior (bolha), quando se rompem deixam erosoes arredondadas ou ovai circundas spor um colarete de escamas Perguntar como a lesão surgiu.
Crostoso Vesícula ou pústula com exsudato seropurulento que forma uma crosta melicérica (amarelo-dourada) Outras lesões podem se tornar secundariamente impetiginadas como o eczema, varicela, escabiose e picadas de inseto Acometimento da epiderme, superficial
Tratamento: Igual ao impetigo Foliculite Infecção superficial ou profunda dos folículos pilosos Pode ser suprficial ou profunda Para quem se depila é comum, asosciada à calor local, laceracao da pele, fricção. A gente principal é o staphylococos, porém pacientes que fazem uso sistêmico de antibióticos podem ser infectados por Gram negativos
Tratamento: Geralmente responde à limpeza local com sabonetes antibacterianos e antibióticos tópicos (mupirocina, clindamicina, eritromicina) ou peróxido de benzoíla Furúnculo Agente mais comum: Staphylococcus aureus Foliculite que se torna mais profunda → furúnculo Abscesso doloroso perifolicular profundo com tendência a necrose central e supuração. Deve-se a uma foliculite preexistente com extensão profunda para a derme e o tecido subcutâneo Ocorre em áreas pilosas sujeitas a maceração: Face, região posterior do pescoço, couro cabeludo, axilas, coxas, períneo e nádegas Pápula eritematosa, dolorosa, que aumenta de tamanho, atingindo 1 a 5 cm, endurada, que pode supurar com drenagem de material serosanguinolento
lesão hiperemiada
Tratamento: Compressas quentes, drenagem quando necessário, antibióticos sistêmicos (cefalexina), e atentar para fatores predisponentes como maceração, umidade e fricção, descolonização com mupirocina nasal Celulite Agentes: Staphylococcus aureus, Streptococcus pyogenes Também : Haemophilus influenzae tipo B, Klebsiella pneumonie, Yersinia enterocolitica Inflamação aguda supurativa da pele, particularmente do tecido celular subcutâneo
Caracterizada por eritema, edema e dor locais → consegue palpar e verifica área endurecida Porta de entrada → abrasão, úlcera, colocação de piercings, fissuras interdigitais, picadas de insetos, feridas cirúrgicas Atenção às celulites de face e periorbitárias (mais sujeitas a complicação) Tratamento: Antibioticoterapia sistêmica Em criancas interna e entra com ATB sistêmico, melhorou, dá alta e entra com ATB VO Complicações: Celulite periorbitária (complicação de sinusite)
Celulite de face, pouco delimitada mas a palpaácão verifica região endurecida e dor, hiperemiado, rubor, calor.
Caracteriza-se pela presença de bolhas em base eritematosa que atingem as falanges distais, principalmente dos dedos das mãos, podendo estender-se às dobras ungueais, falanges proximais e regiões palmares.
Tratamento: Antibioticoterapia sistêmica com cobertura contra estreptococos e estafilococos, de forma semelhante ao tratamento do impetigo, durante 10 dias consecutivos. Dermatite Estreptocócica Perianal Celulite perianal causado pelo Streptococcus beta hemolítico do grupo A Infecção localizada na região perianal, com prurido e dor para evacuar Eritema róseo a vermelho-vivo na região perianal, com descamação fina, exsudação, presença de pseudomembrana esbranquiçada ou aspecto psoriasiforme Dor edema e crianca se queixa de dor para evacuar
Tratamento: Penicilina ou eritromicina sistêmicos Síndrome da pele escaldada estafilocócica Causada pela infecção por Staphylococcus produtores de protease que tem como alvo a molécula de adesão epidérmica → sua ação resulta na separação ao nível da camada espinhosa da epiderme Geralmente atinge crianças menores que 5 anos Caracterizada por irritabilidade, prostração, febre e dor Pode ser precedida de conjuntivite, faringite
A lesão cutânea começa como eritema difuso, mais proeminente nas regiões periorificiais e intertriginosas. Evolui com lesões exsudativas e crostosas, deixando fissuras radiais ao redor da boca.
Dentro de 2 a 3 dias inicia-se a separação da camada superior da epiderme, com sinal de Nikolski → friccao da pele com o dedo, e a pele sai Acometimento mucoso ausente → isso é importante para fazer diagnostico diferencial com sindrome de steven johnson (reacao de hiperssensibildade a drogas e vai dar lesão com descamação) que afeta a mucosa e tem gisotia de contato com medicamento que desencadeia a resposta sistemica autoimune. Tratamento: Antibioticoterapia sistêmica Correção dos distúrbios hidroeletrolíticos Analgesia Emolientes
Pitiríase Versicolor Agente: Malassezia globosa – pertence à microbiota normal da pele Fatores predisponentes: ambiente quente e úmido, sudorese excessiva, oclusão, altos níveis plasmáticos de cortisol, imunossupressão, desnutrição suscetibilidade determinada geneticamente.
outras espécies de Microsporum e Trichophyton Afeta comumente crianças entre 4 e 14 anos T. tonsurans - espécie antropofílica - contato com cabelos infectados e células epiteliais que estão em algumas superfícies, como cadeiras, chapéus e pentes. Os esporos de dermatófitos também podem ser transportados pelo ar dentro dos ambientes - altas taxas de transmissão demonstradas em colegas de escola não infectados e membros da família. M. canis é uma espécie zoofílica que é adquirida de gatos e cachorros.
Reação inflamatória grande e pode ter linfonomegalia. Tratamento: Gliseofulvina – 10mg/Kg – após as refeições – 8 a 12 semanas Terbinafina – 3 – 6 mg/Kg – 4 a 6 semanas Itraconazol – 3 a 5 mg/Kg com alimentos – 4 a 6 semanas Tópico – para o paciente e contactantes sulfato de selênio 2,5%, piritiona de zinco, cetoconazol xampú Tinea Corporis Infecção da pele glabra, excluindo as palmas, solas e região inguinal Trichophyton rubrum Trichophyton mentagrophytes M. Canis – contato com animas de estimação infectados Outros dermatófitos
Contato direto com pessoa infectada ou indireto com escamas infectadas ou fios de cabelo depositados nas superfícies do ambiente Lesões: Pápula ou placa descamativa, seca, ligeiramente eritematosa e elevada, que se dissemina centrifugamente e tende à cura central (parte maiss branquinha), formando a lesão anular característica responsável pela denominação tinea placas com bordas em expansão que podem se espalhar em grandes áreas pústulas agrupadas A maioria das lesões se resolve espontaneamente dentro de várias semanas, mas algumas se tornam crônicas. O clareamento central nem sempre ocorre lesões granulomatosas, denominadas granuloma de Majocchi (piora da lesão), que são causadas por penetração de organismos até a derme, ao longo do folículo piloso, produzem foliculite e perifoliculite - mais comum após tratamento inadequado com corticosteroides tópicos, principalmente de potências mais altas.
Tratamento: Antifúngicos tópicos – imidazólicos (miconazol, clotrimazol, cetoconazol), terbinafina – 2 x ao dia por 2 a 4 semanas Griseofulvina ou itraconazol (ATB VO) – casos mais graves Tinea cruris Região inguinal Mais ocmmum em adoelscentes do sexo masculiino
Tratamento: O tratamento de infecções leves inclui medidas simples, como evitar o uso de calçados muito fechados, secagem cuidadosa entre os dedos dos pés após o banho e a utilização de um talco antifúngico absorvente. O tratamento tópico com imidazol é curativo na maioria dos casos. Cada um desses agentes também é eficaz na candidíase. Várias semanas de terapia podem ser necessárias e as infecções crônicas de baixo grau, particularmente aquelas causadas por T. rubrum, podem ser refratárias. Em casos refratários, a terapia com griseofulvina oral pode ser eficaz para a cura, mas recidivas são comuns. Tinea Unguium - onicomicose Infecção da placa ungueal T. rubrum e T. mentagrophytes são os mais comuns.
Tratamento: Terbinafina oral: 10 to 20 kg: 62.5 mg daily 20 to 40 kg: 125 mg daily Above 40 kg: 250 mg daily Por 6 (dedos das mãos) ou 12 semanas (pés)
Ciclopirox olamina esmalte Tinea Nigra Infecção fúngica superficial rara, mas típica, que ocorre principalmente em crianças e adolescentes. É causada pelo fungo dimórfico Hortaea werneckii (Phaeoannellomyces werneckii), que confere uma cor cinza-escuro, à pele afetada, em geral as palmas das mãos. A lesão característica é uma mácula hiperpigmentada bem definida. A descamação e o eritema são raros e as lesões são assintomáticas. A tinea nigra é muitas vezes confundida com o nevo juncional, melanoma ou coloração da pele por contactantes. O tratamento é realizado com antifúngicos imidazólicos. Agentes queratolíticos, como o ácidosalicílico, uma a duas vezes ao dia também podem ser usados.
Candidíase As leveduras dimórficas do gênero Candida são ubíquas no ambiente, mas C. albicans geralmente é o agente da candidíase em crianças. Essa levedura não é parte da flora normal da pele, mas é um organismo frequentemente transitório na pele e pode colonizar o trato digestório e a vagina em humanos, como um organismo saprófita.
Em algumas crianças o processo é generalizado, com lesões eritematosas distantes da área das fraldas. Em alguns casos, o processo generalizado pode representar uma reação ide (hipersensibilidade) aos fungos. Tratamento: Cuidados locais Nistatina creme Clotrimazol ou miconazol cremes Intertrigo por Candida Com o tempo, as lesões intertriginosas causadas por Candida podem se tornar placas liquenificadas, secas e descamativas. As lesões desenvolvem-se na pele sujeita a irritação e maceração. A infecção secundária por Candida ocorre com mais frequência em condições que levam à transpiração excessiva, principalmente em crianças obesas ou com distúrbios subjacentes, tais como diabetes melito. Uma condição similar, a candidíase interdigital, ocorre comumente em indivíduos cujas mãos são constantemente imersas em água. As fissuras ocorrem entre os dedos e apresentam centros erosados avermelhados, com uma borda epitelial branca elevada. As lesões semelhantes entre os dedos dos pés podem ser secundárias ao uso de calçados muito fechados. O tratamento é o mesmo empregado em outras infecções por Candida.
Os HPVs são classificados por gênero, espécie e sorotipo.
Mais de 200 sorotipos são conhecidos e, dentre estes, cerca de 100 tiveram os genomas totalmente sequenciados. A incidência de todos os tipos de verrugas é maior em crianças e adolescentes. O HPV é disseminado por contato direto e autoinoculação, transmissão aos contactantes e transmissão por fômites. As manifestações clínicas de infecção se desenvolvem em 1 ou mais meses após a inoculação e dependem do sorotipo HPV, do tamanho do inóculo, do estado imunológico do hospedeiro e do sítio anatômico Verrugas vulgares HPV 2 e 4 Dedos, dorsos das mãos, áreas periungueais, face, joelhos e cotovelos. Tratamento e prevenção: Vacina: 6, 11, 16, 18 Tratamento: nitrogênio líquido, pulsed-dye laser, ácido salicílico, podofilina, imiquimod (quimoterápico toópico e destroi o HPV, a verruga), ácido tricloroacético (mais comum) Molusco contagioso Causado por um poxvírus - Molluscipoxvirus Adquirido por contato direto ou fômites Disseminado por autoinoculação As pápulas podem surgir em qualquer parte do corpo