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Incontinência urinaria, Esquemas de Fisioterapia

Abordagem fisioterapêutica na incontinência urinaria

Tipologia: Esquemas

2023

Compartilhado em 31/08/2023

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usuário desconhecido 🇧🇷

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REVISÃO DE LITERATURA
ANATOMIA DO ASSOALHO PÉLVICO:
A pelve é formada por quatro ossos que se articulam entre si, sendo eles
dois íleos, um sacro e o cóccix (PALMA, 2014).
Dentre esses ossos, existe a cavidade pélvica, onde abriga os órgãos
pélvicos. Na pelve feminina, essa cavidade abrigará a bexiga, uretra, útero,
vagina e reto, além de outros, mas tendo estes citados acima como os
principais, maiores e mais importantes órgãos da pelve (HEALY, 1997).
Na pelve, além dos órgãos, também tem a musculatura do assoalho
pélvico, esses músculos estão organizados em camadas superficiais e
profundas. Na superficial teremos duas camadas, a primeira camada é a
superficial do períneo que é composta por isquiocavernoso, bulboesponjoso,
transverso superficial do períneo e esfíncter anal externo. A segunda camada
superficial, é a camada profunda do períneo, formada por transverso profundo
do períneo e esfíncter uretral externo.
Na camada profunda temos o grupo muscular que é chamado de
diafragma pélvico, este grupo é formado pelos músculos levantador do ânus
(músculo pubovisceral, músculo puboccígeo e músculo ileococcígeo) e
isquiococcígeo ou coccígeo.
A pelve possui duas articulações sendo elas a sacroilíaca que se articula
no íleo e sacro e a sínfise púbica que articula uma púbis na outra.
FUNCIONAMENTO DO ASSOALHO PÉLVICO:
O assoalho pélvico é composto por estruturas que se alojam dentro da
pelve óssea, sendo elas, os órgãos, músculos, ligamentos e fáscias.
Esses órgãos e músculos pélvicos em conjunto com os músculos do
abdômen, são importantes para o funcionamento dos sistemas digestivo,
urinário e reprodutor.
Através destes músculos ocorre a estabilidade da região lombo pélvica,
sustentação de órgãos pélvicos e genitais, função do esfíncter, função sexual,
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REVISÃO DE LITERATURA

ANATOMIA DO ASSOALHO PÉLVICO:

A pelve é formada por quatro ossos que se articulam entre si, sendo eles dois íleos, um sacro e o cóccix (PALMA, 2014). Dentre esses ossos, existe a cavidade pélvica, onde abriga os órgãos pélvicos. Na pelve feminina, essa cavidade abrigará a bexiga, uretra, útero, vagina e reto, além de outros, mas tendo estes citados acima como os principais, maiores e mais importantes órgãos da pelve (HEALY, 1997). Na pelve, além dos órgãos, também tem a musculatura do assoalho pélvico, esses músculos estão organizados em camadas superficiais e profundas. Na superficial teremos duas camadas, a primeira camada é a superficial do períneo que é composta por isquiocavernoso, bulboesponjoso, transverso superficial do períneo e esfíncter anal externo. A segunda camada superficial, é a camada profunda do períneo, formada por transverso profundo do períneo e esfíncter uretral externo. Na camada profunda temos o grupo muscular que é chamado de diafragma pélvico, este grupo é formado pelos músculos levantador do ânus (músculo pubovisceral, músculo puboccígeo e músculo ileococcígeo) e isquiococcígeo ou coccígeo. A pelve possui duas articulações sendo elas a sacroilíaca que se articula no íleo e sacro e a sínfise púbica que articula uma púbis na outra. FUNCIONAMENTO DO ASSOALHO PÉLVICO: O assoalho pélvico é composto por estruturas que se alojam dentro da pelve óssea, sendo elas, os órgãos, músculos, ligamentos e fáscias. Esses órgãos e músculos pélvicos em conjunto com os músculos do abdômen, são importantes para o funcionamento dos sistemas digestivo, urinário e reprodutor. Através destes músculos ocorre a estabilidade da região lombo pélvica, sustentação de órgãos pélvicos e genitais, função do esfíncter, função sexual,

postural, equilíbrio e capaz de sustentar o peso de uma gestação, além de ser fundamental no parto vaginal. Essa musculatura ajuda a sustentar e estabilizar os órgãos pélvicos no lugar, para que não venham se deslocar do local em momentos de esforços. É possível contrair o assoalho pélvico em repouso através da contração involuntária e em atividades que possam aumentar a pressão intra-abdominal, podendo ser carregamento de peso, tosse, espirro, vômito, que realizam a contração voluntária (BARACHO, 2007). O grupo muscular do levantador do ânus auxilia na manutenção funcional da continência urinária e fecal, essa musculatura quando relaxada promove o esvaziamento da bexiga e do intestino até que seja suficiente. Conforme TORTORA e DERRICKSON (2017), o puborretal é um músculo em formato de U, e quando contraído bloqueia o esvaziamento de fezes e urina essa musculatura também é muito importante para a função da continência. MECANISMO DA CONTINÊNCIA: O sistema urinário é formado por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra (TORTORA; DERRICKSON; 2017). Segundo TORTORA e DERRICKSON (2017), os rins têm a função de filtrar o sangue, retirando os resíduos tóxicos, sendo ureia, creatinina e ácido úrico. Assim que ocorre a filtração do sangue, os rins transferem grande parte da água e solutos ao sangue, e a outra parte de água e solutos que ficou, consequentemente formam a urina. Essa urina irá se mover pelos ureteres até chegar a bexiga, acumulando-se lá até o momento em que esteja cheia até a sua capacidade e seja eliminada pela uretra ocorrendo então a micção.Para que ocorra a eliminação da urina, acontecem contrações musculares voluntárias e involuntárias de forma combinada. Assim que a capacidade de urina na bexiga chega ao limite, aumenta a tensão que ocorre dentro da bexiga ativando os receptores de estiramento que envia estímulos nervosos para a medula espinal

REFERÊNCIA:

Dedicação AC, Haddad M, Saldanha MES, Driusso P. Comparação da qualidade de vida nos diferentes tipos de incontinência urinária feminina. RevBrasFisioter2009;13:116–22. doi:10.1590/S1413-35552009005000014. HEALY JC, Halligan S, Reznek RH, Watson S, Phillips RKS, Armstrong P. Patterns of prolapse in women with symptoms of pelvic floor weakness: assessment with MR imaging. Radiology 1997. International Continence Society [online]. Bristol: UK; 2005. [citado 2005 Oct 19]. Disponível em: URL: http://www.icso-ffi ce.org. PALMA, P. Urofisioterapia: aplicações clínicas das técnicas fisioterapêuticas nas disfunções miccionais e do assoalho pélvico. 1ª ed. São Paulo, Personal Link Comunicações, 2009. RETT, Mariana Tirolli; SIMÕES, José Antonio; HERRMANN, Viviane; GURGEL, Maria Salete Costa; MORAIS, Sirlei Siani.Qualidade de vida em mulheres após tratamento da incontinência urinária de esforço com fisioterapia. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. V. 29, n. 3, p. 134-140, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/fp/v15n4/08.pdf.. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.