


Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Abordagem fisioterapêutica na incontinência urinaria
Tipologia: Esquemas
Compartilhado em 31/08/2023
1 documento
1 / 4
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
A pelve é formada por quatro ossos que se articulam entre si, sendo eles dois íleos, um sacro e o cóccix (PALMA, 2014). Dentre esses ossos, existe a cavidade pélvica, onde abriga os órgãos pélvicos. Na pelve feminina, essa cavidade abrigará a bexiga, uretra, útero, vagina e reto, além de outros, mas tendo estes citados acima como os principais, maiores e mais importantes órgãos da pelve (HEALY, 1997). Na pelve, além dos órgãos, também tem a musculatura do assoalho pélvico, esses músculos estão organizados em camadas superficiais e profundas. Na superficial teremos duas camadas, a primeira camada é a superficial do períneo que é composta por isquiocavernoso, bulboesponjoso, transverso superficial do períneo e esfíncter anal externo. A segunda camada superficial, é a camada profunda do períneo, formada por transverso profundo do períneo e esfíncter uretral externo. Na camada profunda temos o grupo muscular que é chamado de diafragma pélvico, este grupo é formado pelos músculos levantador do ânus (músculo pubovisceral, músculo puboccígeo e músculo ileococcígeo) e isquiococcígeo ou coccígeo. A pelve possui duas articulações sendo elas a sacroilíaca que se articula no íleo e sacro e a sínfise púbica que articula uma púbis na outra. FUNCIONAMENTO DO ASSOALHO PÉLVICO: O assoalho pélvico é composto por estruturas que se alojam dentro da pelve óssea, sendo elas, os órgãos, músculos, ligamentos e fáscias. Esses órgãos e músculos pélvicos em conjunto com os músculos do abdômen, são importantes para o funcionamento dos sistemas digestivo, urinário e reprodutor. Através destes músculos ocorre a estabilidade da região lombo pélvica, sustentação de órgãos pélvicos e genitais, função do esfíncter, função sexual,
postural, equilíbrio e capaz de sustentar o peso de uma gestação, além de ser fundamental no parto vaginal. Essa musculatura ajuda a sustentar e estabilizar os órgãos pélvicos no lugar, para que não venham se deslocar do local em momentos de esforços. É possível contrair o assoalho pélvico em repouso através da contração involuntária e em atividades que possam aumentar a pressão intra-abdominal, podendo ser carregamento de peso, tosse, espirro, vômito, que realizam a contração voluntária (BARACHO, 2007). O grupo muscular do levantador do ânus auxilia na manutenção funcional da continência urinária e fecal, essa musculatura quando relaxada promove o esvaziamento da bexiga e do intestino até que seja suficiente. Conforme TORTORA e DERRICKSON (2017), o puborretal é um músculo em formato de U, e quando contraído bloqueia o esvaziamento de fezes e urina essa musculatura também é muito importante para a função da continência. MECANISMO DA CONTINÊNCIA: O sistema urinário é formado por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e uma uretra (TORTORA; DERRICKSON; 2017). Segundo TORTORA e DERRICKSON (2017), os rins têm a função de filtrar o sangue, retirando os resíduos tóxicos, sendo ureia, creatinina e ácido úrico. Assim que ocorre a filtração do sangue, os rins transferem grande parte da água e solutos ao sangue, e a outra parte de água e solutos que ficou, consequentemente formam a urina. Essa urina irá se mover pelos ureteres até chegar a bexiga, acumulando-se lá até o momento em que esteja cheia até a sua capacidade e seja eliminada pela uretra ocorrendo então a micção.Para que ocorra a eliminação da urina, acontecem contrações musculares voluntárias e involuntárias de forma combinada. Assim que a capacidade de urina na bexiga chega ao limite, aumenta a tensão que ocorre dentro da bexiga ativando os receptores de estiramento que envia estímulos nervosos para a medula espinal
Dedicação AC, Haddad M, Saldanha MES, Driusso P. Comparação da qualidade de vida nos diferentes tipos de incontinência urinária feminina. RevBrasFisioter2009;13:116–22. doi:10.1590/S1413-35552009005000014. HEALY JC, Halligan S, Reznek RH, Watson S, Phillips RKS, Armstrong P. Patterns of prolapse in women with symptoms of pelvic floor weakness: assessment with MR imaging. Radiology 1997. International Continence Society [online]. Bristol: UK; 2005. [citado 2005 Oct 19]. Disponível em: URL: http://www.icso-ffi ce.org. PALMA, P. Urofisioterapia: aplicações clínicas das técnicas fisioterapêuticas nas disfunções miccionais e do assoalho pélvico. 1ª ed. São Paulo, Personal Link Comunicações, 2009. RETT, Mariana Tirolli; SIMÕES, José Antonio; HERRMANN, Viviane; GURGEL, Maria Salete Costa; MORAIS, Sirlei Siani.Qualidade de vida em mulheres após tratamento da incontinência urinária de esforço com fisioterapia. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. V. 29, n. 3, p. 134-140, 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/fp/v15n4/08.pdf.. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.