Imunização Ativa x Passiva, Notas de estudo de Odontologia

Baixe Imunização Ativa x Passiva e outras Notas de estudo em PDF para Odontologia, somente na Docsity!

IMUNOLOGIA GERAL PROF. DOUGLAS OLIVEIRA ANDRADE ODONTOLOGIA 2º PERÍODO Acadêmicos: Aênia Maria Deborah Aparecida Kely Cristiane Marcos Gabriel Paula Thaís Ryuslaynny Mota Gurupi-TO 08/

VACINA

S

História

• (^) Edward Jenner, criador da primeira vacina contra a varíola.
• (^) Em 1796 observou que as vacas tinham nas tetas algumas feridas iguais às provocadas pela varíola no corpo de humanos.
• (^) Ele analisou que as moças responsáveis pela ordenha, que acabavam infectadas pela doença bovina tinham uma versão mais suave da doença, recolheu-se então o líquido que saía destas feridas e o passou em cima de arranhões no braço de um garoto. O menino acabou tendo febre e algumas lesões leves. Edward Jenner

Como funciona a vacina

• (^) As vacinas estimulam o organismo para a produção de anticorpos dirigida, especificamente, contra o agente infeccioso ou contra seus produtos tóxicos;
• (^) Desencadeiam uma resposta imune específica mediada por linfócitos, bem como tem por objetivo formar células de memória, as quais serão responsáveis por desencadear uma resposta imune de forma rápida e intensa nos contatos futuros.

Imunização

Ativa x Passiva

Passiva

• (^) A imunização passiva ocorre quando você recebe anticorpos de uma fonte externa. Esta também pode ser natural ou artificial.
• (^) Natural ocorre através da placenta ou através do leite materno e, para isso, é preciso que a mãe produza esses anticorpos.
• (^) Artificial ocorre quando você recebe soro num estabelecimento de saúde contra picada de cobra (antiofídico) ou contra tétano (antitetânico), por exemplo.

BCG (Bacilo Calmette-Guérin)

Principais vacinas disponíveis

no Brasil

Hepatite B Poliomielite Haemophilus Influenzae tipo B (Hib) Difteria Sarampo, Caxumba e Rubéola

Principais vacinas disponíveis no

Brasil

Rotavírus Influenza

Classificação das Vacinas

1. Vacinas vivas atenuadas: capazes de multiplicarem- se no organismo hospedeiro, para que ocorra uma resposta imune e é idêntica a produzida pela infecção natural. A multiplicação do microorganismo vacinal não costuma ser capaz de doença.
2. Vacinas inativadas: os microorganismos não se encontram mais vivos, logo incapazes de multiplicar- se. A resposta imune a vacina inativada é principalmente humoral, com pouca imunidade celular.

Intervalo entre doses de uma

mesma vacina

• (^) Não existe um intervalo máximo entre as doses de uma mesma vacina. Porém, por outro lado a não obediência pode implicar uma redução na eficácia da vacina.

Aplicação simultânea de diferentes

vacinas

• (^) Não existe uma contraindicação para isso, a únicas exceção a regra foi a febre amarela e cólera que tem q ser separadas por no mínimo 3 semanas
• (^) Duas vacinas vivas atenuadas- Esperar 4 semanas
• (^) Febra amarela e Cólera- Esperar 3 semanas.
• (^) Todas as outras sem restrições.

Contraindicações à

vacinação

• (^) 1-Contra-indicações gerais à vacinação: a) Alergia grave a uma dose prévia da vacina b) Alergia grave a um dos componentes da vacina c) Doença aguda moderada à grave Observação: As vacinas contra o sarampo, caxumba, influenza (gripe) e febre amarela não são recomendadas a indivíduos alérgicos à proteína do ovo de galinha.
• (^) 2-Contra-indicações às vacinas vivas atenuadas: a) Gravidez b) Imunossupressão c) Transfusão recente de produtos sanguíneos
• (^) 3-Contra-indicações à vacinação BCG: a) Todas relativas às vacinas vivas atenuadas b) Criança com peso < 2 Kg (impossibilidade técnica da aplicação HUIDUH)
• (^) 4-Contra-indicações à vacinação DPT (devido ao componente pertussis): a) Encefalopatia nos 7 dias pós-vacinação

Vacinação e infecção pelo

HIV

• (^) Não se deve aplicar vacinas vivas em crianças imunossuprimidas pelo HIV devido a possibilidade aumentada da ocorrência de multiplicação descontrolada dos microrganismo vacinais e reações adversas graves.