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IMPLANTAÇÃO DA LUBRIFICAÇÃO AUTÔNOMA EM UMA INDÚSTRIA DE AUTOPEÇAS, Teses (TCC) de Produtividade

Diante de um cenário em que as empresas e organizações se encontram hoje, a qualidade de seus produtos já não é mais um fator diferencial para que a empresa se mantenha viva e competitiva no mercado, devem-se preocupar com a qualidade do serviço prestado, e entregando o produto no prazo independente do atraso na produção.

Tipologia: Teses (TCC)

2021

Compartilhado em 28/02/2021

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ FEPI
Curso de Engenharia de Produção
Lauro José Mendes de Vasconcelos
IMPLANTAÇÃO DA LUBRIFICAÇÃO AUTÔNOMA EM UMA INDÚSTRIA DE
AUTOPEÇAS
ITAJUBÁ
2018
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Baixe IMPLANTAÇÃO DA LUBRIFICAÇÃO AUTÔNOMA EM UMA INDÚSTRIA DE AUTOPEÇAS e outras Teses (TCC) em PDF para Produtividade, somente na Docsity!

CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ITAJUBÁ – FEPI

Curso de Engenharia de Produção Lauro José Mendes de Vasconcelos IMPLANTAÇÃO DA LUBRIFICAÇÃO AUTÔNOMA EM UMA INDÚSTRIA DE AUTOPEÇAS ITAJUBÁ 2018

Lauro José Mendes de Vasconcelos IMPLANTAÇÃO DA LUBRIFICAÇÃO AUTÔNOMA EM UMA INDÚSTRIA DE AUTOPEÇAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia de Produção do Centro Universitário de Itajubá – FEPI como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Engenharia de Produção. Orientador: Prof. M.Sc. Marcos Vieira de Souza ITAJUBÁ 2018

AGRADECIMENTOS

É com uma enorme satisfação que venho agradecer as pessoas que estiveram presentes na minha vida neste período de graduação, me ajudando direta ou indiretamente me dando forças para superar os desafios. Agradeço primeiramente a Deus, pois sem Ele não teríamos forças para alcançar os objetivos. Agradeço também os meus familiares que me apoiaram e me ajudaram na formação acadêmica. Agradeço minha noiva pelo apoio e paciência em todos esses anos que estive na faculdade. Aos meus colegas e amigos de faculdade que de alguma forma me ajudaram na formação acadêmica. Ao meu orientador de estágio e a Empresa em que estagiei pela oportunidade realizar meu estágio e pelos aprendizados. Agradeço também o meu orientador professor e mestre Marcos Vieira de Souza pela orientação e aulas durante o curso. E por fim agradeço todos os meus amigos que me apoiaram desde o começo e toda a minha turma de engenharia de produção que esteve comigo durante esses cinco anos de luta.

LISTA DE FIGURAS

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Quantidade de ordens de serviço .....................................................

LISTA DE SIGLAS

MPT Manutenção Produtiva Total TMEF Tempo Médio Entre Falhas P&D Pesquisa e Desenvolvimento TFV Torno de Forma Vertical BP Bem Patrimonial SAP Systeme, Anwendungen und Produkt in der Datenverairbeitung (Sistemas, Aplicativos e Produtos para Processamento de Dados)

RESUMO

Com a crescente disputa pelo mercado automobilístico as empresas estão tendo que investir cada vez mais na disponibilidade de seus equipamentos, com isso elas aplicam método MPT que tem como objetivo principal a quebre zero de máquinas e equipamentos. Através da manutenção autônoma que é um dos pilares da MPT, a empresa dá total autonomia para seu colaborador de efetuar pequenas manutenções nas máquinas incluindo a lubrificação que antes era feita por empresas terceirizadas. Para garantir que a lubrificação das máquinas seja feita de forma correta foi feito um plano de lubrificação autônoma. A implantação da lubrificação autônoma no setor teve início em 2012 e se estendeu até 2014. Para a implantação foi feito um método de lubrificação para auxiliar o colaborador a executar a lubrificação, um checklist para que o colaborador faça o apontamento das inspeções e a confecção de um posto de lubrificação onde ficam disponíveis os lubrificantes necessários. Com a implantação da lubrificação autônoma a empresa passou a ter um plano de lubrificação mais organizado possibilitando que o colaborador o execute de maneira fácil, deixando as máquinas em ótimo estado de conservação. Palavras-chave: Lubrificação autônoma. Método de lubrificação. MPT

ABSTRACT

With the increasing competition for the automotive market companies are having to invest more and more in the availability of their equipment, with this they apply MPT method that has as main objective the zero break of machines and equipment. Through the autonomous maintenance that is one of the pillars of MPT, the company gives its employee total autonomy to perform small maintenance on the machines including the lubrication that was previously done by outsourced companies. In order to ensure that the lubrication of the machines is done correctly an autonomous lubrication plan has been made. The implementation of the autonomous lubrication in the sector started in 2012 and lasted until 2014. For the implantation a lubrication method was done to help the employee to perform the lubrication, a checklist for the employee to make a point of the inspections and the making of a lubrication station where the required lubricants are available. With the implementation of the autonomous lubrication, the company started to have a more organized lubrication plan, enabling the employee to execute it in an easy way, leaving the machines in excellent condition. Keywords: Autonomous lubrication. Method of lubrication. MPT

  • Figura 1 – Os oitos pilares do MPT
  • Figura 2 – Método de lubrificação antigo...................................................................
  • Figura 3 – Método de lubrificação autônoma atual....................................................
  • Figura 4 – Método de lubrificação
  • Figura 5 – Cabeçalho do método de lubrificação
  • Figura 6 – Procedimento de lubrificação
  • Figura 7 – Identificação dos pontos de lubrificação...................................................
  • Figura 8 – Visão micro do ponto a ser lubrificado
  • Figura 9 – Posto de lubrificação
  • Figura 10 – Checklist antes da implantação da lubrificação
  • Figura 11 – Checklist de lubrificação atual
  • Figura 12 – Postos de lubrificação antes da implantação da lubrificação
  • Figura 13 – Posto de lubrificação autônoma atual
  • 1 INTRODUÇÃO
  • 1.1 Justificativa
  • 1.2 Objetivo geral
  • 1.2.1 Objetivos Específicos
  • 2 REFERENCIAL TEÓRICO
  • 2.1 Manutenção industrial
  • 2.2 MPT (Manutenção Produtiva Total)
  • 2.2.1 Objetivo da MPT
  • 2.2.2 Os oito pilares da MPT
  • 2.3 Manutenção Autônoma
  • 2 .3.1 Objetivo Da Manutenção Autônoma
  • 2.3.2 Etapas do Pilar de Manutenção Autônoma
  • 2.4 Lubrificação
  • 2.5 Lubrificantes
  • 2.5.1 Lubrificantes líquidos
  • 2.5.2 Óleos minerais
  • 2.5. 3 Óleos graxos
  • 2.5.4 Óleos sintéticos
  • 2.5.5 Graxas
  • 2.5.6 Lubrificantes sólidos
  • 2.6 Tempo Médio Entre Falhas (TMEF)
  • 2.7 Disponibilidade
  • 3 METODOLOGIA
  • 3.1 Objeto de estudo
  • 4 APLICAÇÃO
  • 4.1 Implantação da lubrificação autônoma
  • 4.2 Planos de Lubrificação
  • 4.2.1 Lubrificantes usados.......................................................................................
  • 4.3 Método de Lubrificação
  • 4.4 Checklist de Lubrificação................................................................................
  • 4.5 Postos de Lubrificação
  • 4.6 Treinamento dos colaboradores
  • 5 RESULTADO
  • 6 CONCLUSÃO
  • REFERÊNCIAS

12 1 INTRODUÇÃO Diante de um cenário em que as empresas e organizações se encontram hoje, a qualidade de seus produtos já não é mais um fator diferencial para que a empresa se mantenha viva e competitiva no mercado, devem-se preocupar com a qualidade do serviço prestado, e entregando o produto no prazo independente do atraso na produção. Para melhorar esse cenário, as empresas buscam ferramentas que sejam capazes de qualificar seus processos produtivos, e uma das ferramentas utilizadas é a implantação da Manutenção Produtiva Total (MPT), pois através desta metodologia é possível alcançar maior disponibilidade das máquinas e equipamentos. A MPT é dividida em oito pilares, que podem ser explorados para se conseguir obter um processo produtivo de qualidade. Dentre os oito pilares, o pilar de manutenção autônoma, é um dos principais, por possuir técnicas para que os próprios colaboradores cuidem da conservação de seus equipamentos e de manter uma boa conservação das máquinas. Uma das atividades da manutenção autônoma, é a lubrificação, que faz com que os equipamentos tenham suas vidas úteis prolongadas, aumentando a disponibilidade das máquinas. Segundo Silva, Santos e Maciel (2016), os métodos de manutenção podem diminuir custos e promover ganhos, pois paradas geram perdas e prejuízos para o processo de produção, assim as empresas e organizações que se preocupam com a implantação de um plano de lubrificação autônoma, certamente têm seus maquinários por mais tempo disponível para produção; aumentando a produtividade e diminuindo custos com manutenção e paradas indesejadas, tornando-se uma empresa mais competitiva no mercado. 1.1 Justificativa Hoje em dia com o aumento cada vez maior da competitividade entre as indústrias, a questão qualidade do produto já não é mais um diferencial para se ganhar mercado pois é difícil hoje em dia vermos produtos que não apresentem uma boa qualidade. Com isso as empresas para conquistarem o maior número possível de

14 2 REFERENCIAL TEÓRICO O referencial teórico desse estudo de caso está embasado nos conceitos de Manutenção Industrial, Manutenção Produtiva Total, Manutenção Autônoma, lubrificação e lubrificantes. Também compõe o referencial os conceitos de Tempo Médio Entre Falhas (TMEF) e Disponibilidade. 2.1 Manutenção industrial A abertura comercial, originária da globalização mundial, instigou a competitividade industrial perfazendo com que as indústrias e corporações para ganhar mercado e manter-se influente dentro de seu ramo de atividade direcionem seus esforços para obtenção de produção em ampla escala, com máxima qualidade e buscando diminuição de custos para a ampliação do negócio (BELINELLI, 2015). Para alcançar o ganho de produtividade em busca da elevação de competitividade da empresa, é necessário analisar todos os fatores que a influenciam, visando o controle e atuação sobre as variáveis do processo, obtendo confiabilidade do processo industrial. A interrupção do funcionamento do parque fabril em momentos impróprios impacta drasticamente na produção de bens de consumo e serviços, gerando perdas irrecuperáveis perante o concorrente, pois são agregados ao valor final do produto os custos adicionais relativos a : despesas associadas ao conserto do maquinário, funcionários, matéria prima inutilizada e/ou retrabalhada, consumo energético, entre outros, influenciando em sua competitividade dentro do mercado em que atua (BELINELLI, 2015). Segundo Lima et al. (2017), manutenção caracteriza-se como a combinação de todas as ações e técnicas aplicadas aos bens (sistemas, equipamentos e/ou instalações) para otimização do período de vida, isto é, ações que mantenham ou aperfeiçoe de modo a restaurar sua condição inicial de bom funcionamento. Os fins da conservação industrial têm que ser ligados aos objetivos globais da empresa, uma vez que a manutenção compromete a rentabilidade do processo produtivo, a manutenção tem por objetivo manter os equipamentos disponíveis em condição de funcionamento, como o especificado em projeto. Uma abordagem proativa vem tomando parte da rotina da Manutenção. (PINTO et al.; 2017).

15 As tarefas de manutenção consistem na união de estratégicas que visam o cuidado com o uso dos equipamentos, sendo apresentadas como a corretiva, a preventiva, a preditiva e a autônoma. (GOMES et al, 2017). Quadro 1 - Tipos de manutenção existentes. TIPO DE MANUTENÇÃO DESCRIÇÃO Manutenção corretiva não planejada Manutenção imediata do problema; pequenos defeitos ou de grande proporção. Manutenção corretiva planejada Planejamento da manutenção quando o equipamento opera com baixo rendimento. Manutenção preventiva Manutenção realizada em equipamentos que não apresentam falhas; realizada em um determinado espaço de tempo. Manutenção preditiva Realizada em partes específicas dos equipamentos. Manutenção autônoma Manutenção realizada diretamente pelo operador; são reparos que os operadores estão aptos a realizarem. Fonte: adaptada dos conceitos de Queiroz (2015). 2 .2 MPT (Manutenção Produtiva Total) Segundo Uhlmann et al. (2017), MPT é um conceito ou filosofia japonesa, o qual tem sido desenvolvido nas metodologias e conceitos da manutenção produtiva. Foi introduzido pioneiramente por Nippon Denso Co. Ltd.; um fornecedor da Toyota Motor Company, (ambos japoneses), em 1971. O MPT é um sistema de manutenção e reparo de produção em que todos os colaboradores de todas os grupos participam. Esse sistema é constituído geralmente por manutenção de equipamentos, manutenção preventiva, melhoria de manutenção e manutenção futura, aborda o conceito de que a melhora da produtividade se dá se os colaboradores realizarem inspeções diárias, lubrificação, substituição de peças, reparação, resolução de problemas, checks de acuracidade, etc.; em seu próprio equipamento. O MPT direciona as manutenções planejada e autônoma. Qualquer

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  1. Perdas por problemas na qualidade: Estas perdas estão relacionadas à descoberta de produtos com defeitos de qualidade, acarretando retrabalho ou até exclusão da peça ou produto. Normalmente quando a origem do defeito é habitual decorre de algum grau de deterioração do equipamento ao qual não foi dada importância.
  2. Perdas de rendimento ou na partida: Estão relacionadas a restrições técnicas do equipamento, que acarretam em um período de estabilização das condições dos equipamentos após uma parada. 2 .2.2 Os oito pilares da MPT A MPT é sustentada por oito pilares. Esses oito pilares, em conjunto, são fundamentais para combater as seis grandes perdas e obter sucesso no programa da MPT. Todos devem ser implementados, embora se reconheça que, segundo o caso, alguns podem ter mais prestigio do que os outros (NUNES; SELLITTO, 2016). Figura 1 - Os oito pilares do MPT. Fonte: Ahuja e Khamba (2008) Segundo Silva (201 6 ), com base na JIPM (Japan Institute Productive Management) expõem os oito pilares do MTP da seguinte forma:

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  1. Manutenção de Qualidade: Assegurar zero defeito de qualidade, mantendo condições ideais de materiais, equipamentos, métodos e pessoas;
  2. Manutenção focalizada: conhecer e eliminar perdas de todo o processo produtivo através de técnicas analíticas;
  3. Segurança, Saúde e Meio ambiente: a busca de zero acidentes, com danos pessoais, materiais e ambientais, através de equipamentos confiáveis, prevenção da falha humana e processos e equipamentos confiáveis, que não agridam o meio ambiente;
  4. Manutenção Planejada: busca reduzir custos de manutenção, mantendo condições excelentes de processos e equipamentos, através de atividades de melhoria continua e gerenciamento da manutenção;
  5. Escritório TPM: identificar e eliminar perdas administrativas; tipicamente reduzindo o tempo e aumentar a qualidade/precisão das informações;
  6. Gestão de desenvolvimento: aproveitar o conhecimento adquirido por melhorias e inserir novos projetos sem qualquer tipo de prejuízo (velocidade, qualidade, tempo, custos, quebras, etc.);
  7. Educação e Treinamento: desenvolver o conhecimento e habilidades dando suporte aos outros pilares no desenvolvimento das atividades de MTP;
  8. Manutenção Autônoma: detectar e lidar prontamente com as irregularidades observadas nos equipamentos, de forma a manter condições ideais de funcionamento. 2. 3 Manutenção Autônoma Segundo Ferreira (2016), a Manutenção autônoma é a parte da manutenção que os próprios trabalhadores e funcionários têm a autonomia para fazer certas tarefas, a palavra autônoma mostra exatamente o fato dos trabalhadores e funcionários terem autoridade, conhecimento e atributos suficientes para executarem intervenções e/ou reparos que eram realizado, quando em certas vezes o serviço de manutenção era terceirizado. Sendo assim os técnicos de manutenção têm mais tempo livres para automatizar ou realizar melhorias nas máquinas, aumentando assim a produtividade e até a contenção de mão-de-obra. A Manutenção autônoma inclui limpeza, treinamentos e organização de equipes e uma estratégia para o envolvimento do operador com o equipamento. A