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Inter Trabalho do período pesquisa sobre Edifício Califórnia um IPE de PE.
Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas
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Não perca as partes importantes!
Teoria e Historia da arte arquitetura e cidades III Edifício Califórnia Recife, 2019.
Teoria e Historia da arte arquitetura e cidades III Edifício Califórnia Artigo apresentado ao Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA, como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Arquitetura e urbanismo. Professor(a) Orientador(a): Hilma Santos Recife, 2019.
Teoria e Historia da arte arquitetura e cidades III Edifício Califórnia Artigo aprovado como requisito parcial para obtenção do título de Tecnólogo em Arquitetura e urbanismo, pelo Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA, por uma comissão examinadora formada pelos seguintes professores:
Prof.º Titulação Nome do Professor(a) Professor(a) Orientador(a)
Prof.º Titulação Nome do Professor(a) Professor(a) Examinador(a)
Prof.º Titulação Nome do Professor(a) Professor(a) Examinador(a)
Prof.º Titulação Nome do Professor(a) Professor(a) Examinador(a)
Prof.º Titulação Nome do Professor(a) Professor(a) Examinador(a) Recife, //____ NOTA:_______________
Dedicamos esse trabalho a nossos pais. AGRADECIMENTOS Agradecemos a todos os nossos professores por ter nos ajudado no assessoramento e processo criativo de nosso projeto tanto na parte física quanto na parte técnica e a nossa orientadora Hilma Santos que nos orientou desde o início do projeto.
De acordo ao texto de Leonardo Dantas Silva, escrito em 22/06/2003, atualizado em 25/09/2007 (ARRUANDO POR BOA VIAGEM), encontrado disponível no site da FUNDAJ, relata que o Bairro de Boa Viagem tem inicio no século XVII, sendo um local de descanso para os navegantes que vinham do sul da Capitania de Pernambuco. Onde também existiam pequenos comércios, onde um deles pertenceu a Manuel Fernandes Setúbal. Em Junho de 1707, Baltazar da Costa Passos e Ana de Araujo, sua esposa fizeram a doação de um terreno de (cem braças) para o Padre Leandro Camelo para construção de uma capela. No ano de 1743 a capela havia sido construída e era administrada por um sacerdote escolhido pelo bispo. A capela foi consagrada a Nossa Senhora da Boa Viagem, padroeira dos navegantes e viajantes que procediam do sertão.
Figura 1 - Igreja de nossa senhora (1940-1950). Fonte 1 –A-igreja-de-nossa-senhora-de-boa-viagem-recife-pe Figura 2- Igreja de nossa senhora. Fonte 2–a-beleza-da-igrejinha-de-boa-viagem No ano de 1858, foi Inaugurado no Bairro de Boa Viagem um trecho da Estrada de Ferro Recife-São Francisco tendo como destino a Vila do Cabo, possuía uma parada na estação situada no final da atual Rua Barão de Souza Leão. Inicialmente trole e depois um bonde de burros. Através dessa inovação fez com que fosse um ponto crucial para vinda das famílias ao Bairro de forma qual fosse habitação de veraneio. A urbanização ganhou força no século XX, com a
edificações, as edificações mais altas era apena o Holiday, Acaica e Califórnia. A maioria das casas eram térreas, ou na altura de 4 pavimentos. Figura 5- bairro de Boa Viagem(1950-1960). Fonte 5–da-inovação-a-degradação -holiday-representa-marco-arquitetônico-e-social-para-o-recife Outra edificação vertical presente no bairro de Boa Viagem foi o Hotel Boa Viagem. Fazendo que como isso tivesse o grande aumento populacional. De acordo ao pensamento do arquiteto José Luis de Mota Menezes “o futuro é a demolição, a verticalização é natural”. Figura 6- bairro de Boa Viagem ( atualmente). Fonte 6– da-inovação-a-degradação -holiday-representa-marco-arquitetônico-e-social-para-o-recife
4. IEPS DE BOA VIAGEM No bairro de Boa Viagem está presente alguns tipos de edificações que estão na mesma condição do Edifício Califórnia, tais obras são denominados IEPs, no qual
são protegidos da Lei Municipal 16284-1997, capitulo V- dos imóveis espaciais, sessão I- Dos imóveis espaciais de preservação, os principais artigos que envolve as necessidades espaciais desses IEPs são os ART.99 “para os fins estabelecidos na LOMR e no PDCR, consideram – se imóveis especiais de preservação – IEPs- aqueles construídos por exemplares isolados, de arquitetura, significativo para o patrimônio histórico , artístico ou cultural, os quais interessam a cidade preservar...” e ART.100 “a classificação de imóveis como IEP será objeto de projeto de lei especifica de iniciativa do poder executivo...”, tais leis ajudaram a preservação de imóveis aos quais estão recebendo certas atenção governamental em relação a sua estrutura e herança cultural até as datas atuais. 4.1 Edificação Casa Navio Construída na década de 40, na Avenida Boa Viagem no nº400 na cidade do Recife, pertencente ao empresário Aldemar da Costa Carvalho, a casa tinha um curioso formato de navio, onde sua arquitetura assemelhava se ao navio Queen Elizabeth, tendo todos os compartimentos de um navio e ate mesmo uma cabine de comando. Por muitos anos foi hospedada por diplomatas, famosos e ate mesmo presidentes. Sua demolição foi realizada no ano de 1981 para a construção do atual edifício vania.
IEP número 111, localizado na Av. Boa Viagem, n°3232. A edificação foi construída no final do ano de 1956, projetado por Delfim Amorim e Lucio Estelita, para solucionar o considerado por tais problemas da verticalidade das cidades, a construção foi totalmente pensada no conforto térmico aos clientes, contendo um plasticidade na obra no qual marcou a imagem praia de uma forma harmônica e bela. Figura 9- Edifício Acaiaca Fonte 9–projects/acaiaca-building 4.4 Edificação Castelinho IEP número 112, localizado na Av. Boa Viagem, n°4520. Tendo sua inicial função um restaurante entre os anos de 1940 a 1980. Sendo ele um das primeiras edificações a beira-mar de Boa Viagem, tinha como destaque sua arborização na área externa onde eram o atendimento a céu aberto. Em 1990 foi construído o Edifício Castelinho e o Castelo Del Mar, tratando-se de um IEP o imóvel foi preservado e faz parte da composição do condomínio.
Figura 2 0- Edificação Castelinho Fonte 2 0– boa-viagem-o-superbairro-recifense 4.5 Edifício Caiçara IEP construído em 1930. Foi um dos últimas representações do estilo neocolonial na cidade. Em 2013 a edificação sofreu series de problemas judiciais, onde a população não queria que esse edifício fosse demolido. Não tendo um bom êxito nos processo judicial, em 7 de Abril de 2016 o processo de demolição do Edifício Caiçara foi concluído, chegando ao fim dessa obra. Figura 3 1- edificação caiçara Fonte 3 1–ongs-entregam-carta-ao-governador-para-pedir-tombamento-do-edificio-caicara
Figura 4 2- Fachada do Edifício Califórnia Fonte 4 2– obras primas ao alcance dos olhos Figura 5 3- Planta pavimento térreo do Edifício Califórnia. Fonte 5 3- recantigo/posts/1911099069030634/
Figura 6 4- Edifício Califórnia Fonte 6 4–recantigo/posts/1911099069030634/
6. HISTÓRIA DE ACACIO GIL BORSOI De acorde com NASLAVSKY(2004) Borsoi, arquiteto carioca, nascido em 1924 no Rio de Janeiro , filho caçula de Ynayá Pinheiro e Antonio Borsoi e neto de imigrantes italianos, Bonna Dinardi e Francisco Borsoi. Seu pai foi desenhista- arquiteto, formado no Liceu de Artes e ofícios de são Paulo, fez vários projetos de interiores tais como a Cofeitaria Colombo, Corpo de Bombeiro, o Palácio do Governo, a biblioteca Nacional, todas obras realizadas no Rio. Borsoi interessou-se na área da arquitetura através dos anos que trabalhou junto ao seu pai como desenhista da firma AULER, um escritório de marcenaria onde adquiriu grande conhecimento e de detalhamentos de mobiliário. (de acordo a uma TESE de Arquitetura e Urbanismo, encontrada no IPHAN-PE).
Sendo em 2009, escolhido o Patrono do 19ª Congresso Brasileiro de Arquitetos. Em Novembro do mesmo ano o arquiteto carioca Acácio Gil Borsoi, falece em São Paulo onde realizava um tratamento em combate a um câncer.
7. PROJETOS DE ACÁCIO GIL BORSOI EM PERNAMBUCO 7.1 Edifício União, 1953. ( Rua da União, N°543) Esta obra corresponde como ponto inicia de uma serie de edifícios multifamiliar que seriam projetados pelo arquiteto. Tendo fortes influencias da (Escola Carioca), por conta dos pilotis em “V” característica das obras de Oscar Niemayer, tendo também o uso do elemento vazado (cobogó), como tratamento de uma das fachadas sendo intercalados com janelas, lembrando o projeto do arquiteto Lúcio Costa. (Marcos Antonio Gil Borsoi, encontrado na FULCUTURA/FUNDARPE). Figura 8 6- Edifício União Fonte 8 6–projetos/anos-50/edificio-uniao/ 7.2 Edifício Califórnia, 1953. (Av. Beira-Mar com Rua Muniz, n°82, Boa Viagem) Edifício construído na década de 50, em Boa Viagem. E considerado um dos primeiros arranha-céus em Recife. Edificação de característica mista, possuindo dois volumes igualmente o Edf. Caetés. NASLAVSKY(2004).
Figura 9 7- Edifício Califórnia Fonte 9 7–autoria própria/ 7.3 Praça Fleming, 1954. (Av. Rui Barbosa, n°2078) Conjunto Residencial da Praça Fleming, ou Conjunto Residencial do Banco Hipotecário do Brasil. Primeiro exemplo de habitação coletiva realizado pelo arquiteto no Recife, porem não se soma nas inúmeras edificações verticais que viria a ser projeto por ele.(Marcos Antonio Gil Borsoi, encontrado na FULCUTURA/FUNDARPE). Figura 10 8- Praça Fleming Fonte 10 8- projetos/anos-50/praca-fleming/ 7.4 Edifício Caetés, 1955. ( Rua da Aurora, n°573) Edificação de uso misto, possuindo dois blocos; horizontal bloco comercial, e o vertical possuindo 18 andares, possuindo 5 apartamentos por andar, totalizando 90apartamentos.