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Guias e Dicas
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GUIA DO ESTAGIÁRIO VOL.I CLINICA MÉDICA E CIRÚRGICA DE EQUINOS, Resumos de Clínica médica

Este material apresentará tópicos da rotina hospitalar, da clinica médica e cirúrgica, de equinos. Estão resumidos desde anatomia básica, semiologia, fármacos mais comuns na rotina, até procedimentos condizentes com a casuística da clínica de equinos.

Tipologia: Resumos

2020

À venda por 11/07/2023

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Guia do
Estagiário
Tópicos da Rotina Hospitalar -
Clínica e Cirúrgica de Equinos
34
Vol. I
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U N I E D U K - U N I M A X Guia do Estagiário Tópicos da Rotina Hospitalar - Clínica e Cirúrgica de Equinos 34 Vol. I Giulia Bento

ANATOMIA

Kits de Emergência

Materiais da Rotina

Fármacos da Rotina

Termos de Posição

Principais Ossos

Principais Músculos

Sistema Digestório

Sindrome Cólica

Claudicação

Laminite

Avaliação de Feridas Cutâneas

Theileria e Babesiose

Pleuropneumonia

Miosite

Sindrome de Exaustão

Flebite

Mioencefalite Protozoária Equina (EPM)

Criptorquidismo

Verminoses

Salmonelose

Exame Clínico

Parâmetros

Termos Semiológicos

SUMÁRIO

SEMIOLOGIA

MATERIAIS E FÁRMACOS DA ROTINA HOSPITALAR

CASUÍSTICA

Tipos de Corte Para realizar a descrição ou o corte de um animal são atribuídos alguns nomes para suas partes, isso é chamado de plano de delimitação. O animal é colocado na posição anatômica dentro de um cubo. Esses planos são estruturas imaginárias que passam rente ao seu corpo. Mediana: situada no plano mediano. Lateral: situada mais próxima ao plano lateral. Medial: situada mais próxima ao plano mediano. Intermédia: situada entre uma lateral e outra medial. Dorsal ou posterior: situada mais próxima ao plano dorsal. Ventral ou anterior: situada mais próxima ao plano ventral. Superior: situada mais próxima ao plano superior. Inferior: situada mais próxima ao plano inferior. Média: situada entre uma dorsal e outra ventral ou superior e inferior. Proximal e distal: membros. Externa e interna: cavidades. Superficial e profundo: camadas ou estratos. ANATOMIA O primeiro plano rente ao dorso é chamado de plano dorsal; o que passa tangente ao ventre é chamado de plano ventral; o plano que rente a cabeça é o cranial; o que passa na cauda do animal é o plano caudal; o plano rente ao lado esquerdo, é o lateral esquerdo e o do lado direto é lateral direito. A descrição de um animal é iniciada pela região da cabeça, tronco, calda e depois os membros. Esta ordem serve para que todos os cientistas e estudantes compreendam a descrição realizada.

TERMOS DE POSIÇÃO

PRINCIPAIS OSSOS

A fim de compreender um pouco mais da estrutura dos cavalos, é importante conhecer o sistema ósseo. Dessa forma, são classificados pelo seu formato. O esqueleto proporciona sustentação, produz movimento, protege órgãos internos e produz células de sangue. Também permite movimento.

O osso, sobretudo, é um tecido com nervos e vasos sanguíneos. Contém proteínas e minerais, tais como cálcio e fósforo. O cavalo deve receber quantidades adequadas desses minerais para se manter saudável. É a segunda substância mais dura no corpo do cavalo depois do esmalte do dente. Em outras palavras, um osso consiste de um córtex exterior mais duro, envolvendo uma cavidade esponjosa. A superfície do osso é coberta pelo periósteo, uma membrana protetora dura. Assim, proporciona a fixação de ligamentos e tendões. O esqueleto, então, é formado por uma combinação de ossos. Ossos curtos – São fortes e compactos. Alguns exemplos: quartela curta, os ossos carpais no joelho, e ossos tarsais no curvilhão. Ossos chatos – Tem superfícies largas e chatas que envolvem e protegem órgãos. Com toda a certeza, proporcionam uma área larga para fixação de músculos. As costelas, crânio, espádua e esterno são exemplos. Ossos sezamoides – Ficam dentro de tendões e ligamentos proporcionando mais força. Um exemplo é o osso navicular, que trabalhando dentro do tendão digital flexor profundo. Estão localizados atrás dos ossos do boleto. Assim como ajudam a manter os tendões e ligamentos naquela área e funcionando corretamente. Ossos irregulares – A coluna vertebral consiste de ossos irregulares. Estes protegem o sistema nervoso central. o esqueleto apendicular. Como exemplo, canela, fêmur, radio e ulna, e úmero. ANATOMIA Ossos longos – Contém tutano e produzem novas células sanguíneas. Têm superfícies para as juntas em ambas as pontas. Operados por músculos e juntas eles agem como alavancas para o

PRINCIPAIS MÚSCULOS

Os músculos do cavalo consistem de fibras formadas por milhares de células musculares individuais que correm paralelamente umas as outras.

ANATOMIA

SISTEMA DIGESTÓRIO

Boca – esôfago – estômago – intestino delgado (duodeno – prega duodenojejunal, jejuno – preso no mesentério, íleo) – intestino grosso (ceco – cólon ventral direito – flexura esternal – cólon ventral esquerdo - flexura pélvica – cólon dorsal esquerdo – flexura diafragmática - cólon menor/descendente - reto – ânus). Caminho da Comida Quadrante superior direito: ceco. Quadrante inferior direito: cólon maior. Quadrante superior esquerdo: cólon menor. Quadrante inferior esquerdo: delgado. Auscultação de Motilidade em Equinos Singularidades do seu aparelho digestivo Seu estômago é pequeno comparado ao resto de seu aparelho digestivo, o obrigando a comer em pequenas porções durante longos períodos do dia, comporta cerca de 12 litros e se alimenta de 13 a 18 hrs por dia. São animais monogástricos, incapazes de vomitar e arrotar, o que os torna propícios a patologias como síndrome cólica ou outros distúrbios intestinais

SEMIOLOGIA Deve-se evitar alimentos que causem fermentação exacerbada e formação de gases. Quando muito cheio de alimentos sólidos, líquidos ou gases pode sofrer ruptura. São animais herbívoros, necessitam de plantas forrageiras (volumosas/ bastante fibras em sua composição), água e sal mineral específico. Anamnese 50% Exame físico 35% Exames complementares 15% Exames primários: Cor de mucosas, frequência respiratória, temperatura, ritmo cardíaco, pulso. 5 Sinais vitais: Frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial, temperatura corporal, dor.

EXAME CLÍNICO

Diagnóstico Histórico do paciente Procurar fazer perguntas referente a realidade em que o animal vive, rotina, alimentação, qualquer mudança recente, etc. Trabalhar com amostragem, prognóstico, pensar em custo/benefício Anamnese Estado de Consciência: alerta, apatia, estupor, coma. Postura: estação, sentado, esternal, lateral outro. Estado Nutricional: normal, magro, caquético, obeso, muito obeso. Comportamento: equilíbrio, inquieto, medroso, agressivo. Locomoção/Grau de Claudicação. Pelagem (higiene, manejo): normal, áspera, espessa, fina, alopecias. Inspeção *Atendimento a campo/domicilio: observar o animal sem nenhuma contenção, principalmente se for atendimento a campo, onde o animal se encontra em seu habitat natural Teste de godet – compressão digital (presença de edema) Temperatura por palpação Presença de sensibilidade (dor) Palpação transretal – equinos e bovinos, potros e pequenos ruminante, diagnóstico de síndrome cólica, gestação, trato reprodutor Cascos – avaliar temperatura e pulso de plexo digital palmar, alterações podais (lesões, formatos, etc.) Turgor de pele: puxar a pele do animal e observar (se volta ou não)

  • início de desidratação, considerar escore corporal Qualquer aumento de volume deve ser palpado e classificado quanto a sua consistência:

SEMIOLOGIA

  • Atonia intestinal +/- hipomotilidade ++ motilidade normal +++ hipermotilidade Trato intestinal Avaliar motilidade intestinal. Ceco: avaliar quantidade de descargas por minutos.
  • Ideal: 2 a 3 descargas em 3 minutos. Pulso Pulso nos membros locomotores de um animal sadio é relativamente difícil de se encontrar e são fracos. Quando encontrado com facilidade (latejante) significa que há um aumento de força (fluxo de sangue nas artérias), indicando uma inflamação e/ou dor, podendo indicar alguma anormalidade. Alopecia: Redução parcial ou total de pelos em uma determinada área da pele, simétrica ou assimétrica, generalizada ou focal. Nódulo: Lesão sólida, geralmente de origem epitelial ou conjuntiva, com tamanho superior à 1cm. Abscesso: Coleção de secreção purulenta. Cisto: Espaço fechado dentro de tecido ou órgão, revestido por epitélio e geralmente cheio de líquido ou de outra substância. Termos Semiológicos Dispnéia: Dificuldade respiratória. Bradipnéia: Redução da FR Taquipnéia: Aumento da FR Apnéia: Parada respiratória Síncope: Desmaio Cianose: Coloração roxo/azulada Normofagia: Apetite normal Anorexia: Perda de apetite/interesse por comida Disfagia: dificuldade na deglutição Regurgitação: refluxo de comida do esôfago ou do estômago Hematêmese: vômito com sangue Normoquesia: Defecação normal Aquesia: não defeca Oligoquesia: dimuição na defecação Hematoquesia: Sangue vivo nas fezes Aquesia: Não defeca Melena: Sangue preto ou digerido nas fezes Disquesia: dor ao defecar Tenesmo: esforço ao defecar Constipação: Incapaz de defecar Incontinência: Incapaz de controlar a defecação Anúria: Não produz urina Oligúria: Pouca eliminação Poliúria: Aumento de volume de eliminação de urina Polaquiuria: Aumento da frequência de urinar Estrangúria: Micção lenta e dolosa Colúria: Urina escura com espuma amarelada

SEMIOLOGIA Disúria: Urinar com dificuldade Hematúria: Urina com sangue Luxação: Perda de congruência articular Ataxia: Incoordenação motora Claudicação: Mancando Fratura: Perda da integridade óssea

ANOTAÇÕES

MATERIAIS E FÁRMACOS DA ROTINA HOSPITALAR Scalp Tubos de Coleta Torneira de 3 Vias I ndicada para aumentar o acesso venoso em três linhas distintas, sendo duas linhas de infusão e uma de acesso venoso, bem como controlar o direcionamento do fluxo de soluções. Utilizado na aplicação de medicamentos em terapias intravenosas contínuas ou intermitentes. Macrogotas Longo Transfusão: presença de câmara dupla flexível, sendo que a primeira é dotada de filtro, a segunda para visualização e controle do gotejamento. Equipos

ANOTAÇÕES

MATERIAIS E FÁRMACOS DA ROTINA HOSPITALAR

FÁRMACOS DA ROTINA

Ação/Indicação: Fenotiazínico neuroléptico tranquilizante, antipruriginoso, antiemético, anticinetótico e pré-anestésico. Contra-Indicação: Utilizar com cuidado em animais com histórico de convulsões, animais que apresentam problemas de distonia ou que apresentam efeitos extrapiramidias com uso de fenotiazínicos, casos de choques endotóxicos ou traumáticos e de hipovelemia devido ao risco de queda crítica na hipotensão. Não indicado em fêmeas gestantes e lactantes. Dose: 0,05-0,1 mg/kg IM-IV Para ser utilizado em equinos, por via intravenosa ou intramuscular, na dose de 0,1 mg/kg, ou seja, 0,01 mL/kg. Após administração intravenosa, os efeitos sedativos iniciam-se em 10 a 15 minutos, proporcionando 60 a 120 minutos de sedação. Acepran® - Acepromazina Ação/Indicação: Derivado da 1- cisteína mucolítico, inibidor de colagenases, antídoto do acetamínofeno e, em equinos, tratamento de concreções da bolsa gutural e retenção de mecônio. Acetilcisteína Contra-Indicação: Hipertensão. Administrar com cautela em lactantes ou portadores de broncoespasmo. Dose: Instilar solução 20% na bolsa gutural (dose não informada na literatura consultada). Animal em decúbito lateral, administrar pela via retal acetiscisteína a 4% e reter por 30 a 45 min. Ação/Indicação: Antibiótico bactericida (aminoglicosideo) contra Gram-negativos e alguns Staphylococcus. Contra-Indicação: Não utilizar em gestantes. Usar com cautela em pacientes neonatos, geriátricos e portadores de insuficiência renal, desordens neuromusculares, febre intensa e desidratação Dose: Infecções Bacterianas Sensíveis à Amicacina: Cavalos adultos: 10 mg/kg, IM ou IV, uma vez ao dia. Potros (<30 dias de idade): 20- mg/kg IM ou IV, uma vez ao dia. Infecções Articulares (Artrite Séptica): Cavalos adultos: 20 mg/kg, IV, uma vez ao dia;

  • 125-250 mg/articulação, IA, uma vez ao dia. Amicacina - Pareun®

MATERIAIS E FÁRMACOS DA ROTINA HOSPITALAR Ação/Indicação: Opióide agonista analgésico, pré-anestésico, antitussigeno. Indicado para aliviar a dor nos casos de traumas e dores agudas em equinos. Contra-Indicação: Não utilizar em pacientes com doenças pulmonares, nos quais exista excessiva produção de muco, fêmeas gestantes, animais com menos de 8 meses e pacientes com doenças hepáticas. Usar com cautela em pacientes portadores de hipotireoidismo, insuficiência renal ou adrenocortical, traumatismo craniano, coma e animais muitos debilitados ou idosos. Dose: 0,01 mL/kg (1 mL/100 kg). IM IV Butorfanol - Butorfin® Ação/Indicação: Antiespasmódico, analgésico e antipirético de uso geral. Tratamento das cólicas espasmódicas com hipertonia intestinal, cólicas associadas a diarreias, cólicas uterinas no terço final da gestação e nas cólicas renais. Indicado como medicação facilitadora para introdução de sonda nos casos de obstrução esofágica. Contra-Indicação: A dipirona está contraindicada em animais hipersensíveis ao medicamento ou Buscofin® que apresentem insuficiências cardíaca, hepática ou renal. Não aplicar em equinos nos 5 dias que antecedem à competição. Dose: IV Adultos: 20 - 30 mL / animal Potros: 5 - 10 mL / animal Ação/Indicação: Para deficiência de cálcio e fósforo pré e pós-parto, tetânia, febre vitular, paresias em suínos decorrentes de hipocalcemia, intoxicações em geral, choques medicamentosos, anti-hemorrágico, recuperação de animais debilitados e prevenção do raquitismo. Tônico a base de cálcio, fósforo, dextrose e magnésio. Contra-Indicação: Dose: IM, SC, IV (lenta) 10 - 20 mL / 50 kg Cálcio - Calfoz® /Calfort® Ação/Indicação: Adsorvente de toxinas e venenos presentes no trato gastrointestinal, indicado para tratamento de intoxicações. Contra-Indicação: Não utilizar em casos de intoxicação por ácidos minerais, álcalis cáusticos, etanol, metanol e sais de ferro. (inefetivo) Dose: 1-3g/kg/VO Carvão Ativado - Enterex® /Captor®

MATERIAIS E FÁRMACOS DA ROTINA HOSPITALAR Ação/Indicação: Suplemento a base de Cianocobalamina (Vitamina B12) e Butafosfana. Perturbações do metabolismo provocadas por alimentação deficiente, condições afisiológicas ou doenças. Perturbações do desenvolvimento e da alimentação dos animais novos por afecções próprias da criação. Metafilaxia da esterilidade e de afecções puerperais, coadjuvante ao tratamento da esterilidade. Tetania e paresia, como complemento da cálcio e magnesioterapia. Tônico, nos casos de esforço excessivo e esgotamento, para aumentar a força muscular nos animais saudáveis. Dose: SC, IV, IM Adultos: 5 - 25 mL / animal Potros (doenças agudas: 5 - 12 mL / animal Catosal B12 ® /Catofós B12® Ação/Indicação: Antibacteriano. Cefalosporina de 3ª geração, com espectro de ação maior contra bactérias gram-negativas, inclusive do gênero Pseudomonas (SPINOSA, 2006; ANDRADE et al., 2008). Contra-Indicação: Esta droga é contra-indicada a pacientes com hipersensibilidade conhecida às cefalosporinas ou penicilinas. Dose: IM, IV 25 - 50 mg / kg Ceftriaxona Ação/Indicação: Anestésico dissociativo, agente de contenlçao e sedativo. Contra-Indicação: Não utilizar em casos de traumatismo craniano, epilepsia. Evitar o uso em pacientes com glaucoma, insuficiência hepática ou renal, glaucoma, hemorragias extensas e animais submetidos a mielografia ou procedimentos que envolvam faringe, laringe e traqueia. Usar com cautela em gestantes Dose: 1 - 2 mg / kg/ IV Cetamina - Cetamin® /Ketalex® Ação/Indicação: Antibiótico beta- lactâmico (cefalosporina de 3° geração) bactericida de amplo espectro. Contra-Indicação: Esta droga é contra-indicada a pacientes com hipersensibilidade conhecida às cefalosporinas ou penicilinas. Dose: IM, IV 2,2 - 4,4 mg / kg Ceftiofur - Minoxel ®

MATERIAIS E FÁRMACOS DA ROTINA HOSPITALAR Ação/Indicação: Agonista alfa2- adrenergico analgésico e sedativo. É indicada como adjuvante anestésico e analgésico com o objetivo de facilitar a manipulação em exames, procedimentos diagnósticos, tratamentos, limpeza de ouvidos ou dentes e pequenas cirurgias. Contra-indicações:É contraindicado em animais idosos com problemas cardíacos pré-existentes, animais com choque ou hipersensibilidade conhecida a agonistas α 2 adrenérgicos. Usar com cautela em pacientes com doenças respiratórias, hepáticas ou renais. Dose: 0,02-0,04 mcg/kg/IV/IM Como analgésico, utilizar metade da dose. Detomidina - Dettovet® /Detomidin® /Eqdomin® / DormiunV® Ação/Indicação: Benzodiazepinico pré-anestésico, ansíolitico, hipnótico, relaxante muscular, anticonvulsivante e estimulante de apetite. Contra-Indicação: Não deve ser administrado em animais com hipersensibilidade aos benzodiazepínicos. Usar com cautela em animais com insuficiência hepática ou pulmonar. Dose: 0,05-0,5mg/kg/IV Potro: 0,05-0,4 mg/kg/IV (anticonvulsivante) Diazepam Ação/Indicação: Ligante de radicais hidrocila livres, atuando como anti- inflamatório de baixa potência e promotor da absorção e difusão de outras drogas. Indicado como analgésico e anti-inflamatório, com propriedades diurética, antibacteriana e antifúngica. Contra-Indicação: Não usar em gestantes, usar com cautela em lactantes e portadores de desidratação e/ou choque. Dose: 0,25-1g/kg/IV (diluido) Dimetilsulfóxido - DMSO Ação/Indicação: Glucocorticóide anti-inflamatório e imunossupressor Contra-Indicação: Não utilizar em gestantes, animais em crescimento, portadores de trombocitopenia idiopática, micoses profundas ou processos cicatriciais, sobretudo aqueles que envolvem córnea e óssos. Dose: 0,05-0,2 mg/kg/ IV, IM, VO Dexametasona

MATERIAIS E FÁRMACOS DA ROTINA HOSPITALAR 20 Ação/Indicação: Derivado pirazolônico analgésico, antiespasmódico e antitérmico. Contra-indicações: O produto é contra-indicado para utilização junto com barbitúricos ou fenilbutazona e com cloridrato de clorpromazina. Dose: IM, IV, SC Adultos 10 - 20 mL / animal Potros: 5 - 10 mL / animal Dipirona - Febrax® /D-500® Ação/Indicação: Catecolamina endógena (precursora da norepinefrina) hipertensora arterial, para tratamento de choque hipovolêmico, insuficiência renal oligúria e insuficiência cardíaca aguda. Contra-Indicação: Não administrar em portadores de fibrilação ventricular e taquiarritmias; usar com cautela em gestantes e portadores de isquemias vasculares. Dose: 0,05-0,5mg/kg/IV Potro: 0,05-0,4 mg/kg/IV (anticonvulsivante) Dopamina Ação/Indicação: Antibiótico, do grupo das tetraciclinas, de amplo espectro, bacteriostático, obtido semi-sinteticamente, de ação longa, efetivo contra bactérias gram-positivas, gram-negativas aeróbicas e anaeróbicas, clamídias, riquétsias. Contra-Indicação: Gestação (principamente na metade inicial), evitar uso em lactantes e animais em crescimento. Dose: 10 mg / kg/VO Doxiciclina Ação/Indicação: Agente inotrópico análogo da dopamina, com ação cardiotônica para tratamento da insuficiência cardíaca aguda e choque. Contra-Indicação: Usar com cautela em animais hipovolêmico, doenças miocardicas e distúrbios da condução. Dose: 250mg em 500ml de solução fisiológica Administrar 1-10mcg/kg/minuto/IV Dobutamina Ação/Indicação: Antagonista da dopamina procinético e antiemético. Estimulante da lactação, tratamento de intoxicação por endófitos do volumoso e como estimulante do desenvolvimento folicular. Contra-Indicação: Usar com cautela em gestantes. Dose: 1,1 mg / kg Domperidona