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FUNDAMENTOS DA TÉCNICA PSICANALÍTICA
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
No assinalamento, o analista não tem o propósito de informa especificamente o paciente, mas fazê-lo fixar a atenção em algo que apareceu e que, em principio, o próprio terapeuta não sabe que significa que significado pode ter. A Confrontação mostra aos pacientes duas situações contrapostas, com a intenção de colocá-lo diante de um dilema para que note uma contradição. O assinalamento esta relacionado com a percepção e a confrontação com juízo.
“O assinalamento centra a atenção em um ponto determinado para investi galo, na confrontação o confunda mento é depara o paciente com uma contradição. (ETCHEGOYEN, 1987, p 187)”
Há três instrumentos que tem uma entidade destinada e também uma dignidade diferente: a informação, o esclarecimento e a interrupção.
A informação refere-se e a algo que o paciente ignora do mundo exterior, da realidade, algo que não lhe pertence; a interpretação ao contrário, assinala sempre algo que pertence em propriedade ao paciente, mas do qual ele não tem conhecimento.
A interpretação é uma explicação que o analista dá ao paciente para lhe proporcionar um novo conhecimento de si mesmo, provoca as mudanças que conduzem ao insight. É também uma nova conexão de significado. O analista toma diversos elementos das associações livres do pacientes e produz uma síntese que da um significado diferente à sua experiência.
A interpretação é definida basicamente como o caminho que recorre à compreensão do analista para ir do conteúdo manifesto as idéias latentes.
Na interpretação dos sonhos, a interpretação e igual e contraria a elaboração vai das idéias latentes ao conteúdo manifesto; a interpretação vai ao sentido contrario.
“Quando empreendemos a analise de um sonho, a primeira coisa que temos de fazer e nos livramos dessa tentativa de interpretação (ETCHEGOYEN, 1987, p 195)”
Assim como um analisando ideal pode lidar sozinho com a interpretação. Outros precisam de que o analista faça algo mais do que interpretar, esse algo mais que o paciente requer é o Eissler chama de parâmetro técnico. O parâmetro e algo que o analista faz para superar uma deficiência na estrutura egóica do paciente que não pode ser resolvida com a técnica regular.
Reich fala que as interpretações profundas é que devem ser evitadas no começo em particular as simbólicas e chega ate a dizer que ás vezes e necessário suprir o material profundo que aparece cedo demais. A transferência negativa latente conduz a presta a máxima atenção á primeira resistência transferencial.
“A primeira resistência transferencial sempre assume um caráter de transferência negativa (desconfiança) e, como essa transferência negativa em geral não se exterioriza, não se manifesta. (ETCHEGOYEN, 1987, p 221)”
A interpretação deve ser ordenada porque não deve saltar estratos ou queimar etapas, não deve começar apenas pela superfície psíquica. Deve ser sistemático persistir na ordem, ser sistemático é não se afastar de um estrato antes de tê-lo resolvido. E a tarefa interpretativa também deve ser conseqüente, devemos voltar ao ponto de partida diante de cada dificuldade e não saltar etapas.
Os estratos correspondem à divisão de inconsciente, pré consciente e consciente da primeira tópica; correspondem à segunda tópica, porem as estruturas funcionais de id, ego e superego.
O trabalho do analista é remover as resistências diz, por tanto não devemos fazer outra coisa senão interpreta as resistências. A interpretação da resistência é correta, o recalcado aparecerá espontaneamente. Se não ocorre assim e porque a interpretação falhou e teremos de completá-la ou corrigi-la.
Heimann fala que a tarefa do analista consiste em tornar consciente para o analisando suas fantasias inconscientes, e isso se aplica tanto á transferência positiva quanto á negativa, tanto a sua cooperação quanto á sua resistência.
“Não cabe analista oferece ao paciente a solução de seus problemas, e sim um esclarecimento que acrescente algo ao que analisando já sabia de si mesmo. (ETCHEGOYEN, 1987, p 247)”
Libermam chega a afirma que as mudanças do analisando, durante o processo psicanalítico, dependem do grau em que se ajustada a organização verbal da interpretação ás condições receptiva do paciente, quanto maio for o grau de adequação entre a estrutura da frase que formula a interpretação e o estado do paciente quando a recebe tanto menor será a distorção.