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Fundações e Lajes: Tipos, Características e Vantagens, Resumos de Engenharia Civil

Detalhadamente os tipos de fundações e lajes utilizadas na construção civil, incluindo suas características, vantagens e desvantagens. Aprenda sobre fundações superficiais, profundas, hélice contínua, estacas, tubulões e lajes maciças, pré-fabricadas e de cerâmica.

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 09/11/2020

durval-sartori-junior
durval-sartori-junior 🇧🇷

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Fundações
NBR 6122 rege o projeto e a execução de fundações.
Definição de Fundação
A fundação ou alicerce é um termo utilizado na engenharia para designar
as estruturas responsáveis por transmitir as cargas das construções ao solo.
Estão divididas em dois grandes grupos:
Fundações superficiais, diretas ou rasas;
Fundações profundas.
Fundações superficiais, diretas ou rasas
Na NBR 6122 as fundações superficiais são definidas como elementos de
fundação em que a carga é transmitida para o terreno, principalmente, pe-
las pressões distribuídas sob a base da fundação. Além disso, esse elemen-
to possui profundidade de assentamento em relação ao terreno inferior a
duas vezes a menor dimensão da fundação e essa menor dimensão não po-
de ser inferior a 60 cm.
As fundações rasas transmitem as cargas diretamente para o solo por suas
bases. Possuem profundidade igual ou inferior a 3 metros. Geralmente as
escavações deste tipo de fundação são feitas manualmente.
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Baixe Fundações e Lajes: Tipos, Características e Vantagens e outras Resumos em PDF para Engenharia Civil, somente na Docsity!

Fundações

NBR 6122 rege o projeto e a execução de fundações.

Definição de Fundação

A fundação ou alicerce é um termo utilizado na engenharia para designar as estruturas responsáveis por transmitir as cargas das construções ao solo.

Estão divididas em dois grandes grupos: Fundações superficiais, diretas ou rasas; Fundações profundas.

Fundações superficiais, diretas ou rasas

Na NBR 6122 as fundações superficiais são definidas como elementos de fundação em que a carga é transmitida para o terreno, principalmente, pe- las pressões distribuídas sob a base da fundação. Além disso, esse elemen- to possui profundidade de assentamento em relação ao terreno inferior a duas vezes a menor dimensão da fundação e essa menor dimensão não po- de ser inferior a 60 cm.

As fundações rasas transmitem as cargas diretamente para o solo por suas bases. Possuem profundidade igual ou inferior a 3 metros. Geralmente as escavações deste tipo de fundação são feitas manualmente.

Sapata Isolada Sapata Isolada Sapata Isolada

Recomendadas para solos firmes. O peso é transmitido para as colunas, que por sua vez, transferem o peso para as sapatas que distribuem para o solo. Têm a base quadrada ou retangular e o topo pode ser reto ou piramidal.

Viga Baldrame Viga Baldrame Viga Baldrame

Abaixo do nível do solo e percorre todo o comprimento das paredes da construção. Conecta sapatas isoladas pa- ra melhor distribuição dos pesos da construção. Contribui para um melhor travamento das colunas ou pilares.

Radier Radier Radier

Fundação rasa para solos com baixa resistência. É uma placa de concreto armado ou protendido que fica abaixo da casa e em contato direto com o solo. A casa é construída logo acima dele o peso dela é distribuído de forma uniforme para o solo.

Sapata Corrida Sapata Corrida Sapata Corrida

Fundação superficial muito utilizada na construção de casas com vãos pequenos, muros, paredes de reservat- órios e piscinas. Estrutura contínua de concreto armado que fica abaixo das paredes, se assemelha a viga baldra- me, porém suas dimensões de largura e altura são normalmente maiores. O peso da construção é transferido para as colunas e depois distribuído linearmente para o solo.

Estaca Estaca Estaca Strauss Strauss Strauss

Alternativa para estruturas de pequeno porte. Com custo competitivo, técnica de fundação profunda indicada para locais com restrição de acesso. É uma estaca escavada pois para ser inserida no terreno é necessária re- moção prévia do solo. A estaca tipo Strauss se caracteriza por ser moldada in loco e são executadas enchendo-se de concreto as perfurações que fo- ram escavadas.

Melhores tipos de solos

Terrenos planos; Solos de baixa resistência; Terrenos acidentados.

Piores tipos de solos

Solos com lençol freático alto; Areia saturada e argila muito mole; Solos de alta resistência; Matacão, Rochas.

Vantagens Fator custo/benefício favorável. Não gera vibrações no solo sufi- cientes para danificar edificações vizinhas.

Desvantagens Geralmente produz muita lama. Capacidade de carga baixa.

Estaca Estaca Estaca Franki Franki Franki

Bastante utilizada em obras de médio e grande porte Grande capacidade de carga das estacas.

Primeiramente, deve-se realizar a locação das estacas. É cravada no solo por meio de golpes de um pilão bate estacas. Esse pro- cesso gera muitas vibrações no solo, podendo causar danos às edificações vizinhas. O bulbo da estaca pode ser realizado com concreto magro. A bucha é so- cada pelo pilão até a formação do bulbo. Coloca-se a armadura e por fim concretagem dos furos.

Vantagens

Podem suportar grandes cargas. Apresentam boa resistência lateral. Atingem camadas profundas do solo. Podem ser executadas abaixo do nível de água.

Desvantagens

Causa muita vibração no terreno. É necessário espaço amplo Demandam tempo na sua execução que podem ocasionar maiores custos.

Estacas metálicas Estacas metálicas Estacas metálicas

Podem ser por perfis laminados ou soldados, tubos de chapas dobradas (seção circular, quadrada ou retangular), tubo sem costura e trilhos. As es- tacas de aço devem resistir à corrosão pela própria natureza do aço ou por tratamento adequado porém dispensam tratamento se estiverem inteira- mente enterradas em terreno natural. Podem ser cravadas com um martelo de queda livre.

Vantagens

Podem ser emendadas. Possuem pouca vibração durante sua cravação. Conseguem atravessar camadas resistentes do solo. Atingem grandes profundidades.

Desvantagens

Elevado custo se comparadas com outros tipos de estacas. Grande risco de corrosão ou oxidação se não forem bem tratadas.

Estacas de madeira Estacas de madeira Estacas de madeira

Constituídas de troncos de árvore cravadas por um bate-estacas. São utili- zadas em sua maior parte para obras provisórias, mas se forem utilizadas para obras permanentes devem receber tratamentos contra ataques de fun- gos, bactérias e outros organismos. A ponta da estaca de madeira deve ter diâmetro maior do que 15 cm e de- ve ser protegida com ponteira de aço. O topo da estaca deve ter diâmetro maior do que 25 cm e devem ser prote- gidos para minimizar danos durante a cravação. Podem ser cravadas com um martelo de queda livre.

Vantagens

Duração prolongada quando mantida permanentemente abaixo do nível da água e podem ser emendadas desde que se garanta a integridade da estaca.

Desvantagens

Geram grande vibração durante sua cravação. Devem ser tomados cuidados quando a estaca fica exposta a flutuação do nível da água pois podem surgir ação de fungos e bactérias. O comprimento para este tipo de estaca é limitado a 12 metros.

Tubulão a céu aberto Tubulão a céu aberto Tubulão a céu aberto

Elementos estruturais de fundação constituídos concretando-se um poço aberto no terreno, geralmente dotado de uma base alargada. Trata-se de uma fundação profunda, escavada manual ou mecanicamente, em que, pelo menos na sua etapa final, há descida de pessoal para alarga- mento da base ou limpeza do fundo quando não há base.

Vantagens

Baixo custo de produção e suporta cargas elevadas. Sem necessidade de maquinário pesado. Execução e projeto simples. Baixo ruído e vibrações de solo.

Desvantagens

Risco de vida muito elevado durante a escavação e inspeção. Risco de soterramento. Risco de inalação de gases. Risco de queda.

Tubulão a ar comprimido Tubulão a ar comprimido Tubulão a ar comprimido

Para obras que apresentam cargas elevadas, como pontes e viadutos. Executados abaixo do lençol freático, utilizando-se equipamentos que equilibram a pressão interna com a da água, de modo que ele expulsa inibi a entrada de água no ambiente de trabalho. Eles são pouco empregados no mundo todo, visto os riscos e custos envolvidos, notando-se uma queda crescente no Brasil.

Vantagens

O diâmetro e o comprimento podem ser modificados durante a escavação. As escavações podem atravessar solos com pedras e matacões. Sendo possível penetrar em vários tipos de materiais.

Desvantagens

Grau de periculosidade elevado para o trabalhador. Envenenamento do ar por lençol freático contaminado. O tubulão a ar comprimido envolve maiores riscos à saúde dos operários.

Laje Maciça Laje Maciça Laje Maciça

É culturalmente a mais utilizada no Brasil Moldada in loco, ela é constituída de uma malha de vergalhões de aço e concreto lançado sobre uma forma, normalmente de compensados de ma- deira.

Pontos positivos:

Gera uma estrutura de pouca espessura resistente aos esforços impostos; Facilidade de execução; Acabamento liso no teto.

Pontos negativos:

Custo alto com grande consumo de concreto e aço; Baixo potencial sustentável com alto consumo de madeira; Pelo maior peso de concreto, a laje exige mais dos elementos de apoio.

Laje Nervurada Laje Nervurada Laje Nervurada

A concretagem é realizada sobre fôrmas que moldam as nervuras. Na par- te inferior, pode ter um forro para ter um acabamento liso, ou manter as nervuras aparentes, como tem se tornado tendência na arquitetura e deco- ração contemporânea.

Pontos positivos:

Grande economia de concreto e aço; Minimização dos gastos com madeira; Menor peso da construção; Não precisa de mão-de-obra especializada;

Pontos negativos:

Maior espessura.

Pré-fabricada com poliestireno (isopor) Pré-fabricada com poliestireno (isopor) Pré-fabricada com poliestireno (isopor)

Formadas por vigotas de concreto que têm o espaço entre elas ocupados com blocos de EPS. A leveza do EPS – isopor – garante facilidade no ma- nuseio e na instalação da laje. A instalação também exige certos cuidados. Durante a concretagem, é es- sencial que o EPS não seja colocado a força, nem mesmo ser pisado, já que podem gerar a quebra do material e exigir a remontagem.

Pontos positivos:

Leve e de rápida montagem; O EPS não absorve a água e por ser facilmente recortável, tem instalação de encanamento facilitada; Bom desempenho térmico e acústico.

Pontos negativos:

Em algumas regiões, tem custo mais elevado; Exige mais gastos adicionais com material de acabamento; Exige reforço para instalação de estruturas na parte inferior da laje; Possui limitações de vãos e cargas.

Pré-fabricada de cerâmica Pré-fabricada de cerâmica Pré-fabricada de cerâmica

As formas que usam lajotas de cerâmica são mais adequadas para vencer pequenos vãos – por isso é comum em pequenas residências. O modelo consiste na instalação de vigotas de concreto colocadas lado a lado, com as lajotas entre os espaços. Essa montagem é coberta de concreto. As lajotas devem ser conduzidas com muito cuidado no canteiro de obra, já que são pouco resistentes e podem quebrar durante transporte, monta- gem e concretagem com pequenos choques.

Pontos positivos:

Vence vãos menores, apropriado para pequenos ambientes; Baixo custo.

Pontos negativos:

Material é frágil; Inadequado para vencer vãos maiores.

Vigas em balanço Vigas em balanço Vigas em balanço

Possuem apenas um apoio no pilar. Ou seja, toda a carga recebida é trans- mitida a um único ponto de fixação. Cálculo com armadura negativa na parte de cima, pois ela sofre compres- são na parte de baixo.

Vigas quadril Vigas quadril Vigas quadril

Usadas em telhados de quadril, por isso o nome. Trata-se de um tipo de telhado em que todos os lados tem a inclinação para baixo, conhecido po- pularmente como telhado de quatro águas. Para o encaixe das vigas, geralmente feitas de madeira, são usadas jun- ções de metal.