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fisioterapia part 2 bioquimica, Resumos de Bioquímica

resumo sobre materia de bioquimica

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 28/10/2019

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leticia-nunes-60 🇧🇷

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BIOQUÍMICA
PROFESSORA: MANUELA GONTIJO
A glicose e o metabolismo
Como vimos, nos seres vivos o combustível mais utilizado é a glicose,
substância altamente energética cuja quebra no interior das células libera a
energia armazenada nas ligações químicas e produz resíduos, entre eles gás
carbônico e água.
A energia liberada é utilizada na execução de atividades metabólicas: síntese de
diversas substâncias, eliminação de resíduos tóxicos produzidos pelas células,
geração de atividade elétrica nas células nervosas, circulação do sangue etc.
O conjunto de reações químicas e de transformações de energia,
incluindo a síntese (anabolismo) e a degradação de moléculas
(catabolismo), constituí o metabolismo.
Toda vez que o metabolismo servir para a construção de novas moléculas que
tenha uma nalidade biológica , falamos em anabolismo. Por exemplo: a
realização de exercícios que conduzem a um aumento da massa muscular de
uma pessoa envolve a síntese de proteínas nas células musculares.
Por outro lado, a decomposição de substâncias, que ocorre, por exemplo, no
processo de respiração celular, com a liberação de energia para a realização das
atividades celulares, constituí uma modalidade de metabolismo conhecida
como catabolismo.
Associe anabolismo a síntese e catabolismo a decomposição de substâncias. De modo geral essas duas
modalidades ocorrem juntas.
Durante o catabolismo, que ocorre nos processos energéticos, por exemplo, a energia liberada em decorrência da
utilização dos combustíveis biológicos poderá ser canalizada para as reações de síntese de outras substâncias, que
ocorre no anabolismo.
Energia sob a forma de ATP
Cada vez que ocorre a desmontagem da molécula de glicose, a energia não é simplesmente liberada para o meio.
A energia é transferida para outras moléculas (chamadas de ATP - Adenosina Trifosfato), que servirão de
reservatórios temporários de energia, “bateriazinhas” que poderão liberar “pílulas” de energia nos locais onde
estiverem.
No citoplasma das células é comum a existência de uma substância solúvel conhecida como adenosina difosfato,
ADP. É comum também a existência de radicais solúveis livres de fosfato inorgânico (que vamos simbolizar por Pi),
ânions monovalentes do ácido orto-fosfórico. Cada vez que ocorre a liberação de energia na respiração
aeróbica, essa energia liga o fosfato inorgânico (Pi) ao ADP, gerando ATP. Como o ATP também é solúvel
ele se difunde por toda a célula.
A ligação do ADP com o fosfato é reversível. Então, toda vez que é necessário energia para a realização de qualquer
trabalho na célula, ocorre a conversão de algumas moléculas de ATP em ADP + Pi e a energia liberada é utilizada
pela célula. A recarga dos ADP ocorre toda vez que há liberação de energia na desmontagem da glicose, o que
ocorre na respiração aeróbia ou na fermentação.
A estrutura do ATP
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BIOQUÍMICA

PROFESSORA: MANUELA GONTIJO

A glicose e o metabolismo

Como já vimos, nos seres vivos o combustível mais utilizado é a glicose , substância altamente energética cuja quebra no interior das células libera a energia armazenada nas ligações químicas e produz resíduos, entre eles gás carbônico e água. A energia liberada é utilizada na execução de atividades metabólicas: síntese de diversas substâncias, eliminação de resíduos tóxicos produzidos pelas células, geração de atividade elétrica nas células nervosas, circulação do sangue etc. O conjunto de reações químicas e de transformações de energia, incluindo a síntese (anabolismo) e a degradação de moléculas (catabolismo), constituí o metabolismo.

Toda vez que o metabolismo servir para a construção de novas moléculas que tenha uma finalidade biológica , falamos em anabolismo. Por exemplo: a realização de exercícios que conduzem a um aumento da massa muscular de uma pessoa envolve a síntese de proteínas nas células musculares. Por outro lado, a decomposição de substâncias, que ocorre, por exemplo, no processo de respiração celular, com a liberação de energia para a realização das atividades celulares, constituí uma modalidade de metabolismo conhecida como catabolismo.

Associe anabolismo a síntese e catabolismo a decomposição de substâncias. De modo geral essas duas modalidades ocorrem juntas.

Durante o catabolismo, que ocorre nos processos energéticos, por exemplo, a energia liberada em decorrência da utilização dos combustíveis biológicos poderá ser canalizada para as reações de síntese de outras substâncias, que ocorre no anabolismo.

Energia sob a forma de ATP

Cada vez que ocorre a desmontagem da molécula de glicose, a energia não é simplesmente liberada para o meio. A energia é transferida para outras moléculas ( chamadas de ATP - Adenosina Trifosfato ), que servirão de reservatórios temporários de energia, “bateriazinhas” que poderão liberar “pílulas” de energia nos locais onde estiverem.

No citoplasma das células é comum a existência de uma substância solúvel conhecida como adenosina difosfato, ADP. É comum também a existência de radicais solúveis livres de fosfato inorgânico (que vamos simbolizar por Pi ), ânions monovalentes do ácido orto-fosfórico. Cada vez que ocorre a liberação de energia na respiração aeróbica, essa energia liga o fosfato inorgânico (Pi) ao ADP, gerando ATP. Como o ATP também é solúvel ele se difunde por toda a célula.

A ligação do ADP com o fosfato é reversível. Então, toda vez que é necessário energia para a realização de qualquer trabalho na célula, ocorre a conversão de algumas moléculas de ATP em ADP + Pi e a energia liberada é utilizada pela célula. A recarga dos ADP ocorre toda vez que há liberação de energia na desmontagem da glicose, o que ocorre na respiração aeróbia ou na fermentação.

A estrutura do ATP

O ATP é um composto derivado de nucleotídeo em que a adenina é a base e o açúcar é a ribose. O conjunto adenina mais ribose é chamado de adenosina. A união de adenosina com três radicais fosfato leva ao composto adenosina trifosfato, ATP. As ligações que mantêm o segundo e o terceiro radicais fosfato presos no ATP são altamente energéticas (liberam cerca de 7 Kcal/mol de substância).

Assim, cada vez que o terceiro fosfato se desliga do conjunto, ocorre a liberação de energia que o mantinha unido ao ATP. É esta energia que é utilizada quando andamos, falamos, pensamos ou realizamos qualquer trabalho celular.

METABOLISMO ANAERÓBICO X AERÓBICO

Primeiramente, metabolismo é o caminho que o nosso corpo faz para produzir e utilizar energia. Nós temos basicamente duas formas para obtenção de energia: pelo metabolismo anaeróbio e pelo metabolismo aeróbio. Essas duas vias formam uma combinação de sistemas de energia que abastecem o combustível necessário para o exercício, de acordo com a duração do exercício e sua intensidade determinando qual das vias será utilizada.

Metabolismo Anaeróbio:

É o processo químico e fisiológico que o corpo faz para produzir energia sem a utilização de oxigênio.

  • Mecanismo da Glicogenólise (lático)

A via de energia anaeróbica, ou glicólise, forma ATP a partir do glicogênio armazenado no músculo sem a utilização de oxigênio. É um sistema mais complexo que o da creatina fosfato que consiste na progressiva degradação do glicogênio de modo a fornecer energia pra que duas moléculas de ácido fosfórico se unem a outras duas moléculas de ADP (processo chamado de fosforilação) obtendo novas moléculas de ATP. Como resíduos dessa reação temos duas moléculas de água e outras duas de ácido lático. Esse mecanismo é usado para exercícios de alta intensidade e não duram mais do que alguns minutos antes de o ácido láctico-up atingir um limite conhecido como o limiar de lactato que provoca dores musculares, sensação de queima do músculo e fadiga, tornando difícil manter tal intensidade.

Os ácidos láticos que irão se acumular nos músculos durante o metabolismo anaeróbico devem ser eliminados. Você pode fazer isso mudando para uma atividade que vai levar ao metabolismo, como por exemplo, passar algum tempo andando por aí, em vez de se sentar ou ficar parado.