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Um resumo do sistema digestivo, com ênfase na doença de refluxo gastroesofágico (gerd). O texto aborda a formação do sistema digestivo, os processos digestivos, a doença e seus sintomas, o diagnóstico e o tratamento. Além disso, são discutidas as complicações da doença, como a metaplasia esofágica e o câncer de esôfago.
O que você vai aprender
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
Meu tema abrange o sistema digestório, mais especificamente uma doença que acomete esse sistema, que é o refluxo gastroesofágico, mas primeiro eu vou falar resumidamente do sistema. Começando pela formação do sistema digestório, fazem parte do trato gastrointestinal a boca (que é por onde o alimento é processado e preparado para a digestão, não ocorre a absorção de nutrientes nessa etapa, os dentes, a língua e glândulas salivares auxiliam no processo de mastigação, transformando o alimento em um bolo alimentar), a faringe ( que através de epiglote, evita que o alimento passe para as vias respiratórias) esôfago (o esôfago se estende da faringe até o estômago, e é ele que faz os movimentos de peristaltismo para que o alimento chegue até o estômago), o estômago (é o local onde o bolo alimentar permanece por mais tempo, ele recebe a ação do suco gástrico e realiza a digestão de alimentos proteicos, o estômago se comunica com o intestino delgado através do piloro, que é um orifício existente entre esses dois órgãos), intestino delgado é onde ocorre a maior parte da digestão e absorção de nutrientes, ele é dividido em duodeno (que é a primeira porção do intestino delgado, é ele que recebe o bolo alimentar que vem bem ácido do estômago, por isso o duodeno recebe secreções antiácidas do pâncreas e fígado), continuando no intestino delgado, o jejuno e íleo fazem a absorção dos nutrientes, que não é absorvido passa para o intestino grosso (que é dividido entre colon transverso, ascendente, descendente e sigmóide que não tem na imagem) é no intestino grosso que faz a absorção de água e sais minerais formação de fezes, reto e ânus tem a função de acumular e eliminar essas fezes. No sistema digestivo temos os processos digestórios que são os processos que preparam o alimento para ser utilizado pelas células por meio de cinco etapas: a ingestão, que é o ato de comer; movimentação do alimento, que são as contrações musculares responsável pelo transporte do alimento através do trato digestório, a digestão que transformação dos alimentos em pedaços menores para que possam ser absorvido pelo nosso corpo, e é dividida em processo físico e químico; a absorção é o processo em que os nutrientes digeridos passam para o sistema
sanguíneo e linfático e por ultimo a defecação que é a eliminação de resíduos que não foram digeridos pelo trato digestório. Vamos falar rapidinho da divisão do estomago, chegando do esôfago temos a incisão cárdia, e logo acima temos a região fundo (gravem bem essa região que lá na frente ela vai ser utilizada), depois o corpo que é a maior parte do estomago, temos duas curvaturas que é a menor e a maior, logo abaixo do corpo tem a incisura angular, o canal pilórico, junto com o piloro tem acesso a primeira porção do intestino delgado, ou seja o duodeno. Mas o que é a doença do refluxo gastresofágico? O refluxo é a volta do conteúdo do estomago para o esôfago. Aqui nessa imagem a gente tem a junção esofagogástrica que possui um esfíncter, que funciona como um sistema natural anti-refluxo. Nessa imagem dá pra entender melhor o que eu tô falando. Aqui a esquerda o esôfago, o esfíncter fechado, o suco gástrico dentro do estômago certinho, tudo funcionando normalmente. Já a direita a junção do esofagogástrica tá com o esfíncter aberto, permitindo que o suco gástrico fique voltando repetitivamente para o esôfago e causando um desconforto e causando lesões na mucosa esofágica. Ou seja, o processo correto é fazermos a deglutição, o esfíncter se abrir e em seguida se fechar e permanecer assim, mas por algum motivo esse esfíncter se abre mais do que deveria ou então aumenta o volume do conteúdo gástrico, fazendo com que ele se relaxe, as vezes ele se relaxa espontaneamente ou por uma condição fisiológica, como distensão do fundo gástrico ou uma deglutição fora do momento. Os sintomas do refluxo são divididos em típicos e atípicos. Os típicos são azia (aquela sensação de queimação) e regurgitação, a disfagia já é um caso mais avançado da doença, que é a dificuldade pra engolir alimentos. Os atípicos são tosse, dor torácica, rouquidão e aquele pigarro na garganta. Como é feito o diagnostico da doença do refluxo gastresofágico?
mais chances de ter câncer de esôfago do que a população normal. Por isso que o tratamento é tão importante, pra não chegar nesse estágio. EPITELIO ESTRATIFICADO – NÃO QUERATINIZADO E PASSA A SER UM EPITELIO COLUNAR O tratamento clinico tem por objetivo aliviar os sintomas, cicatrizar as lesões da mucosa esofágica e prevenir o desenvolvimento de complicações. Ele se baseia em medidas farmacológicas e algumas modificações importantes, como perder peso (em casos de pacientes com imc alto), evitar refeições volumosas, evitar deitar por até duas horas após as refeições, parar com cigarros, moderação na ingestão de alimentos ricos em gorduras, cítricos, chá, café, chocolates e vários outros. Os medicamentos utilizados são os inibidores de bombas de prótons, são medicamentos que inibem a produção de ácidos pelas células do estomago, reduzindo a agressão do esôfago. O omeprazol é o mais famoso deles, é fornecido gratuitamente pelo SUS, deve ser iniciado em doses baixas, porém tudo receitado e orientado pelo médico que está acompanhando o caso. Na maioria dos casos a doença do refluxo responde bem a esses inibidores, por se tratar de uma doença crônica, quando é pausado o medicamento os sintomas retornam como antes. Estudos científicos provaram que a terapêutica a longo prazo é eficaz e não foi observada nenhum prejuízo como crescimento de tumores ou câncer por conta do uso excessivo da medicação. Lembrando que deve ser feito o tratamento medicamentoso junto com a manutenção e restrição de hábitos alimentares. O tratamento cirúrgico é indicado para intolerantes a medicação e na forma grave da doença, na cirurgia é realizada a confecção de uma válvula anti-refluxo, corrigindo o “defeito” anatômico, a cirurgia é feita por videolaparoscopia, diminuindo o desconforto pós-operatório, sem a necessidade de grandes incisões e rápida recuperação, podendo voltar a rotina sem grandes mudanças. Aqui uma imagem mostrando como é feita a cirurgia, lembra da divisão do estomago que tem como uma das regiões o fundo? Então, ele é usado para ser envolvido em volta do esfíncter esofágico inferior, criando uma válvula anti-refluxo.