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Fisiologia do Fígado, Vesícula, Pâncreas, Notas de estudo de Fisiologia

Aula de fisiologia sobre fígado, vesícula e pâncreas.

Tipologia: Notas de estudo

2021

Compartilhado em 01/03/2022

vitoria-muniz-8
vitoria-muniz-8 🇧🇷

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Fígado e Vesícula
Órgãos acessórios do sistema digestório fígado,
pâncreas e vesícula biliar, contribuem para quebra
de nutrientes e alimentos.
O fígado como maior glândula do corpo humano
desempenha inúmeras funções metabólicas e
vitais.
A vesícula biliar associada ao fígado serve como
armazenamento, concentração
Fígado é a maior glândula do corpo humano, pesa
em média 1,4kg, fica inferiormente ao diafragma
no lado direito do corpo, é revestido por uma
capsula de tecido conjuntivo
O fígado é dividido em 2 lobos (direito e esquerdo)
que consiste em uma fileira de hepatócitos, os
sinusóides são capilares grandes revestidos de
células reticulo endoteliais estreladas fagocíticas
tem função de
Hepatócitos componente estrutural do fígado,
é onde é observado todas as funções do fígado,
é responsável pela produção e secreção da bile
(secreção não enzimática), apresenta um líquido
amarelado, marrom ou verde oliva com ph 7,6 a
8,6 mais alcalino. A bile neutraliza o ácido do quimo
que chega até o duodeno, a bile é produzida no
fígado e secretada na vesícula biliar.
As células de cooper funcionam como fagócitos
ou células de defesa, a região avermelhada é os
hepatócitos, as células fenestradas e células
dendríticas.
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 Fígado e Vesícula Órgãos acessórios do sistema digestório – fígado, pâncreas e vesícula biliar, contribuem para quebra de nutrientes e alimentos. O fígado como maior glândula do corpo humano desempenha inúmeras funções metabólicas e vitais. A vesícula biliar associada ao fígado serve como armazenamento, concentração Fígado – é a maior glândula do corpo humano, pesa em média 1,4kg, fica inferiormente ao diafragma no lado direito do corpo, é revestido por uma capsula de tecido conjuntivo O fígado é dividido em 2 lobos (direito e esquerdo) que consiste em uma fileira de hepatócitos, os sinusóides são capilares grandes revestidos de células reticulo endoteliais estreladas fagocíticas tem função de Hepatócitos – componente estrutural do fígado, é onde é observado todas as funções do fígado, é responsável pela produção e secreção da bile (secreção não enzimática), apresenta um líquido amarelado, marrom ou verde oliva com ph 7,6 a 8,6 mais alcalino. A bile neutraliza o ácido do quimo que chega até o duodeno, a bile é produzida no fígado e secretada na vesícula biliar. As células de cooper funcionam como fagócitos ou células de defesa, a região avermelhada é os hepatócitos, as células fenestradas e células dendríticas.

Todo momento que acontece um processo de digestão o fígado produz a bile, e é excretada para quebra de alimentos quando chega no duodeno. Componentes da Bile  Sais biliares que facilitam a digestão de gorduras, quebram as gorduras em pequenas partículas que facilitam a ação das enzimas.  Pigmentos biliares – subprodutos da degradação de hemoglobina (bilirrubina) que pode causar amarelão pelo acúmulo de bilirrubina nos tecidos, não havendo secreção.  Colesterol -  Fármacos e outras substâncias metabolizadas – o fígado torna substancias agressivas para o organismo e a torna inativa. O fígado é muito importante para outros sistemas, apresenta o sistema porta-hepático que funciona por meio da veia cava, identifica a produção ou ingestão de conteúdos que nos fazem mal. Funções do Fígado  Metabolismo e armazenagem de nutrientes absorvidos (carboidratos, lipídeos e proteínas) – o fígado mantém os níveis de glicose constante e em normalidade, evitando diabetes e hiperglicemia. A glicose em altos níveis se torna tóxica e começa a produzir radicais livres nas paredes dos vasos, a hipoglicemia causa desmaios para diminuir outras atividades e concentrar a glicose para o sistema nervoso central. Se o fígado armazena glicose, há a diminuição de glicose no sangue. Quando temos uma queda de glicose, jejum intermitente, as céls alfa são estimuladas que produzem o glucagon que quebra o glicogênio (glicose armazenada no fígado) e faz com que a taxa de glicose volte ao normal.  Metabolização de substâncias – lipídeos: é responsável pela homeostasia do colesterol não só pela capacidade de sintetizar colesterol pela enzima HMG-CoA redutase e na conversão hepática do colesterol em ácidos biliares pela 7ª- hidroxilase para sua eliminação. O fígado participa de duas etapas, a primeira é a conversão da gordura que entra, principalmente na formação do VLDL que é transformado em LDL e depois em HDL, participa também da regulação do colesterol em excesso, pacientes com problemas hepáticos acumulam a gordura do próprio fígado e causa a expiatose hepática, a

coagulação feito pelo teste de protrombina e problemas hepáticos.  Função endócrina (conversão de T 4 em T 3 ) – função de aumentar a atividade celular e liberar hormônios na hipófise que libera o tsh que transforma t3 em t4, quando níveis de t3 diminuem o t4 é convertido em t3, se o fígado não metaboliza t3 e t4 vai haver uma menor ação do hormônio da tireóide.  Função imunológica (céls de kupffer) filtro para circulação sistêmica – as células de kupffer atacam os agressores, as céls começam a sofrer danos e deformações que modificam a estrutura celular.  Conversão da amônia em ureia – tenta eliminar o elemento tóxico, o glutamato sofre um processo enzimático que libera outros agentes e por fim a ureia que é muito fácil ser eliminada pela urina,  Ativação da vitamina D – a vitamina D tem papel importante na absorção do cálcio, para isso acontecer é necessário entrar em contato com o sol, transforma a vitamina D em 25 hidroxi vitamina D que faz com que a vitamina D fixe o cálcio nos ossos.

 Vesícula Biliar Esta relacionada com o fígado e com o pâncreas, é em um formato de pera, fica na depressão sob o fígado, possui uma túnica muscular que consiste em fibras musculares lisas que se contraem após estimulação hormonal, libera seu conteúdo através do ducto cístico. O ducto hepático se une ao ducto cístico para o ducto biliar comum que se une ao ducto comum hepático e mais ao final ao ducto comum hepático, o ducto colédoco se une ao ducto pancreático. A vesícula biliar armazena a bile que vai ser secretada no duodeno. Funções da vesícula biliar – armazenar, concentrar e excretar a bile. A bile é constituída de sais biliares, colesterol e pigmentos biliares, promove a digestão e absorção dos lipídeos pela formação de micelas (emulsificam os lipídeos e impede a formação de cálculo de colesterol). A bile quebra a gordura e ajuda na ação enzimática; Esvaziamento da vesícula biliar: A colecistoquinina promove a contração da túnica que envolve a vesícula, e esvazia a bile armazenada para os ductos até ser eliminada. Ampola hepatopancreática (esfíncter de oddi) – controla a liberação da bile quando recebe os estímulos.

fígado. Em indivíduos saudáveis, os níveis de TGP no sangue são baixos. Quando o fígado está com problemas essas quantidades sobem. Porém, níveis mais altos que o normal dessas enzimas não indica, necessariamente, uma doença hepática estabelecida. A causa mais comum de moderadas elevações dessas enzimas é o fígado gorduroso (esteatose). Pode estar aumentada em diversas doenças do fígado, como hepatite, cirrose, uso de álcool, câncer do fígado, entre outras. Os valores normais variam de laboratório para laboratório, ficando, porém, o limite ao redor de 40 e 50 U/L. Níveis acima de 150 U/L sugerem fortemente doença do fígado.  Pâncreas O pâncreas é um órgão que contém ambos os tipos de epitélio secretor: endócrino e exócrino. A secreção endócrina é proveniente de agrupamentos de células, chamadas de ilhotas, e inclui os hormônios insulina e glucagon. As secreções exócrinas incluem enzimas digestórias e uma solução aquosa de bicarbonato de sódio, NaHCO3. A porção exócrina do pâncreas consiste em lóbulos, chamados de ácinos, similares àqueles das glândulas salivares. Os ductos dos ácinos esvaziam no duodeno. As células acinares secretam enzimas digestórias, e as células do ducto secretam solução de NaHCO3. O pâncreas é dividido em endócrino e exócrino que libera água, bicarbonato e enzimas pelas células acinares, vão ser eliminados nos ductos pancreáticos; A porção endócrina é as células de langerhans composta por céls beta que libera insulina e céls alfa que liberam glucagon. Enzimas digestivas pancreáticas – é secretada em resposta a presença de quimo nas porções superiores do intestino delgado, composto ´por enzimas que digerem Tripsina e quimotripsina hidrolisam proteínas e peptídeos, a carboxipolipeptidase cliva peptídeos e aminoácidos; Amilase pancreática hidrolisa amidos glicogênio e carboidratos, as lipases pancreáticas hidrolisa gordura e ácidos graxos, colesterol e esterase hidrolisam esteres e colesterol e fosfolipase cliva fosfolipideos. Pancreatite aguda – tripsina é um ativador de enzima proteolítica do suco pancreático e sua liberação continua pode causar digestão do próprio pâncreas, tem como mecanismo regulador

o inibidor de tripsina, caso isso não aconteça pode causar a pancreatite aguda devido a lesões. Secreção pancreática (bicarbonato) – células epiteliais dos ductos secretam água e bicarbonato, bicarbonato em alta concentração neutraliza o ácido clorídrico no duodeno vindo do estômago. Regulação da secreção pancreática – acetilcolina e colecistocinina estimulam células acinares do pâncreas levando a produção de enzimas digestivas pancreáticas, a secretina estimula a secreção de grandes volumes de solução aquosa de bicarbonato de sódio pelo epitélio do ducto pancreático. Fases da secreção pancreática Fase cefálica é o pensamento no alimento, é a estimulação do pensamento, libera acetilcolina e começa a preparar a liberação de enzimas. Fase gástrica é quando o alimento já está em contato com a boca, estimulado pela acetilcolina e secreção de enzimas pancreáticas, alimento já está chegando no estomago. Fase intestinal – liberação da secretina com água e bicarbonato. Secretina polipeptídeo produzido nas células S na mucosa do duodeno e jejuno, estimula o pâncreas e liberar íons bicarbonato que estabelece ph de 7 a 8 ; Colescistocinina – controla a secreção de enzimas digestivas, polipeptídeo contém 33 aminoácidos, liberado pelas células I da mucosa do jejuno e duodeno superior, Efeitos estimuladores pancreáticos da secretina e CCK – intensa secreção de bicarbonato pela secretina, duplo efeito em resposta a gordura, secreção intensa de enzimas digestivas estimuladas pela CCK. Atividade enzimática em meio ácido não é bom pois é necessário a liberação de bicarbonato; O ácido no estomago libera secretina pela parede do duodeno que estimula a liberação de água e bicarbonato que neutraliza o meio, a estimulação vagal libera enzimas nos ácinos, a secretina causa secreção de líquido pancreático e bicarbonato, a colecistocina provoca secreção de enzima.  Pâncreas Endócrino:

A redução de gordura começa a inibir a liberação de leptina e inicia o processo de liberação de neuropeptídeo que estimula o centro da fome. Metabolismo – soma de todas as reações químicas do corpo, anabolismo é o armazenamento de energia em estado alimentado, e catabolismo é quebra da energia em estado de jejum; O metabolismo extrai energia do nutriente, usa energia para trabalho e armazena excesso de energia. O abaixamento da glicose causa hipoglicemia e pode causar a diminuição da glicose para o metabolismo encefálico, os níveis normais de glicemia são 70 a 90 mg, caso aumente disso pode ter a hiperglicemia e abaixo a hipoglicemia. O metabolismo faz gliconeogênese para garantir o mínimo necessário ao metabolismo encefálico. Controle push-pull Regulação metabólica é o uso de diferentes enzimas para catalisar reações nas direções diretas e inversas.

 Controle Homeostático do metabolismo do Pâncreas As ilhotas de Langerhans são distribuídas ao longo do corpo do pâncreas. A maioria das células pancreáticas está envolvida na produção e na secreção de enzimas digestórias e de bicarbonato, porém Langerhans descobriu as células endócrinas do pâncreas, que consistem em cerca de menos de 2% do total de massa contida no órgão em questão. As ilhotas de Langerhans contêm quatro tipos distintos de células, cada um associado à secreção de um ou mais hormônios peptídicos. Aproximadamente três quartos das ilhotas são células beta, as quais produzem insulina e um outro peptídeo, chamado de amilina. Outros 20% são compostos por células alfa, as quais produzem e secretam glucagon. A maioria das células restantes são células D que secretam somatostatina. Em número bem menor estão as células PP (ou células F), as quais produzem o polipeptídeo pancreático. A função exócrina do pâncreas é a liberação de enzimas no pâncreas como bicarbonato e ácidos estomacais. A função endócrina libera hormônios, há as células alfa responsável pela liberação do glucagon e as betas pela liberação de insulina, são antagônicas. Se há um excesso de glicose ela precisa ser armazenada, e quem faz isso é a insulina nas células do hepatócito; Quando o paciente está em jejum as células alfa estimulam a liberação do glucagon que faz a gliconeogênese. No estado alimentado, quando o corpo está absorvendo os nutrientes, a insulina é o hormônio dominante, e o organismo entra em estado anabólico. A ingestão de glicose é utilizada como fonte de energia e todo e qualquer excesso será estocado como glicogênio e gordura no corpo. Os aminoácidos vão primeiro para a síntese proteica. No estado de jejum, as reações metabólicas previnem a queda da concentração da glicose plasmática (hipoglicemia). Quando o glucagon predomina, o fígado usa glicogênio e intermediários não glicídicos para sintetizar glicose para liberação no sangue. Diabetes – deficiência das células beta, não produz insulina ou é uma má função.

Sistema Nervoso Autônomo Mecanismo de redução de glicose Glucagon – o antagonista da insulina, tem origem nas células alfa do pâncreas, o hormônio peptídeo é composto por 29 aminoácidos, tem tempo de meia vida de 4 a 6 minutos, o sinalizador de liberação é menor que 65 a 70 mg/dl, o tecido alvo é principalmente o fígado, o receptor alvo é acoplado a proteína G associado ao AMPc, regulação por retroalimentação pelo aumento da glicose plasmática e inibe o glucagon. Hipoglicemia O cortisol é essencial à vida. Os animais cujas glândulas suprarrenais tenham sido removidas morrem se expostos a qualquer estresse ambiental significativo. O efeito metabólico mais importante do cortisol é seu efeito protetor contra a hipoglicemia. Quando os níveis sanguíneos de glicose diminuem, a resposta normal é a

secreção do glucagon pancreático, que promove a gliconeogênese e a quebra de glicogênio. A função do glucagon é prevenir a hipoglicemia, de modo que a concentração de glicose é considerada o estímulo primário mais importante para a secreção do hormônio. O glucagon estimula a glicogenólise e a gliconeogênese para aumentar a produção de glicose.