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Esponjas de Água: Filo Porifera e Suas Características, Resumos de Arquitetura

Informações sobre o filo porifera, composto por organismos marinhos metazoários sem tecidos verdadeiros. Aqui, encontram-se detalhes sobre suas células, estruturas, tipos e funções, além de suas classes, subclasses e algumas espécies notáveis. O texto também aborda a importância evolutiva e os efeitos tóxicos de algumas espécies.

Tipologia: Resumos

2022

Compartilhado em 07/11/2022

Mauricio_90
Mauricio_90 🇧🇷

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FILO PORIFERA
AS ESPONJAS
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FILO PORIFERA

AS ESPONJAS

Filogenia do Grupo

• HISTÓRIA TAXONÔMICA E CLASSIFICAÇÃO:

  • Cerca de 5.500 spp de esponjas descritas (hoje em torno de 7.000 spp );
  • São organismos multicelulares bentônicos;
  • Ocorrem em todas as profundidades – ambientes não poluídos e recifes tropicais;
  • Algumas alcançam grande tamanho – até 2 m de altura, recifes do Caribe e maiores ainda na Antártica;
  • 1os naturalistas classificaram-nas como plantas: natureza séssil, forma de crescimento amorfo (assimétricas);
  • 1765 – descrição das correntes hídricas internas – reconhecidas como animais;
  • Séc. XIX – classificadas como cnidários – Coelenterata ou Radiata;
  • GRANT – estudou a morfologia e fisiologia das esponjas – deu o nome do grupo – Porifera;
  • Huxley (1875) e Sollas (1884) – separação das esponjas dos demais metazoários superiores.
  • Classificadas originalmente em 4 classes:

 Calcarea (Calcispongiae);

 Hexactinellida (Hyalospongiae)

 Demospongiae;

 Sclerospongie – esponjas produtoras de matriz calcária sólida – esponjas coralinas;

 Classe Sclerospongie teve membros distribuídos nas classes Calcarea e Demospongiae;

 Espículas eram principal fator usado na classificação das esponjas;

 Algumas esponjas não possuem espículas – fator descartado;

 Descobriram-se importantes compostos bioativos, com potencial farmacológico, nas esponjas – compostos antimicrobianos, antiinflamatórios, antitumorais, citotóxicos, antiincrustantes, etc.

  • 2-Classe Hexactinellida : esponjas de vidro;
  • Espículas de sílica (de vidro); maioria com 6 raios (hexactinal);
  • Sem epitélio;
  • Presença de megascleras e microscleras;
  • Pinacoderme externa ausente – substituída por membrana dérmica não- celular;
  • Marinhas, de águas profundas.
  • na superfície; comprimento de até 1 metro.
  • 2.1-Subclasse Amphidiscophora;
  • 2.2-Subclasse Hexasterophora.
  • Ordem 1. Hexasterophora: pequenas espículas com seis raios, sem anfidiscos.
  • Ex.: Eupletella aspergillum e Hyalonem****.
  • Ordem 2. Amphidiscophora: pequenas espículas (anfidiscos) com ganchos em abas extremidades, sem espículas de seis raios.
  • Ex.: Hyalonem****.

3- Classe Sclerospongiae:

  • Esponja coralina - Esqueleto espesso de cristais de carbonato de cálcio (aragonita) sobre uma rede de fibras orgânicas; E
  • Espículas silicosas, estiletes ou bastonetes monoaxônicos com voltas de espinhos;
  • Tecido vivo forma uma fina camada sobre a superfície do esqueleto;
  • Até um metro de diâmetro;
  • Marinhas, em profundidades de 8 a 100 m;
  • Devoniano até recente.
  • Ex.: Ceratoporella, Merlia ; Stromatospongia , Goreauiella,Stromatopora.

Anatomia dos

poríferos

Ou espongiocele

  • Padrões corporais das esponjas:
  • Apresentam muita semelhança com protistas;
  • Atributos de sucesso evolutivo:

 Sistema aquífero – canais condutores de água pelo corpo e os coanócitos ;

 Natureza totipotente das células;

  • Consequências:

 Aumento do tamanho pelo dobramento da parede corporal;

 Variações da forma em ambientes distintos;

 Células capazes de mudar a forma e função  compensação da ausência de órgãos e tecidos;

 Alta capacidade de condução de água, alimento, trocas gasosas, excretas e resíduos;

 Taxa de bombeamento da ordem de 0,002 a 0,84 ml de água x s-1;

 Crescimento pela adição de novas células e condicionado por fatores ambientais: direção e força das correntes, tipo e relevo do substrato, etc.

  • Existência de comportamentos coordenados:

 Parada de bombeamento dos coanócitos;

 Contração sincronizada dos ósculos; etc.

  • Estrutura Corporal e Sistema Aquífero:
  • Pinacoderme: superfície externa do corpo da esponja, formada pelos pinacócitos ;
  • Coanoderme: superfícies internas, compostas por células flageladas – coanócitos ; com apenas 1 célula de espessura; pode ser simples e contínua ou dobrada e subdividida;
  • Mesoílo: camada intermediária entre pinacoderme e coanoderme; constituído por mesogléia coloidal acelular, com fibras de colágeno, espículas e vários tipos de células; tem papel importante na digestão, produção de gametas, secreção do esqueleto, transporte de nutrientes e excretas por células amebóides.
  • Poros dérmicos ou óstios : pequenas aberturas na pinacoderme;
  • Endopinacócitos: células da pinacoderme que recobrem canais internos;

Pinacoderme

Mesoílo

Coanoderme

  • Cada câmara coanocitária abre-se para o átrio por abertura larga – apópila ;
  • Esponjas siconóides com córtex espesso – sistema de canais ( canais inalantes )
    • poros dérmicos  mesoílo  câmaras coanocitárias;
  • Aberturas dos canais inalantes para câmaras coanocitárias – prosópilas ;
  • Sentido do fluxo hídrico em esponjas siconóides espessas: poro inalante dérmico  canal inalante  prosópila  câmara coanocitária  apópila  átrio  ósculo;
  • Estrutura Leuconóide:
  • Ocorre dobramentos adicionais da coanoderme e maior espessamento do mesoílo;
  • Espessamento é acompanhado de subdivisão das superfícies flageladas em pequenas câmaras coanocitárias ovais;
  • Há aumento no número e redução do tamanho das câmaras coanocitárias;
  • Redução do átrio  surgimento de vários canais exalantes ou canais excurrentes – câmaras coanocitárias  água  ósculo.
  • Sentido do fluxo hídrico em esponjas leuconóides: poro dérmico  canal inalante  prosópila  câmara coanocitária  apópila  canais exalantes  ósculo.

Sistema Aqüífero – Esponjas Asconóides, Siconóides e Leuconóides.