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Fichamento Artigo sobre Placas cimenticias.
Tipologia: Resumos
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Não perca as partes importantes!
BATISTA, M. P. A. S.; GONZAGA, G. B. M.; Placas Cimentícias: Uma Alternativa Prática na Construção de Casas Populares (ISSN: 2316-3135). Ciencias Exatas e Tecnológicas. Alagoas, v. 5, n. 1, novembro 2018.
Ideia central Batista e Gonzaga (2018), introduzem o estudo falando sobre o déficit habitacional existente no país, onde grande parte refere-se à população mais carente. Em vista disso, eles apresentam como uma alternativa econômica e sustentável, a utilização de placas cimentícias em moradias de uma comunidade carente em Maceió, a fim diminuir tal déficit. Os autores relatam que, segundo o autor Speck (2011), inicialmente as placas foram feitas para uso em decoração ou para uso em áreas úmidas, e também que em sua fabricação não é necessário queimas, sendo assim uma vantagem.
Batista e Gonzaga (2018), trazem que o uso da alvenaria convencional gera desperdício de material e está relacionado à improdutividade, o que tende a encarecer uma obra. Por isso o investimento na tecnologia de placas cimentícias vem crescendo nos últimos anos, fazendo com que se tenha uma relação de custo x benefício tornando-as altamente atrativas no mercado. Eles relatam que, com a proibição do uso do amianto no Brasil, por trazer riscos à saúde, muitos fabricantes utilizam em sua fabricação a tecnologia de cimento reforçado com fios sintéticos (CRFS). Com isso, o uso de sistemas industrializados é uma alternativa favorável para a preservação do meio ambiente, onde aumenta-se a produtividade, diminui o desperdício e melhora a gestão dos recursos, onde as placas cimentícias estão diretamente ligadas a tais sistemas.
É apresentado, por Batista e Gonzaga (2018), os dois principais sistemas construtivos industrializados que são utilizados no Brasil. O Light Steel Frame (LSF), que é uma construção seca e tende a gerar pouco resíduo e o concreto pré-moldado, que também visa gerar pouco resíduo e possui uma rápida construção. Eles, junto com outros autores, conceituam o sistema LSF como “uma composição de outros subsistemas, que juntos resistem às cargas da estrutura.” (2018, p. 248). De acordo com Santiago, Rodrigues e Oliveira (2010) o LSF é composto por componentes industrializados, possibilitando uma construção de rápida execução e com precisão. A estrutura é feita com perfis de aço galvanizado, que resiste muito bem à compressão e para o fechamento deles é utilizado o gesso acartonado ou as placas cimentícias, em conjunto com algum tipo de isolante acústico, onde Batista e Gonzaga (2018) exemplifica o uso da lã de rocha. No Sistema Construtivo de Concreto Pré-Fabricado, eles trazem que, costuma-se associar tal método com obras de grande porte, todavia este método também traz vantagens para obras de pequeno porte, como a rapidez e menos desperdício de materiais. Spadeto (2011) é acionado para relatar que este método facilita a organização e limpeza do canteiro de obras, uma vez que as peças já chegam prontas em seu local de construção, e ainda reforça que, com isso é mais fácil controlar o desperdício permitindo um maior controle do custo da obra.
Batista e Gonzaga (2018) concluem que o uso de materiais alternativos e diferentes tecnologias construtivas para o desenvolvimento sustentável é uma tendência na construção civil e no mercado mundial e, incorporando isso a construção de habitações populares insere conceitos de preservação ambiental às famílias que utilizarão as residências, e desmistificam que tal conceito é para construção de alto padrão, onde o uso das placas cimentícias é uma boa alternativa para tornar a construção mais ecológica e econômica.
Citações diretas “Atualmente, grande parte das tecnologias construtivas que utilizam placas cimentícias como componente principal, no que se refere a vedações verticais, são os chamados sistemas industrializados.” (p. 246)
“As placas cimentícias podem ser pré-moldadas ou pré-fabricados, isso irá depender de uma análise pré-projeto, a fim de conhecer a melhor alternativa. No mercado há uma extensa variedade de placas e em diversos tamanhos e texturas.” (p. 247)