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Informações sobre a proteção solar e repelentes de insetos. São abordados os tipos de radiação UV, variáveis que influenciam a radiação UV, exposição solar e seus efeitos, medidas fotoprotetoras, tipos de repelentes, características ideais de um repelente, fatores que interferem na eficácia dos repelentes, ingredientes ativos recomendados e não recomendados, além de avaliações de segurança e toxicidade de repelentes.
Tipologia: Notas de estudo
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Farmacologia UC.
As radiações UV são: ● UV-C (100 - 280 nm) – Absorvidas pelo oxigênio e ozônio (não atinge o ser humano). ● UV-B (280 - 315 nm) - Sofre forte absorção pelo ozônio e intenso espalhamento por moléculas. ● UV-A (315-400 nm), UV-A1 (315-340 nm) e UV-A2 (340-400 nm) - Mais abundante na superfície terrestre. Acomete camadas profundas da pele, causando mais frequentemente alterações genéticas (câncer).
● Conteúdo total de ozônio na atmosfera (retém a radiação); ● A posição geográfica (linha do Equador, maior a RUV); ● A altitude da superfície; ● Hora do dia (meio-dia); ● Estação do ano (verão); ● Condições atmosféricas (RUV menor quando nuvens); ● Tipo de superfície (neve, concreto - reflete a radiação).
desenvolvimento do dano actínico agudo e crônico. Medidas fotoprotetoras: educação em fotoproteção (fotoeducação), fotoproteção tópica, fotoproteção oral, fotoproteção mecânica.
fotoprotetoras capazes de oferecer barreira física ou mecânica à radiação solar, evitando sua incidência na pele. A fotoproteção através de roupas apresenta vantagens por ser uniforme, bastante efetiva e duradoura. São especialmente recomendáveis para crianças e trabalhadores externos. Roupas – durante a produção dos fios – fator de proteção ultravioleta – FPU.
capazes de minimizar os danos desencadeados pela radiação solar. Atuam em nível celular ou molecular após a incidência da radiação solar na pele, reduzindo os danos assim gerados. A maior parte desses ativos são alimentos funcionais → nutracêuticos (vitamina A - beta-caroteno: favorece bronzeamento da pele e fotoproteção oral pelo efeito antioxidante; polifenois) ou nutricosméticos.
Para proteger contra os raios UVA deve-se avaliar o PPD (Persistent Pigment Dark). A atual legislação que regulamenta os protetores solares mostra essa informação apenas com os sinais:
AVALIAR ALERGIA AO PROTETOR SOLAR: Aplicar atrás da orelha e deixar agir por 12 horas. Se nesse período surgirem bolhinhas, coceira ou vermelhidão, a pessoa não pode usar o protetor solar.
Repelente é definido como uma substância química ou que transforma a atmosfera nociva para os insetos nos 4 cm ao redor da pele humana, evitando a sua picada. Por outro lado, um inseticida é uma substância química capaz de matar insetos, geralmente agindo como neurotoxina. Alguns repelentes de insetos são também inseticidas – piretroides sintéticos. AS CARACTERÍSTICAS IDEIAS DE UM REPELENTE SÃO: Repelir muitas espécies simultaneamente, ser eficaz por pelo menos oito horas, ser atóxico, ter pouco cheiro, ser resistente à abrasão e à água, cosmeticamente agradável e economicamente viável. A ação do repelente é embasada pela pressão de vapor, ou seja, pela volatilidade da substância. Os repelentes com maior pressão de vapor oferecem maior proteção com baixa concentração, porém, uma menor taxa de evaporação com menor volatilidade, significando que continuará repelindo por um tempo mais prolongado. O sexo feminino é citado como fator de risco para ineficácia do repelente, independentemente das concentrações de estradiol, assim como a realização de atividades físicas moderadas - Cada 10ºC a mais na temperatura pode reduzir o tempo de proteção do repelente em até 50%. HÁ VÁRIAS FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS: Aerossol, gel, loção e spray. FATORES QUE INTERFEREM NA EFICÁCIA DOS REPELENTES: ● Predisposição individual de acordo com substâncias exaladas pela pele (ácido lático, suor, CO2); ● Existência de fatores de risco para picadas, entre os quais se destacam presença de eczema; ● Sexo masculino;
FDA recomenda não utilizar produtos que combinem filtro solar com repelentes, pois os filtros solares têm que ser reaplicados mais vezes durante o dia do que os repelentes. A recomendação é aplicar o protetor solar antes do repelente, aguardar que ele seque e então aplicar o repelente. O DEET ou N, N-dietilo-3,metilo benzamida, é o repelente mais utilizado, tem amplo espectro, não permeia a placenta, concentrações efetivas de 10 a 35% - crianças usar concentrações menores de 30%. Produtos com até 10% de DEET para crianças de seis meses a dois anos, uma vez ao dia.
AS MANIFESTAÇÕES SOBRE O SNC INCLUEM: tontura, dor de cabeça, confusão, desorientação, ataxia, tremor, convulsões. As manifestações cutâneas foram reações urticariformes e erupções vesico-bolhosas hemorrágicas (concentrações altas). O DEET e a icaridina podem ser aplicados sobre as roupas. A PICARIDINA/ICARIDINA oferece melhor proteção contra mosquitos culicídeos (arboviroses) e anofelinos (malária) e a duração da ação é maior do que a do DEET contra carrapatos nas preparações a 20%. A eficácia da picaridina é é superior à do DEET em termos de tempo de efetividade. Evapora mais lentamente do que o DEET e praticamente não exerce nenhuma irritação na pele ou nos olhos. Uso seguro em maiores de 2 meses. IR3535: O 3[N-butil-nacetil] amino propiótico, ácido etilo éster, também conhecido como MERCK 3535- é um biopesticida sintético. Em concentração de 20% é eficaz contra Anopheles e Aedes por um período de quatro a seis horas. Pode ser usado por gestantes - Categoria B na gravidez. Está liberado no Brasil pela ANVISA para uso a partir de 6 meses de idade. O IR3535 tem baixa toxicidade, porém pode irritar os olhos e, às vezes, a pele, mas com reações cutâneas benignas. O ÓLEO DE CITRONELA (Cymbopogon sp.), por ser extremamente volátil, confere proteção curta e variável de menos de 20 minutos a até duas horas, em concentrações de 5 a 100%. Pode lesar tecidos e causar irritação de olhos e pele. Primeiro passar o protetor solar e depois o repelente.
Ex: Kwell® É um inseticida (não é ovocida - repetir o uso em 7 dias) e antiparasitário da classe dos piretroides - derivado das flores da espécie do crisântemo. MA: atua na membrana da célula nervosa do parasita, desregulando o canal de sódio (bloqueio) - a repolarização retardada e a paralisia do parasita são as consequências de sua ação. Apresentações: Loção cremosa 1 e 5% em 60 mL; xampu 1%, sabonete com 10 mg/g em 100 g. Tempo de contato com o produto: varia de acordo com a concentração – 10 min a horas. Principais indicações: escabiose e pediculose. Repelente de insetos – indicado para aplicar sobre as roupas. EA: sensação de queimação, aumento ou continuidade do prurido, eritema, dormência.
transmissão. ● Os contatos próximos do doente, ainda que assintomáticos, devem ser incluídos no tratamento de forma simultânea para evitar a reinfestação, pois podem ser capazes de transmitir a doença. ● Aplicar inseticida (sofá, colchão). Roupas de cama e banho e uso pessoal – fervidas ou ensacadas por mais de 72 horas.
● Quadro clínico: prurido, lesões crônicas ou recidivantes, com distribuição e morfologia variável conforme a idade. A lesão clássica é o eczema, definido como uma inflamação cutânea, com os seguintes achados clínicos: eritema, pápula, seropápula, vesículas, escamas, crostas e liquenificação e achados histológicos inespecíficos, como espongiose, acantose, paraqueratose, infiltrado linfocitário e exocitose. O diagnóstico de DA é essencialmente clínico e baseado na história completa e detalhada e nos sinais observados no exame físico Deve-se estabelecer controle psicossocial, pois pode haver piora significativa do quadro clínico.
A hidratação da pele pode ser preservada e a integridade da barreira cutânea restaurada com a aplicação de hidratantes, que são a primeira linha de tratamento, recomendados para todas as formas da doença. Os hidratantes são compostos por combinações variáveis de emolientes (preenchem os espaços entre os corneócitos, mantendo a hidratação); umectantes (aumentam a hidratação da camada córnea, preservando a sua estrutura) e substâncias oclusivas (formam um filme hidrofóbico sobre a epiderme que retarda a evaporação da água e a penetração de agentes irritantes, como alérgenos e toxinas).
Ao prescrever um hidratante para os pacientes com DA, deve-se evitar produtos com fragrância, conservantes e substâncias sensibilizantes, considerar a preferência de cada paciente quanto à textura em loção (alto teor de água, o que permite maior tolerância e evaporação), creme (textura agradável, são uma emulsão bifásica de água/óleo) ou pomada (textura gordurosa, menor irritabilidade em pele lesada) e o custo do hidratante, que será de uso diário. O uso de hidratantes de forma adequada diminui o número de crises agudas e ainda melhora o ressecamento e também o prurido. Para que a pele fique hidratada são necessárias no mínimo duas aplicações diárias do hidratante. Aplicar com a pele úmida! Os hidratantes desenvolvidos especificamente para a DA são os mais indicados, pois contêm substâncias com ação emoliente, princípios ativos e componentes que se encontram diminuídos na pele da criança com DA, como ceramidas, glicerina , ácidos graxos e ésteres de colesterol. Quando usados adequadamente, permitem diminuir o uso de corticosteroides tópicos. O uso de emolientes de forma isolada, sem tratar o processo inflamatório, poderá aumentar o risco de infecções bacterianas e virais. Recomendam-se banhos rápidos e com água morna, uso de sabonetes com pH 5,0-6,0 e em pouca quantidade, secar sem abrasão e aplicar o hidratante com a pele ainda úmida. HIDRATANTES UMECTANTES: os glicóis em geral, a glicerina; sorbitol; carbopol; ácido hialurônico, ureia , colágeno, lactato de amônio. ● São aqueles que puxam a água. HIDRATANTES EMOLIENTES: manteigas de karité e murumuru, ceramidas e óleos vegetais, ácidos graxos e silicones. ● São os óleos. HIDRATANTE OCLUSIVO: óleos vegetais (como óleo de semente de uva e de amêndoas); lanolina. ● O óleo de semente de girassol purificado melhora a barreira cutânea na DA, enquanto que o óleo de oliva e de semente de mostarda são prejudiciais para a reparação da barreira cutânea e podem causar eritema. ● No mercado farmacêutico: óleo de girassol (Dersani®) – usado profilaticamente em pessoas acamadas para prevenir escaras e também no tratamento para cicatrização. ● Não são todos os óleos vegetais que possuem eficiência de proteção da pele. Exemplos de alguns produtos comerciais indicados para higiene e hidratação dos pacientes com dermatite atópica
Os corticosteroides controlam os principais sintomas da DA, como o prurido e as lesões eczematosas. Atualmente os consensos seguem a alternativa de utilizar corticosteroides de maior potência por curtos períodos, seguidos por compostos de menor potência por períodos mais longos.
mostrou-se eficiente em reduzir as crises, em diminuir a gravidade da doença e em reduzir a produção de IgE contra aeroalérgenos, deste modo, pode ser uma opção para os pacientes com crises frequentes. Diminui efeitos adversos por corticoide. O uso crônico de glicocorticoides tópicos de classe 1 pode causar atrofia cutânea, estrias, telangiectasias, púrpura e erupções acneiformes. Após o uso de compostos fluorados sobre a face podem surgir dermatites perioral e rosácea. Após a aplicação à pele normal, a absorção dos corticoides é mínima (varia conforme local de aplicação) e a penetração e absorção pode ser aumentada se for feita a oclusão. Todos os corticosteroides tópicos absorvíveis têm potencial de supressão do eixo hipófise-suprarrenal e de ocorrer síndrome de Cushing como resultado do uso prolongado de corticosteroides tópicos em grande quantidade. Eficácia relativa de alguns corticosteroides tópicos
Distúrbios dermatológicos que respondem a corticosteroides tópicos distribuídos segundo a ordem de sensibilidade
A dermatite seborreica é uma doença inflamatória eritêmatoescamativa de caráter crônico-recidivante, e comumente tem infecção por fungos (Malassezia sp.).
(antifúngicos – cetoconazol) e da oleosidade. PREPARAÇÕES COM SULFETO DE SELÊNIO OU ENXOFRE: Tem ação queratolítica, antisséptica, antiparasitária e antisseborreica. Exercem efeito queratolítico ao reagir com a cisteína no interior dos queratinócitos, produzindo cistina e sulfeto de hidrogênio (H2S). O H2S quebra a queratina, dissolvendo o estrato córneo. Deve-se cuidar da hidratação da pele (barba, sobrancelhas), pois provoca muito ressecamento da pele, causando feridas.
A alopecia androgenética é a causa mais comum da perda de cabelo em adultos com mais de 40 anos. Serenoa serrulata (Pilexil® - loção, tônico, shampoo): inibidor da 5αredutase – reduz a produção de testosterona. Minoxidil (solução a 2% a 5%): Vasodilatador, mas não há mecanismo claro na alopecia. Promove o aumento do tamanho do folículo, resultando em hastes de cabelo mais grossas, estimulando e prolongando a fase anagênica do ciclo do cabelo, gerando cabelos mais longos e em maior número. ● O tratamento deverá ser contínuo, ou qualquer crescimento de cabelo induzido pelo fármaco pode ser perdido. ● EA: hirsutismo, alterações de PA em pacientes suscetíveis.
Etiologia: ● Hiperqueratinização folicular ● Hipersecreção sebácea ● Colonização bacteriana (Cutibacterium acnes) ● Inflamação dérmica periglandular ● Outros fatores: hereditariedade, estresse, exposição à radiação ultravioleta, obesidade, alimentação, tabagismo e a presença de doenças endócrinas associadas.
da acne vulgar e na acne rosácea. Seu mecanismo de ação não foi totalmente determinado, mas os estudos preliminares demonstraram atividade antimicrobiana para C. acnes, assim como efeitos inibitórios in vitro sobre a conversão de testosterona a dihidrotestosterona. O tratamento é iniciado com uma aplicação diária de creme a 20% ou de gel a 15% nas regiões afetadas por uma semana, e aplicações duas vezes por dia daí em diante. A maioria dos pacientes se queixa de irritação leve com hiperemia e secura da pele na primeira sema na de tratamento. Observa-se melhoria clínica em 6 a 8 semanas de tratamento contínuo.
solubiliza proteínas na superfície celular que mantém o estrato córneo intacto, produzindo, assim, descamação de restos ceratóticos. O ácido salicílico é queratolítico em concentrações entre 3 e 6%. Em concentrações acima de 6%, é capaz de destruir tecidos. Podem ocorrer reações urticariformes e anafilática, além de eritema multiforme em pacientes alérgicos a salicilatos. O uso tópico pode estar associado a irritação local em inflamações agudas e até mesmo ulceração com o uso em altas concentrações. Preparações com ureia, vaselina, lanolina – para oclusão.