



Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
resumo de uma parte do exame físico
Tipologia: Resumos
1 / 6
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
HABILIDADES MÉDICAS – CLÍNICA: Exame Físico
Medidas: altura ou estatura peso circunferências dobras cutâneas índices (IMC)
Crescimento Linear
unidades de saúde do SUS e nas maternidades. No Brasil, aceitam-se os seguintes limites máximos de altura para indivíduos adultos normais: 1,90 m para o sexo masculino e 1,80 m para o feminino. Como altura mínima normal para ambos os sexos, 1,50 m. Equações para estimar a altura a partir de medidas de segmentos corporais: altura do joelho, da envergadura ou semienvergadura. Altura do Joelho Não altera com a idade Cabeça da tíbia até chão ou colchão Envergadura e Semivergadura do Braço Precisa extensão total do braço Braços abertos em abdução de 90° Fita métrica inextensível paralelamente à clavícula, verificando a distância entre o ponto médio do esterno e a falange distal do terceiro quirodáctilo. Semienvergadura X 2 = estatura real (fórmula de Rabito) Adultos e idosos hospitalizados Altura (cm) = 63,525 – (3,237 × sexo*) – (0,06904 × idade) + (1,293 × SE) » *Fator de multiplicação de acordo com o sexo: 1 para o sexo masculino e 2 para o sexo feminino. SE = semienvergadura. Altura Recumbente Superestima 3 cm no sexo masculino e 4 cm do feminino Acamados por politrauma ou quando houver impossibilidade de medir altura joelho e/ou envergadura/semienvergadura
Somatória de todos componentes do corpo Estado nutricional, estado proteico e reserva de energia Peso atual: balança, descalço e menor quantidade de roupa possível. Peso habitual ou usual: por maior período de tempo Peso ideal/desejável/teórico: idade, biótipo, sexo e altura. 10% para mais ou menos IMC – Índice de Massa Corporal Peso ideal = altura2 × IMC médio IMC ideal: homens: 22 kg/m2; mulheres: 21 kg/m2. Peso ajustado para obesidade: Peso ajustado = (PA – PI) × 0,25 + PI Peso ajustado para desnutrição: Peso ajustado = (PI – PA) × 0,25 + PA Peso corrigido: Pacientes amputados Peso estimado: quando não se pode definir peso atual/não se pode pesar paciente. Utilizada altura joelho e circunferência do braço Peso seco: sem edema e ascite
Indicador do estado nutricional » IMC = peso atual (kg)/altura2 (m). Não diferencia massa gordurosa de massa magra Levar em conta histórico e evolução do peso A partir dos 15 anos avaliar em conjunto com estágio de maturação sexual
Cintura OBESIDADE ABDOMINAL, GORDURA VISCERAL = ASSOCIAÇÃO COM GORDURA CORPORAL TOTAL Síndrome metabólica e doenças cardiovasculares Fita métrica inextensível, em centímetros, posicionada no ponto entre a última costela e a crista ilíaca, sem fazer pressão, em plano horizontal Circunferência abdominal (CA): nível de maior extensão abdominal. Só para acompanhamento na redução de medidas. Panturrilha Medida da parte mais larga da panturrilha da perna esquerda Estado nutricional de pacientes hospitalizados, acamados Redução de massa muscular Rastreamento sarcopenia em idosos Depleção de massa muscular em desnutrição: estudo de Pagotto e Silveira (2013). Pontos de corte de CP para idosos brasileiros: » ◗ Menor que 35 cm, deve-se realizar acompanhamento de rotina » ◗ De 31 a 34 cm, exige vigilância nutricional ao idoso (atenção) » ◗ Menor que 31 cm caracteriza depleção de massa muscular (sarcopenia) (necessária intervenção).
Alterações da pele quanto à umidade, à elasticidade e ao turgor Alterações das mucosas quanto à umidade Alterações oculares Estado geral Fontanelas (no caso de crianças). Um paciente estará normalmente hidratado quando a oferta de líquidos e eletrólitos estiver de acordo com as necessidades do organismo e quando não houver perdas extras (diarreia, vômitos, febre, taquipneia, sudorese excessiva) sem reposição adequada.
diminuição de água e eletrólitos totais do organismo, caracterizando-se pelos seguintes elementos: Sede Diminuição abrupta do peso Pele seca, com elasticidade e turgor diminuídos Mucosas secas Olhos afundados (enoftalmia) e hipotônicos Estado geral comprometido Excitação psíquica ou abatimento Oligúria Fontanelas deprimidas no caso de crianças. A desidratação pode ser classificada segundo dois aspectos: a intensidade e a osmolaridade. A classificação de acordo com a intensidade baseia-se na perda de peso: Leve ou de 1o^ grau: perda de peso de até 5% Moderada ou de 2o^ grau: perda de peso de 5 a 10% Grave ou de 3o^ grau: perda de peso acima de 10%. Para se classificar a desidratação quanto à osmolaridade, característica útil para reposição de água e eletrólitos, toma-se como elemento-guia o nível sanguíneo de sódio. Isotônica: quando o sódio está nos limites normais (130 a 150 mEq/ ℓ ) Hipotônica: quando o sódio está baixo (< 130 mEq/ ℓ ) Hipertônica: quando o sódio está acima dos limites normais (> 150 mEq/ ℓ ).
O biótipo, também denominado tipo morfológico, é o conjunto de características morfológicas apresentadas
Conquanto haja certa correlação entre a altura e o tipo constitucional, são conceitos diferentes. Pull test ou teste de retropulsão. O examinador se posiciona por trás do paciente e puxa os ombros dele em sua direção. Caso o paciente dê mais de dois passos ou apresente perda dos reflexos posturais, o resultado do teste será considerado positivo CLASSIFICAÇÃO: Brevelínio Frequentemente comparado à figura de Sancho Pança, apresenta as seguintes características. Pescoço curto e grosso Tórax alargado e volumoso Membros curtos em relação ao tronco Ângulo de Charpy (costal) maior que 90° Musculatura desenvolvida e panículo adiposo espesso Tendência para baixa estatura Mediolíneo Tipo intermediário e caracteriza-se pelos seguintes elementos: Equilíbrio entre os membros e o tronco
Desenvolvimento harmônico da musculatura e do panículo adiposo Ângulo de Charpy (costal) em torno de 90° Longilíneo Classicamente comparado a D. Quixote, apresenta como características os seguintes elementos: Pescoço longo e delgado Tórax afilado e chato Membros alongados com franco predomínio sobre o tronco Ângulo de Charpy (costal) menor que 90° Musculatura delgada e panículo adiposo pouco desenvolvido Tendência para estatura elevada. Obs.: A determinação do biótipo encontra sua principal utilidade para a correta interpretação das variações anatômicas que acompanham cada tipo morfológico, pois há uma relação entre a forma exterior do corpo e a posição das vísceras. Assim, a forma do coração e a localização do ictus cordis serão diferentes nos três tipos. A forma do estômago, por sua vez, está estreitamente relacionada com a morfologia externa do indivíduo.
As mucosas facilmente examináveis a olho nu e sem auxílio de qualquer aparelho são: Conjuntivas oculares Mucosas labiobucal, lingual e gengival. O método de exame é a inspeção, coadjuvado por manobras singelas que exponham as mucosas à visão do examinador. Assim, no caso das mucosas bucais solicita- se ao paciente que abra a boca e ponha a língua para fora. É indispensável uma boa iluminação, de preferência com luz natural complementada com o emprego de uma pequena lanterna. Os seguintes parâmetros devem ser analisados: Coloração Umidade Existência de lesões Coloração A coloração normal é róseo-avermelhada, decorrente da rica rede vascular das mucosas. A nomenclatura habitual
As alterações da coloração são descoramento das mucosas, mucosas hipercoradas, cianose, icterícia e leucoplasia. DESCORAMENTO DAS MUCOSAS Consiste na diminuição ou perda da cor róseo-
também uma avaliação quantitativa, usando-se a escala de 1 a 4 cruzes (+, + +, + + + e + + + +). Mucosas descoradas (+) significam uma leve diminuição da cor normal, enquanto mucosas descoradas (+ + + +) indicam o desaparecimento da coloração rósea. As mucosas tornam-se, então, brancas como uma folha de papel. As situações intermediárias (+ + e + + +) vão sendo reconhecidas à medida que se ganha experiência. O encontro de mucosas descoradas é um achado semiológico de grande valor prático, pois indica a existência de anemia.
prática. Há muitos tipos de anemia, e cada uma pode ser determinada por várias causas. O denominador comum é a diminuição das hemácias e da hemoglobina no sangue circulante, alterações responsáveis pelo descoramento
de anemia, outros sinais e sintomas vão se associando.
anemias megaloblásticas aparecem distúrbios nervosos localizados nos membros inferiores. Os achados semiológicos não são suficientes para reconhecer o tipo de anemia. O hemograma é indispensável em todos os casos e quando necessário são feitos outros exames, tais como testes de resistência das hemácias, teste de falcização, eletroforese da hemoglobina, chegando até o mielograma em alguns casos especiais.