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Estudo de um campo de petróleo do offshore de Angola
Tipologia: Trabalhos
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Campus Universitário de Viana Universidade Jean Piaget de Angola Criado pelo Decreto Nº 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001 Faculdade de Ciência e Tecnologias
Avaliação Integrada de Campos de Petróleo e Gás Natural
Engenharia de Pesquisa e Produção de Petróleos 4ºano / Turma B / Diurno
Campus Universitário de Viana Universidade Jean Piaget de Angola Criado pelo Decreto Nº 44-A/01 do Conselho de Ministros, em 06 de Julho de 2001 Faculdade de Ciência e Tecnologias
Avaliação Integrada de Campos de Petróleo e Gás Natural
Brauleo Santo Kopo Dombolo
O Docente
Msc. Pedro Onde
AGRADECIMENTOS
Pela força à mim transmitida, pela contribuição ao meu foco e a vossa fé. A todos, com os meus maiores sentimentos de prazer; O meu muito obrigado!
A bacia do kwanza, é uma bacia de margem passiva no oeste africano. Está situada entre as latitudes 8 ° 00´e 11 °30's e está limitada a norte, pelo alto do ambriz e a sul pela bacia de benguela. A porção terrestre cobre uma área de cerca de 25. km^2 , com cerca de 250 poços de exploração perfurados desde o início de 1950. Na região central da Bacia do Kwanza, a norte do rio Kwanza, a cerca de 35 km de Luanda, situa-se o campo de Quenguela Norte.
Figura 1. Localização da bacia do Kwanza e do Campo Quenguela Norte - Ponto vermelho (Schlumberger WEC1991).
2- ENQUADRAMENTO GEOLÓGICO DO CAMPO QUENGUELA NORTE
Descoberto com o poço Quenguela Norte-1 (QN-1) em 1967, encontrou-se níveis de silto-arenosos do Miocénico, da formação Quifangondo, impregnados de óleo. A formação da fossa de Quenguela (ver figura 1) é o resultado da migração do sal, de uma vasta intumescência cretácica. Essa migração no Miocénico Inferior e Médio deu origem a vários depocentros ligados ao inicial, o do Eocénico, em forma de carapaça de tartaruga, sobre o qual eles se estruturaram. Toda aquela estrutura é
intensamente afectada por um conjunto de falhas que traduzem a importante extensão horizontal ocorrida no Miocénico Inferior. A distribuição espacial e temporal dos siltos e das areias no seio das argilas não é regular, mas sim fortemente controlada pela tectónica salifera. Ela corresponde a períodos de rejuvenescimento cíclico do relevo e/ou a oscilações da linha da costa. Na fossa, encontramos no seio da série argilosa e argilo-arenosa cinco unidades cronológicas. Elas são o Miocénico Médio, o Burdigaliano, o Aquitiniano Superior e Inferior e o Eocénico, correspondendo a depocentros assimétricos e a um ambiente deposicional essencialmente marinho (ver figura 2.). No Eocénico ele é marinho euxínico, permitindo a deposição das margas siltosas pirobetuminosas e piritosas. No Miocénico o ambiente varia de nerítico sub-litoral a litoral, mostrando a instabilidade do sal, que faz mudar rápidamente a paleogeografia e favorece a imbricação das fácies argilo-margosas. A série sedimentar pré-salífera, muito pouco afectada pela tectónica, é característica de um ambiente que pode ir do laguno-marinho ao continental.
Figura 2. Estratigrafia do campo Quenguele Norte (Schlumberger WEC1991).
2.2- Descrição das zonas ou áreas de reservatórios
Figura 3. Estrutura deposicional (Schumberger WEC1991).
O campo Quenguela Norte é uma estrutura em anticlinal assimétrico, orientada no sentido norte-sul, com aproximadamente 6 km de comprimento e 3 km de largura. Mostra-se fortemente falhada, com um padrão em "echelon" e o bloco alto para oeste (ver figura 3.). As principais acumulações de óleo encontram-se ao nível das intercalações silto-arenosas do Miocénico Inferior, embora também se encontre óleo nas Margas Negras do Eocénico. As intercalações silto arenosas são bíseis em direcção a oeste sobre o núcleo eocénico, com maior desenvolvimento para este. Elas constituiram um factor importante no controle da migração do óleo.O mecanismo da fuga do sal que deu origem à estruturação das Margas Negras está também na base da estruturação dessas intercalações e do seu intenso falhamento e fracturamento. Litológicamente variam desde areias grosseiras mal calibradas, às areias finas e siltos bem calibrados, às argilas mais ou menos siltosas e aos grés carbonatados. A rocha-mãe desses reservatórios são as argilas encaixantes. As Margas Negras apresentam-se como syma estrutura em forma de carapaça de tartaruga, alongada no sentido norte-sul. Do ponto de vista litológico são margas siltosas e piritosas. A produção de óleo, de pouco significado comercial, é obtida por uma rede de falhas e fracturas. A rocha-mãe são as próprias margas e a cobertura é assegurada pelas argilas sobrejacentes.
No conjunto o 0.0.I.P.(estimativa de óleo no local) é da ordem de 32,1 x 10^6 m^3 e a produção acumulada em Dezembro de 1989 era de 6 x 10^6 m^3. Em QN-2 a espessura da zona detrítica, impregnada de óleo de 32° API, é de cerca de 25 m. A porosidade é regular, variando entre os 4% e os 15% e a permeabilidade é muito baixa.
3- FACTOS SOBRE O CAMPO QUENGUELA NORTE
Ao longo da vida do campo, registou-se vários factos importantes, abaixo, alguns: No pós-sal os principais reservatórios encontram-se nos blocos raftiados das formações binga e catumbela do albiano e itombe do cretacico superior. A nível da fossa terceária (quenguela), temos a destacar a presença de canais, onde houve a maior produção na bacia, com recursos estimados em 250 milhões de barris. Existência de estruturas associadas a fase rift e sag, bem como rafts e canais turbiditícos a nível do albiano e nas fossas terciarias. Existência de plays múltiplos a nível das unidades pré-salífera, evapo-carbonática e argilo-arenosa. O navio de perfuração SONANGOL QUENGUELA está atualmente localizado em WAFR - África Ocidental na posição 22 ° 49 '32.952 "S, 14 ° 30' 26.028" E, conforme relatado pelo Sistema de Identificação Automática Terrestre de Transporte Marítimo em 2020-12-01 00:11 UTC ( 4 minutos atrás em tempo real, durante essa pesquisa). O vento nesta área naquele momento soprava da direção sul com a força 3 Beaufort. O SONANGOL QUENGUELA (IMO: 9730555) é um navio- sonda que foi construído em 2019 ( 1 ano atrás ) e está navegando sob bandeira da Bahamas. Sua capacidade de carga é de 61411 t DWT e seu calado atual é de 14,8 metros. Seu comprimento total (LOA) é de 238,4 metros e sua largura de 42 metros. O campo Quenguela Norte tem mais de 48 poços (ver ficura 1.), e é operado pela Sonangol P&P e pela ENI.
Viana, Novembro de 2020 VIII
BIBLIOGRAFIA
Sonangol.co.ao/baciadokwanza/angola https://www.marinetraffic.com/pt/ais/details/ships/shipid:3879982/mmsi:311000242/i mo:9730555/vessel:SONANGOL_QUENGUELA MGEO-2017-Liberato%20Makemba.pdf http://www.cciportugal-angola.pt/angola/dados/ Schlumberger WEC1991_geolbacias_Angola https://vanguarda.co.ao/economia/sonangol-quenguela-ja-ao-servico-da-eni-EH 3