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Guias e Dicas
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Estratégia saude da familia, Notas de estudo de Enfermagem

Atenção Básica e a Saúde da familia

Tipologia: Notas de estudo

Antes de 2010

Compartilhado em 20/04/2009

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA
CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS
CAMPUS AVANÇADO DE IGUATU – CAI
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
ATENÇÃO BÁSICA E ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
ÍCARO TAVARES BORGES
IGUATU-CE
2009
Atenção Básica e Estratégia Saúde da Família
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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI – URCA

CENTRO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS

CAMPUS AVANÇADO DE IGUATU – CAI

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

ATENÇÃO BÁSICA E ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA

ÍCARO TAVARES BORGES

IGUATU-CE

Atenção Básica e Estratégia Saúde da Família

Saúde é estar bem. Temos saúde quando não sentimos dores, quando nada em nosso corpo indica que estamos doentes. É quando podemos realizar nossas atividades cotidianas (trabalhar, brincar, passear etc.). E para isso é preciso que tenhamos trabalho, moradia, alimentação, educação, amor da família e de outros entes queridos, necessidades básicas atendidas, o direito de sonhar e desejar. (Nébia, 2005). Para a OMS a saúde depende de diversas condições: do meio ambiente em que a pessoa vive do equilíbrio ecológico, do equilíbrio afetivo entre as pessoas, do conhecimento do próprio corpo, da visão da vida como uma passagem, do cuidado com a própria espiritualidade, da solidariedade para com os outros, da responsabilidade de manter a harmonia social, da justiça como uma atitude etc. Assim entendemos que a saúde tem que ser analisada de forma universal, em todos seus fatores, baseada principalmente nas necessidades humanas básicas essenciais no dia a dia ao ser humano. A harmonia de todas essas necessidades tem o que entendemos de estar com saúde. A consolidação do conhecimento sobre a saúde cultural brasileira se completa com a proposição de estratégias que permitam o estabelecimento de políticas e programas voltados à correção da desigualdade social e discriminação. (Nébia, 2005). No intuito do estabelecimento da saúde a todos os cidadãos foi criado a Atenção Básica que se caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrangem a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde, depois regulamentado com o Plano Nacional da Atenção Básica – PNAB. É desenvolvida por meio do exercício de práticas gerenciais e sanitárias democráticas e participativas, sob forma de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade sanitária, considerando a dinamicidade existente no território em que vivem essas populações. A Atenção Básica foi gradualmente se fortalecendo e deve se constituir como porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo

que promovem e desenvolvem o atendimento à saúde na Unidade Local de Saúde e na própria comunidade. (Oliveira, 2008). O Programa Saúde da Família (PSF) como estratégia de reorganização da atenção à saúde propõe uma assistência diferenciada, que vê o indivíduo como um todo e prioriza as ações de promoção de saúde uma nova relação de confiança, de atenção e de respeito. Esta relação fortalece o vínculo e o envolvimento entre profissionais e usuários favorecendo o ato de cuidar.

Assim, a proposta do PSF de certa forma, visa trabalhar o cuidado com a família e a comunidade numa perspectiva cultural e transpessoal, referindo ações de cuidado humano com ações mais humanísticas. (Medeiros, 2008) Cada equipe interdisciplinar é responsável por no máximo 4. habitantes, sendo a média recomendada de 3.000 habitantes, com jornada de trabalho de 40 horas semanais para todos os seus integrantes e composta por, no mínimo, médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem ou técnico de Enfermagem e Agentes Comunitários de Saúde. (Brasil, 2009). O trabalho junto à ESF deve, primeiramente, levar em conta o conhecimento da realidade do território onde se vai atuar, o que significa ir além dos muros da Unidade de Saúde (US). É fundamental conhecer o modo de vida da população da área de abrangência da Unidade de Saúde e assim, identificar como são determinadas as doenças e mortes das pessoas que ali vivem, pois será fundamentado nesta realidade que se promoverá a assistência à saúde. Esta estratégia de ação em saúde se contrapõe às propostas de criação de programas de atenção à saúde que foram, historicamente, aplicados indistintamente em todo o território nacional o que não gerou as mudanças na saúde da população (BRASIL, 2009). Na Atenção Básica são desenvolvidos programas de atenção à saúde a cada grupo de pessoas segundo NÉBIA foram distribuídos assim:

  • Programa de Atenção Integral à Saúde do Adulto – PAISA A priorização de alguns agravos específicos (hipertensão arterial, diabetes mellitus, tuberculose, hanseníase), pautada no perfil epidemiológico da população, veio articular ações de caráter individual e coletivo. É fato comprovado que a promoção de programas educativos pode reduzir bastante o número de hospitalizações, melhorar significativamente as complicações agudas e crônicas, além de prevenir ou retardar o aparecimento de enfermidades. Foi baseado nestes dados, juntamente com a demanda detectada na comunidade, que surgiu o Programa de Assistência Integral à Saúde do Adulto (PAISA). O PAISA atua na promoção dos cuidados primários de saúde junto à comunidade adulta, enfocando preventivamente as complicações da hipertensão arterial, bem como as transformações pelas quais passam os indivíduos a partir da 5ª década de vida.
  • Programa de Atenção Integral à Saúde da Mulher – PAISM Os conteúdos da assistência integral à saúde da mulher serão desenvolvidos através de atividades de assistência clínico-ginecológica, assistência pré-natal e assistência ao parto e puerpério imediato. Por assistência clínico- ginecológica compreende-se o conjunto de ações e procedimentos voltados para a identificação, diagnóstico e tratamento das patologias sistêmicas e das patologias do aparelho reprodutivo, inclusive a prevenção do câncer de colo uterino e mama, e orientação sobre planejamento familiar.
  • Programa de Atenção à Saúde da Criança – PAISC

Segundo o Ministério da Saúde (2001), o objetivo fundamental do PAISI é “conseguir a manutenção de um estado de saúde com a finalidade de atingir um máximo de vida ativa, na comunidade, junto à família com o maior grau possível de independência funcional e autonomia”. A partir dele, algumas soluções vem sendo propostas. No âmbito da promoção à saúde, a ênfase está na difusão de informações sobre o idoso para: o próprio idoso, sua família, seus cuidadores, a sociedade em geral.

  • Programa Saúde da Família – PSF O programa propõe a orientação do modelo assistencial tomando como foco a família no seu espaço físico e social. Isso proporciona à equipe de saúde uma compreensão ampliada do processo saúde-doença, que permite intervenções para além das práticas curativas. Esse programa tem dado aos profissionais engajados a possibilidade de desenvolver uma ação interdisciplinar que vincula o saber das ciências sociais (antropologia, sociologia e psicologia social) às questões de saúde, demografia e epidemiologia, entre outras.

Dados mais atualizados mostram que a meta de expansão das equipes para março de 2008 era de 29 mil equipes distribuídas entre 5.141 municípios cobrindo aproximadamente 89,3 milhões de brasileiros (BRASIL, 2008). As metas de expansão vêm sendo cumpridas com um importante avanço na cobertura populacional. (Oliveira, 2008). Considerando a expansão da ESF, que se consolidou como estratégia prioritária para reorganização da atenção básica no Brasil e primeiro nível da atenção à saúde no SUS, o Ministério da Saúde publicou a Portaria Nº. 648, de 28 de Março de 2006 (BRASIL, 2006), Nesta portaria foi estabelecida a revisão de diretrizes e normas para

a organização da Atenção Básica para o Programa Saúde da Família (PSF) e o Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS). (Oliveira, 2008).

O enfermeiro tem como funções e responsabilidades as seguintes atribuições (Wikipédia, 2009):

  1. Realizar assistência integral (promoção e proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde) aos indivíduos e famílias na USF e, quando indicado ou necessário, no domicílio e/ou nos demais espaços comunitários (escolas, associações etc), em todas as fases do desenvolvimento humano: infância, adolescência, idade adulta e terceira idade;durante o tempo e freqüência necessários de acordo com as necessidades de cada paciente;
  2. Conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) aprova a Resolução n.º 195, de 18/02/97, observadas as disposições legais da profissão, realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever medicações;
  3. Planejar, gerenciar, coordenar e avaliar as ações desenvolvidas pelos ACS;
  4. Supervisionar, coordenar e realizar atividades de educação permanente dos ACS e da equipe de enfermagem;
  5. Contribuir e participar das atividades de Educação Permanente do Auxiliar de Enfermagem, ACD e THD; e
  6. Participar do gerenciamento dos insumos necessários para o adequado funcionamento da USF.

Família. 2008. 5 p. Monografia. Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 2008.

  • WIKIPEDIA Programa Saúde Família. 2009. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/ Programa_Sa%C3%BAde_da_Fam%C3%ADlia. Acesso em: 20 de abril de 2009.
  • BRASIL, Ministério da Saúde. Virtual. 2009. Disponível em http: http://dtr2004.saude.gov.br/dab/atencaobasica.php Acesso em 19 de abril de 2009.