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EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
NOTAS DE AULA
Prof.a^ Paula Francis Benevides
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Curitiba
Gerência de Ensino e Pesquisa
Departamento Acadêmico de Matemática
Conteúdo
3.3.1 O determinante 2 2
1 1 a b
3.3.2 O determinante 2 2
1 1 a b
- AULA
- AULA
- 1.1 INTRODUÇÃO
- 1.2 DEFINIÇÃO
- 1.3 CLASSIFICAÇÃO...............................................................................................................
- 1.3.1 Tipo:
- 1.3.2 Ordem:
- 1.3.3 Grau:
- 1.3.4 Linearidade:
- 1.4 ORIGEM DAS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS:
- AULA
- RESOLUÇÃO
- 2.1 CURVAS INTEGRAIS:
- 2.2 SOLUÇÃO:
- 2.3 PROBLEMA DE VALOR INICIAL (PVI)
- 2.4 TEOREMA DA EXISTÊNCIA DE UMA ÚNICA SOLUÇÃO
- 2.5 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AUTÔNOMAS.............................................................................
- EQUAÇÕES DE PRIMEIRA ORDEM E PRIMEIRO GRAU
- 3.1 EQUAÇÕES DE VARIÁVEIS SEPARÁVEIS
- AULA
- 3.2 EQUAÇÕES HOMOGÊNEAS
- 3.2.1 Função Homogênea
- 3.2.2 Equação Homogênas
- 3.2.2.1 Resolução: .................................................................................................................................................
- AULA
- 3.3 EQUAÇÕES REDUTÍVEIS ÀS HOMOGÊNEAS E EQUAÇÕES REDUTÍVEIS AS DE VARIÁVEIS SEPARADAS. - é diferente de zero a b - é igual a zero. a b
- AULA
- 3.4 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS EXATAS
- AULA - 3.4.1 Fator Integrante
- AULA
- 3.5 EQUAÇÕES LINEARES:
- 3.5.1 Fator Integrante:
- 3.5.2 Substituição ou de Lagrange:
- AULA
- 3.6 EQUAÇÕES NÃO LINEARES DE PRIMEIRA ORDEM REDUTÍVEIS A LINEARES:
- 3.6.1 Equações de Bernoulli:
- AULA - 3.6.2 Equação de Ricatti
- AULA
- EQUAÇÕES DE 1A ORDEM E GRAU DIFERENTE DE UM
- 4.1 ENVOLTÓRIAS E SOLUÇÕES SINGULARES
- 4.1.1 Definições:
- 4.1.2 Equação da Envoltória
- 4.1.3 Soluções Singulares
- AULA - 4.1.4 Equação de Clairaut
- AULA - 4.1.5 Equação de Lagrange: - 4.1.6 Outros tipos de equação de 1a Ordem e grau diferente de um:
- AULA
- EXERCÍCIOS GERAIS................................................................................................
- AULA
- EQUAÇÕES DIFERENCIAIS COM MODELOS MATEMÁTICOS
- 6.1 MODELO MATEMÁTICO
- 6.2 DINÂMICA POPULACIONAL
- 6.3 MEIA VIDA
- 6.4 DECAIMENTO RADIOTAIVO
- 6.5 CRONOLOGIRA DO CARBONO
- 6.6 RESFRIAMENTO
- 6.7 MISTURAS
- 6.8 DRENANDO UM TANQUE
- 6.9 DISSEMINAÇÃO DE UMA DOENÇA
- 6.10 CORPOS EM QUEDA
- 6.10.1 Corpos em queda e a resistência do ar
- 6.11 CORRENTE DESLIZANTE
- 6.12 CIRCUITOS EM SÉRIE
- AULA
- EQUAÇÕES DIFERENCIAIS LINEARES DE 2A ORDEM E ORDEM SUPERIOR
- AULA
- 7.1 EQUAÇÕES LINEARES E HOMOGÊNEAS DE COEFICIENTES CONSTANTES
- 7.1.1 Caso 1: Raízes Reais Distintas.
- 7.1.2 Caso 2: Raízes Múltiplas.
- 7.1.3 Caso 3: Raízes complexas distintas.
- AULA
- 7.2 EULER - CAUCHY...........................................................................................................
- AULA
- 7.3 EQUAÇÕES LINEARES NÃO HOMOGÊNEAS
- 7.3.1 Solução por coeficientes a determinar (Descartes):
- AULA - 7.3.2 Solução por variação de parâmetros
- AULA - 7.3.3 Método do Operador Derivada - 7.3.3.1 Definição ................................................................................................................................................. - 7.3.3.2 Propriedades ........................................................................................................................................... - 7.3.3.3 Equações Diferenciais ............................................................................................................................. - 7.3.3.4 Operador Anulador ................................................................................................................................. - 7.3.3.5 Coeficientes indeterminados - Abordagem por Anuladores ................................................................... - 7.3.3.6 Resolução de Equações Lineares ............................................................................................................
- AULA
- EXERCÍCIOS GERAIS..............................................................................................
- AULA
- MODELAGEM COM EQUAÇÕES DIFERENCIAIS DE ORDEM SUPERIOR
- 9.1 EQUAÇÕES LINEARES - PROBLEMAS DE VALOR INICIAL:
- 9.1.1 Sistema Massa-Mola: Movimento Livre não amortecido
- 9.1.1.1 ED do Movimento Livre não amortecido: ...............................................................................................
- 9.1.1.2 Solução e Equação do Movimento:.........................................................................................................
- 9.1.2 Sistema Massa-Mola: Movimento Livre Amortecido
- 9.1.2.1 ED do Movimento Livre Amortecido: ......................................................................................................
- 9.1.3 Sistema Massa Mola: Movimento Forçado
- 9.1.3.1 ED do Movimento Forçado com Amortecimento: ..................................................................................
- 9.1.3.2 ED de um Movimento Forçado Não Amortecido: ...................................................................................
- 9.1.4 Circuito em Série Análogo - Circuitos elétricos RLC em série
- 9.2 EQUAÇÕES LINEARES - PROBLEMAS DE CONTORNO.............................................
- 9.2.1 Deflexão de uma viga:
- 9.2.1.1 Soluções Não Triviais do Problema de Valores de Contorno: .................................................................
- 9.2.1.2 Deformação de uma Coluna Fina: ...........................................................................................................
- 9.2.1.3 Corda Girando: ........................................................................................................................................
- AULA
- SISTEMA DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
- 10.1 SISTEMA CANÔNICO E SISTEMA NORMAL:............................................................
- AULA
- 10.2 SISTEMAS DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS NA FORMA SIMÉTRICA...........................
- AULA
- 10.3 MATRIZES E SISTEMAS DE EQUAÇÕES LINEARES DE PRIMEIRA ORDEM
- 10.3.1 Vetor solução
- 10.3.2 O Problema de Valores Iniciais
- 10.3.2.1 Existência de uma única solução ...........................................................................................................
- 10.3.3 Sistemas homogêneos
- 10.3.3.1 Princípio da Superposição .....................................................................................................................
- 10.3.4 Independência Linear
- 10.3.4.1 Critério para Soluções Linearmente Independentes .............................................................................
- 10.3.5 Conjunto fundamental de solução
- 10.3.5.1 Solução Geral - Sistemas Homogêneos .................................................................................................
- 10.3.6 Sistemas não homogêneos
- 10.3.6.1 Solução Geral - Sistemas Não-Homogêneos .........................................................................................
- 10.3.7 Uma Matriz Fundamental................................................................................
- 10.3.7.1 Uma Matriz Fundamental é Não-Singular .............................................................................................
- 10.3.7.2 Matriz Especial ......................................................................................................................................
- 10.3.7.3 t é uma Matriz Fundamental........................................................................................................
- AULA
- 10.4 SISTEMAS LINEARES HOMOGÊNEOS
- 10.4.1 Autovalores reais e distintos
- 10.4.2 Autovalores complexos
- 10.4.3 Autovalores de Multiplicidade dois
- AULA
- 10.5 SISTEMAS NÃO HOMOGÊNEOS
- 10.5.1 Coeficientes Indeterminados
- 10.5.2 Variação de Parâmetros
- AULA
- RESOLUÇÃO POR SÉRIES DE POTÊNCIA:.............................................................
dx
x a
x a
2 2
2 2
R: C
a
x
x 2 a arctan
15) xe^3 xdx R: e x^ 3 x 1 C
dx
x x
x
(^) 2 R: 2 ln x 2 x 1 C
dx
x x
x x
2 3
2
R: ln x 3 x 1 C 3
dx
x
x
R: ln 1 x arctan x C
x x
xdx
R: ln 1 3 x 2 C 2
dx
x
x
R: x ln 5 x 3 C
dx
x x
x
2 R: 2 ln 5 x 4 x 1 arctan( 5 x 2 ) C
dx
x
x
R: 2 x 21 ln x 10 C
23) e x^ .( x 2 ) dx
ln^1 R: x x C 2 ln
dx
x
x
e arctan x 2
arctan
. R: ^ x e C
x arctan arctan 1.
25) e xdx
x .sin lncos
R: C
x
sin 2
26) e ^ x^ ( 2 x^3 ) dx
2 R: x e ^ x^ C
2 ( 2 1 ).
dx
e x x
x
2 2
R: C
e x x
x
^
2 2
28) e^ x dx
( 2 x^. 4 2 ) R: x x e C x 2 2 ( 2 2 1 ).
AULA 2
EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
1.1 INTRODUÇÃO
Antes de mais nada, vamos recordar o que foi aprendido em Cálculo!!! A derivada dydx
de uma função 𝑦 = 𝜑(𝑥) nada mais é do que uma outra função 𝜑′(𝑥) encontrada por uma regra
apropriada. Como por exemplo, a função 𝑦 = 𝑒𝑥 3 é diferenciável no intervalo (−∞, ∞), e a sua
derivada é. 3 2
3
e x
dx
dy x
. Se fizermos
x^3 y e teremos:
y. 3 x^2
dx
dy
Vamos supor agora que seu professor lhe desse a equação (1) e perguntasse qual é a função representada por y? Apesar de você não fazer ideia de como ela foi construída, você está a frente de um dos problemas básicos desta disciplina: como resolver essa equação para a desconhecida função 𝑦 = 𝜑(𝑥)? O problema é semelhante ao familiar problema inverso do cálculo diferencial, onde dada uma derivada, encontrar uma antiderivada. Não podemos deixar de lado a diferença entre a derivada e a diferencial, pois, embora a derivada e a diferencial possuam as mesmas regras operacionais, esses dois operadores têm significados bastante diferentes. As diferenças mais marcantes são: a derivada tem significado físico e pode gerar novas grandezas físicas, como por exemplo a velocidade e a aceleração; a diferencial é um operador com propriedades puramente matemáticas; a derivada transforma uma função em outra, mantendo uma correspondência entre os pontos das duas funções (por exemplo, transforma uma função do segundo grau em uma função do primeiro grau); a diferencial é uma variação infinitesimal de uma grandeza; a derivada é uma operação entre duas grandezas; a diferencial é uma operação que envolve uma grandeza; o resultado de uma derivada não contém o infinitésimo em sua estrutura; consequentemente, não existe a integral de uma derivada; a integral só pode ser aplicada a um termo que contenha um diferencial (infinitésimo); se for feito o quociente entre os dois diferenciais, tem-se:
dx
dy
em total semelhança com a definição de derivada. A consequência direta desse fato é que a derivada não é o quociente entre duas diferenciais, mas comporta-se como se fosse esse quociente. Isto significa que a partir da relação:
f ( x )
dx
dy
é possível escrever:
dy f ( x ) dx
que se denomina equação diferencial. uma das aplicações mais importantes envolvendo derivadas e diferenciais é a obtenção da equação diferencial, etapa fundamental para a introdução do Cálculo Integral.
3
3 3
3
dx
d y
y
dx
d y
x 3
(^23)
3
3
dx
d y
y
dx
d y
x
3 a^ ordem e 2o^ grau
x y
dx
dy
ln ln^2 y
x
dx
dy
ln 2 ^ ey dx
dy x
. 1 2
x ey
dx
dy 2
1 a^ ordem e 1o^ grau
Observe que nem sempre à primeira vista, pode-se classificar a equação de imediato quanto a ordem e grau.
1.3.4 LINEARIDADE:
Dizemos que uma equação diferencial ordinária
1
1 a x y g x
dx
dy
a x
dx
d y
a x
dx
d y
a x n
n n n
n
n ^
de ordem n é linear quando são satisfeitas as seguintes condições:
1) A variável dependente y e todas as suas derivadas y ', y ",, yn são do primeiro grau, ou
seja, a potência de cada termo envolvendo y é um.
2) Os coeficientes a 0 , a 1 ,, an de y ' , y ",, yn dependem quando muito da variável
independente x.
Exemplos:
a)( y x ) dx 8 xdy 0
b) 2 7 0
2
y
dx
dy
dx
d y
c) y x
dx
dy
x
dx
d y
3
São respectivamente equações diferenciais ordinárias lineares de primeira, segunda e terceira ordem.
1.4 ORIGEM DAS EQUAÇÕES DIFERENCIAIS:
Uma relação entre as variáveis, encerrando n constantes arbitrárias essenciais, como
y x^4 Cx ou y Ax^2 Bx , é chamada uma primitiva. As n constantes, representadas sempre
aqui, por letras maiúsculas, serão denominadas essenciais se não puderem ser substituídas por um número menos de constantes. Em geral uma primitiva, encerrando n constantes arbitrárias essenciais, dará origem a uma equação diferencial, de ordem n , livre de constantes arbitrárias. Esta equação aparece eliminando-se
as n constantes entre as (^ n ^1 )equações obtidas juntando-se à primitiva as n equações provenientes
de n derivadas sucessivas, em relação a variável independente, da primitiva.
Obter a equação diferencial associada às primitivas abaixo:
a) x C
x
y
b) y C 1 senx C 2 cos x
c) y Cx^2
d) y C 1 x^2 C 2
e) y a cos( x b )onde a e b são constantes
f) y C 1 e^3 x^ C 2 e^ ^2 x
AULA 3
2. RESOLUÇÃO
Resolver uma ED é determinar todas as funções que, sob a forma finita, verificam a equação, ou seja, é obter uma função de variáveis que, substituída na equação, transforme-a numa identidade. A resolução de uma equação diferencial envolve basicamente duas etapas: a primeira, que é a preparação da equação, que consiste em fazer com que cada termo da equação tenha, além de constantes, um único tipo de variável. A segunda etapa é a resolução da equação diferencial e consiste na aplicação dos métodos de integração.
2.1 CURVAS INTEGRAIS:
Geometricamente, a primitiva é a equação de uma família de curvas e uma solução particular é a equação de uma dessas curvas. Estas curvas são denominadas curvas integrais da equação diferencial.
x
dx
dy
2.2 SOLUÇÃO:
É a função que quando substituída na equaçãodiferencial a transforma numa identidade. As soluções podem ser: Solução geral: A família de curvas que verifica a equação diferencial, (a primitiva de uma equação diferencial) contem tantas constantes arbitrárias quantas forem as unidades de ordem da equação. Solução particular: solução da equação deduzida da solução geral, impondo condições iniciais ou de contorno. Geralmente as condições iniciais serão dadas para o instante inicial. Já as condições de contorno aparecem quando nas equações de ordem superior os valores da função e de suas derivadas são dadas em pontos distintos. Solução singular: Chama-se de solução singular de uma equação diferencial à envoltória da família de curvas, que é a curva tangente a todas as curvas da família. A solução singular não pode ser deduzida da equação geral. Algumas equações diferenciais não apresentam essa solução. Esse tipo de solução será visto mais adiante.
As soluções ainda podem ser:
Solução explícita: Uma solução para uma EDO que pode ser escrita da forma y f(x) é chamada solução explícita. Solução Implícita: Quando uma solução pode apenas ser escrita na forma G( x,y) 0 trata-se de uma solução implícita.
Exemplo:
Consideremos a resolução da seguinte EDO: x
dx
dy
y x x c
dy xdx
^ (^32)
A solução geral obtida é obviamente uma solução explicita.
Por outro lado, pode-se demonstrar que a EDO:
2
2
xy x
y dx
dy
^ tem como solução: x
y
y Ce , ou seja, uma solução implícita.
Exemplo:
Verifique que
x
y
4
é uma solução para a equação^2
1 xy dx
dy no intervalo ( , ).
Resolução: Uma maneira de comprovar se uma dada função é uma solução é escrever a equação
diferencial como xy 0 dx
dy (^12) e verificar, após a substituição, se a diferença acima^2
1 xy dx
dy é
zero paratodo x no intervalo.
x
dx
dy
4 x
dx
dy 3 3
Substituindo na E.D., temos
3 4 12 3 2 3 3
^
x x x
x
x x
x
x
Esta condição se verifica para todo x R
2.3 PROBLEMA DE VALOR INICIAL (PVI)
Seja a equação diferencial de primeira ordem f (^ x , y )
dx
dy
sujeita a condição inicial
y( x 0 ) y 0 , em que x 0 é um número no intervalo I e y 0 é um número real arbitrário, é chamado de
problema de valor inicial. Em termos geométricos, estamos procurando uma solução para a equação diferencial definida em algum intervalo I tal que o gráfico da solução passe por um ponto (xo, yo) determinado a priori.
Teorema: Considere o problema de valor inicia
( 0 ) 0
( ) ( ) yx y
px y qx dx
dy
Se p(x) e q(x) são continuas em um intervalo aberto I e contendo x (^) 0 , então o problema de
valor inicial tem uma única solução nesse intervalo.
Alertamos que descobrir uma solução para uma Equação Diferencial é algo “similar” ao cálculo de uma integral e nós sabemos que existem integrais que não possuem primitivas, como é o caso das integrais elípticas. Dessa forma, não é de se esperar que todas as equações diferenciais possuam soluções.
2.5 EQUAÇÕES DIFERENCIAIS AUTÔNOMAS
As equações diferenciais da forma
f y
dx
dy
são chamadas de autônomas.
Utilizando a manipulação formal introduzida por Liebnitz (1646-1716), podemos escrever a equação (2) na forma:
dx f y
dy
Cuja resolução é:
y
y
dy f y
x y x y 0 ( )
1 ( ) ( 0 ) (4)
Para justificar a equação (4) necessitamos que
f y
seja bem definida no intervalo de
interesse A, onde f (^ y )^0 e que seja contínua neste intervalo A. Pois, como 0
dy f y
dx
em
A , o Teorema da Função Inversa garante que existe uma função inversa da função x (^ y ), isto é,
y F ( x ) tal que f ( y )
dx
dF
em A , o que justifica o procedimento formal.
Portanto, a solução do problema de condição inicial
yx y
f y
dx
dy
é obtida pela solução do problema
x y x
dy f y
dx
e com a inversão da função x ( y ).
As equações autônomas aparcem na formulação de uma grande quantidade de modelos. Sempre que uma lei de formação afrma que: “a taxa de variação de uma quantidade y(t) é proporcional a esta mesma quantidade” , temos uma equação autônoma da forma
ky
dx
dy
Como, f ( y ) ky , então f ( y *) 0 se y * 0. Devemos procurar soluções separadamente
nos dois intervalos y 0 e 0 y .
Considerando inicialmente o problema de Cauchy
y ( x 0 ) y 0 0
ky
dx
dy
E seu problema inverso
x y x
dy ky
dx
Cuja solução inversa é dada por
y
x y x y y
y
k
y y x
k
dy x
ky
dy C x
ky
x y
0 0 0 0
0 0 0 0 ( )
ln
ln ln
ou seja, ( ) 0 0 0
ln k ( x x ) y y ekxx^0
y
y
^ para^ x R.
Considere a equação autônoma
ky a
dx
dy
sua solução geral, para
k
a
y , é obtida considerando-se sua forma diferencial
1) 3 x 1
dx
dy
2) ydx xdy 0
dy
y
x
xdx
4) tgx .sec ydx tgy sec xdy 0
5) ( x^2 1 ) 1 y^2 dx x^2 dy 0
x xy
y
dx
dy
2
2
2
1
1 x
y dx
dy