Ensaios destrutivos são ensaios mecânicos que têm de a causar inutilidade nos
materiais ou nos corpos de prova, ainda que o dano seja pequeno. A rompimento
ocorre por meio de uma rachadura que se espalha de forma irregular por todo o
segmento da peça, numa rapidez que se semelha à da velocidade de propagação do
som no metal.
A natureza dessa ruptura é a ausência de deformações plásticas significativas em
dimensões macroscópicas. Os meios de formação de fratura frágil são: por clivagem
que é a segmentação dos planos cristalinos em dois; por fratura intergranular que é a
fragmentação dos grãos cristalinos. O aumento nos teores de carbono, o declive na
temperatura e os entalhes superficiais são circunstâncias propícias ao crescimento da
fratura por clivagem.
A formação do grão cristalino e os tratamentos térmicos (revenido), causadores da
alteração das tensões internas dos microconstituintes, são motivos que contribuem
para a fratura intergranular. Quando o ensaio de compressão é feito em materiais
frágeis, por exemplo, no ferro fundido em que a carga é aplicada até a ruptura, o
cálculo do limite de resistência à compressão é estabelecido pela relação entre a
carga máxima de compressão e a secção original do corpo de prova.
No caso da fuselagem, porta e a asa da aeronave que romperam completamente
durante os testes para garantir a resistência dos materiais foi utilizado ensaios
mecânicos de compressão, onde constatou-se uma grande fragilidade no mesmo.
Embora não tenha tido defeitos aparentes a aeronave reprovou nos testes que
detectou propensão a fratura intergranular de seus componentes. Por isso é
importante o conhecimento das falhas para perceber o mecanismo que falhou em uma
máquina. Analisar as origens disso pode ser o diagnóstico para impedir outras falhas e
problemas mais graves de funcionamento.