Eniac Portfólio Descarte de Resíduos, Trabalhos de Gestão Ambiental

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JUSSARA MARIA GUIMARÃES DA SILVA

PROFESSOR: MARIA HELENA VELOSO SALGADO

PROJETO DE SAÚDE AMBIENTAL: DESCARTE DE RESÍDUOS

NAVEGANTES

DESCARTE DE RESÍDUOS

DA SILVA, Jussara Maria Guimarães.

1. RESUMO O descarte correto de resíduos é um dos principais instrumentos de transformação e se faz fundamental para o desenvolvimento de uma atitude sustentável quando o assunto é o meio ambiente. Desse modo, este artigo busca o pensamento ambiental como uma possibilidade para diminuir os problemas em virtude do acentuado aumento do consumo e geração de resíduos. Por acreditar que a transformação é resultado de um longo e complexo processo de mudança de hábitos, se faz importante ressaltar que todas as ações ambientais educativas devem ser contínuas e, sobretudo, relacionadas ao cotidiano de cada indivíduo, a fim de que sejam realmente efetivas e capazes de proporcionar uma modificação na percepção ambiental da sociedade. 2. INTRODUÇÃO O descarte de resíduos nos últimos anos, vêm sendo assunto de grandes debates, devido ao aumento significativo dos impactos no meio ambiente. O descarte incorreto reduz a qualidade da vida de toda a biosfera e pode ocasionar o esgotamento dos recursos naturais, afetando assim todos os seres vivos. É importante salientar que a identificação da real situação sobre o descarte dos resíduos pode ser solucionada através de medidas cabíveis, como o controle da produção em prol do desenvolvimento sustentável, o consumo consciente e a destinação do seu descarte. De acordo com um estudo da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE), em termos de quantidade, em

3. OBJETIVO

O objetivo geral desse trabalho é discutir a importância da problemática da produção e do descarte dos resíduos junto a sociedade, transformando valores e desenvolvendo atitudes e comportamentos socioambientais para uma preservação dos recursos naturais e da vida de todos os seres vivos. Para isso buscaremos, através da pesquisa bibliográfica, a promoção do conhecimento referente a problemática dos resíduos e o despertar da conscientização da correta destinação e preservação do meio ambiente. Segundo uma pesquisa da ONG Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA, na sigla em inglês), o governo brasileiro gasta cerca de R$ 1,5 bilhão por ano através do Sistema Único de Saúde (SUS) com doenças causadas pela destinação incorreta de resíduos. De acordo com este levantamento, até 75 milhões de brasileiros têm seu lixo depositado em locais errados, o que acarreta impactos ao meio ambiente e na saúde da população (O GLOBO, 2015).

4. METODOLOGIA O método utilizado neste artigo é a pesquisa bibliográfica. Foram consultadas literaturas e artigos publicados na internet sobre o descarte de resíduos, que possibilitaram o desenvolvimento e fundamentação do trabalho. Espera-se que a questão levantada seja melhorada com o tempo, sendo reforçada e ampliada a cada ano, seja pela troca de conhecimento e informação, seja pelos membros da sociedade praticando bons exemplos, seja por políticas públicas de incentivo, de implementação e de fiscalização.

5. DESENVOLVIMENTO

A gestão adequada do descarte de resíduos compõe um dos grandes desafios enfrentados pelas cidades brasileiras principalmente em relação aos aspectos ambientais, econômicos e sanitários envolvidos. O descaso com o meio ambiente provocou a poluição das águas, do solo, do ar, deterioração da natureza, lesão à biodiversidade, prejuízo à saúde e qualidade de vida, causando também impactos sociais e culturais, podendo ainda tornar-se uma condição irreversível se nada mudar. Com o crescimento populacional, a constante busca na natureza por matéria- prima, que é algo primordial para a produção de novos produtos manufaturados ou industriais e o desenvolvimento econômico, vem provocando um aumento de resíduos sólidos, os quais quase sempre têm destino e acondicionamento inadequados, causando diversos impactos ambientais e sociais. Conforme a Constituição Brasileira de 1.988, o Artigo 225 afirma que: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo- se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Desta forma, fica evidente a necessidade de estabelecer informações que permitam uma reflexão da realidade do descarte de resíduos, onde na maioria das vezes, estes são depositados no meio ambiente de maneira irregular, provocando no meio ambiente, uma contaminação do solo, água, ar, flora/fauna. A gestão de resíduos sólidos pode ser entendida como um conjunto de ações de instituições públicas e/ou particulares, tendo em vista a revisão da prática da sociedade, de modo que os recursos naturais não-renováveis sejam utilizados com responsabilidade e o meio ambiente seja preservado do descarte impróprio de resíduos. Os problemas relacionados aos impactos ambientais gerados pelo descarte inadequado de resíduos quase sempre são ignorados pela sociedade em geral, uma

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na atualidade, as soluções adotadas na sociedade são geralmente emergenciais e não contemplam a totalidade da proteção ao meio ambiente, onde têm significado quase sempre em certas ações em que os gestores se mantêm alheios aos problemas, acomodando-se, em muitos casos, gerando uma prática que não resolve por completo o problema do descarte de resíduos ao meio ambiente. O descarte inadequado depositado no meio ambiente acarreta efeitos realmente nocivos na medida em que a prática contínua e desordenada de volumes tão significativos de resíduos suprime drasticamente as áreas naturais nos espaços urbanos, que servem como escoadouro dos altos volumes de água centralizados nas superfícies urbanas, por exemplo. Diante disso, observa-se que há uma necessidade urgente de maior integração entre governo e sociedade, onde a ampliação de programas existentes e de investimentos em novos estudos e análises para a ampliação de tecnologias para a minimização destes resíduos de modo a não transpor às gerações futuras os problemas que agora têm sido enfrentados.

8. FONTES CONSULTADAS

ABRELPE. Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais. Panorama dos resíduos sólidos no Brasil 2108/2019. Disponível em: http://abrelpe.org.br/download-panorama-2018-2019/. Acesso em 01 abr. 2020. BARBIERI, J. C. Gestão ambiental empresarial. São Paulo: Saraiva, 2016. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em 28 mar. 2020. O GLOBO. Lixões provocam prejuízo anual de R$ 1,5 bi à saúde. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/sociedade/sustentabilidade/lixoes-provocam-prejuizo- anual-de-15-bi-saude-17644848>. Acesso em 03 abr. 2020.