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Resumo para prova de embriologia aplicada
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Espermatogênese ou gametogênese masculina
➢ Espermiogenese: ocorrerá a modificação da espermatide, principalmente no complexo de Golgi, mitocôndrias e centríolos, dando origem ao espermatozoide. Na cabeça do espermatozoide teremos o núcleo e o acrossomo (derivados do complexo de Golgi), região do colo (encontramos centríolos) e a região da cauda (centríolos associados a microtubulos). A diminuição do volume celular do espermatozoide se deve a eliminação dos corpos residuais, compactação do volume nuclear e condensação dos cromossomos. No final da espermiogenese, o espermatozoide adquire motilidade. Na espermiação ocorre a perda das pontes citoplasmáticas e liberação dos espermatozoides para a luz do túbulo seminífero.
Até a 12ª há mitoses e, consequentemente, o aumento do numero de ovogonias. Entre a 12ª e a 20ª semana ocorre meiose, e todas as ovogonias darão origem aos ovócitos I (n =46), não restando mais nenhuma ovogonia (células tronco de linhagem germinativa). A divisão celular é interrompida na fase de diplóteno da meiose I, permanecendo assim até a puberdade. ➢ Foliculogênese: ocorre junto com a diferenciação do ovócito I, seu objetivo é realizar o crescimento e maturação folicular, culminando com a formação do folículo maduro. Algumas células somáticas do ovário se diferenciam em células granulosas ou foliculares, formando, inicialmente, o folículo primordial (composto de ovócito I e uma camada de células foliculares). A partir da puberdade, um grupo de folículos primordiais é ativado, e então haverá a maturação completa de um único folículo. ➢ Folículo primário unilaminar: será formado pelas células foliculares, a zona pelúcida (camada acelular glicoproteica) e o ovócito I. Ele se forma devido ao estimulo de FSH ➢ Folículo primário multilaminar: formado por múltiplas camadas de células foliculares concêntricas ao ovócito I, entretanto haverá a diferenciação de algumas células do estroma ovariano, chamadas agora de células da teca. ➢ Folículo antral ou secundário: grande proliferação das células foliculares, formando acumulo de liquido (denominado antro) no interior. As células da teca se diferenciam em duas camadas, a externa e a interna (essa produz hormônios esteroides). ➢ Ovário produz estrógeno e progesterona
➢ Folículo maduro: apenas um folículo chegará nesse estágio. Ele possui uma única cavidade antral, ao redor dela temos as células foliculares, teca interna e teca externa. Internamente, vê-se o cumulus oophorus (acumulo de células foliculares próximo ao ovócito I) e o ovócito I (que possui ao seu redor a zona pelúcida e a corona radiata). Os outros folículos degeneram (atresia folicular). Até ele chegar em folículo maduro leva em torno de 90 dias. Ele possui 2,5 cm ➢ Antes da ovocitação , o ovócito I termina a meiose I, dando origem ao 1º corpúsculo polar (que irá degenerar) e ao ovócito II (possui muitos nutrientes e chegará até a fecundação). O ovócito II entrará na meiose II, mas será interrompido, e a meiose só continuará caso ocorra a fecundação, caso contrário o ovócito II será degenerado. ➢ Ovocitação: é quando o ovócito II deixa o ovário e é capturado pelas fimbrias da tuba uterina. As células do cumulus oorphorus se dispersam e liberam o conjunto de ovócito II, 1º corpúsculo, zona pelúcida e corona radiata.
espermatozoide e à contração e relaxamento das camadas musculares da vagina e do útero.
➢ 4ª fase: Travessia do espermatozóde na zona pelúcida: a membrana interna do acrossomo (contem receptor para ZP2) se tornou a nova membrana do espermatozoide. Há interação entre o receptor de ZP2 e ZP2 possibilita o avanço do espermatozoide pela zona pelúcida, e toda ela acaba sendo rompida ou ultrapassada ➢ 5ª fase: Fusão das membranas dos gametas: após passar pela zona pelúcida, ocorrerá a ligação e fusão entre as membranas do espermatozoide com a do ovócito II a partir de proteínas de reconhecimento presente na membrana de ambos. A partir daqui, apenas 1 espermatozoide fará essa ligação. A fusão das membranas propicia um bloqueio a polispermia. ➢ 6ª fase: Bloqueio a poliespermia: ocorre bloqueio da membrana (ocorre devido a mudança temporária de potencial elétrico da membrana do ovócito II e evitará a fusão das membranas de novos espermatozoides com o ovócito II durante até 60 segundos) e bloqueio da zona pelúcida ou reação cortical (ocorre quando o bloqueio da membrana termina, 60 segundos,e devido a onda de cálcio acontece a exocitose dos grânulos corticais do ovócito II. Esses grânulos possuem substancias (protease) que irão modificar a ZP3 e hidrolisar a ZP2, bloqueando permanentemente o acesso ao ovócito II.
Clivagem ou Segmentação O pré embrião se encontra na ampola da tuba uterina. No final da primeira semana ocorrerá a implantação. O pré embrião irá para o útero devido as contrações musculares e aos movimentos ciliares das células epitelias da tuba uterina. Durante esse caminho, haverá um aumento no numero de células (blastômeros). As células serão menores visto que o tamanho do pré embrião não se altera. Com 36h após a fecundação ele estará com 4 blastômeros.
➢ O sincício (células multinucleadas) irá invadir o endométrio e o cito (células mononucleadas) irá proliferar.
A cavidade coriônica será importante para separar o embrioblasto do trofoblasto, permitindo contato apensas entre eles devido ao pedículo de conexão e também é importante para fornecer espaço para o crescimento do embrioblasto e suas cavidades. Gastrulação No início da 3ª semana, temos o saco gestacional ou cavidade coriônica e o pré embrião (mostrados na imagem acima). Chama-se “disco embrionário bilaminar” porque é formado de epiblasto e hipoblasto. Na gastrulação o disco embrionário bilaminar se transformará em um embrião trilaminar.
As células laterias do epiblasto começam a proliferar em direção ao sulco primitivo e depois, essas novas células do epiblasto começam a se posicionar entre a camada de epiblasto e a camada de hipoblasto. Essa migração continuará e as células do hipoblasto serão substituídas por essas células oriundas do epiblasto, gerando, assim, o endoderma. No final da gastrulação, teremos 3 camadas: ectoderma (a antiga camada de epiblasto, só que agora sem pluripotencia), o mesoderma (o terceiro folheto recém formado) e o endoderma(hipoblasto substituído pelas células oriundas do sulco primitivo) ➢ O ectoderma originará o neuroectoderma (esse, por sua vez, dará origem ao tubo e cristas neurais) e ao ectoderme de revestimento ➢ O endoderma formará o epitélio de revestimento interno do intestino primitivo ➢ O mesoderma intraembrionário originará os demais tecidos que não se formam a partir do endoderma ou do ectoderma ➢ Haverá a formação de duas depressões no ectoderma: a membrana bucofaringea (futura região da boca) localizada na região cranial e a membrana cloacal (futura região da cloaca), localizada na região caudal
A parede ventral do canal notocordal irá se fusionar com o endoderma subjacente, formando o canal neuroentérico que permite a comunicação entre a cavidade amniótica e o saco vitelínico secundário. Esse canal sumirá porque a placa notocordal irá se achatar (irá em direção ao endoderma). Depois, essa placa irá voltar para a região do mesoderma, formando a notocorda (derivadas de células epiblasticas do nó primitivo e é constituída de células mesodérmicas.
O embrião continua circundado pelos mesmos anexos embrionários. Haverá a formação do manto citotrofoblástico (quando o cito invade o sincício e entra em contato com a decídua). No final da 3ª semana, teremos o manto citotrofoblástico, os vasos sanguíneos intra e extraembrionários e as vilosidades coriônicas terciarias (formadas por mesoderma extraembrionário com vasos sanguíneos, cito e sincício). Neurulação Se inicia na 3ª semana e terminará na 4ª semana. A placa neural irá se alongar, invaginar e irá formar o sulco neural. A linha e o nó primitivo serão degenerados ao longo da neurulação. Conforme a placa neural vai se alongando para formar o sulco neural, há a formação das aortas dorsais (buraquinhos no mesoderma intraembrionário)
O neuroectoderma (tubo e cristas neurais) vão se separar do ectoderma de revestimento e vão se posicionar na região do mesoderma, completando a formação do tubo neural e cristas neurais. Com a formação do tubo neural há o fechamento da parede dorsal. A notocorda Induz a diferenciação da ectoderme (neuroectoderme), Define o eixo primitivo do embrião dando- lhe uma certa rigidez, Fornece os sinais necessários para o desenvolvimento do esqueleto axial (ossos da cabeça e coluna vertebral), Indica o local dos futuros corpos vertebrais (a coluna vertebral se forma ao redor da notocorda que se estende da membrana bucofaríngea ao nó primitivo). Os somitos vão surgir devido a diferenciação do mesoderma paraxial, aparecendo na região presuntiva da medula espinhal. Eles irão dar origem as vertebras da coluna vertebral. O tubo neural continuará se fechando, sobrando as extremidades do neuróporo cranial e caudal que são as ultimas a se fecharem. Após o fechamento do tubo neural, haverá a três vesículas (cerebrais primarias): prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo e dará origem a medula espinhal. A região do encéfalo não se encontra segmentada e a região da medula, sim (somitos). As células da crista neural vão perder a adesão entre si e se dispersarão pelo mesoderma. Depois, haverá uma migração das células das cristas neurais ao longo de todo o tubo neural. Os somitos invadem os brotos dos membros inferiores e superiores.
As células das cristas neurais darão origem a estruturas da face e do pescoço. As células das cristas neurais da região do tronco darão origem ao sistema nervoso periférico. Também está ocorrendo o dobramento lateral do embrião (imagem acima a direita). Os dobramentos laterais e longitudinais do embrião levarão a formação do intestino primitivo e o remanescente do saco vitelínico secundário. A evolução das pregas laterais (direita e esquerda) causará o dobramento lateral do embrião. As cristas neurais irão se espalhar, o ducto vitelínico será formado (comunicação entre o intestino primitivo e o saco vitelínico secundário. No final da 4ª semana do desenvolvimento as cristas neurais já migraram para os seus diferentes destinos e o tubo neural se fechou completamente (fim da neurulação) e também ocorreu o dobramento lateral do embrião. O embrião visto de um corte transversal se contra da seguinte forma: Cavidade coriônica Dobramentos do embrião