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Educação Intercultural: Valorizando a Diversidade em Escolas Rurais, Trabalhos de Ciências da Educação

Este documento discute o tema da educação intercultural em escolas rurais, enfatizando a importância de respeitar e compreender as diversas culturas presentes em uma mesma comunidade, sem supervalorizá-las. O texto aborda o desafio de reconciliar a igualdade de oportunidades com a valorização de diferenças culturais, e o papel crucial dos educadores neste processo.

O que você vai aprender

  • Qual é a importância da educação intercultural em escolas rurais?
  • Quais desafios enfrentam os educadores na promoção de uma educação intercultural?
  • Como se pode reconciliar a igualdade de oportunidades com a valorização de diferenças culturais?

Tipologia: Trabalhos

2020

Compartilhado em 22/11/2020

Julianecassola
Julianecassola 🇧🇷

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PEDAGOGIA - LICENCIATURA
Disciplina: Atualidades em educação e diversidade
Tutor: Cristiane Regina Tozzo Turma: 1º sem. 2020
Aluno(a): Juliane Cristina Cassola dos Santos RA: 8087634
Polo: Santo André – SP
Educação Intercultural
O texto estudado aborda o tema da educação intercultural presente nas escolas rurais, no
entanto, gostaria de fazer um paralelo do texto com a inclusão cultural de modo mais abrangente,
pois é possível identificar nas falas nele presentes, alguns dilemas, opiniões e até mesmo
preconceitos que se aplicam a outros contextos interculturais.
Quando se fala em inclusão, é importante oferecer igualdade de oportunidades, mas sem
tentar igualar a todos em termos de cultura e costumes. O desafio é valorizar as diferenças e ao
mesmo tempo uní-las.
Muitas vezes, a exaltação, no sentido de supervalorizar as diferenças pode gerar um muro
de separação com o outro. Por isso não se trata de supervalorizar nenhuma cultura em detrimento
da outra. É importante o sentimento de orgulho de quem se é, mas nunca de superioridade. E esse
é um grande desafio.
Sendo assim, aprofundar o conhecimento dos educadores e dos educandos acerca das
diversas culturas presentes em uma mesma região, nação e até mesmo fora dela, não significa
supervalorizá-las, mas sim compreendê-las e respeitá-las em todos os seus aspéctos. Pois, para
que um indivíduo possa integrar-se, ele precisa, primeiramente, reconhecer sua propria
identidade e seu valor na sociedade.
No entanto, observa-se muitas vezes que, na intenção de promover uma educação que
valoriza a diversidade cultural, muitas escolas acabam fazendo o contrário, na medida em que
reduzem culturas tão ricas, como a indígena, por exemplo, a meros esteriótipos culturais. Como,
por exemplo, quando se celebra o Dia do Índio produzindo cocares e ocas, sem nenhum
aprofundamento quanto à história, linguagem, hábitos e nem observando-se situações realistas e
atuais das comunidades indígenas em nosso país. Atividades simplistas como as que se tem feito
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PEDAGOGIA - LICENCIATURA

Disciplina: Atualidades em educação e diversidade Tutor: Cristiane Regina Tozzo Turma: 1º sem. 2020 Aluno(a): Juliane Cristina Cassola dos Santos RA: 8087634 Polo: Santo André – SP Educação Intercultural O texto estudado aborda o tema da educação intercultural presente nas escolas rurais, no entanto, gostaria de fazer um paralelo do texto com a inclusão cultural de modo mais abrangente, pois é possível identificar nas falas nele presentes, alguns dilemas, opiniões e até mesmo preconceitos que se aplicam a outros contextos interculturais. Quando se fala em inclusão, é importante oferecer igualdade de oportunidades, mas sem tentar igualar a todos em termos de cultura e costumes. O desafio é valorizar as diferenças e ao mesmo tempo uní-las. Muitas vezes, a exaltação, no sentido de supervalorizar as diferenças pode gerar um muro de separação com o outro. Por isso não se trata de supervalorizar nenhuma cultura em detrimento da outra. É importante o sentimento de orgulho de quem se é, mas nunca de superioridade. E esse é um grande desafio. Sendo assim, aprofundar o conhecimento dos educadores e dos educandos acerca das diversas culturas presentes em uma mesma região, nação e até mesmo fora dela, não significa supervalorizá-las, mas sim compreendê-las e respeitá-las em todos os seus aspéctos. Pois, para que um indivíduo possa integrar-se, ele precisa, primeiramente, reconhecer sua propria identidade e seu valor na sociedade. No entanto, observa-se muitas vezes que, na intenção de promover uma educação que valoriza a diversidade cultural, muitas escolas acabam fazendo o contrário, na medida em que reduzem culturas tão ricas, como a indígena, por exemplo, a meros esteriótipos culturais. Como, por exemplo, quando se celebra o Dia do Índio produzindo cocares e ocas, sem nenhum aprofundamento quanto à história, linguagem, hábitos e nem observando-se situações realistas e atuais das comunidades indígenas em nosso país. Atividades simplistas como as que se tem feito

na grande maioria da rede escolar não contribuem em nada para o reconhecimento e a valorização da cultura indígena, por exemplo. Sem se falar nas heranças africanas, entre outras. Neste contexto, existem particularmente as escolar rurais. São casos peculiares, pois em tais escolas se tem por objetivo a inclusão das crianças indígenas, estudando juntamente com as não-indígenas, como se observa no texto estudado “Educação Intercultural” (2006). O texto retrata as diferentes opiniões de educandos de uma escola rural localizada no Chile, porém o conteúdo do texto se enquadra perfeitamente às escolas rurais brasileiras. O grande conflito, nesse caso, é o de destacar ou não destacar as diferenças. Alguns pensam que o melhor é ignorá-las e simplesmente oferecer a mesma educação para todos. Tratando todos como iguais e da mesma forma. No entanto, outros opinam que é importante o conhecimento mais profundo da essência indígena, inclusive de sua forma particular de comunicar-se e de sua linguagem como estratégia para ganhar a confiança dessas crianças e assim poder educá-las de modo mais eficaz. Nessa perspectiva, o ensino não pode ser igual, uma vez que até mesmo a língua e os conceitos de mundo são diversos, o que passa a ser uma grande desvantagem para o aproveitamento escolar dos indígenas. Não se trata de uma tarefa fácil, mas é necessário muito respeito e boa vontade do educador, porém, para um maior êxito, o ideal seria que esses esforços fossem realizados por grupos, associações e pelo próprio Ministério da Educação, para que esses resultassem em verdadeiras políticas educacionais para inclusão e respeito ao indígena na educação intercultural nacional. Referência bibliográfica: “Escuela Rural; Histórias de Microcentros. Gobierno de Chile. Ministerio de Educación. Chile. Pp. 69 a 74. In: DUK, Cynthia. EDUCAR NA DIVERSIDADE: material de formação docente.

  1. ed. / edição do material Cynthia Duk. – Brasília: [MEC, SEESP], 2006.