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EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A INSERÇÃO DO DEFICIENTE FÍSICO, Manuais, Projetos, Pesquisas de Educação Física

trabalho de conclusão de curso

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2019

Compartilhado em 26/08/2019

gabriel-sevilha-8
gabriel-sevilha-8 🇧🇷

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FAVENI – FACULDADE DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
GABRIEL SEVILHA BUZELI
Educação Inclusiva e a inserção do deficiente físico
UMUAMARA
2019
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FAVENI – FACULDADE DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

GABRIEL SEVILHA BUZELI

Educação Inclusiva e a inserção do deficiente físico

UMUAMARA

FAVENI – FACULDADE DE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

GABRIEL SEVILHA BUZELI

Educação Inclusiva e a inserção do deficiente físico

UMUAMARA

Educação Inclusiva e a inserção do deficiente físico

INTRODUÇÃO

Ao remeter a educação escolarizada, pensando prioritariamente ao deficiente físico a perspectiva educacional das últimas décadas, tem mostrado que os deficientes após as leis que lhe garantem o acesso estão conseguindo uma vida mais digna, dentro das possibilidades de acesso nos diversos contextos do meio social.

Mesmo com diversos avanços que serão destacados em breve, ainda percebe- se que não é o ideal. Dependendo da disposição dos recursos adaptativos, que promovem o acesso aos espaços, ocorre o progresso interpessoal e a aprendizagem escolar de qualidade das pessoas com deficiência.

Uma boa metodologia aplicada na educação com real inclusão não apenas no ambiente escolar, mas entre os diversos ambientes frequentados, respeitando a diversidade e a individualidade em sala possibilita o processo para que a aprendizagem aconteça.

A estimulação e a identificação precoce das dificuldades ou limitações percebíveis no desenvolvimento permitem que sejam identificadas as possibilidades de intervenção para cada caso e particularidade, aperfeiçoando as habilidades e mantendo o direcionamento para as habilidades a serem desenvolvidas, objetivando o desenvolvimento integral culminado através do trabalho pedagógico proposto com qualidade. Colocando em análise o (re) planejamento e (re) avaliação para a observação das oportunidades cotidianas impostas pelo comportamento individual sobre cada construção, seja ela interior (relação do sujeito sobre si) ou exterior (relação do sujeito social com as opiniões dos outros).

2 EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A proposta de educação inclusiva na escola propõe que a escola seja flexível, com pesquisas que proporão a adaptação e permanência adequada para os discentes, facilitando o acesso ao espaço físico arquitetônico, assim como inserir no planejamento e Projeto Político Pedagógico/ Proposta Pedagógica/ Currículo, todos os aspectos necessários para uma abordagem inclusiva que priorize a aprendizagem, expressando com clareza todas as necessidades da escola.

É necessário que a educação promova no aluno o desenvolvimento como um todo, cultivando competências e abrangendo numa perspectiva social a inclusão, no que independa do ambiente que se frequenta, o respeito e a compreensão da limitação do outro. Ao que concerne à deficiência física:

Diferentes condições motoras que acometem as pessoas comprometendo a mobilidade, a coordenação motora geral e a fala, em consequência de lesões neurológicas, neuromusculares, ortopédicas, ou más formações congênitas ou adquiridas (CURITIBA. IFPR.EDU. br).

Cada indivíduo possui capacidades, todavia devido sua limitação em algumas situações a sua deficiência se salienta na incapacidade das pessoas em compreender que é possível realizar de outras maneiras algo comum para a maioria, tornando da exclusão a vivência característica da atualidade, onde ilusoriamente as pessoas enfraquecem a potencialidade de um deficiente, quando decidem facilitar momentaneamente a vida deste individuo ao invés de procurar meios que sejam caminhos de desfiar a pessoa a ir além da dificuldade e que seja cumprida as leis que norteiam acerca da pessoa deficiente.

A inclusão reconhece que cada indivíduo é único, independentemente se é ele considerado normal ou não, aceitando a diversidade na vida em sociedade. A inclusão deve acontecer com a participação de todos os segmentos sociais.

De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948) em seu artigo 2º todos possuem o direito humano de serem tratados como humano

Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem

Visto que nas escolas regulares está em sala de aula toda diversidade e segundo a Constituição Federal o respeito e dignidade é igual para todos, é perceptível a morosidade em se fazer cumprir as leis do país. Além disso, a distribuição dos recursos para a promoção da acessibilidade é muitas vezes mal distribuídos ocorrendo até a construção em locais impróprios e modificação das normas estabelecidas como padrão.

Permitir o acesso tanto no ambiente escolar como em outros ambientes sociais é indispensável. A inclusão deste aluno em todos os ambientes em que frequenta além de fazer-se cumprir a lei permite uma vida “normal”, onde ele é um cidadão capaz, usufruindo de sua autonomia.

A sociedade necessita de educação, para a vida, o respeito e cumprimento das regras sociais. A falta de respeito ao próximo se observa em um simples passeio pelas cidades; nas escolas, nos supermercados, nas conversas, no transito e em tantos outros meios de socialização.

Ao desrespeitar a sinalização que reserva vaga para deficiente, as pessoas demonstram a sociedade que se forma. Naquele momento em que a pessoa capaz de procurar outra vaga e vir andando, estaciona em local privativo ao realizar este ato ela não pensa que uma pessoa com deficiência ou reais necessidades mesmo que temporária necessita realmente daquela vaga e devido à incapacidade desta pessoa dita como normal ela que a maioria da sociedade brasileira julga incapaz não consegue usufruir de seu direito.

Uma vez que garantido constitucionalmente a inserção dos deficientes em todos os ambientes sociais, as leis que regem o país devem ser cumpridas independentemente de qual aspecto da sociedade ou segmentos que nela há.

Alguns dos males que assolam a sociedade em torno da má qualidade de vida do deficiente são a falta de investimento para esta causa: tanto sendo na educação com qualidade, ora do deficiente, ora da sociedade como um todo. Além disso, a lentidão na

distribuição dos recursos que já são escassos, afeta diretamente a sua vida de maneira que este tenha sempre que depender de outra pessoa.

Todavia o que contribui para que o deficiente não tenha uma vida de qualidade é a falta de informações, em geral os deficientes que mais tem acesso à informação de seus direitos e deveres do governo, são aqueles cuja classe social é financeiramente favorecida e a visão do grupo no qual este frequenta, já foi transformada pelos investimentos em sua educação.

Em meio a tanta banalização da vida humana dentro da sociedade, a esperança de muitos deficientes físicos é que pessoas que também passam por dificuldade como as suas, mas são inseridas em outro cotidiano e possuem uma formação melhor e informação suficiente possa brigar pela causa que os afligem todos os dias, afim de que a tão sonhada acessibilidade chegue até os menos favorecidos.

Doravante a educação e as mudanças que ela proporciona, vão se der em longo prazo, atualmente a sociedade ainda é excludente e não é a educação de agora que irá mudar toda uma estrutura já formada nos anos anteriores, a proposta para a educação inclusiva colherá “frutos”, nas décadas futuras.

Tão somente se os aspectos que promovem a autonomia sejam continuados, a educação seja de qualidade, a disposição dos recursos seja bem administrada e corresponda a real necessidade dos deficientes e houver o convívio social é que a sociedade futura será inclusiva.

2.1 A EDUCAÇÃO DO DEFICIENTE FÍSICO

As deficiências e dificuldades de aprendizagem ainda são pouco e divulgadas para a sociedade, as pessoas nas quais possuem mais poder aquisitivo são as que adquirem mais informações e conhecimento tanto das leis que regem o país e seus

grupo atendido, vê se o professor despreparado, muitas vezes incapaz de inserir um aluno diferente, não por não ter conhecimento de sua deficiência, mas pela falta de informação nos métodos de intervenção pedagógica, pela falta de mecanismos dos sistemas e a que órgão recorrer quando em geral a lentidão dos órgãos cabíveis é lamentável.

Visto que os recursos que favorecem o aprendizado do discente e docente, ou mesmo uma formação acadêmica favorável para os deficientes se dá de maneira turva e não plausível, dificultando ainda mais o desenvolvimento deste aluno, e culmina numa sociedade excludente, e individualistas, com relações sociais empobrecidas, demonstrando o quando as políticas públicas no país são falhas em sua aplicabilidade, e necessitam de melhorias e funcionalidade objetiva e aplicável para que sua intencionalidade se faça presente em sala de aula, tendo Currículo, Planejamento e Projeto Político Pedagógico claramente vivido nas experiências em sala e no cotidiano da escola.

A inclusão social deixará de ter caráter apenas filosófico quando a preocupação com a essência da vida seja prioridade, o ter deixe de ser tão importante e as relações sociais se deem para todos, independentemente da sua “diferença”, em comparativo ao outro individuo, tendo a inclusão um maior espaço e a educação inclusiva faça parte do cotidiano de todos.

Permitindo que a pessoa com deficiência seja ela por sua deficiência fisiológica, anatômica ou psicológica, possa superar limites, muitas vezes estereotipados por outras pessoas a capacidade que muitos já possuem ou mesmo deixando de explorar suas habilidades, assim a organização no ambiente educativo será adequado e a sociedade completa.

Quando o investimento é na transformação de pessoas, em seus pensamentos e ações a sociedade muda e os outros problemas constatados anteriormente, amenizam. A educação tem o poder de melhorar a nação.

Ao subsidiar meios de interação para uma educação que respeita as pessoas e suas limitações, desenvolvendo habilidades e assim capacidades, possibilitando o acesso de todos e para todos os inclusão será intrínseca e sem restrições. Para tanto a informação independentemente da classe social contribuirá para isto. Somente estudar no sistema regular de ensino não irá sanar os problemas desta questão que é complexa, é necessário incluir o deficiente, permitindo a socialização e a formação do mesmo.

A educação possui a capacidade de modificar a sociedade e gradativamente através das aprendizagens adquiridas ao longo da vida organizarem mudanças nas relações sociais e partindo da maturação do indivíduo exercer a cidadania. Tanto para o a pessoa com deficiência como para os cidadãos ditos normais.

Em geral é na primeira infância que a criança inicia-se para a socialização e aprende os primeiros conceitos de sociedade, cidadania e aspectos comportamentais de valores do eu e do outro através da vivência de mundo, a importância do docente e a responsabilidade da inclusão social, neste espaço educativo, oportunizando e criando estratégias para que haja respeito à diversidade e vínculo afetivo entre ambos é que promoverá a maturação dos aspectos sociais e naturais, habilitando a criança ou mesmo adolescente ou adulto a se conhecer melhor e respeitar o outro, buscando seu desenvolvimento e exercitando a cidadania.

De acordo com o pensamento de Sassaki ao dizer “A Inclusão é a modificação da sociedade como pré-requisito para que a pessoa com necessidades especiais possa buscar seu desenvolvimento e exercer a cidadania” ( www.bdtd.ucb.br), o professor que direciona sua ação docente fundamentada numa inclusão social cotidiana que é vivenciada a cada momento da rotina da sala e tendo a prática inclusiva como meio transformador e instigador em suas relações sociais tanto no ambiente educativo como durante todo o período de convívio externo deste ambiente, subsidia a modificação desta sociedade contemporânea/individualista, possibilitando a modificação de pensamentos e atitudes que as tornam tão frias em relação ao outro e tão desumanas.

pessoas como bem mais preciso que é a vida, independente de uma condição social ou física.

É imprescindível que a escola realize a reflexão de seus métodos e programas atendendo diversidade no âmbito escolar. O professor deverá ser capacitado corretamente para atender estes alunos. O quanto mais cedo houver a matricula do deficiente na escola ou mesmo em outra entidade que melhor o auxilie, maior será para a evolução dele, a interação com os colegas e orientação familiar permitirá que todos os envolvidos sejam incluídos e a escola consegue acessar a todos, uma vez que as famílias muitas vezes demoram em aceitar a condição do filho (luto) ou mesmo como superproteção adotam a medida de não incluí-lo com medo do quando ele pode sofrer com preconceito e o isolam em casa.

A inclusão prioriza nas escolas a melhoria no relacionamento entre os alunos e toda comunidade escolar, onde todos deverão ser tratados com igualdade, respeitadas as limitações, mas valorização o que cada um possui de melhor e realiza. A inclusão busca a inclusão dos alunos vulneráveis, que são discriminados seja por sua raça, crença, estatura, peso, estilo ou deficiência.

Ao que concernente à deficiência física os conceitos devem ser revistos, ao reportar a deficiência, não se deve simplesmente pensar no deficiente visualizando suas dificuldades, o professor muitas vezes inferioriza a capacidade do aluno quando dá somente as atividades mais fáceis subjugando a sua capacidade, todos tem potencial para realizar suas tarefas sejam elas simples ou complexas, a diferença é a maneira que cada um conseguirá. A visão errônea está em querer que todos realizassem da mesma maneira padronizados todas as ações.

As escolas em si não são inclusivas como diz Rodrigues (2003), que a escola não considerou a diferença dos alunos e sim se organizou com indiferença a estas diferenças, promovendo desigualdade entre eles, o autor ressalta que:

Assim, a escola foi (é?) uma fonte de exclusão para muitos alunos que, quase sempre, viram confundidos com “falta de motivação”, “indisciplina” ou

“falta de inteligência” a incompatibilidade entre seus valores, ritmos e interesses com os que eram veiculados na escola. (RODRIGUES, 2003, p. 91-92).

A escola deve ser motivadora, atrativa, desafiadora e inclusiva é isso que transforma os alunos e todo o meio que os cercam. A escola inclusiva necessita de infraestrutura adequada, parceria com os pais, ambientes planejados e flexíveis.

Os planos que norteiam o trabalho pedagógico devem orientar professores a pesquisar estratégias que favoreçam o aprendizado de todos e aperfeiçoe os aprendizados para os que necessitem, ou seja, a inclusão exige a reestruturação do sistema educacional dando aos alunos plenas condições de acesso e participação.

De acordo com Candido:

A Educação é uma prática social, universalmente caracterizada pela forma de agir coletiva, objetivando desenvolver, nas crianças e jovens, as habilidades e conhecimentos que facilitariam o entrosamento com o restante do grupo (editora-arara-AZUL.COM. br).

Todos são sociais, o que nos diferencia é a educação que se constrói para a expressão da opinião, diante de uma sociedade com tanta diversidade social e cultural, a educação inclusiva é a ponte dentro e fora do ambiente escolar, buscando inserir a comunidade, família e ambiente escolar para esta inclusão tão almejada, para uma vida harmônica.

3 CONsiderações finais

O processo de inclusão é moroso e os produtos da educação inclusiva serão colhidos ao longo de algumas décadas após a sua inserção no cotidiano das pessoas e na vida escolar. Deixando apenas na lembrança os deprimentes atos ocorridos pelo preconceito e desvalorização da vida humana, decorridos por tantos séculos em

CANDIDO, Antonio. A estrutura da escola. In: PEREIRA, Luiz & FORACCHI, Marialice M. Educação e Sociedade. 6ª ed. São Paulo: Editora Nacional, 1971.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia, Saberes Necessários à Prática Educativa. 25° Ed. – São Paulo: Paz e Terra, 1996.

http://editora-arara-azul.com.br/cadernoacademico/007_teseneiva.pdf> acesso em 22 dezembro de 2018.

Rodrigues, D. (2000). O paradigma da educação inclusiva: reflexões sobre uma agenda possível. Inclusão, 1, 7-13. SASSAKY, apud SENS, Aracy Santos. Disponível em> www.bdtd.ucb.br/tede/tde_busca/ arquivo.php?codArquivo=1304 > acesso em 31 de abril de 2018.