



Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
Este documento aborda o conceito de desenvolvimento sustentável em áfrica, emergindo no séculos xviii e xix e ganhando importância na segunda metade do século xx devido aos impactos ambientais provocados pelo modo de desenvolvimento industrial. São explorados conceitos associados à sustentabilidade, como insustentabilidade, sustentabilidade fraca e sustentabilidade forte, e perspectivas económicas do desenvolvimento sustentável. Além disso, são apresentados os diferentes tipos de capital: natural, físico, humano e social.
O que você vai aprender
Tipologia: Resumos
1 / 5
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
As preocupações com a sustentabilidade emergiram nos séculos XVIII e XIX, com autores como T. Malthus e W. Jevons, que dedicaram atenção à escassez de recursos em face do aumento populacional. Mas foi já na segunda metade do século XX que a questão ganhou uma dimensão acrescida, justificada pelos impactos ambientais provocados pelo modo de desenvolvimento industrial. Desde o, pois, II Guerra Mundial que o modelo económico seguido pelos principais países ocidentais assenta no sistema agrícola capitalista, na industrialização em larga escala e na massificação da produção e consumo. Em consequência assistiu-se a um período de prosperidade económica assinalável nos países do hemisfério Norte, acompanhado por impactos ambientais, sociais e culturais até então nunca vistos, e ao alargamento do fosso de desenvolvimento relativamente aos países do Sul, incapazes de acompanhar o ritmo de crescimento.
2. CONCEITOS ASSOCIADOS À SUSTENTABILIDADE De acordo com alguns autores, vários factores contribuíram para elevar a definição de desenvolvimento sustentável no âmbito da discussão ambiental e do desenvolvimento. Em primeiro lugar, a formulação proporcionou um modo de reconciliar objectivos sociais aparentemente conflituantes (como por exemplo a proteção ambiental e o crescimento económico). Depois, porque surgiu numa época em que a poluição e a deterioração ambiental estavam no topo da agenda política. O conceito de sustentável é explorado de várias formas. Não é possível, portanto, alcançar o desenvolvimento sustentável sem que haja construção sustentável. Para que se defina uma construção sustentável é importante associar aos conceitos e dimensões como:
Enquanto a sustentabilidade fraca assenta numa conceção antropocêntrica do desenvolvimento, a sustentabilidade forte privilegia uma visão ecocêntrica, ou biocêntrica. Os contributos mais relevantes quanto à sustentabilidade forte devem-se a Herman Daly , autor que durante a década de 90 propôs o modelo referenciado. Daly, sugere que o desenvolvimento continuado e sustentável só pode ser alcançado com uma economia que permita o desenvolvimento sem crescimento. Alguns dos requisitos e pressupostos para que tal aconteça são: ✓ A taxa de actualização deve ser nula, uma vez que os direitos e os interesses das gerações futuras são os mesmos que os da geração actual; ✓ o progresso tecnológico tem impactos extremamente limitados na manutenção do stock de capital natural, sendo por vezes até mais poluente; ✓ a eficiência económica não é aplicável aos recursos naturais.
3. PERSPECTIVAS ECONÓMICAS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL As possíveis variações no stock dos diferentes tipos de capital conduzem a abordagens opostas da sustentabilidade. Neste contexto, queremos ilustrar como este aspecto é tratado de acordo com os dois paradigmas da sustentabilidade, que são a sustentabilidade fraca , traduzida no campo da ciência económica por Economia do Ambiente e a sustentabilidade forte , defendida pelos economistas que se inserem na corrente da Economia Ecológica. Assim sendo, designa-se por capital os itens que têm capacidade de proporcionar utilidade, distinguindo-se os seguintes tipos: ✓ O capital natural integra qualquer activo natural que forneça um fluxo de serviços ecológicos ou económicos no decurso do tempo (tais como os stocks de energia e de activos minerais), bem como
todos os recursos renováveis ou não (florestas tropicais, camada de ozono, etc); ✓ O capital físico , também designado por man-made capital ou manufactured capital , é o capital gerado pela actividade económica, e que engloba, por exemplo, tecnologia, equipamentos e infraestruturas; ✓ O capital humano é composto pelo conhecimento e a capacidade de saber-fazer, adquirida pelo indivíduo e que contribui para a seu potencial produtivo; ✓ O capital social , também designado por capital moral, compreende o stock de recursos comunitários, muitas vezes passados através de gerações, tais como a religião, a ética, a cultura, a cooperação, a eficácia e a qualidade das várias instituições que servem a população. Pode dizer-se que os capitais humano e social são a interface entre o capital físico e o capital natural.
4. CONTINUAÇÃO (PRÓXIMA AULA) TEMAS: ✓ ÁFRICA E OS OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS) ✓ INDICADORES DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL