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O projeto de construção do maior edifício eco-sustentável do mundo, a academia de ciências em golden gate park. O artigo aborda as inovações tecnológicas utilizadas no projeto, como o telhado vivo, reciclagem de água e energia solar térmica. Além disso, são apresentados alguns exemplos de uso de energia solar térmica em edificações europeias.
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Daniel Coura Corediro
Marcelo Batista Terra Vilela
Marko Pollo da Silva Gonçalves
Formiga 2011
O presente trabalho discute a importância dos aspectos de sustentabilidade e impacto ambiental dos edifícios apresentando e faz uma análise do desenvolvimento dos chamados Edifícios Eco-Sustentáveis ou “Green Buildings” no mercado imobiliário comercial voltado a locação para ocupantes corporativos.
Introdução Um novo paradigma, será capaz de "salvar" a Terra. Ao mesmo tempo, este novo paradigma não pode de forma alguma "enfrentar" ou "bater de frente" com o sistema econômico- social urbano no qual estamos inseridos. Precisa utilizar aquilo que o sistema tem de bom e eliminar o que ele tem de pior e ainda utilizar o que mais evoluiu na tecnologia ecológica alternativa.
Assim como nosso sistema consumista fez evoluir muito a tecnologia, a administração empresarial, os índices de controle, a produtividade, etc, fez também evoluir, na mesma proporção, as
ciências ambientais, tais como, Agroecologia, Ecologia, Agroenergia, etc. A vida urbana também fez evoluir muito a forma de se viver em condomínios, tanto verticais como horizontais, presentes em todas as cidades médias e grandes. O MAIOR EDIFÍCIO ECO SUSTENTÁVEL DO MUNDO A Academia de Ciências da Califórnia ( California Academy of Sciences ) é uma instituição científica e cultural de renome internacional, sediada em São Francisco. A Academia inaugurou em setembro de 2008 as suas novas instalações no Golden Gate Park , uma estrutura de 36 000 metros quadrados, que reúne um aquário, um planetário (Steinhart Morrisone), um museu de história natural (Natural History Museum Kimball), os mais profundos tanques de coral do mundo e recriações de florestas tropicais, tudo sob um gigantesco telhado verde.
elevador permite que os visitantes passeiem através e por baixo dos tanques.
Painéis de aquecimento de água nas fachadas
O uso de energia solar térmica já é bem aceito no mercado brasileiro para aquecimento de água de piscinas e outras aplicações em residências. A tecnologia do sistema é simples e basicamente utiliza tubulações de cobre, instaladas sobre uma lâmina também do mesmo material, sendo este conjunto encaixilhado e protegido por painel de vidro. Com bons resultados técnicos, mas sem atrativos estéticos, esses painéis passaram a ocupar partes escondidas das coberturas. Agora, a novidade são os painéis solares para aquecimento de água em edificações, de alta eficiência e
aparência estética mais atrativa, que já podem ser vistos em fachadas, sacadas, terraços ou coberturas envidraçadas de edifícios europeus. Segundo a empresa alemã Schüco, fabricante dos painéis, os coletores podem ser montados sobre lajes planas de cobertura, em telhados inclinados ou soluções periféricas de captação da luz solar, como painéis de fechamento de varandas e terraços, que também funcionam como protetores contra o excesso de incidência de luz solar no interior das edificações. A nova tecnologia de transferência de calor se compõe de absorvedores planos, feitos em chapa de alumínio grossa, com superfície revestida com isolante térmico, que otimiza e aumenta a eficiência da transmissão de calor para a tubulação. Os produtos desenvolvidos pela Schüco têm um novo processo de produção de alta pressão, que permite junções consistentes e duradouras entre a tubulação (serpentina) e o absorvedor, por meio de chapas de transferência de calor, por onde passam os tubos. Além dessas características, os coletores de
energia solar térmica podem ter suas funções e o desempenho controlados por meio de um indicador de temperatura e por um regulador que faz o cálculo de rendimento.
Os perfis e a parede posterior da placa solar são fabricados em alumínio; a superfície de vidro tem espessura de quatro milímetros, sem emendas, com absorção seletiva e área de 2,69 metros quadrados. O sistema hidráulico também foi otimizado para permitir que os coletores alcancem potência térmica nominal de 2 quilowatts. O acumulador possui isolamento térmico interno e na tampa de 120 milímetros, composto de resina melamínica. O isolamento do captador é feito com lã mineral de 40 milímetros. Com tubulação tipo serpentina e alta proteção contra corrosão, o coletor é fabricado de acordo com os parâmetros da norma europeia EN 12975II. A Schüco também oferece kits solares para aquecimento, que já vêm com instalações modulares, compostos de coletores, boiler, estação solar, bomba e regulador. As vantagens dos kits residem na aquisição de componentes compatíveis entre si,
oferecidos com bomba solar eficiente, o que contribui para o baixo consumo de energia elétrica.
A energia solar térmica pode ser empregada tanto em construções novas como em projetos de reforma. O sistema funciona conforme os raios solares incidem nos coletores solares instalados no telhado ou outro local. Eles esquentam o fluido portador de calor que circula dentro da tubulação dos coletores e que é transportado para o acumulador solar, onde o calor esquenta a água que será utilizada em chuveiros e torneiras, ou na calefação, no caso de países de clima frio. A integração em uma instalação existente com geração central de água quente pode ser feita em qualquer tipo de edificação sem nenhum problema. Na Europa, particularmente na Alemanha, com os programas de subvenção do governo que contemplam o uso da energia solar térmica e da fotovoltaica (que gera energia elétrica por meio dos raios solares), o mercado de energia solar vem crescendo. Com uma
equipamentos elétricos em geral. Um sistema fotovoltaico, com painel instalado na cobertura central, é responsável pela geração de energia elétrica, a partir da luz solar. Existem ainda, nas coberturas laterais, coletores solares responsáveis pelo aquecimento da água de chuveiros e torneiras. A água aquecida também é utilizada, durante o inverno, para aquecer os quartos, passando por uma tubulação de cobre instalada no rodapé desses ambientes. Para facilitar a manutenção, as instalações hidráulicas e elétricas são em grande parte aparentes. Desde sua instalação, o sistema fotovoltaico da Casa Eficiente gerou mais de 5 mil quilowatts-hora, com média mensal de 190 quilowatts- hora. Esse valor seria suficiente para atender totalmente a demanda de uma família morando na casa, com hábitos conscientes de consumo. Ao se analisar os dados de variação da temperatura do ar, foi possível comprovar a manutenção do conforto térmico no interior da Casa Eficiente, mesmo em dias desconfortáveis no exterior (muito frios ou muito quentes). Assim, dentro da casa está sempre mais confortável termicamente do
que fora dela. Esse efeito é consequência das suas características construtivas, como o uso de isolamento térmico com vidros duplos, paredes duplas com mantas de lã de rocha, coberturas com mantas de lã de rocha e polietileno aluminizado e com vegetação (teto-jardim). Na Casa Eficiente foram incorporados materiais de construção de baixo impacto ambiental, como concreto reciclado, madeira de reflorestamento, tijolo de produção local e outros. Para evitar a radiação solar direta, existem proteções solares nas aberturas, como persianas externas e beirais de bambu e madeira. E, para impedir o desperdício de água potável, as águas de chuva são armazenadas e utilizadas para limpeza de pisos, lavagem de roupas e descarga sanitária. Os efluentes da Casa Eficiente são tratados em sistemas de leitos cultivados e parte deles é usada na irrigação do jardim. Outro exemplo é a Casa Ecoeficiente, com sede no Centro de Inovação e Tecnologia Industrial do Senai, no município de Campina Grande, PB, onde funciona o
Laboratório de Energias Renováveis, uma iniciativa do Senai em parceria com a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba (Fiep). Com área útil de 350 metros quadrados, a casa oferece programas de formação profissional, serviços tecnológicos e a difusão de tecnologias nas áreas das energias solar térmica, solar fotovoltaica e eólica. Foi projetada com ventilação e iluminação naturais, tijolos e paredes monolíticas de solo- cimento, painéis térmicos (compostos por placas de isopor e resíduos sólidos), telhas de fibras vegetais e piso feito com madeira de demolição e resíduos industriais. A energia elétrica vem de um sistema híbrido, composto por painéis fotovoltaicos, com potência de mil watts, e uma turbina eólica, com a mesma potência. O sistema híbrido fornece energia para toda a casa, que dispõe de estação de tratamento de águas servidas para reúso, cata-vento para captação de água do poço, sistema solar para aquecimento de água e um dessalinizador. A sala de visita se transformou em auditório para palestras e exposições; os quartos são laboratórios para cursos e desenvolvimento de experimentos e
pesquisas; a cozinha e a área de serviço funcionam como laboratório de eficiência energética, equipado com eletrodomésticos usuais ligados à energia solar e eólica, e o banheiro serve como demonstrativo do aquecedor solar e de reúso de águas.
Discussões sobre a preservação da qualidade do meio ambiente e compromissos com a sociedade e gerações futuras têm cada vez mais ganhado espaço na mídia e em ambientes empresariais. As discussões, antes teóricas e de caráter exclusivamente ideológicas, passaram a ter enfoque econômico como parte integrante de avaliação de desempenho.