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Resumo de Pediatria sobre "Doenças exantemáticas".
Tipologia: Resumos
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Matérias Pediatria Data ANKI Finalizado
Nelson - tratado de pediatria São doenças em geral infecciosas nas quais as erupções cutâneas são características dominantes O diagnóstico é clínico e raramente necessita de exames. Caracterizar o tipo de lesão, sinais e sintomas associados Exantemas de causa viral são estremamente frequentes em pediatria Maior parte das doenças são autolimitadas e benignas, mas uma criança com febre e exantema pode ser uma infecção grave e de emergênica Febre e exantema → configura urgência, é orientado que quando aparecem manchas na pele, deve-se procurar ajuda médica. Doenças clássicas: Sarampo, escarlatina, rubéola, doença de Filatov-Dukes, eritema infeccioso e exantema súbito. Mecanismos de agressão à pele Invasão e multiplicação direta na própria pele → Varicela zóster e Herpes simples Ação de toxinas → Escarlatina e Infecções estafilocócicas Ação imunoalérgica com expressão na pele → Viroses exantemáticas Dano vascular com obstrução e necrose da pele → Meningococemia e Febre purpúrica Lesões primárias
@October 7, 2021
Vesículas → tem conteúdo seroso, mucoide Pústulas → conteúdo purulento, refletem infecção bacteriana Máculas → modificação de cor, lesão visível mas não palpável Placas → elevação circunscrita, sólida e de bordas bem definidas, urticárias Púrpura → lesão que não desaparece à digitopressão, reflete extravazamento de sangue, necrose com surgimento de petéquias Diferencia de outros quadros através da diigitopressão: O exantema some, a púrpura não some → sinal de doença potencialmente mais grave Estrófulo → alergia à picada de inseto Sarampo Vírus do sarampo: RNA vírus de cadeia única da família Paramyxoviridae e gênero Morbillivirus Proteínas estruturais do vírus que induzem imunidade são: Proteína H (hemaglutinina) → anticorpos neutralizantes são produzidos contra essa proteína Proteína F (fusão) → anticorpos contra proteína F limitam a proliferação do vírus durante a infecção Epidemiologia: A transmissão endêmica do sarampo foi interrompida em países com cobertura vacinal generalizada, diminuindo drasticamente a incidência de Sarampo. Ressurgimento de casos são provenientes de falhas vacinais. Transmissão: Via trato respiratório após contato com gotículas, grandes ou pequenas, aerossóis em que o vírus está suspenso, que pode ficar no ar por até 1h.
Recuperação → a erupção desaparece ao longo de 7 dias e pode deixar uma fina descamação da pele A tosse pode durar mais tempo e em casos mais graves, a linfadenopatia generalizada pode estar presente com linfonodos cervicais e occipitais. Fatores de risco: Pacientes imunodeficientes, deficiência de vitamina A e desnutrição aguda e crônica Complicações: Pneumonia (primária ou secundária) → causa mais comum de morte no sarampo OMA → mais comum Sinusite e mastoidite Ceratoconjuntivite Diarreia e vômito Encefalomielite aguda disseminada Panencefalite subaguda esclerosante → infecção persistente na qual o vírus ataca as células do SNC Encefalite de corpos de inclusão por sarampo Sarampo hemorrágico (preto) → erupção cutânea hemorrágica Gestantes: tem riscos maiores de internação, pneumonia, morbidade e moratalidade fetal, baixo peso ao nascer Diagnóstico laboratorial:
Fase aguda → redução na contagem total de leucócitos do sangue, com linfócitos diminuídos mais do que neutrófilos Quando não se tem um surto de sarampo, a confirmação do Dx clínico é recomendada. Confirmação sorológica:
Identificação de IgM no soro (aparecem de 1 a 2 dias após o início da erupção cutânea e permanece detectável por 1 mês) Por isso se for colhido < 72h e for negativa, uma segunda amostra deve ser obtida Identificação do aumento de 4x de IgG Em amostras com intervalo de 2 a 4 semanas Se a pessoa for vacinada, a sorologia perde o valor. IgG positivo não indica a doenca. Morbiliforme → exantema que aprece do sarampo, ha areas perinoamis entremeando as areas de pele alterada ocm exantema, o oposto desse é o exantema escalatimiforme, é so umm vermelhao confluente. Prevenção do sarampo: A exposição dos indivíduos susceptíveis aos pacientes com sarampo deve ser evitada entre 7 dias após a infecção e até 4 a 6 dias após o início da erupção cutânea. Vacina (SCR) → atenuada 2 doses após 1 ano de idade (0 aos 6 meses) Contraindicação para imunossuprimidos e gestantes 12 meses (SCR) 15 meses (tetraviral) Profilaxia pós exposição: A vacina é eficaz na prevenção ou na modificação do sarampo se administrada dentro de 72 horas da exposição A imunoglobulina pode ser administrada até 6 dias após a exposição, para prevenir ou modificar a infecção Crianças menores de 6 meses, anscidos com 2,5 kg ou mais, filhos de mães sem evidências prévias de imunidade ao sarampo Criança prematura que não teve tempo de receber anticorpos, independente da situação imunológica da mãe, com menos de 6 meses e com menos de 2,5kg, deve fazer imunoglobulina maior transferência de anticorpos transplacentária acontece no terceiro trimestre de gestação Passagem transplacentária de anticorpos pode ser prejudicada em casos de prematuridade Gestantes também devem receber Imunocomprometidos Tratamento: Terapia de suporte → manutenção da hidratação, oxigenação e conforto Antipiréticos podem ser úteis Umidificação das vias aéres e adm de oxigênio suplementar Rubéola Não é comum nos dias de hoje, devido à vacinação.
História clínica, no sarambpo a crianca fica mais abatida, com febre mais alta, é uma doenca mais grave. Ausência de manchas de Koplik e um quadro prodrômico mais grave, com curto mais curto, permite a diferenciação com o sarampo Diagnóstico: Pode fazer sorologia. Esplenomegalia discreta em metade dos casos Complicações: Purpura trombocitopenica Encefalite Artralgia e artrite Tratamento: Cuidados de suporte A infecção pós-natal por rubéola tem excelente prognóstico. Os desfechos de longo prazo da SRC são menos favoráveis e um pouco variáveis Os pacientes com infecção pós-natal devem ser isolados de indivíduos suscetíveis por 7 dias depois do aparecimento da erupção Prevenção: Vacina SCR Eritema infeccioso Etiologia: Parvovírus humano B19 (relativamente comum em criancas) Transmissão via aérea do vírus (perdigotos) Período de incubacao é de 4 a 14 dias mas o tempo de contágio é desconhecido. Isolamento não é necessário, porque é muito disseminado e não causa doença grave.
Em geral, não tem pródromos, só se manifesta por meio de exantema macropapular e forma uma placa vermelha na região da bochecha → aspecto de asa de borboleta, face esbofeteada) porque não acomete o rosto inteiro Não tem outros sintomas → afebril Exantema pode se espalha
Pode durar até 10 dias, o exantema pode ser recorrente especialmente se criança for exposta ao sol.
O eritema infeccioso, geralmente não tem febre mas pode cursar com artralgia e artrites. Síndrome das luvas e meias → autolimitada
Diagnóstico: Sorologia Exantema súbito Muito comum, acomete crianças pequenas em geral menores de 2 anos. Etiologia: Herpes vírus humano 6 e 7 Período de incubacao → 5 a 15 dias Tempo de contágio → durante a fase de viremia , principalmente no período febril Isolamento é desnecessário. Sintomas: Início súbito de febre alta, irritabilidade, perda de apetite. A febre é persistente por 3 a 4 dias e cessa bruscamente, dando lugar ao exantema. Quando exantema surge, já não tem febre. Criança chega no PS e ganha receita atb, a febre passa e surge exantema → mãe pensa que o atb deu alergia, ai às vezes a crianca recebe o dx de alergia ao atb
Alguns dão doenças específicas (coxsackie, echos e enterovirus) Doenca mão-pé-boca: Ocorrem em surtos, causados por enterovirus Começa com pródromos - febre baixa, irritabildiade e anorexia Surgem lesões vesiculares na boca, que se rompem e se tornam úlceras dolorosas Lesões papulovesiculares de 3 a 7 mm em dedos, dorso, palmas e plantas
Acomete região peritoneal em lactentes Doenca comum e como é virose, o tto baseia-se em suporte, hidratação, antitérmico, alimentação Dx → clínico e por meio do isolamento dos vírus nas fezes (aumento do título de anticorpos) Exantema de boston: Lesões ulceradas em amígdalas e palato mole (semelhante à herpangina) Dx → clínico e por meio do isolamento dos vírus nas fezes (aumento do título de anticorpos) Exantema assimétrico periflexural da infância: Erupção escalartiniformme ou eczematosa, pruriginosa. Hemicorporal ou predominância unilateral Pode atingir outros locais, como as extremidades inferiores, frequentemente inicia-se unilateralmente e poupa as palmas, plantas e mucosas.
Mais comum em meninas (média 2 anos) Causa indeterminada TTO → creme hidratante (responde pouco a corticoide tópico) Varicela Doença que já foi muito comum, mas hoje é incomum. Evoluiu com diminuição de incidência graças à vacinação Etiologia: Vírus varicela-zoster (grupo herpes) Transmissão por aerossol, contato direto e trasmissão vertical Tempo de incubação → 10 a 21 dias Tempo de contágio → do 10 dia após o contágio até o surgimento de crostas em todas as lesões Isolamento - respiratório e de contato Imunoglobulina human a → previne com o antivírus varicela zoster em pessoas suscetíveis que não tem história prévia de varicela e para evitar a varicela congênita Imunocomprometidos sem história prévia de varicela Gestantes susceptíveis Recém nascidos cujas mães tiveram catapora 5 dias antes a 48 horas após o parto Prematuras > 28 semanas cujas mães não tiveram varicela Prematuros < 28 semas independentemente da história materna Aplicar até 48 horas após a exposição Criança prematura → toda crianca independente da situação da mãe, recebe imunoglobulina, na falta da imunoglobulina, pode usar aciclovir. Sintomas:
Tempo de contágio → primo infecção vai de 1 a várias semanas após o surgimento das lesões Infecções recorrentes → 3 a 4 dias Isolamento → precauções de contato Cuidados de higiene, lavar as mãos e evitar o contato com as secreções orais.
Vírus na primo infeccao (primeiro contato): Vai ter uma gengivoestomatite herpética (febre alta de 2 a 3 dias que evolui com lesões em toda mucosa oral, com vesículas que se rompem, crianca se recusa a alimentar, acomete lábios) → autolimitado, mas pode complicar e dar infecção secundária Não é eliminado do organismo, podendo levar a herpes labial, que acontece quando há quedas pontuais da imunidade, como stresse, cansaço, doenças agudas, exposição ao sol, tudo isso pode levar a herpes labial
Reativações: Lesões disseminadas em imunossuprimidos Em casos de ceratoconjuntivite herpética, herpes genital, eczema herpético TTO → suporte Aciclovir em casos extensoos ou imunocomprometidos Dx → clínico e pode-se pesquisar o vírus caso necessáriro Sindrome de Gianotti-crosti (acrodermatite papular da infância) Crianças de 2 a 6 anos Erupção monomórfica, eritemato-papular, não pruriginoso, com pápulas de 1 a 5 mm, com topo achatado, ocupa simetricamente a face, nádegas e extremidades.
As lesões permanecem por 15 a 20 dias, e desaparecem, deixando uma descamação. Linfonodomegalia axilar e inguinal podem ser notadas por 2 a 3 meses, junto com hepatomegalia moderada Podem ser acompanhadas de sintomas gerais como febre e mal estar Pode ser causada por agentes envolvidos na hepatite B, enterovíirus, EBV, CMV, estreptococo beta- hemolítico do grupo A, hepatite A, parainfluenza e vacinas (SCR, infleunza, polio, hep A) Pápulas nas extremidades Dengue Apesar de não ser exantemática, é muito comum. A dengue é uma doença viral, causada pelo vírus da dengue, pode ser pega 4x (vírus da dengue de 1 a 4) Periodo de incubação → 4 a 7 dias Sintomas: febre alta, cefaleia intensa, dores musculares e articulares, náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, dor retrorbitária Se utilizar a vacina em paciente que nunca teve dengue, aumenta a chance de ter uma dengue hemorrágica. Mas se ja teve dengue e corre risco de ter febre hemorragica da dengue ou dengue hemorragica, via estar prevenino d chacne de te ruma. Clinica: febre alta, fcefalia intensa, retroorbitaria, mialgia, artralgia, diarreia, e dor abdominal Exantema maculopapular, que se inicia no tronco e se dissemina para as extremidades, acometendo também palmas e plantas – 30% dos casos Pode evoluir com plaquetopenia, hemoconcentração, hipovolemia e choque – acompanhados de hemorragias e exantema petequial Dx diferencial → meningococcemia, sepse, febre maculosa brasileira Exantema maculopapular, difícil diferenciar de outro, mas na dengue hemorrágica, teremos exantema purpúrico, com presença de petéquias.