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A distribuição das médias amostrais representa a população de todas as possíveis médias oriundas de uma amostra de tamanho n de variável aleatória. A convergência em forma de distribuição e dos parâmetros dessa distribuição amostral são elucidadas pela Lei dos Grandes Números e pelo Teorema Central do Limite (apresentado no tópico - Teoremas Limites).
Tipologia: Notas de estudo
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Não perca as partes importantes!
Aula 5 – Distribuição amostral da média
Nesta aula você irá aprofundar seus conhecimentos sobre a distribuição amostral da média amostral. Na aula anterior analisamos, por meio de alguns exemplos, o comportamento da média amostral; mas naqueles exemplos, a população era pequena e foi possível obter todas as amostras, ou seja, foi possível obter a distribuição amostral exata. Nesta aula, veremos resultados teóricos sobre a distribuição amostral da média amostral, que nos permitirão fazer análises sem ter que listar todas as amostras.
Objetivos Os principais resultados que estudaremos são:
Média e variância da distribuição amostral da média Na aula anterior, vimos, por meio de exemplos, que a média amostral X é um estimador não-viesado da média populacional μ. Na verdade, temos o seguinte resultado geral.
Teorema 5. Seja X1,X2,... ,Xn uma amostra aleatória simples de tamanho n de uma população representada pela variável aleatória X com média μ e variância σ^2. Então,
É importante notar que esse resultado se refere a qualquer população X. O que ele estabelece é que as médias amostrais das diferentes amostras aleatórias simples de tamanho n tendem a “acertar o alvo” da média populacional μ; lembre-se da Figura 4.z, partes (a) e (b). Além disso, à medida que o tamanho amostral n aumenta,
da distribuição amostral de qualquer estatística é usualmente chamado de erro padrão.
Então, o erro padrão da média amostral é
Distribuição amostral da média para populações normais Na prática estatística, várias populações podem ser descritas, aproximadamente, por uma distribuição normal. Obviamente, o teorema anterior continua valendo no caso de uma população normal, mas temos uma característica a mais da distribuição amostral da média: ela é também normal.
Teorema 5. Seja X1,X2,... ,Xn uma amostra aleatória simples de tamanho n de uma população normal, isto é, uma população representada por uma variável aleatória normal X com média μ e variância σ^2. Então, a distribuição
Na Figura 5.1 ilustra-se o comportamento da distribuição amostral da média amostral com base em amostras de tamanho n = 3 para uma população normal com média 2 e variância 9. A título de comparação, apresenta-se a distribuição populacional. Podemos ver que ela é mais dispersa que a distribuição amostral de X, mas ambas estão centradas no verdadeiro valor populacional μ = 2.
Exemplo 5. A capacidade máxima de um elevador é de 500 kg. Se a distribuição dos pesos dos usuários é N(70; 100), qual é a probabilidade de que 7 pessoas ultrapassem este limite? E de 6 pessoas? Solução Podemos considerar os 7 passageiros como uma amostra aleatória simples da população de todos os usuários, representada pela v.a. X ∼ N(70; 100). Seja, então, X1,... ,X7 uma aas de tamanho n = 7. Se o peso máximo é 500 kg, para que 7 pessoas ultrapassem o limite de segurança temos de ter
Mas sabemos que
Com 6 pessoas teríamos de ter
Podemos ver que existe uma probabilidade alta (0,35 ou 35% de chance) de 7 pessoas ultrapassarem o limite de segurança. Já com 6 pessoas, essa probabilidade é bastante pequena. Assim, o número máximo de pessoas no elevador deve ser estabelecido como 6 ou menos.
Exemplo 5. Uma v.a. X tem distribuição normal com média 100 e desvio padrão 10.
Exemplo 5. A máquina de empacotar um determinado produto o faz segundo uma distribuição normal, com média μ e desvio padrão 10g.
Então, na densidade normal padrão, à esquerda da abscissa (500 − μ) / 10 temos que ter uma área (probabilidade) de 0,10. Logo, essa abscissa tem que ser negativa. Usando a simetria da densidade normal temos as seguintes equivalências:
Veja a Figura 5.4 onde são ilustradas essas equivalências.
Figura 5.4: Solução do Exemplo 5.3.
Isso é equivalente a Logo,
Com a máquina regulada para 512,8g, há uma probabilidade de 0,00523 de que uma amostra de 4 pacotes apresente peso médio inferior a 500g. Note que com um pacote apenas, essa probabilidade é de 10%. Por isso, as inspeções de controle de qualidade são sempre feitas com base em amostras de tamanho n > 1.
Figura 5.5: Ilustração do Teorema Central do Limite para uma população X ∼ exp(1).
Em termos práticos, esse teorema é de extrema importância, por isso é chamado teorema central e, em geral, amostras de tamanho n > 30 já fornecem uma aproximação razoável.
Exemplo 5. Uma moeda é lançada 50 vezes, com o objetivo de se verificar sua honestidade. Se ocorrerem 36 caras nos 50 lançamentos, o que podemos concluir? Neste caso, a população pode ser representada por uma variável de Bernoulli X com parâmetro p, isto é, X assume o valor 1 com probabilidade p na ocorrência de cara e assume o valor 0 com probabilidade 1 − p na ocorrência de coroa. Para uma variável de Bernoulli, temos que E(X) = p e Var(X) = p(1 – p). Como são feitos 50 lançamentos, o tamanho da amostra é 50 (n grande!) e, pelo Teorema Central do Limite, X é aproximadamente
Suponhamos que a moeda seja honesta, isto é, que p = 1/2. Nessas condições, qual é a probabilidade de obtermos 36 caras em 50 lançamentos? Com a hipótese de honestidade da moeda, o teorema central do limite nos diz que
A probabilidade de se obter 36 ou mais caras em 50 lançamentos é equivalente à probabilidade de X ser maior ou igual a 36/50 = 0, 72 e essa probabilidade é
Note que essa probabilidade é bastante pequena, ou seja, há uma pequena probabilidade de obtermos 36 ou mais caras em um lançamento de uma moeda honesta. Isso pode nos levar a suspeitar sobre a honestidade da moeda!
Atividade 5. O fabricante de uma lâmpada especial afirma que o seu produto tem vida média de 1.600 horas, com desvio padrão de 250 horas. O dono de uma empresa compra 100 lâmpadas desse fabricante. Qual é a probabilidade de que a vida média dessas lâmpadas ultrapasse 1.650 horas?
Resumo da Aula
compreender perfeitamente os seguintes resultados:
populacional dividida pelo tamanho amostral n, isto é:
quando n → ∞. Equivalentemente,
ou
Exercícios
(b)
(c)
Atividade 5.
podemos usar o Teorema Central do Limite, que nos diz que. Logo
Solução dos Exercícios
(a)
(b)
verdade, o processo está ajustado (μ = 512, 8). Neste caso, podemos usar a notação de probabilidade condicional para auxiliar na solução do exercício. Queremos calcular
(b) Agora queremos
(c)
(d)
(a) X ∼ N(μ; 1). Como Pr(X < 8, 5) = 0, 05, resulta que 8,5 tem de ser menor que μ, ou seja, a abscissa 8, 5 − μ tem de estar no lado negativo da escala da normal padronizada.
sob controle (μ = 10, 14).