

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Prepare-se para as provas
Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity
Prepare-se para as provas com trabalhos de outros alunos como você, aqui na Docsity
Os melhores documentos à venda: Trabalhos de alunos formados
Prepare-se com as videoaulas e exercícios resolvidos criados a partir da grade da sua Universidade
Responda perguntas de provas passadas e avalie sua preparação.
Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium
Comunidade
Peça ajuda à comunidade e tire suas dúvidas relacionadas ao estudo
Descubra as melhores universidades em seu país de acordo com os usuários da Docsity
Guias grátis
Baixe gratuitamente nossos guias de estudo, métodos para diminuir a ansiedade, dicas de TCC preparadas pelos professores da Docsity
relatório experimental
Tipologia: Provas
1 / 3
Esta página não é visível na pré-visualização
Não perca as partes importantes!
Resumo
Quando corpos são submetidos a uma variação de temperatura eles sofrem um aumento ou diminuição em suas dimensões. Quando um objeto é submetido a um aumento de temperatura os átomos que formam este corpo se agitam aumentando a distancia entre si e por conseqüência aumentando a dimensão do objeto. Quando o objeto é submetido a uma diminuição de sua temperatura o efeito é contrário. Objetos de materiais diferentes reagem de formas diferentes quando são submetidos a uma mesma variação de temperatura. O experimento deste relatório tem a proposta de exemplificar de forma prática os conceitos teóricos abordados sobre o tema. [1]
Introdução
Expansão linear é o que acontece com todo material (molécula) ao sofrer determinada variação de temperatura, e é importantíssima para saber o quanto cada material vai se dilatar, sem isso como seria o nosso dia-a-dia, construções iriam abaixo, motores se partiriam, estradas não agüentariam a temperatura que ficam expostas, etc. Para que cheguemos a esses resultados usamos algumas formas de calcular, onde: ∆L é a variação de comprimento, L será o comprimento inicial, α é o coeficiente de expansão linear e por fim ∆T é a variação de temperatura obtida
∆L = Lᵢα ∆T [2] Ou Lᵳ - Lᵢ = αLᵢ(Tᵳ - Tᵢ) [2]
Onde Lᵳ é o comprimento final, Tᵳ é a temperatura final e a constante de proporcionalidade α é o coeficiente de expansão linear para um determinado material e tem unidades de (ºC)ou (ºK) e depende do material. Ao denominar um corpo como sólido, não estamos nos referindo ao corpo em
si, mas ao estado físico da matéria que o constituí. O estado sólido é um estado da matéria cujas características são ter volume e forma definidos, isto é, a matéria resiste à deformação. Durante o processo de aquecimento de um corpo estamos transferindo energia de um sistema para outro. Esta transferência de energia é conhecida como calor, e ocorre exclusivamente devido à diferença de temperatura entre os sistemas. Temperatura é uma grandeza física que mensura a energia cinética média dos graus de liberdade de cada uma das partículas de um sistema em equilíbrio térmico, o que nada mais é que o equilíbrio (igualdade) das temperaturas dos sistemas considerados. Assim, consideremos a situação dos trilhos de trem: porque, em determinadas circunstâncias, vemos que as barras de ferro que o formam ficam distorcidas(como mostra na figura 3.1)? figura [3.1] A resposta chave para este problema provém de um conceito físico muito importante e presente no nosso dia-a-dia, embora quase imperceptível: a dilatação térmica. As barras do trilho ficam expostas por longos períodos a grandes variações de temperatura, ficando muito quentes durante o dia e frias durante a noite. Durante o dia, elas estão “recebendo” uma grande quantidade de energia térmica provinda do Sol, a qual faz com que a energia cinética dos átomos que as constituem aumente consideravelmente, aumentando a temperatura. Quando isto ocorre, os átomos passam a vibrar com uma amplitude cada vez maior, e este aumento na amplitude de agitação implica no aumento de volume do corpo. Durante a noite, o mesmo fenômeno ocorre, porém os trilhos resfriam se devido à “ausência” de uma fonte de calor como o Sol e a amplitude de vibração dos átomos diminui, fazendo com que o volume do corpo seja contraído. Devido à esta variação significativa no volume das barras do trilho, pode acontecer de uma barra “forçar” a outra, ocasionando a deformação do material de maneira permanente. É devido a este fato que, ao olharmos atentamente para a região entre duas barras que constituem o trilho, percebemos que há um espaço vago entre elas,(como
mostra figura 3.2) justamente para considerar este efeito da dilatação, evitando possíveis danos ao trilho e um provável descarrilamento de um trem.
figura [3.2]
Embora a dilatação térmica ocorra e todas as direções e sentidos (volumétrica), no caso particular deste experimento será tratado somente a dilatação linear, a qual é um caso especial da dilatação volumétrica. Pelo fato dos materiais analisados serem barras metálicas cilíndricas, a dilatação em relação à largura e espessura (raio) é desprezível, pois é extremamente difícil mensurar a dilatação em termos do raio. Por isso considerou-se somente uma dimensão, o comprimento. A este fato, onde a dilatação ocorre de maneira significativa em apenas uma dimensão, denomina se dilatação linear. A dilatação linear de uma barra depende apenas da temperatura desta e de um coeficiente, α, o qual é denominado coeficiente de dilatação linear. O coeficiente de dilatação linear é uma grandeza que não depende do formato do corpo, mas apenas do material que o constitui. Este, por sua vez, indica qual material ou substância dilata ou contrai-se mais do que outra. Quanto maior for, maior será a facilidade em dilatar, aumentando seu tamanho (a recíproca é verdadeira) [4][5][6]
Procedimento Experimental
O experimento foi dividido em três etapas a fim de determinar o coeficiente de dilatação linear de três barras metálicas (cada barra equivalendo a uma etapa) de diferentes composições: uma barra de latão, uma barra de ferro e uma barra de alumínio (a figura 3.3, é só para que o leitor tenha uma base de como foi feito o experimento).
Figura [3.3]
Procedimentos: foi fixado cada um dos tubos metálicos por vez no aparelho de forma que os mesmos não sofressem alguma variação por vibração da mesa, e por meio de uma mangueira de látex foi transmitido o calor gerado no balão de vidro para esquentá-las. Então, a primeira barra (latão) foi colocada e fixada no suporte com o auxílio de um parafuso. Após, com o auxílio de uma régua, mediu-se o comprimento inicial da barra. Então, para evitar erros experimentais, determinou-se um ponto fixo para adotar como referência, enquanto uma das extremidades provocava variação na leitura do micrômetro. Devido ao coeficiente de dilatação deixar de ser linear a partir de certo intervalo de temperatura, foi escolhido um intervalo entre 28°C e 96°C para efetuar as medidas, evitando que este fator interferisse na análise dos resultados. Com todos os fatores definidos acendeu - se fonte de calor e começou-se a aquecer a barra. A
temperatura variou de 27°C, a qual era a temperatura ambiente, até aproximadamente 96°C. Quando a barra começou a entrar em equilíbrio térmico, a temperatura começou a decair e, no instante em que esta atingiu 96°C, as medidas começaram a ser tomadas, relacionando a dilatação mostrada pelo micrômetro com a temperatura naquele instante. A partir do momento em que a temperatura atingiu o valor mínimo, as medidas foram interrompidas e fez-se a troca da barra analisada. Para as barras de ferro e alumínio, o mesmo procedimento foi adotado.
Resultados e Discussão
RESULTADOS E DISCUSSÃO Tabela de Coeficientes de Dilatação Linear
Fonte:http://omnis.if.ufrj.br/~carlos/inic/ luizfernando/apresentacaoLuizFernando.pdf 1° → Cálculo do coeficiente linear da barra de cobre. COEFICIENTE DE DILATAÇÃO LINEAR EM °C- Vidro comum 0,9 x 10-
O coeficiente de dilatação linear calculado (α = 1,83.10-5/°C), com dados obtidos na aula experimental, se aproximou do valor encontrado na literatura, como é mostrado na tabela acima (α = 1,7.10-5/°C). A discrepância dos valores teórico e experimental ocorreu devido à imprecisão dos aparelhos utilizados e à altitude a qual o experimento foi feito, aproximadamente 1000 m acima do nível do mar, o que influencia na variação de temperatura e consequentemente no coeficiente de dilatação linear da barra de cobre. 2° → Cálculo do coeficiente linear da barra de alumínio.
O coeficiente de dilatação linear calculado (α = 2,0.10-5/°C), com dados obtidos na aula experimental, se aproximou do valor encontrado na literatura, como é mostrado na tabela acima (α = 2,4.10-5/°C). A discrepância dos valores teórico e experimental ocorreu devido à imprecisão dos aparelhos utilizados e à altitude a qual o experimento foi feito, aproximadamente 1000 m acima do nível do mar, o que influencia na variação de temperatura e consequentemente no coeficiente de dilatação linear da barra de alumínio. 3° → Cálculo do coeficiente linear da barra de latão.
O coeficiente de dilatação linear calculado (α = 1,97.10-5/°C), com dados obtidos na aula experimental, se aproximou do valor encontrado na literatura, como é mostrado na tabela acima (α = 2,0.10-5/°C). A discrepância dos valores teórico e experimental ocorreram devido à imprecisão dos aparelhos utilizados e à altitude a qual o