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Desenvolvimento embrionário Fecundação, Notas de estudo de Embriologia

Explica de forma resumida a fecundação e suas fases

Tipologia: Notas de estudo

2020

Compartilhado em 28/12/2020

kornylia-kimber
kornylia-kimber 🇦🇴

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Fecundação e 1°

semana

Fecundação

União de um espermatozóide com um ovócito secundário, que ocorre normalmente na ampola da tuba uterina formando o zigoto. Fases da fecundação:

  • Passagem do espermatozóide através da corona radiata do ovócito (reação acrossômica): Auxiliado pela ação da enzima hialuronidase, liberada do acrossoma do espermatozóide, e também, pelo movimento da cauda do espermatozóide (figura 1).
  • Penetração na zona pelúcida: Formação de um caminho na zona pelúcida através da ação de enzimas. Logo que o espermatozóide penetra a zona pelúcida desencadeia o fim da segunda meiose e uma reação zonal, mudanças das propriedades físicas da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozóides (figura 1).
  • Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozóide: A cabeça e a cauda do espermatozóide entram no citoplasma do ovócito na área de fusão.
  • Término da segunda divisão meiótica do ovócito: Formação do ovócito maduro (pronúcleo feminino) e o segundo corpo polar.
  • Formação do pronúcleo masculino: Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozóide aumenta para formar o pronúcleo masculino, enquanto que a cauda do espermatozóide se degenera. Durante o crescimento, os pronúcleos replicam seu DNA.
  • Lise da membrana do pronúcleo: Ocorre a agregação dos cromossomos (23 cromossomos de cada núcleo resulta em um zigoto) para a divisão celular mitótica e primeira clivagem do zigoto (figura 2).

Formação e Implantação do Blastocisto

A mórula alcança o útero cerca de quatro dias após a fecundação e o fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida para formar – a cavidade blastocística (figura 4 e 5). À medida que o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes (figura 6): À medida que o fluido aumenta na cavidade, os blastômeros são separados em duas partes:

  • Trofoblasto : Camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta.
  • Embrioblasto : Grupo de blastômeros localizados centralmente que dará origem ao embrião. Durante esse estágio o concepto é chamado de blastocisto. Cerca de 6 dias após a fecundação, o blastocisto adere ao epitélio endometrial por ação de enzimas proteolíticas (metaloproteinases) e a implantação sempre ocorre do lado onde o embrioblasto está localizado. Logo, o trofoblasto começa a se diferenciar em duas camadas:
  • Citotrofoblasto : Camada interna de células.
  • Sincicitrofoblasto : Camada externa de células. No final da primeira semana o blastocisto está superficialmente implantado na camada endometrial na parte póstero-superior do útero (figura 7). O sinciciotrofoblasto é altamente invasivo e se adere a partir do pólo embrionário, liberando enzimas que possibilita a implantação do blastocisto no endométrio do útero. Esse é responsável pela produção do hormônio hCG que mantém a atividade hormonal no corpo lúteo durante a gravidez e forma a base para os testes de gravidez.

Saiba mais…

Defeitos no desenvolvimento: A tuba uterina colabora para o transporte do ovócito. Se a tuba estiver impérvia, devido a algum processo inflamatório pregresso, pode ocorrer implantação do zigoto na mucosa da tuba, estrutura inapropriada e que causa risco de hemorragia materna - Gravidez tubária. O ovócito pode também cair na cavidade abdominal e se implantar na escavação reto-uterina (Saco de Douglas), que culmina com morte do embrião - Gravidez abdominal. Defeitos de implantação do blastocisto no útero: Após o desenvolvimento normal o blastocisto pode sofrer implantações atípicas, como próximo a cérvix uterina - placenta prévia - que pode resultar em complicações no decorrer da gestação. Esquema ilustrativo de gravidez tubária, abdominal e placenta prévia.