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DESENHO MECÂNICO . . ., Resumos de Desenho Técnico

DESENHO MECÂNICO . . . . . . .

Tipologia: Resumos

2017

Compartilhado em 17/07/2025

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DESENHO MECÂNICO
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1. CORTE

Significa divisão, separação. Em desenho técnico, o corte de uma peça é sempre imaginário. Ele permite ver as partes internas da peça.

1.1. HACHURA

Na posição em corte, a superfície imaginada cortada é preenchida com hachuras. Elas são linhas estreitas que, além de representarem a superfície imaginada cortada, mostram também os tipos de materiais.

Hachuras para diferentes materiais (NBR 12298)

Nervuras, dentes de engrenagens, parafusos, porcas, arruelas, pinos, rebites,

eixos, cunhas, chavetas, esferas, rolos, roletes, polias e manivelas não são representados

cortados em sentido longitudinal e, portanto, não são hachurados.

As hachuras devem ser interrompidas quando necessitar inscrever na área

hachurada. Nos desenhos de conjunto, as peças adjacentes devem ser hachuradas em

direções ou espaçamentos diferentes.

Figura 84 – Corte realizado na vista lateral esquerda

Na Figura 85 se observa duas das vistas principais que foram substituídas pelos cortes.

Figura 85 – Cortes realizados nas vistas frontal e lateral esquerda

Tipos de Cortes

Corte pleno ou total: O objeto é cortado em toda a sua extensão. Normalmente o plano

passa pelo eixo principal (Figura 86a).

Meio-corte: É utilizado no desenho de peças simétricas, onde metade aparece em corte e

a outra metade aparece em vista externa (Figura 86b).

Figura 86 – Tipos de cortes: a) Corte pleno ou total; b) Meio-corte

Corte em desvio: Quando o plano muda de direção para mostrar detalhes fora do eixo

principal (Figura 87a).

Corte parcial: Representado sobre parte de uma vista, para mostrar algum detalhe interno

da peça (Figura 87b).

Figura 87 – Tipos de cortes: a) Corte em desvio; b) Corte parcial

Corte rebatido: Quando o objeto possui detalhes simétricos que não passam pelo plano de

corte.

5) Representar, na vista do lado direito, o corte indicado no objeto ao lado.

a)

b)

6) Representar o corte pleno e o meio corte das peças dadas, de acordo com o

exemplo dado.

Exemplo

a)

b)

c)

8) Representar as vistas das peças abaixo e substituir a vista frontal por um

Corte Longitudinal. Aplicar a Hachura de acordo com as Normas da ABNT.

2. ESTADO DE SUPERFÍCIE

O desenho técnico, além de mostrar as formas e as dimensões das peças, precisa conter outras informações para representá-las fielmente. Uma dessas informações é a indicação dos estados das superfícies das peças.

^ ^ Acabamento:^ é o grau de rugosidade observado na superfície da peça. As superfícies ^ apresentam-se sob diversos aspectos, a saber: em bruto, desbastadas, alisadas e polidas.  Superfície em bruto é aquela que não é usinada, mas limpa com a eliminação de

^ rebarbas e saliências.  Superfície desbastada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são bastante

^ visíveis, ou seja, a rugosidade é facilmente percebida.  Superfície alisada é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são pouco

^ visíveis, sendo a rugosidade pouco percebida.  Superfície polida é aquela em que os sulcos deixados pela ferramenta são imperceptíveis, sendo a rugosidade detectada somente por meio de aparelhos. Os graus de acabamento das superfícies são representados pelos símbolos indicativos de rugosidade da superfície, normalizados pela norma NBR 8404 da ABNT , baseada na norma ISO 1302. Os graus de acabamento são obtidos por diversos processos de trabalho e dependem das modalidades de operações e das características dos materiais adotados. Rugosidade são erros microgeométricos existentes nas superfícies das peças, provenientes do processo de fabricação, tais como ranhuras, sulcos, estrias, escamas e crateras. As ranhuras e sulcos são provenientes de marcas da ferramenta durante o avanço ou posicionamento da peça no processo de usinagem. As estrias e escamas formam-se na usinagem durante a retirada do cavaco. O controle da rugosidade torna-se importante quando aumenta a qualidade de fabricação (tolerância dimensional pequena) ao ponto de ocorrerem irregularidades na superfície da peça maiores do que a tolerância dimensional especificada (Figura 37).

Figura 37 – A Rugosidade e a Tolerância Dimensional

N Ai R (^) a i L^1 A

[m],

onde, Ai é a área do pico ou vale i (i = 1 até N), e LA é o comprimento da amostra. Considere que no exemplo indicado na Figura 39, A1 = 12 m2, A2 = 16 m2,

A3 = 15 m2, e A4 = 11 m2, para um comprimento de amostragem de 0,010 mm (LA = 10 m). A rugosidade média é equivalente a:

Ra ^12 ^16 ^15 ^11  10

5,4 m.

A rugosidade média Ra é o parâmetro mais usado no mundo, sendo aplicável na maioria dos processos de fabricação, e podendo ser medido por qualquer tipo de rugosímetro. Entretanto, este parâmetro fornece apenas o valor de uma irregularidade média no perfil da peça, não indicando a forma do perfil, nem fazendo distinção entre picos e vales, dificultando a identificação de irregularidades atípicas que podem afetar o desempenho da peça.

2.2. SINAIS ANTIGOS DE ACABAMENTOS

De acordo com a NBR - 6402, a especificação de acabamento nos desenhos por meio de sinais antigos é feita conforme a relação a seguir.

Superfície em bruto, forjada, laminada, estampada e de peças fundidas, porém com eliminação de rebarbas

Superfície desbastada, os riscos da ferramenta são bastante visíveis. Profundidade dos sulcos 6,3 a 50 microns

Superfície alisada, os riscos da ferramenta são pouco visíveis. Rugosidade 0,8 a 6,3 microns Superfície polida, os riscos da ferramenta não são visíveis. Rugosidade 0,1 a 0,8 microns

Superfície lapidada. Rugosidade máxima 0,1 microns

Para qualquer grau de acabamento, pode ser indicado o modo de obtê-lo.

Superfície sujeita a tratamento especial indicada sobre a linha horizontal.

2.3. INDICAÇÃO DE ACABAMENTO DE SUPERFÍCIE

Símbolo básico, isoladamente este Quando a remoção do símbolo não tem material é exigida. finalidade

Quando a remoção do material não é permitida, ou para mostrar quando uma superfície foi obtida no estágio de fabricação independente do fato de esta tenha sido por remoção de material ou não.

NOTA: o sinal de usinagem atualizado deve ser desenhado com linhas estreitas, a um ângulo de 60º e altura de 5 mm.