Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Linguagem Ladder em Controladores Lógicos Programáveis: Conceitos e Instruções Principais, Notas de estudo de Física

Uma introdução à programação em linguagem ladder de controladores lógicos programáveis (clps). Ele aborda as principais instruções e conceitos da linguagem, incluindo os pontos físicos de entrada e saída digitais e analógicos, as instruções rna (relé normal aberto) e rnf (relé normal fechado), e a varredura de uma lógica. O documento também fornece exemplos para ajudar no entendimento dos conceitos.

Tipologia: Notas de estudo

2013

Compartilhado em 19/04/2013

luis-carlos-menezes-victor-1
luis-carlos-menezes-victor-1 🇧🇷

4.6

(108)

230 documentos

1 / 8

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
MECATRÔNICA ATUAL Nº 4 - JUNHO/200236
AUTOMAÇÃO
CLPCLP
CLPCLP
CLP
Paulo Cesar de Carvalho
adder” significa escada
em inglês. O nome
ladder
foi dado em função da
listagem do programa pa-
recer uma escada. A idéia original da
linguagem ladder era propiciar uma
ferramenta de programação que fos-
se facilmente aprendida por usuários
que conhecessem comandos elétri-
cos, afinal os programadores de CLPs
precisavam lidar com uma ferramenta
que fosse parecida com os comandos
elétricos que eles estavam acostuma-
dos a projetar. Existem outras lingua-
gens de programação como, por
exemplo, o STEP5 e Lista de Instru-
ções. Neste artigo, vamos tratar da
linguagem ladder que ainda é
a mais utilizada para a programação
de CLPs.
A maioria dos programadores de
CLP’s atuais são softwares que o
usuário instala em um computador
de mesa ou
laptop
e, através de uma
porta serial ou placa colocada no
“slot” do computador, realiza a co-
municação com o CLP.
Na ilustração desta página, você
vê um computador com o software já
instalado e configurado para operar
como programador de CLP . Através
do cabo serial são feitas todas as co-
municações com o CLP.
Para os CLPs que dispõem de
recurso de
programação
off-line
não é
necessário
que o pro-
gramador
esteja co-
nectado a
eles para
desenvol-
ver o
software,
porém a conexão é fundamental
para ler/enviar o programa, duran-
te a colocação em funcionamento
do software e para as atividades
de manutenção.
Para cada marca de CLP existe
um programador específico e o
usuário vai perceber após programar
alguns deles que a idéia básica da
linguagem ladder é a mesma em to-
dos, mas, o nome e sintaxe das ins-
truções variam em cada marca de
forma que ele deverá consultar os
manuais de programação toda vez
que tiver que programar uma marca
diferente, porém uma vez aprendi-
dos os conceitos, o usuário será
capaz de programar qualquer mar-
ca. Este artigo pretende enfocar os
conceitos que servem para a maio-
ria dos equipamentos do mercado.
Antes de iniciar a programação
de um CLP, a primeira coisa a fazer
é entender alguns conceitos referen-
tes à linguagem ladder:
DECLARAÇÃO DO
EQUIPAMENTO A SER
PROGRAMADO
Normalmente, um software pro-
gramador pode ser utilizado para vá-
rios tipos diferentes de CPU de um
mesmo fabricante e o técnico deve
informar para qual CPU se destina
o programa. Você pode fazer toda a
programação sem estar conectado
no CLP, e o programa ficará arma-
Neste capítulo vamos estudar aspectos da programa-
ção em linguagem Ladder de CLPs de forma a dar subsídi-
os para o leitor conhecer os conceitos básicos desta im-
portante ferramenta de programação dos Controladores Ló-
gicos Programáveis.
ContrContr
ContrContr
Controladorolador
oladorolador
olador
LL
LL
Lógicoógico
ógicoógico
ógico
PP
PP
Prr
rr
rogramávelogramável
ogramávelogramável
ogramável
3ª Par3ª Par
3ª Par3ª Par
3ª Partete
tete
te
LL
LL
L
""
""
"
pf3
pf4
pf5
pf8

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Linguagem Ladder em Controladores Lógicos Programáveis: Conceitos e Instruções Principais e outras Notas de estudo em PDF para Física, somente na Docsity!

CLPCLPCLP CLPCLPPaulo Cesar de Carvalho

adder” significa escada em inglês. O nomeladder foi dado em função da listagem do programa pa- recer uma escada. A idéia original da linguagem ladder era propiciar uma ferramenta de programação que fos- se facilmente aprendida por usuários que conhecessem comandos elétri- cos, afinal os programadores de CLPs precisavam lidar com uma ferramenta que fosse parecida com os comandos elétricos que eles estavam acostuma- dos a projetar. Existem outras lingua- gens de programação como, por exemplo, o STEP5 e Lista de Instru- ções. Neste artigo, vamos tratar da linguagem ladder que ainda é

a mais utilizada para a programação de CLPs. A maioria dos programadores de CLP’s atuais são softwares que o usuário instala em um computador de mesa oulaptop e, através de uma porta serial ou placa colocada no “slot” do computador, realiza a co- municação com o CLP. Na ilustração desta página, você vê um computador com o software já instalado e configurado para operar como programador de CLP. Através do cabo serial são feitas todas as co- municações com o CLP. Para os CLPs que dispõem de r e c u r s o d e programação off-line não é n e c e s s á r i o q u e o p r o - g r a m a d o r esteja co- nectado a eles para desenvol- ve r o s o f t w a r e ,

porém a conexão é fundamental para ler/enviar o programa, duran- te a colocação em funcionamento do software e para as atividades de manutenção. Para cada marca de CLP existe um programador específico e o usuário vai perceber após programar alguns deles que a idéia básica da linguagem ladder é a mesma em to- dos, mas, o nome e sintaxe das ins- truções variam em cada marca de forma que ele deverá consultar os manuais de programação toda vez que tiver que programar uma marca diferente, porém uma vez aprendi- dos os conceitos, o usuário será capaz de programar qualquer mar- ca. Este artigo pretende enfocar os conceitos que servem para a maio- ria dos equipamentos do mercado. Antes de iniciar a programação de um CLP, a primeira coisa a fazer é entender alguns conceitos referen- tes à linguagem ladder:

DECLARAÇÃO DO EQUIPAMENTO A SER PROGRAMADO

Normalmente, um software pro- gramador pode ser utilizado para vá- rios tipos diferentes de CPU de um mesmo fabricante e o técnico deve informar para qual CPU se destina o programa. Você pode fazer toda a programação sem estar conectado no CLP, e o programa ficará arma-

Neste capítulo vamos estudar aspectos da programa-

ção em linguagem Ladder de CLPs de forma a dar subsídi-

os para o leitor conhecer os conceitos básicos desta im-

portante ferramenta de programação dos Controladores Ló-

gicos Programáveis.

ContrContr ContrContrControladoroladoroladoroladorolador

LLLLLógicoógicoógicoógicoógico

PPPrPPrrrrogramávelogramávelogramávelogramávelogramável

3ª Par3ª Par3ª Par3ª Par3ª Partetetetete

LLLLL

"""""

zenado no computador. Na hora de testar o programa, ele deverá ser en- viado para o CLP onde será executa- do. Ao declarar o equipamento para o qual se destina o programa, o téc- nico estará informando ao software quais são os limites de operandos que a CPU possui.

TIPO DE OPERANDOS

- Digitais: Os operandos digi- tais são utilizados para represen- tar variáveis que podem ter so- mente dois valores: Desligado ou Ligado ( 0 ou 1). Eles podem ser de dois tipos: Auxiliares Internos, que são utilizados para lógicas internas e representaremos estes operandos com a letra “A”, e Pon- tos Físicos que têm conexão a elementos exter nos como, por exemplo, entradas e saídas digi- tais do CLP. Chamaremos as en- tradas digitais de “E” e as saídas digitais de “S”. Como exemplo veja a Figura 01 acima onde temos dois sensores digitais conectados as entradas E1 e E2 e duas saí- das digitais S1 e S2 comandando atuadores (válvulas solenóides, contatoras, etc...). –Analógicos: Os operandos analógicos são utilizados para re- presentar variáveis que podem ter valores diferentes de 0 e 1 como, por exemplo, valores de tem- porização, contagem,set-point, sensores analógicos, enfim, qual-

quer grandeza que necessite de mais que 1 bit para sua represen- tação. Tipicamente, utilizamos va- riáveis de 16 bits para esta função. E l a s p o d e m s e r d e d o i s t i p o s : analógicos interno, que são utili- zados para armazenarset-points, contagens, temporização, etc., e representaremos estes operandos com a letra “M”,e Pontos Físicos que têm conexão a elementos ex- ternos tais como entradas e saídas analógicas do CLP. Utilizaremos a letra “R” para representar as en- tradas e saídas analógicas. Como exemplo de entrada analógica po- demos citar um sensor de tempe- ratura e como saída analógica o sinal de variação de velocidade de um inversor de freqüência.

LÓGICA - A ESTRUTURA BÁSI- CA DA PROGRAMAÇÃO

Lógica é o espaço onde faze- mos o programa. Consideraremos uma lógica como sendo o espaço de 8 colunas e 4 linhas, constitu- indo 32 células, conforme ilustra- do na Figura 02. Cada célula pode conter no máximo 1 instrução. Al- guns modelos de CLP não possu- em limites para o número de linhas por lógica, mas isto em nada inter- fere nos conceitos de programa- ção, uma vez que a o programador pode continuar seu programa na próxima lógica. O número limite de

lógicas dependerá do tamanho da memória disponível. Em um pro- grama de um CLP de grande por- te este número é da ordem de cen- tenas de lógicas. Em uma lógica a varredura das instruções é feita de cima para baixo e da esquerda para direita, ou seja, de “A” para “B”.

INSTRUÇÕES

A programação em linguagem ladder é feita através de instruções. Neste capítulo, vamos estudar as principais instruções de programa- ção e os principais conceitos que norteiam a programação de CLPs.

  • Instrução: Relé Normal Aber- to (RNA) e Relé Normal Fechado (RNF ). A Figura 03 exibe os símbolos destas duas instruções. Cada uma destas instruções ocupa uma célula de uma lógica. Operandos permitidos: E# - Pontos físicos de entrada di- gital, onde # é o endereço da entra- da.

Figura 1 - Operandos digitais “físicos” conectados a um CLP. (^) programa ladder. Um programaFigura 2 - Lógica:^ Espaço de 8 colunas e 4 linhas, equivalente a 32 células, para a criação do é formado por várias lógicas. Uma lógica pode ter menos que 4 linhas, porém precisa conter pelo menos 1 instrução.

Figura 3 - Símbolos das instruções RNA e RNF.

a quantas instruções RNA e RNF necessitarmos (somente limitado à memória de programa). Essa é uma grande vantagem do uso de CLPs se compararmos com co- mandos elétricos convencionais a relé. Em um comando elétrico pre- cisamos utilizar relés auxiliares ou mesmo blocos de contatos auxili- a r e s e m c o n t a t o r e s p a r a disponibilizar várias vezes o esta- do de uma bobina ou contato, o que não ocorre nos CLPs, diminu- indo sobremaneira o tamanho dos painéis elétricos. Uma vez conectado um ponto de entrada digital em um CLP, po- demos utilizar esta infor mação quantas vezes precisar mos no software empregando as instru- ções RNA e RNF sem necessida- de de nenhuma fiação elétrica adi- cional. Essa é uma grande vanta- gem da utilização de CLPs em re- l a ç ã o à l ó g i c a c o nve n c i o n a l a relés.

  • Instrução: Bobina Simples: (RB) A Figura 8 ilustra o símbolo desta instrução. Cada instrução deste tipo ocupa uma célula de uma lógica e só pode ser inserida na última coluna da direita, célu- las 29, 30, 31 e 32. O operando poderá ser uma saída digital física S#, onde # é o número da saída ou um operan- do auxiliar A#. No caso de um operando de saída física, a ins- t r u ç ã o q u a n d o l i g a d a va i e - nergizar o ponto de saída. Supon- do a saída S1 da Figura 06: quan- do o programa ligar esta saída, irá c i r c u l a r c o r r e n t e n a s a í d a S 1 energizando a válvula solenóide VS1. Para o caso de operando au- xiliar, a energização do operando não provoca energização de ne- nhum ponto de saída, apenas é

utilizado no intertravamento inter- no do programa.

VARREDURA DE UMA LÓGICA

Estão disponíveis para a progra- mação instruções simbólicas tipica- mente encontradas em diagramas, tais como contatos, bobinas, liga- ções e instruções representadas em

caixas, vide temporizadores, conta- dores e aritméticas. A lógica deve ser programada de forma que bobinas e entradas das instruções de caixas sejam “energizadas” a partir do fechamen- to de um “caminho de corrente” en- tre as duas barras A e B, através de contatos ou das saídas das caixas interligadas. Entretanto, o fluxo de

Figura 8 - Simbolo da instrução bobina simples.

Figura 9 - Ordem em que as células das lógicas são varridas.

Figura 10 - Lógica com duas entradas e três saídas digitais, para estudo da varredura.

cima para baixo e da esquerda para direita, ou seja, de “A” para “B”. Vamos agora entender através de exemplos o efeito da varredura de acordo com a forma como o pro- grama é escrito: Exemplo 1 - A figura 10 apre- senta uma lógica ladder com duas entradas digitais: E1 e E2 e três saí- das digitais: S1, S2 e S3. Suponha que somente uma das duas entra- das esteja ligada. O que acontece- rá com as 3 saídas? Solução: Como a corrente ló- gica flui da esquerda para a direi- ta, e devido aos ramos paralelos da lógica, a figura 11 mostra que as 3 saídas serão ligadas somen- te se E1 estiver ligada. Na figura 12 vemos o que acontecerá se so- mente a entrada E2 estiver ligada. Obser ve que, devido aos ramos paralelos estarem em colunas di- ferentes e a “corrente lógica” não voltar (só vai da esquerda p/ à di- reita), somente as saídas S2 e S ficarão energizadas.

Exemplo 2 - Considere que exis- tem 10 sensores tipo Normal Aber- to conectados a entradas digitais de um CLP e que qualquer um deles que ligar deverá acionar uma saída S. 1 a^ Solução: Utilizando somen- te uma lógica. Para entender o fun- cionamento da lógica considere a figura 13. A saída S1 será o re- sultado da lógica “OU” das 10 en- tradas. 2 a^ Solução: A mesma coisa pode ser feita utilizando três lógicas con- forme é ilustrado nas Figuras 14, 15 e 16. Neste caso, são utilizados operandos auxiliares tipo “A” que são operandos internos para trans- portar para a lógica seguinte o re- sultado parcial. Na lógica 001 é co- locada uma bobina de A1. Na lógica 002 é colocado o contato de A1. A mesma coisa é feita com o auxiliar A2 nas lógicas 002 e 003. A vanta- gem desta lógica é somente a facili- dade de manutenção.

Exemplo 3 - Considere que exis- tem 13 sensores tipo Normal Aberto conectados a entradas digitais de um

Figura 11 - As três saídas são ligadas quando E 1 está ligada.

Figura 12 - Somente as saídas S 2 e S 3 ligam, quando apenas E 2 está ligada.

Figura 13 - Lógica OU de 10 entradas em única lógica.

“corrente elétrica” simulado em uma lógica flui somente no sentido da barra de energia esquerda para a direita, diferentemente dos esque- mas elétricos reais. O conceito utili- zado simplifica sobremaneira o pro- jeto lógico de relés, uma vez que não

é necessária a preocupação com ca- minhos de fuga de corrente. A Figura 9 indica a ordem em que as células são “varridas” pelo processador do CLP. Observando a figura o leitor verifica que a var- redura das instruções é feita de

viação da descrição do sinal. Du- rante a programação você poderá utilizar o endereço do operando ou o TAG para programar. O tipo de sinal detalha se o ponto de entra- d a f i c a r á l i g a d o o u d e s l i g a d o quando o sensor não estiver atua- do, e é fundamental para a progra- mação. O sensor conectado à en- trada digital E3 foi escolhido NF por questões de segurança, pois, se o fio par tir, a sirene tocará como se houvesse risco de trans- bordamento, alertando a manuten- ção que, posteriormente, irá cons- tatar que o problema não foi oca- s i o n a d o p e l o a c i o n a m e n t o d o sensor : Saídas Digitais: Como vimos anteriormente, são os sinais co- mandados pelo CLP , exemplo: bobinas de relés e contatoras, vál- vulas solenóides, atuadores em geral. Neste caso ( tabela 2 ) mos- tra pontos de saída digitais.

Passo 2 – Fazer a conexão elétrica dos sinais no CLP. A figura 20 mostra os sinais conectados no CLP. Observar que normalmente a saída digital dos CLPs tem uma limitação de cor- rente da ordem de 2 A para os pontos de saída digital, sendo bas- tante comum a utilização de relés e contatoras de interposição para permitir acionamento de cargas de maior potência. Neste desenho uti- lizamos duas contatoras auxiliares K1 e K2 para o acionamento da bomba e da buzina, respectiva- mente.

Passo 3 – Transcrever a lógi- ca para linguagem ladder. A figura 21 a seguir ilustra o programa ladder comentado de controle da bomba. Apesar do pro- grama aparentar simplicidade, ele agrega conceitos importantes da linguagem ladder. Para analisar o funcionamento do programa, vamos considerar: 1- O nível está abaixo do míni- m o : L L O = D S L ; L H = D S L e LHH=LIG. Nesta condição, as ins- truções RNA associadas a LH e LLO funcionam ambas, como uma

Figura 18 - Se todas as entradas estiverem ligadas, a saída S 1 ligará na mesma varredura.

Figura 19 - Automação de um poço de águas pluviais com uma bomba.

Tabela 1 - Sinais de entradas digitais.

Tabela 2 - Pontos de saídas digitais.

chave aberta e a bobina que acio- na a bomba (iG_BB) ficará desli- gada. Na lógica 1 a instrução RNF associada a LHH será uma chave a b e r t a e a s a í d a d a sirene (LIG_SIR) ficará desligada. 2- O nível está acima do míni- mo e abaixo do nível alto: LLO=LIG; LH=DSL e LHH=LIG. Nesta condi- ção, a instrução RNA associada à LH estará funcionando como chave aberta e a instrução RNA associa- da a LLO funcionará como chave fechada. Como os dois contatos es- tão em série, a bobina que aciona a bomba (LG_BB) ficará desligada. 3- O nível está acima do nível alto e abaixo do nível muito alto – LLO=LIG; LH=LIG e LHH=LIG. Nes- ta condição, as instrução RNA as- sociadas a LLO e LH estarão funci- onando como chave fechada. Como os dois contatos estão em série, a bobina que aciona a bomba (iG_BB) ligará. Neste momento a tendência será diminuir o nível do tanque e o sensor de nível alto desligar. No en- tanto, a bomba só deverá desligar quando o nível ficar menor que o mí- nimo. Para isso foi colocado um con- tato da bobina (LIG_BB) em parale- lo com o contato do nível alto (LH), este contato é chamado de selo e garantirá que a bomba permanece- rá ligada até que seja atingido o ní- vel baixo. 4- Ocorreu um problema com a bomba e o nível continuou a subir a t i n g i n d o o n í ve l m u i t o a l t o. LLO=LIG; LH=LIG e LHH=DSL. Nesta condição, as instr uções RNA associadas a LLO e LH con- tinuam como chave fechada e a bomba continua ligada. Como o contato do sensor de nível muito alto é normal fechado, quando for atingido o nível muito alto, a ins- trução RNF da lógica 1 funciona- rá como uma chave fechada acio- nando a saída (LG_SIR) que liga- rá a sirene.

Caros leitores! Até o próximo nú- mero onde continuaremos nosso treinamento em CLPs enfocando outros exemplos práticos de aplica- ção da linguagem LADDER. Até lá e boa leitura! l

Figura 21 - Programa ladder comentado.

Figura 20 - Conexão elétrica dos sinais de Entrada e Saída digitais no CLP.