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conservação da energia, Esquemas de Cálculo

Conservação de Energia Energia é um conceito que, de certa forma, conecta toda a Física. A transferência e a transformação de energia são os pilares de todos os processos que ocorrem em física, química e biologia. Ao introduzirmos o conceito de energia e sua conservação é importante discutir a sua natureza global. Ao contrário do que é dito no dia a dia, não vemos nem sentimos a energia. Podemos sim medir e às vezes sentir certos parâmetros que são relacionados à quantidade conhecida como Energi

Tipologia: Esquemas

2010

Compartilhado em 28/11/2022

sergio-andrade-28
sergio-andrade-28 🇧🇷

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ENG050-01 / 2021
CURSO
ENGENHARIA CIVIL
DISCIPLINA
PROJETO
TRATAMENTO DE EFLUENTES DE UMA LAVANDERIA INDUSTRIAL: AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE
DE DIFERENTES PROCESSOS DE TRATAMENTO
Aluno (a):
Grazielle Duarte da Silva - 6100974
Prof.: Ricardo F. Da Silva
Duque de Caxias - RJ
2021
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ENG050-01 / 2021

CURSO

ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA

PROJETO

TRATAMENTO DE EFLUENTES DE UMA LAVANDERIA INDUSTRIAL: AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE

DE DIFERENTES PROCESSOS DE TRATAMENTO

Aluno (a): Grazielle Duarte da Silva - 6100974 Prof.: Ricardo F. Da Silva Duque de Caxias - RJ 2021

Sumário

  • INTRODUÇÃO ...............................................................................................................
  • LAVANDERIA INDUSTRIAL ............................................................................................
  • RECICLAGEM DA ÁGUA. ...............................................................................................
  • TRATAMENTO DE EFLUENTES EM LAVANDERIAS INDUSTRIAIS ...................................
  • CONCLUSÃO .................................................................................................................
  • BIBLIOGRAFIA ...............................................................................................................

1. Lavanderia Industrial. No Brasil, o processo de industrialização têxtil teve início no fim do século XIX. Esse ramo teve um importante papel no desenvolvimento da política industrial nacional, sendo atualmente composto, em sua maioria, por empresas de pequeno e médio porte. Nesse setor, as empresas localizam-se por todo o país, com destaque os estados de Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia e Ceará (CASTRO, 2010). Com o crescimento do setor têxtil e com o desenvolvimento da sociedade, surgiram as lavanderias domésticas e industriais sendo a última o foco do presente trabalho. Nos processos de lavagem de uniformes industriais, o tecido é mais resistente e possui contaminantes mais agressivos, exigindo produtos diferenciados para a limpeza. Algumas lavanderias realizam também o tingimento de roupas, liberando em seus efluentes corantes orgânicos que dificultam o tratamento da água (MELLO, 2000). O efluente gerado pela lavagem contém, além das sujeiras removidas das roupas, substâncias utilizadas para a higienização das mesmas. É comum, depois de prolongada estagnação do efluente, que ocorra considerável decomposição por bactérias, ocasionando mau cheiro. O sabão e outros detergentes presentes na água produzem uma suspensão relativamente estável contendo resíduos de sujeira e fibras de tecidos (BRAILE; CAVALCANTE, 1993). Os efluentes da lavagem de roupas apresentam em sua composição uma diversidade de impurezas que, se despejados de maneira incorreta, podem prejudicar o meio ambiente (BRAILE; CAVALCANTE, 1993). Quando os despejos de lavanderias devem ser tratados, geralmente emprega-se o tratamento físico-químico (coagulação-floculação com sulfato de alumínio), seguido por sedimentação e filtração. A complementação do processo ocorre através de adsorção em carvão ativado ou processos biológicos. A outra possibilidade é a adição de lagoas de estabilização ou outros processos biológicos. Essa alternativa, porém, somente é válida em empresas que possuem área disponível para a construção de lagoas de estabilização, não sendo o caso da maioria das lavanderias (BRAILE; CAVALCANTI, 1993). Uma estação de tratamento de efluentes possui comumente algumas etapas: pré-tratamento, tratamento primário, tratamento secundário e por fim o tratamento avançado. De acordo com CASTRO (2010), as quatro etapas são realizadas da seguinte forma: Pré-tratamento ou tratamento preliminar: nessa etapa ocorre a retenção de materiais sólidos grosseiros (plástico, latas, trapos, madeira) ou de areia, os quais podem ocasionar danos aos equipamentos das próximas etapas. São utilizadas peneiras e gradeamento. Tratamento Primário: ocorre o processo físico-químico, com adição de produtos químicos para a remoção de uma parte dos sólidos suspensos e da matéria orgânica presente no efluente. Normalmente, essa etapa é acompanhada de uma separação sólido-líquido com sedimentação, flotação ou filtração. Tratamento Secundário: remoção da matéria orgânica em suspensão ou dissolvida através de processos biológicos. Contempla a remoção de matéria orgânica, nitrogênio e fósforo, bem como de outros poluentes.

Tratamento avançado ou terciário: retirada do material sólido suspenso ou dissolvido não retido no processo biológico secundário, feita usualmente por processo biológico complementar, adsorção ou processos com membranas. FONTE: MELLO (2000).

2. Reciclagem da água. A água é um recurso valioso que não deve ser desperdiçado. Cerca de 1% de toda a água tratada usada de forma residencial serve para beber, e o restante é empregado para lavagem em máquinas, banheiros, chuveiros, regar gramados etc. Há uma necessidade crescente de conservar água para várias finalidades (BELTRAME, 2000). O reuso ou a reciclagem da água não é um conceito novo (FIRJAN, 2006). O setor industrial é um importante usuário de água, e deve utilizá-la de forma racional e eficiente (FIRJAN, 2006). No cenário brasileiro, as externalidades ambientais do setor industrial e o rápido crescimento urbano apresentam indícios de escassez hídrica. Segundo CHEN (2012), alguns países como América do Norte, Austrália, Oriente Médio, Ásia e da África, têm considerado a água reciclada como um recurso hídrico alternativo para combater problemas de escassez de água associados com o aumento da população, deterioração da qualidade da água e as mudanças climáticas. No setor de lavanderias industriais, a água usada para a lavagem das roupas contém concentrações mais elevadas de produtos químicos, tais como: sódio, fosfato de boro, surfactantes, amônia e nitrogênio. Para tanto, o descarte desta água não tratada pode levar a danos ambientais nem representar ameaça à saúde. O conceito de três Rs, ou seja, Reduzir, Reutilizar e Reciclar é uma parte da produção mais limpa que se concentra na prevenção da poluição na fonte (BELTRAME, 2000).

adequada (BELTRAME, 2000). Segundo YOUNES et al. (2012), utilizar somente o tratamento primário é eficaz, mas é caro e cria um problema de escoamento com a formatação de uma lama concentrada. Existe também o tratamento biológico, que trata da remoção dos chamados micropoluentes, “presentes em baixas concentrações na fase aquosa, na faixa de microgramas por litro” (CASTRO, 2010), que utiliza microrganismos como fungos e bactérias para a decomposição de materiais orgânicos, bem como tecnologias avançadas de nanofiltros para a remoção de agentes microbianos.

4. Conclusão O presente artigo teve como objetivo analisar as práticas quanto ao reúso da água em lavanderias. Para tanto, descreveram-se os processos de lavanderia e de tratamento de efluentes, faz-se importante estar sempre atento às inovações tecnológicas dos insumos utilizados nos processos de lavagem: desenvolver junto a fornecedores novos produtos menos impactantes ao meio ambiente; estar alerta aos lançamentos de novos equipamentos no mercado; dominar legislação ambiental e sanitária; fomentar qualidade de vida nos colaboradores e em cada processo no ambiente Fabril. Para isso, investimentos necessitam ser administrados para treinamento e aquisição de novos equipamentos e novas tecnologias. Estas ações podem ser aplicáveis em outras lavanderias industriais para que possam objetivar otimização dos processos no reuso da água, economia financeira e redução dos impactos ambientais. 5. Bibliografia BELTRAME, L. T. C. Caracterização de efluente têxtil e Proposta de tratamento, em Natal/RN [dissertação]. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 2000. BRAILE, P. M.; CAVALCANTI, J. E. W. A. Manual de tratamento de água residuárias industriais. São Paulo: CETESB, 1979. 764 p. CASTRO, J. E. Private-sector participation in water and sanitation services: the answer to public sector failures?. In: RINGER, C.; BISWAS, A.; CLINE, S. A. (Ed.). Global Change: Impacts on Water and Food Security. Berlin; Heidelberg: Springer, 2010. p. 169-193. CHEN, Z.; NGO, H. H.; GUO, W. A critical review on sustainability assessment of recycled water schemes. Science of the Total Environment, v. 426, p. 13–31. 2012. FIRJAN. Manual de conservação e reúso da água na indústria. Rio de Janeiro: DIM, 2006. GARRIDO-BARSEBA, M. REIF, R. HERNANDEZ, F. PONCH, M. Implementation of a knowledgebased methodology in a decision support system for the design of suitable wastewater treatment process flow diagrams. Journal of Environmental Management, v. 112, p. 384-391. 2012. HERNÁNDEZ-SANCHO, F.; SALA-GARRIDO, R. Technical efficiency and cost analysis in wastewater treatment processes: a DEA approach, Desalination, v. 249, n. 1, pp. 230 234,

HOINKIS, J.; PANTEN, V. Wasterwater recycling in laundries - from pilot to large scale plant. Chemical Engineering and Processing, n. 47, p. 1159-1164, 2008.

Matsuo, T., & Nishi, T. (2000). Actived corbon filter treatment of laundry waste water in nuclear power plants and filter recovery by heting in vacuum. Carbon, London, v. 38, p. 709-

Mello, G. (2000). Caracterização e Tratamento de Efluentes de uma Lavanderia Industrial. Trabalho de Conclusão de Curso de Engenharia Civil. Universidade de Passo Fundo. 20p. TCHOBANOGLOUS, G.; BURTON, F. L. Wastewater engineering. 3. ed. Singapura: McGraw-Hill,

  1. 1334 p. YOUNES, S. B., ELLOUZE, M.; SAYADI, S. A comparative study of an industrial effluent treatment using enzymatic and alkaline adapted consortium assays. Journal of Chemical Technology Biotechnology, v. 88, p. 563–571. 2012.