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COMPETÊNCIA TEXTUAL E USO ADEQUADO DA VÍRGULA, Trabalhos de Língua Portuguesa

Competência textual, Os elementos da textualidade, Uso adequado da virgula...

Tipologia: Trabalhos

2020

Compartilhado em 04/10/2020

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Competência textual
Competência textual é a capacidade que alguém adquire pela prática constante e
persistente em busca de uma expressão adequada. Escrever bem para prova e
concurso é questão técnica. Talvez seja necessário ter dom para produzir literatura ou
poesia. No entanto, não é o caso para uma prova. Ocorre que muitos desistem ou
sequer praticam. Obtêm algum conhecimento teórico e abandonam o barco sem
remar. Não será o seu caso. Juntos, em pouco tempo, você perceberá melhora
notável em seus textos.
Ao escrever sobre os temas sugeridos anteriormente. Verifique se o que você escrever
apresenta ideia completa, correta gramaticalmente, clara, objetiva e coerente sobre o
tema proposto. Caso perceba alguma falha, reescreva novamente. Após a definição
da ideia, o parágrafo é o ponto de partida para uma boa redação. Não se faz um bom
texto sem um bom parágrafo para sustentar as idéias principais e secundárias.
Chegou a hora de fundamentar sua idéia.
Uma boa redação é dividida em idéias relacionadas entre si ajustadas a uma ideia
central que norteia todo o pensamento do texto. Em uma livraria, encontramos um
local todo dividido em áreas de interesse. Em um supermercado, há diversas divisões.
Em uma escola, há espaço reservado para diretoria, para os alunos, etc. Mesmo em
nossa vida, temos horário para trabalho, descanso, alimentação. Também um bom
texto necessita ter idéias bem divididas em parágrafos independentes entre si.
Os elementos da textualidade
Redigir um texto é para muitos uma tarefa difícil. Inúmeros contratempos começam a
surgir, e um deles é a insuficiência de conteúdo. As idéias não fluem e, mesmo
quando surgem, há uma certa dificuldade em organizá-las. Tal atitude muitas vezes
corrobora para um sentimento de frustração e incapacidade por parte do emissor.
O fato é que a escrita é algo que requer habilidade, determinação, paciência e
aperfeiçoamento constante. Habilidades essas que gradativamente vão sendo
conquistadas de acordo com o hábito da leitura e com a constante busca por
informações, no intuito de ampliarmos nossa visão de mundo, e com a convivência
diária enquanto seres eminentemente sociais.
Fundamentalmente, é preciso que haja clareza quanto à mensagem que ora se deseja
transmitir. E para tal, faz-se necessário planejar, selecionando cuidadosamente as
palavras, articulando bem as idéias, de modo a distribuí-las em períodos curtos e
adequando-as à modalidade textual, tendo em vista a intencionalidade comunicativa
ora em questão.
Na medida em que vamos expressando nossos pensamentos não nos atemos para
uma constante revisão, pois isso pode corromper nossa linha de raciocínio. Entretanto,
uma releitura é capaz de detectar possíveis falhas ortográficas e gramaticais, como
também permite-nos acrescentarmos ou suprimirmos idéias, entre outros
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Competência textual

Competência textual é a capacidade que alguém adquire pela prática constante e persistente em busca de uma expressão adequada. Escrever bem para prova e concurso é questão técnica. Talvez seja necessário ter dom para produzir literatura ou poesia. No entanto, não é o caso para uma prova. Ocorre que muitos desistem ou sequer praticam. Obtêm algum conhecimento teórico e abandonam o barco sem remar. Não será o seu caso. Juntos, em pouco tempo, você perceberá melhora notável em seus textos. Ao escrever sobre os temas sugeridos anteriormente. Verifique se o que você escrever apresenta ideia completa, correta gramaticalmente, clara, objetiva e coerente sobre o tema proposto. Caso perceba alguma falha, reescreva novamente. Após a definição da ideia, o parágrafo é o ponto de partida para uma boa redação. Não se faz um bom texto sem um bom parágrafo para sustentar as idéias principais e secundárias. Chegou a hora de fundamentar sua idéia. Uma boa redação é dividida em idéias relacionadas entre si ajustadas a uma ideia central que norteia todo o pensamento do texto. Em uma livraria, encontramos um local todo dividido em áreas de interesse. Em um supermercado, há diversas divisões. Em uma escola, há espaço reservado para diretoria, para os alunos, etc. Mesmo em nossa vida, temos horário para trabalho, descanso, alimentação. Também um bom texto necessita ter idéias bem divididas em parágrafos independentes entre si.

Os elementos da textualidade

Redigir um texto é para muitos uma tarefa difícil. Inúmeros contratempos começam a surgir, e um deles é a insuficiência de conteúdo. As idéias não fluem e, mesmo quando surgem, há uma certa dificuldade em organizá-las. Tal atitude muitas vezes corrobora para um sentimento de frustração e incapacidade por parte do emissor. O fato é que a escrita é algo que requer habilidade, determinação, paciência e aperfeiçoamento constante. Habilidades essas que gradativamente vão sendo conquistadas de acordo com o hábito da leitura e com a constante busca por informações, no intuito de ampliarmos nossa visão de mundo, e com a convivência diária enquanto seres eminentemente sociais. Fundamentalmente, é preciso que haja clareza quanto à mensagem que ora se deseja transmitir. E para tal, faz-se necessário planejar, selecionando cuidadosamente as palavras, articulando bem as idéias, de modo a distribuí-las em períodos curtos e adequando-as à modalidade textual, tendo em vista a intencionalidade comunicativa ora em questão. Na medida em que vamos expressando nossos pensamentos não nos atemos para uma constante revisão, pois isso pode corromper nossa linha de raciocínio. Entretanto, uma releitura é capaz de detectar possíveis falhas ortográficas e gramaticais, como também permite-nos acrescentarmos ou suprimirmos idéias, entre outros

procedimentos. A fim de aprimorarmos nossa competência no que tange às técnicas composicionais da linguagem escrita, analisaremos a seguir alguns elementos primordiais que colaboram para a clareza textual: Coesão – É o conjunto de recursos lingüísticos responsáveis pelas ligações que se estabelecem entre os termos de uma frase, entre orações referentes a um período, fazendo com que, esteticamente, os parágrafos se apresentem de forma harmoniosa, tornando o texto agradável à leitura. Representando tais recursos, figuram-se as conjunções, os pronomes e os advérbios. Como demonstra os termos em destaque, contidos no exemplo a seguir: “A vida nos reserva grandes surpresas, algumas boas, outras ruins. Nesse confronto é preciso que estejamos aptos a enfrentar os obstáculos, como também nos deleitarmos diante dos momentos felizes”. Coerência – Trata-se do próprio sentido atribuído ao texto, ou seja, a logicidade pertinente às idéias expressas, fazendo com que se estabeleça uma efetiva interação entre os interlocutores envolvidos no discurso. A coerência se liga a dois fatores básicos: ao conhecimento extralingüístico do emissor e do receptor, envolvendo sua visão de mundo, e ao conhecimento lingüístico, envolvendo os fatos pertinentes à língua como um todo.

Clareza da palavras – A clareza textual está relacionada à coerência e à coesão, dois

recursos que não devem faltar em um bom texto. Ela diz respeito à maneira como as idéias são organizadas a fim de que o objetivo final seja alcançado: a compreensão textual. Expressividade – Escolher as palavras adequadas baseada nos critérios de coesão e coerência.

Ordem direta das palavras – Uso do sujeito seguido do predicado.

Originalidade – Ser original e fugir dos clichês. Intencionalidade – Rerefe-se à comunicação eficiente, que permite que as intenções comunicativas fiquem claras para o leitor. Aceitabilidade – Texto compatível com a expectativa do receptor. Depende da qualidade do texto. Situacionalidade - Adequação do texto ao contexto de comunicação. Orienta o sentido do discurso. Informatividade - Discurso menos previsível e mais informativo.

mesma. d) Isolar expressões explicativas, corretivas ou continuativas representadas por: isto é, por exemplo, ou seja, aliás, entre outras. Exemplos:

  • A violência social é um fato grave, ou melhor, assustador.
  • Pretendo despachar os documentos em breve, isto é, na próxima semana. e) Separar apostos e vocativos em uma oração. Exemplos:
  • Marcos, traga seu certificado assim que puder, pois preciso entregá-lo ao Departamento de Pessoal.
  • Marta, irmã de Pedro, casou-se ontem. f) Separar um adjunto adverbial antecipado ou intercalado entre o discurso. Exemplos:
  • Naqueles tempos, havia uma maior interação entre as pessoas.
  • Sem que ninguém esperasse, repentinamente, ela apareceu. Atenção: Não é recomendável o uso da vírgula quando o adjunto adverbial for um simples advérbio. Exemplo: Seu irmão nunca o considerou como um amigo verdadeiro. g) Isolar algumas orações intercaladas. Ex: Precisamos, pois, estar atentos a tudo que acontece. Nota importante: Quando a conjunção iniciar a oração, o uso da vírgula será dispensado. Exemplo: Gostaria de parabenizá-lo pelo desempenho, pois percebi seu esforço.

h) Isolar um complemento pleonástico antecipado ao verbo. Ex.: Aos insensíveis|, por que não ignorá-los? O.D. pleonástico i) Indicar a supressão de um verbo subentendido na oração (recurso lingüístico caracterizado pela elipse): Ex.: Grande parte dos alunos estava trajada de Country; Patrícia, de caipira. (A vírgula indica a supressão da locução verbal – estava trajada) j) Separar termos coordenados em uma oração. Ex: Aos domingos, reuniam-se todos os filhos, genros, noras, netos e bisnetos para uma agradável confraternização familiar. l) Separar orações subordinadas adjetivas explicativas. Ex: Santos Dumont, que é considerado o pai da aviação, foi o inventor do 14 Bis. m) Separar orações adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), sobretudo, quando estas se antepuserem à oração principal. Exemplos:

  • Ao chegar em casa, percebi sua apreensão.
  • Caso queira conversar comigo, avise-me antecipadamente. Casos em que não se recomenda o uso da vírgula: Não se usa a vírgula para separar termos que, do ponto de vista sintático, estabelecem diretamente uma ligação entre si. Eis as seguintes ocorrências: a) Para separar sujeito do predicado. Ex: Os alunos| estão todos eufóricos à espera dos resultados. Sujeito Predicado b) Entre o verbo e seus complementos (objeto direto e indireto), mesmo que o objeto indireto se anteponha ao objeto direto. Ex: Entreguei |aos clientes| os pedidos. O. Indireto | O. Direto.