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cimento fosfato de zinco, Resumos de Materiais

REVISÃO DA LITERATURA RELATO DA AULA PRATICA RESULTADOS E DISCUSSÃO CONCLUSÃO E RESPOSTAS BIBLIOGRAFIA

Tipologia: Resumos

2020

Compartilhado em 19/04/2020

vitorialimarocha
vitorialimarocha 🇧🇷

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MATERIAIS DENTARIOS:
CIMENTO FOSFATO DE ZINCO
1 REVISÃO DA LITERATURA
“O cimento de fosfato de zinco está presente por mais de 100 anos e, apesar de suas
limitações, continuará ainda a ser utilizado por muitos anos para a cimentação de restaurações
metálicas e metalocerâmicas.” (NOORT 2010 pag.262).
A principal função do cimento fosfato de zinco, como o próprio nome diz unir
duas coisas “A palavra cimentação descreve o uso de uma substância moldável para selar um
espaço ou para cimentar dois componentes juntos. ” (ANUSAVICE, 2005). E além dessa função faz a
proteção do complexo dentinho pulpar, contraestimulo térmicos, elétricos e a microfiltração ,
explica Noort (2010). Porém em contrapartida em uma pesquisa de CAMPOS et al., 1999, ele
analisou a infiltração marginal com cimento de fosfato de zinco e com cimento resinoso
Panavia 21. Notou-se que a amostra cimentada pelo cimento de fosfato de zinco houve
infiltração, a do cimento resinoso Panaivia 21, não havia nenhuma infiltração. Com esse
resultado notamos que o cimento de fosfato de zinco não é tão bom que se pode ter
infiltração e levar a polpa do dente a injurias.
Ele é apresentado em forma de e liquido, no pó contém oxido de zinco, com
inclusão de até 10% de oxido de magnésio e o liquido em solução aquosa de ácido fosfórico
explica Noort (2010). o magnésio incorporado no serve para aumentar o as propriedades
mecânicas e para dar a cor branca ao e aumentar a resistência à compressão. Outro
componete adicionado em pequenas quantidades é o oxido de sílica e alumina para se obter
propriedades mecânicas melhores.
Noort explica, que para se ter um bom tempo de presa o pó precisa passar por um
processo de queimação a uma temperatura acima de 1.000 °C por horas para se ter um bom
tempo de presa e de trabalho.
NOORT, descreve a reação de presa que ocorre com o cimento de fosfato de zinco:
“Quando o óxido de zinco é misturado com uma solução aquosa de ácido fosfórico,
a camada superficial do óxido de zinco é dissolvida pelo ácido. No caso do óxido de
zinco puro misturado com o ácido fosfórico, a reação ácido-base envolve
primeiramente a formação de um fosfato de zinco ácido: ZnO + 2H3PO4
Zn(H2PO4)2 + H2O Esta é seguida por uma nova reação, em que, nesta segunda
fase do processo, um fosfato de zinco hidratado é produzido: ZnO + Zn(H2PO4)2 +
2H2O → Zn3(PO4)2.4H2O”.(Noort 2010, pag.260).
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MATERIAIS DENTARIOS:

CIMENTO FOSFATO DE ZINCO

1 REVISÃO DA LITERATURA

“O cimento de fosfato de zinco está presente por mais de 100 anos e, apesar de suas limitações, continuará ainda a ser utilizado por muitos anos para a cimentação de restaurações metálicas e metalocerâmicas.” (NOORT 2010 pag.262). A principal função do cimento fosfato de zinco, como o próprio nome já diz unir duas coisas “A palavra cimentação descreve o uso de uma substância moldável para selar um espaço ou para cimentar dois componentes juntos. ” (ANUSAVICE, 2005). E além dessa função faz a proteção do complexo dentinho pulpar, contraestimulo térmicos, elétricos e a microfiltração, explica Noort (2010). Porém em contrapartida em uma pesquisa de CAMPOS et al., 1999, ele analisou a infiltração marginal com cimento de fosfato de zinco e com cimento resinoso Panavia 21. Notou-se que a amostra cimentada pelo cimento de fosfato de zinco houve infiltração, já a do cimento resinoso Panaivia 21, não havia nenhuma infiltração. Com esse resultado notamos que o cimento de fosfato de zinco não é tão bom já que se pode ter infiltração e levar a polpa do dente a injurias. Ele é apresentado em forma de pó e liquido, no pó contém oxido de zinco, com inclusão de até 10% de oxido de magnésio e o liquido em solução aquosa de ácido fosfórico explica Noort (2010). o magnésio incorporado no pó serve para aumentar o as propriedades mecânicas e para dar a cor branca ao pó e aumentar a resistência à compressão. Outro componete adicionado em pequenas quantidades é o oxido de sílica e alumina para se obter propriedades mecânicas melhores. Noort explica, que para se ter um bom tempo de presa o pó precisa passar por um processo de queimação a uma temperatura acima de 1.000 °C por horas para se ter um bom tempo de presa e de trabalho. NOORT, descreve a reação de presa que ocorre com o cimento de fosfato de zinco: “Quando o óxido de zinco é misturado com uma solução aquosa de ácido fosfórico, a camada superficial do óxido de zinco é dissolvida pelo ácido. No caso do óxido de zinco puro misturado com o ácido fosfórico, a reação ácido-base envolve primeiramente a formação de um fosfato de zinco ácido: ZnO + 2H3PO4 → Zn(H2PO4)2 + H2O Esta é seguida por uma nova reação, em que, nesta segunda fase do processo, um fosfato de zinco hidratado é produzido: ZnO + Zn(H2PO4)2 + 2H2O → Zn3(PO4)2.4H2O”.(Noort 2010, pag.260).

O cimento fosfato de zinco tem um bom tempo de trabalho e um bom tempo de presa faz com que ele seja usado a muito tempo alcançado até hoje. O seu tempo de presa varia de 5 a 14 minutos já o tempo de trabalho varia de 3 a 6 minutos, logico que esse tempo dependem do modo em que o pó e o liquido vão ser manipulados. O material misturado e de acordo com a proporção pó e liquido obtendo uma consistência mais espessa é usado como base nas cavidades, ou se acontecer de uma consistência mais fina ele será ideal para a cimentação. NOORT afirma, que para se obter tempo maiores de trabalho e de presa é importante que a manipulação seja lenta e que a mistura seja usada uma boa parte da placa de vidro para que se dissipe o o calor da reação e com isso aumentara as suas propriedades. Segundo NOORT, quando a placa de vidro é resfriada e acarretando nisso o aumento do tempo de presa e de trabalho e isso pode permitir que seja incorporado mais pó fazendo com que a sua resistência aumente e sua solubilidade diminua, porém, ao incorporar essa técnica tem que ser tomar cuidado o fazer isso pois na secagem inadequada da placa pode acontecer a contaminação da agua fazendo o inverso. NOORT explica que em proporções pequenas de pó e liquido produzira um material de baixa resistência e com um ph baixo. É importante que o pote do liquido seja mantido fechado assim que utilizado pois ele é altamente solúvel já que ele perde agua rapidamente, isso deixara o liquido mais concentrado e com um ph acido, reduzindo a reação de presa, demorando muito tempo para esse material endurecer. A respeito da biocompatibilidade do cimento de fosfato de zinco, quando ele é recém misturado o seu ph é mto baixo na faixa de 1,3 a 3,6. Depois de 24 horas o ph se tornara próximo do neutro, NOORT explica. O cimento de fosfato de zinco não pode estar sobre a polpa pois esse quando recém aplicado é altamente acido pode o paciente sentir dor. o cimento de fosfato de zinco não tem ação antimicrobiana. A respeito das suas propriedade mecânicas o cimento inicia 50% da sua resistência dentro de 10 minutos e o restante é liberada lentamente dentro de 24 horas. A sua elasticidade é similar ao da dentina com aproximadamente 12 GPa. Segundo FRIZZO et al.,2009 existe duas propriedades físicas que são a mecânica e a solubilidade que se tencionado além do seu limite de resistência a compressão que é

Já a terceira atividade de pois de limparmos a placa de vidro e espátula, colocamos a placa de vidro em uma agua resfriada por durante 2 minutos, após isso secamos a placa e formos repetir o mesmo processo da primeira atividade, como divisão do pó e o tempo de espatulaçao de cada uma e o tempo de presa inicial e o final. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Depois das três atividades feitas obtivemos o seguinte resultado. EXERCÍCIO TPI (minutos) TPF (minutos) TEMPERATURA DA PLACA 1 9:37 17:46 Ambiente 2 15:01 20:21 Ambiente 3 17:00 21:40 Resfriada Notamos que na primeira atividade o tempo de presa inicial e fina foi adequada, pois passou por um processo adequando de manipulação e de incorporação do pó. Na segunda atividade observamos que o tempo de presa inicial foi um pouco mais tardio que o da primeira atividade e o final também foi aumentado. Já na terceira atividade com a placa resfriada o tempo de presa aumentou e o final também. E NOORT explica, quando a placa de vidro é resfriada acarreta nisso o aumento do tempo de presa e de trabalho e isso pode permitir que seja incorporado mais pó fazendo com que a sua resistência aumente e sua solubilidade diminua, porém, ao incorporar essa técnica tem que ser tomar cuidado o fazer isso pois na secagem inadequada da placa pode acontecer a contaminação da agua fazendo o inverso. 4 CONCLUSÃO E RESPOSTAS Concluímos que cimento fosfato de zinco é usado para cimentação e para base da cavidade. Porém por seu ph inicial ser muito o paciente pode sentir dor por conta da sua acidez. Ele não contem ação antibacteriano, e é solúvel no meio bucal, com sua solubilidade pode desenvolver placa bacteriana nos locais de dissociação do cimento. As suas vantagens é o que faz com que ele seja usado até os dias de hoje é sua fácil manipulação, possuem um tempo de presa em definido, possui resistência a compressão que resiste a forças de condensação do amalgama e baixo custo

  1. Porque uma espatulação estendida prolonga o tempo de presa? Pois ela vai quebrar a matriz já criada, demorando para ela se formar novamente.
  2. Devido a suas características ácidas este cimento não é recomendado para todos os casos. Quais são estes? Como a manipulação dele pode minimizar este efeito adverso?

Quando a cavidade é do dente é profunda, pois com a espatulação em todo vidro dissipando o calor sobre toda a placa de vidro

  1. A consistência do cimento é diferente para cada situação clínica. Cite 2 maneiras de conseguir a consistência para cimentação, base e restauração provisória. Para se obter a consistência para a cimentaçao é a manipulação do pó e liquido, 3 de pó e 4 de liquido. Outra maneira e no resfriamento da placa de vidro. E para base e restauração provisória seria a quantidade igual de pó e liquido 4: 4. 6 BIBIOGRAFIA Campos T.N, Mori M, Henmi AT, Saito T. Infiltração marginal de agentes cimentantes em coroas metálicas fundidas. Rev. Odont. Univ. São Paulo 1999; 13(4): 357-362. Noort, Richard van. Introducao aos materiais dentarios / Richard van Noort ; [traducao Debora Rodrigues Fonseca... et al.]. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2010.