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Guias e Dicas
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CASOS CLINICOS BIOQUIMICA CLINICA, Slides de Biologia

CASO CLINICO ANALISE BIOQUIMICA CLINICA DE ARTIGOS

Tipologia: Slides

2020

Compartilhado em 04/11/2020

assuerio-junior
assuerio-junior 🇧🇷

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Caso Clínico 2
Causa rara de hepatite aguda:
uma bebida energética comum
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Assuério Júnior Moreira da
Silva
Turma_4MICF01
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Caso Clínico 2

Causa rara de hepatite aguda:

uma bebida energética comum

Lorem ipsum dolor sit amet,

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Assuério Júnior Moreira da

Silva

Turma_4MICF

Paciente:

Homem

Idade: 50 anos

Recorreu a

Emergência

Médica (SIEM)

com um histórico

de 2 semanas

com:

 (^) Não tinha conhecimento pessoal ou história familiar de doença

hepática;

 (^) Não tinha visto um médico da família em anos e não usava

medicamentos;

 (^) Negou qualquer mudança em sua dieta ou uso álcool, tabaco ou

drogas ilícita;

 (^) Afirmou beber 4-5 bebidas energéticas diariamente por 3

semanas antes de sua apresentação;

 (^) Ele fez uma tatuagem em 20 anos , mas negou qualquer

transfusão de produtos sanguíneos ou comportamento sexual de alto

risco.

 (^) No exame físico , o paciente apresentava sinais vitais normal,

icterícia escleral e icterícia;

 (^) O exame abdominal foi notável quanto à sensibilidade no

quadrante superior direito (RUQ), mas não houve ascite,

asteríxis, angiomas de aranha ou outros sinais de doença

hepática.

 (^) Mal-estar;

 (^) Anorexia;

 (^) Dor abdominal;

 (^) Náuseas;

 (^) Vômitos;

 (^) Esclerais

icterícia. No entanto ele pensou que seus sintomas era de uma gripe mas ficou

alarmado quando desenvolveu urina escura e icterícia

generalizada.

Resultados laboratoriais durante a hospitalização

Dias desde a

adimissão

AST (U/L) ALT (U/L) Bilirubina (mg/

dl)

Valores Normais (0-Glutamil transferase (GGT)37 U/L) (0-Glutamil transferase (GGT)41 U/L) (0,0-Glutamil transferase (GGT)1,0 mg/dl)

ALT, Alanina aminotransferase; AST, aspartato

aminostransferase

Exames Laboratoriais

 Estudos laboratoriais revelaram função renal normal, aminotransferases

elevadas e hiperbilirrubinemia direta. Folato sérico e vitamina B

os níveis excederam os limites quantificáveis.

Investigaçõ

es de

etiologia

infecciosa

Incluindo hepatite A, B, C, citomegalovírus (CMV), Vírus

Epstein-Glutamil transferase (GGT)Barr (EBV) e vírus herpes simplex, apenas revelou

um anticorpo positivo para hepatite C (HCV) com PCR

de RNA do HCV de 59 592 238 UI / mL.

Exame

autoimune

revelou soro

negativo

Anticorpo anti-Glutamil transferase (GGT)nuclear, anticorpo anti-Glutamil transferase (GGT)mitocondrial,

anticorpo anti-Glutamil transferase (GGT)muscular e rim, anti-Glutamil transferase (GGT)fígado, anticorpo

microssomal (anti-Glutamil transferase (GGT)LKM-Glutamil transferase (GGT)1). Os níveis séricos de

ceruloplasmina e α-Glutamil transferase (GGT)1-Glutamil transferase (GGT)antitripsina estavam normais.

 (^) Exames toxicológicos no plasma foram negativos;

 (^) O teste de mutação no DNA da hemocromatose foi negativo.

 A ultrassonografia RUQ demonstrou uma ecogênica fígado sem cirrose,

obstrução do ducto biliar comum ou cálculos biliares. Havia também um

espessamento difuso da parede da vesícula biliar relacionado a hepatite

subjacente. O paciente foi submetido a um fígado biópsia que revelou

hepatite aguda grave com ponte necrose e colestase acentuada.

Fosfatase Alcalina (FA, ALP)

 (^) Amostra deve ser escolhida entre soro ou plasma colhido com heparina. Não

hemolisado (fosfatase alcalina eritrocitária) pois pode interferir no resultado.

 Maiores concentrações: fígado, epitélio do trato biliar, osso (osteoblastos), sendo

que às de origem hepática e óssea corresponde à 80% da atividade

fosfatídica circulante, assim, na gravidez existe um aumento fisiológico na

placenta.

 Menor expressão: mucosa intestinal túbulos renais, pulmões, eritrócitos;

 Fracionamento das isoformas -Glutamil transferase (GGT) diferenciar doenças ósseas de doenças hepáticas

Teste de Diferenciação:

 (^) Teste de estabilidade ao calor : fração de origem hepática (ALP1) é

termoestável, a fração óssea (ALP2) é inativada.

 (^) Separação eletroforética

 (^) Métodos imunológicos (ELISA ). Doseamento da fração óssea, BAP “Bone

specific alkaline phosphatase”

Valores de referência

Fosfatase alcalina sérica

Intervalos de referência

Homens 30-Glutamil transferase (GGT)100 U/L

Mulheres 45-Glutamil transferase (GGT)115 U/L

ACSS (Administração Central do Sistema de Saúde)

É útil na avaliação e no seguimento de hepatopatias e processos colestáticos em

geral, assim como no diagnóstico e no acompanhamento de processos ósseos que

resultam em aumento de sua atividade. Devido não se tratar de uma enzima

única, mas de uma família de isoenzimas, de origens variadas, principalmente

hepática e óssea.

Valores muito elevados em obstrução do trato biliar é um indicador de colestase

intra ou extra-Glutamil transferase (GGT)hepática causadas por:

- Tumores hepáticos, hepatites e fármacos e drogas hepatotóxicas;

A análise ALP tem grande utilidade diagnóstica, permitindo descobrir doenças

ósseas que cursam com aumento da atividade osteoblástica e doenças

hepatobiliares. A resposta hepática a qualquer tipo de agressão da árvore biliar é

Percepção

Clínica

Análise de urina tipo II e observação

microscópica do Sedimento

Urinário

Cristais de Oxalato de

Cálcio

Possui um formato de envelope e

normalmente está presente em urinas

de pH ácido ou neutro. Além de ser

considerado um achado normal, quando

em baixas concentrações, pode ser

indicativo de cálculo renal e

normalmente está relacionado à dieta

rica em cálcio e ingestão de pouca

água, por exemplo. Esse tipo de cristal

também pode ser identificado em

grandes quantidades na diabetes

mellitus, doenças hepáticas, doenças

renais graves e como consequência de

uma dieta rica em vitamina C, por

exemplo;

Cristal de ácido

úrico

 Normalmente é encontrado em

urinas de pH ácido e é

normalmente relacionada à dieta

hiperproteica, já que o ácido úrico

é um subproduto da degradação

das proteínas. Assim, dietas ricas

em proteínas levam ao acúmulo e

precipitação de ácido úrico. Além

disso, a presença de cristais de

ácido úrico na urina pode ser

indicativo de gota e nefrites

crônicas, por exemplo.