Docsity
Docsity

Prepare-se para as provas
Prepare-se para as provas

Estude fácil! Tem muito documento disponível na Docsity


Ganhe pontos para baixar
Ganhe pontos para baixar

Ganhe pontos ajudando outros esrudantes ou compre um plano Premium


Guias e Dicas
Guias e Dicas

Curso Fisioterapia: Análise Ombro e Tratamento Integrado por Nara Lígia, Manuais, Projetos, Pesquisas de Ortopedia

Um caso clínico de fisioterapia integrada para um paciente com protese total do ombro direito. Discutimos as articulações glenoumeral, esternoclavicular, acromioclavicular e escapulotorácica, suas estruturas articulares e a amplitude de movimento apresentada pela paciente em comparação com a adm normal do ombro. Além disso, exploramos os objetivos do tratamento para este paciente no curto, médio e longo prazo, incluindo mobilizações passivas e ativas, crioterapia, fortalecimento muscular e hidroterapia.

Tipologia: Manuais, Projetos, Pesquisas

2020

Compartilhado em 21/10/2020

vanessa-lino
vanessa-lino 🇧🇷

1 documento

1 / 2

Toggle sidebar

Esta página não é visível na pré-visualização

Não perca as partes importantes!

bg1
CURSO DE FISIOTERAPIA
DISCIPLINA: FISIOTERAPIA INTEGRADA
PROFA. MA. NARA LÍGIA
7 PERÍODO NOTURNO
Aluna: Vanessa Oliveira da Silva
RA:9378
CASO CLÍNICO PRÓTESE TOTAL DE OMBRO DIREITO
1 Discorra sobre a articulação glenoumeral, esternoclavicular, acromioclavicular e
escapulotorácica.
Articulação glenoumeral
É uma articulação sinovial que envolve
uma articulação entre a fossa glenoide e
escápula e a cabeça do úmero, do tipo bola
e soquete. Devido a uma interface limitada
entre o úmero e a escápula,
essa articulação é a que possui maior
liberdade de movimento.
Articulação esternoclavicular
Essa articulação é formada pela união da
extremidade esternal na clavícula e o
manúbrio do esterno. Possui as seguintes
estruturas articulares: Cápsula Articular
Circunda a articulação e varia em espessura
e resistência.
Articulação acromioclavicular
É uma pequena articulação sinovial entre a
ponta lateral da clavícula e o processo
acromial da escápula. Não é
uma articulação verdadeira, porém, funciona
como se fosse. É formada pelo arco
coracoacromial, a bolsa subdeltóidea e os
tendões do manguito rotador.
Articulação escapulotorácica
Não é uma articulação verdadeira, sendo
formada pela escápula articulando-se com o
tórax. A estabilidade desta articulação é
dada pelos músculos da cintura escapular
(trapézio, serrátil anterior, romboides,
elevador da escápula e peitoral menor).
2 Relacione a amplitude de movimento apresentada pela paciente com a ADM normal do
ombro.
Movimentos
Resultado Normal
Resultado do paciente
Flexão
0-180°
Não conseguiu realizar
Extensão
0-54°
20°
Abdução
0-180°
20°
Rotação externa
0-90°
Rotação interna
0-90°
Não conseguiu realizar
3 Caracterize os objetivos do tratamento para esta paciente, a curto, médio e longo prazo.
Pré-operatório
Objetivo:
Controlar o quadro álgico e inflamatório
pf2

Pré-visualização parcial do texto

Baixe Curso Fisioterapia: Análise Ombro e Tratamento Integrado por Nara Lígia e outras Manuais, Projetos, Pesquisas em PDF para Ortopedia, somente na Docsity!

CURSO DE FISIOTERAPIA

DISCIPLINA: FISIOTERAPIA INTEGRADA

PROFA. MA. NARA LÍGIA

7 PERÍODO NOTURNO

Aluna: Vanessa Oliveira da Silva

RA:

CASO CLÍNICO – PRÓTESE TOTAL DE OMBRO DIREITO

1 – Discorra sobre a articulação glenoumeral, esternoclavicular, acromioclavicular e

escapulotorácica.

Articulação glenoumeral

É uma articulação sinovial que envolve uma articulação entre a fossa glenoide e escápula e a cabeça do úmero, do tipo bola e soquete. Devido a uma interface limitada entre o úmero e a escápula, essa articulação é a que possui maior liberdade de movimento.

Articulação esternoclavicular

Essa articulação é formada pela união da extremidade esternal na clavícula e o manúbrio do esterno. Possui as seguintes estruturas articulares: Cápsula Articular – Circunda a articulação e varia em espessura e resistência.

Articulação acromioclavicular

É uma pequena articulação sinovial entre a ponta lateral da clavícula e o processo acromial da escápula. Não é uma articulação verdadeira, porém, funciona como se fosse. É formada pelo arco coracoacromial, a bolsa subdeltóidea e os tendões do manguito rotador.

Articulação escapulotorácica

Não é uma articulação verdadeira, sendo formada pela escápula articulando-se com o tórax. A estabilidade desta articulação é dada pelos músculos da cintura escapular (trapézio, serrátil anterior, romboides, elevador da escápula e peitoral menor). 2 – Relacione a amplitude de movimento apresentada pela paciente com a ADM normal do ombro.

Movimentos Resultado Normal Resultado do paciente

Flexão 0 - 180° Não conseguiu realizar

Extensão 0 - 54°^20 °

Abdução 0 - 180°^ 20°

Rotação externa 0 - 90°^ 0°

Rotação interna 0 - 90°^ Não conseguiu realizar

3 – Caracterize os objetivos do tratamento para esta paciente, a curto, médio e longo prazo.

Pré-operatório

Objetivo: ➢ Controlar o quadro álgico e inflamatório

➢ Manter ou ganhar força muscular e flexibilidade ➢ Manter ou ganhar ADM

Pós-operatório

Objetivo:

➢ - Controlar o edema ➢ - Diminuir a dor ➢ - Minimizar os efeitos da imobilização ➢ - Ganhar amplitude de movimento respeitando o tempo para cada movimento e a tolerância de dor da paciente ➢ - Aumentar o trofismo ➢ - Estimular precocemente a propriocepção ➢ - Melhorar as alterações posturais ➢ - Desativar pontos de gatinho próximo a região como trapézio e ECOM ➢ - Melhorar a circulação do MMSS

➢ - Prevenção de luxações

Programas de reabilitação em 3 fase:

▪ Fase 1 (mobilização passiva) 4-6 semanas, controle da dor e do edema a

proteção da cicatrização dos tecidos e da integridade protésica, e da rigidez

▪ Fase 2 (mobilização ativa) 6-12 semanas, aos objetivos da primeira fase

acrescem a promoção da mobilização ativa do ombro, que deverá ser efetuada

de forma assistida

▪ Fase 3 (Fortalecimento Muscular) > 12 semanas numa terceira e última fase do

programa de reabilitação, os objetivos deverão centrar-se na progressão do

fortalecimento, mas também na promoção da independência funcional nas

atividades de vida diárias (AVD) e em atividades domésticas leves.

4 – Trace um plano de tratamento para a paciente.

➢ Crioterapia:

➢ Fortalecimento muscular (eletroestimulação e isometria)

➢ Hidroterapia (progressão exercícios de fortalecimento e treino de atividade

diária leves)