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Carl Roger - Resenha do texto 46 anos em retrospecto, Resumos de Psicologia

Resenha Critica do Texto 46 anos em retrospecto

Tipologia: Resumos

2019

Compartilhado em 25/10/2019

amanda-simoes-antunes
amanda-simoes-antunes 🇧🇷

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UNIVERSIDADE SANTA ÚRSULA
Graduação em Psicologia
Amanda Simões Antunes
Resenha sobre o texto 46 anos em retrospecto – cap. 1 do livro “A
pessoa como centro”.
Rio de Janeiro
2019
“Uma olhada ao passado, 46 anos em retrospecto”
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UNIVERSIDADE SANTA ÚRSULA

Graduação em Psicologia

Amanda Simões Antunes

Resenha sobre o texto 46 anos em retrospecto – cap. 1 do livro “A

pessoa como centro”.

Rio de Janeiro

“Uma olhada ao passado, 46 anos em retrospecto”

Carl Rogers procura com certa honestidade organizar sua vida como psicólogo e contar suas experiencias além de uma psicologia acadêmica, pontuando como se relacionou com seus pacientes, como mudou o olhar científico e a grande surpresa de ter seus feitos sendo seguidos pela área em que tanto se dedicou. Como dito por ele:

“... Realizei estudos diagnostico de crianças e elaborei recomendações para tratamento de seus problemas, desenvolvi inventário para a avaliação do mundo interior da criança, fiz aconselhamento de pais, estudantes e outros adultos, realizei psicoterapia em vários tipos de pessoas, fui responsável por várias pesquisas ... Tive uma vida profissional ininterrupta, variada, controvertida e magnificamente reforçadora “.

Como abordado Rogers coloca no capítulo alguns pontos cruciais de sua carreira, fazendo uma reflexão bastante pessoal. Ele começa falando de como sua obra junto aos seus colaboradores revolucionou campos do aconselhamento, permitindo que a psicoterapia fosse examinada e pesquisada abertamente. tornou-se possível o estudo empírico de fenômenos bastante subjetivos, responsável também por mudanças conceituais na área da liderança na indústria, na área militar, serviços sociais, enfermagem e na área da assistência religiosa e pontuando sua influência, mesmo que pequena, a Filosofia da Ciência. A partir daí ele tenta aos menos entender e explicar por que tantos campos foram impactados pela sua obra, sempre muito modesto se coloca como observador do sujeito, entendendo a necessidade do cliente e transmitindo compreensão, sabia ele que isso eram forças poderosas na mudança terapêutica da pessoa. seguindo com a atenção empática, fazendo descoberta sobre as pessoas e suas relações interpessoais, tudo isso formulando hipóteses testáveis que até então ficava no lugar subjetivo. Partindo de todos os lados mencionados existe um que ele acredita não ter feito tanta influência, que seria a área acadêmica, seja por livro ou no laboratório, de fato ele acredita não ter influência por não se encaixar. Por outro lado, explica que a psicologia acadêmica o cobriu de homenagens “... Muito mais do que creio merecer ...” cita no texto.

Nem tudo são flores, chega o momento de falar das polêmicas que permeou sua grande carreira, foram elas:

A polêmica com a Psiquiatria, pois membros da classe psiquiátrica travaram uma luta para que psicólogos não realizassem psicoterapia. neste caso Rogers se empenhou para reconciliar as duas profissões que perseguiam um objetivo comum. Agora a

conhecer, chegando até me interessar por uma frase: “... A vida plena é um processo não um estado de ser...” (Carl Rogers 1902-1987). Fazendo um trabalhado de Skinner de condicionamento, vem Rogers com seu olhar humano e me atraiu, mas não era o momento. Hoje estou tendo o privilégio de ler um capítulo de retrospectiva passada por ele, lendo suas verdadeiras colocações em relação aos seus trabalhos e ao seu legado, tão importante para psicologia humanista. Fiquei bastante impressionada quando ele coloca que os clientes e participantes foram sua primeira fonte de aprendizagem deixando para o final a leitura acadêmica. Seria um tanto quando destoante falar ao contrario vindo dele, mas o que eu realmente vejo é que não tem como você falar de pessoas lendo sobre pessoas, isso irá enriquecer nossa conclusão, mas a verdadeira teoria e experimentação virá do que temos como psicólogos, os clientes que chegarão cada um de um jeito com problemas parecidos e se entendendo de maneiras completamente diferentes. Acho que é esse olhar que Rogers fala quando menciona ao final do capítulo que estava se dedicando a encontros que possam ter uma repercussão social significativa, que patrocinava grupos inter-raciais e interculturais, acreditava que precisávamos ter um entendimento de grupos diferentes para a sobrevivência do planeta, era um olhar bastante humano. O que diria Rogers nos tempos de hoje com tanta diversidade e tanta falta de um olhar mais humano?

Para finalizar coloco uma frase dita por ele, e que me transmite o mais puro pensamento humano.

“... Sinto que, se subtraísse de meu trabalho tudo o que aprendi nas relações profundas que mantive com meus clientes e com os participantes dos grupos, eu não seria nada”.

(Carl Rogers do livro: A pessoa como centro)